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registro de autoridade
Pessoa

Bertha Maria Júlia Lutz

  • Pessoa
  • 1894-1976

Nasceu em 2 de agosto de 1894, na cidade de São Paulo, filha de Adolpho Lutz e Amy Fowler Lutz. Em 1908 a família transferiu-se para o Rio de Janeiro, quando seu pai, renomado especialista em medicina tropical, passou a trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Seus estudos superiores foram feitos em Paris durante a Primeira Guerra Mundial, quando viveu com a mãe e o irmão, Gualter, em um apartamento na capital francesa. Formada em ciências naturais pela Faculdade de Ciências da Universidade de Paris, em 1918, ingressou, nesse mesmo ano, no IOC, como tradutora, e de forma apenas oficiosa, a única que encontrou para estar ao lado do pai como sua auxiliar de pesquisa. Participou, no ano seguinte, do concurso para o cargo de secretário do Museu Nacional, quando se classificou em primeiro lugar. Em 1924 integrou o grupo de educadores que fundou a Associação Brasileira de Educação. Em 1931 assumiu a função de secretária de redação do museu, tendo como atribuição principal a tradução de textos, e em 1937 foi designada naturalista da instituição, onde desenvolveu estudos sobre botânica, biologia e anfíbios, sua grande especialidade. Como uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil, lutou pelo voto feminino e promoveu a fundação de entidades como a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher (1919), a Federação Brasileira para o Progresso Feminino (1922), a União Universitária Feminina (1929), a Liga Eleitoral Independente (1932), União Profissional Feminina (1933) e a União das Funcionárias Públicas (1933). Para participar com mais eficiência da vida política e da conquista de direitos para as mulheres, bacharelou-se em 1933 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Candidatou-se, em 1934, à Câmara dos Deputados pela legenda do Partido Autonomista do Distrito Federal, representando a Liga Eleitoral Independente. Obteve a primeira suplência e ocupou a vaga do titular, deputado Cândido Pessoa, em virtude de sua morte, em 1936. Na Câmara, onde permaneceu até a implantação do Estado Novo, em 1937, batalhou pela mudança da legislação concernente ao trabalho da mulher e do menor e apresentou, também, projetos relacionados ao combate à lepra e à malária. No final da década de 1930, quando Adolpho Lutz já apresentava sérios problemas de saúde, assumiu a correspondência com seus interlocutores e a coordenação de algumas de suas pesquisas, cuidando da publicação de seus últimos trabalhos. Após a morte do pai, em 1940, não mediu esforços para reunir e publicar seus textos, preservar suas coleções biológicas e seu acervo pessoal. Ao longo de sua trajetória representou o Brasil em diversos eventos, entre eles a assembleia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, nos Estados Unidos (1922), a Conferência Internacional da Mulher, em Berlim (1929) e a VII Conferência Pan-Americana da Mulher, em Montevidéu (1933). Em 1951 foi agraciada com o título de Mulher das Américas. Em 1975, Ano Internacional da Mulher, fez parte da delegação brasileira que participou da Conferência Mundial da Mulher, realizada no México pela Organização das Nações Unidas. Morreu em 16 de setembro de 1976, no Rio de Janeiro.

Bernard Fey

  • Pessoa
  • 1890-1968

Bernard Dorin

  • Pessoa
  • 1929-2019

Berenice Soares de Moura

  • Pessoa
  • 1907-1981

Foi a primeira paciente diagnosticada com a doença de Chagas, sendo examinada e tratada, pelo próprio descobridor da doença. Aos dois anos de idade, seus pais a levaram para ser examinada ao saberem que um médico estava atendendo pessoas doentes em um consultório improvisado em um vagão de trem na cidade de Lassance (MG). Em 14 de abril de 1909, depois de examiná-la, Carlos Chagas realizou exames com o sangue da menina. No dia seguinte, o pesquisador fez anotações descrevendo todo o ciclo da doença causada por um protozoário, que mais tarde nomeou como Trypanosoma cruzi. Quase 60 anos depois da descoberta da doença, ela passou a ser acompanhada por pesquisadores mineiros e submetida a diversos exames. Apresentava manifestações clínicas compatíveis com pessoas de sua idade, mesmo ainda verificando-se a presença do Trypanosoma cruzi. Morreu em 1981 em razão de uma isquemia cerebral, aos 74 anos.

Bento Gonçalves Cruz

  • Pessoa
  • 1845-1892

Nasceu no Rio de Janeiro em 30 de janeiro de 1845, filho Bento Gonçalves Cruz e Guilhermina Pinto Ribeiro Feijó. Diplomado médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1870. Faleceu em 1892.

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