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registro de autoridade
Pessoa

Anis Rassi

  • Pessoa
  • 1930-

Aniz Badra

  • Pessoa
  • 1908-1991

Anna Kohn Hoineff

  • Pessoa
  • 1940-

Nasceu em 18 de maio de 1940, na cidade do Rio de Janeiro, é filha de Rosa e Jacob Kohn, ambos imigrantes poloneses. Viveu nos bairros da Tijuca e Flamengo, onde fez toda sua formação básica no Colégio Anglo-Americano. Ao terminar o curso científico, foi convidada por seu professor de Química para trabalhar como assistente, conseguindo assim seu primeiro contrato como auxiliar de laboratório no colégio. Através de convite do professor Roberto Blum, também do Colégio Anglo-Americano, ministrou aulas de ciências no programa "Ciência no Ar" na TV Tupi. Afastou-se do Colégio Anglo-Americano e, durante o curso pré-vestibular, travou conhecimento com grupos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Fez o curso de História Natural na Universidade do Estado da Guanabara UERJ, ingressando no ano de 1960. Em 1962, concluiu o bacharelado e, no ano seguinte, a licenciatura em História Natural. Seu primeiro contato com o IOC se deu na ocasião em que preparava um dos seus programas sobre ciências na TV Tupi quando conheceu o pesquisador Lauro Travassos que a convidou para estagiar em seu laboratório. Ao longo dos anos de 1961 e 1962, trabalhou com Lauro Travassos na Coleção de Lepidoptera. Incentivada pelo pesquisador, ingressou em 1961, no Curso de Especialização em Helmintologia do IOC, passando em primeiro lugar. Ao longo do curso, optou por estudar parasitos de peixes, afastando-se assim dos trabalhos com borboletas. Seu primeiro artigo publicado foi sobre parasitos de peixes, em 1961. No mesmo ano passou a receber uma bolsa de pesquisa e, em 1964, junto com outros bolsistas da instituição, foi efetivada no IOC. Através de contatos com parentes em Israel, fez estágio durante três meses, em 1963, com os professores G. Wertheim e Ilan Papema, na Hebrew University, em Jerusalém, tendo trabalhado em parasitos de peixe. Neste mesmo ano, estagiou no Musée National d'Histoire Naturelle, em Paris, com os professores Alain Chabaud e Robert Dollfus, voltando para o Brasil em outubro de 1963. Em 1967, convidada por Lauro Travassos, trabalhou na elaboração do Catálogo de Trematódeos do Brasil, publicado em 1970. Foi editora das Memórias do IOC nos anos de 1970 e 1971. Assessorou tecnicamente a gestão de Oswaldo Cruz Filho de 1971 a 1974. Nesta época, passou a trabalhar no laboratório de Helmintologia com a pesquisadora Miriam Tendler, tendo sido ambas responsáveis pela reforma do antigo biotério. Foi convidada, em 1974, a ocupar o cargo de professora de helmintologia no curso de Mestrado em Zoologia do Museu Nacional, UFRJ. Lá, ministrou aulas e orientou teses até 1976, e durante os anos de 1987 e 1990. Também ensinou helmintologia no Curso de Mestrado em Parasitologia Médica da Fiocruz e foi professora dos tópicos autópsia de animais e manuseio de coleções, no curso básico para estagiários da Fiocruz. Tem ministrado vários cursos helmintologia e parasitos de peixes em diversas instituições do país. A transformação estatutária da instituição, em 1970, abriu a possibilidade dela ocupar o cargo de pesquisadora na instituição, o que só veio a ocorrer, de fato, em 1977. Finalmente, em 1987, passou a categoria de pesquisadora titular da Fiocruz. Em seu trabalho na Coleção Helmintológica, com Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas, foi a responsável pela normalização, assinada pelo então presidente Oswaldo Cruz Filho estabelecendo que os exemplares-tipos não poderiam sair da coleção devido às constantes perdas destes empréstimos para o exterior. Desde 1985, Ana Kohn desenvolve pesquisa de parasitos de peixe em parceria com a ELETROSUL, em reservatórios de usinas hidrelétricas e no Departamento Nacional de Obras contra as Secas, no estado do Ceará. É uma das fundadoras na Fiocruz da linha de pesquisa com helmintos parasitos de peixe. Em 1991, quando a Fiocruz credenciou seus laboratórios, o grupo de trabalho do Laboratório de Helmintologia foi dividido, tendo sido criados o Laboratório de Platelmintos, Parasitos de Peixes e o Laboratório Geral de Parasitos de Vertebrados, tendo ocupado a chefia do Laboraratório de Helmintos Parasitos de Peixes. Em 2014, editou, com Berenice Fernandes, o segundo catálogo de uma série, atualizado com informações sobre todas as espécies de parasitos da classe Trematoda descritas na América do Sul, intitulado ‘South American Trematodes Parasites of Amphibians and Reptiles’.

Anthony Leeds

  • Pessoa
  • 1925-1989

Nasceu em 26 de janeiro de 1925, em Nova York, Estados Unidos, filho de Arthur Leeds e Polly Leeds. Em 1942 formou-se no ensino médio na Waden School. No ano de 1948 casou-se com a artista e professora Jo Alice Lowrey. Sua formação acadêmica em antropologia foi realizada na Universidade de Columbia, onde se graduou (1949) e obteve o título de doutor (1957), defendendo a tese "Economic cycles in Brazil: the persistence of a total-cultural pattern: cacao and other cases". Entre 1951 e 1952 veio pela primeira vez ao Brasil para realizar o trabalho de campo sobre a zona do cacau na Bahia, destinado à elaboração de sua tese. De 1956 a 1959 lecionou na Universidade de Hofstra, em Nova York, onde ministrou a disciplina Introdução às Ciências Sociais. Em 1958 fez um estudo etnográfico sobre os índios yaruro da região de Los Llanos, Venezuela. Em 1959 ingressou no City College, em Nova York, onde permaneceu até 1961. A partir desse ano até 1963 exerceu a chefia do Programa de Desenvolvimento Urbano da União Pan-Americana, atual Organização dos Estados Americanos. Durante a década de 1960 iniciou suas pesquisas sobre favelas de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde residiu nas localidades do Tuiuti e Jacarezinho. As pesquisas em favelas cariocas tornaram-se seu campo privilegiado de estudos sobre a pobreza urbana na América Latina, e foram divididas sob os seguintes aspectos: os contextos urbanos nas sociedades complexas, a ecologia cultural, que compreende estudos sobre tecnologia e agricultura, filosofia e história das ciências sociais. Nesta mesma década, organizou um seminário de pesquisa em que reuniu participantes do Peace Corps e jovens sociólogos, antropólogos e arquitetos brasileiros que começavam a se especializar nos estudos urbanos. No ano de 1967 casou-se com a cientista política Elizabeth Rachel Leeds, pesquisadora do Peace Corps. De 1963 a 1972 ministrou na Universidade do Texas a disciplina Princípios de Análise Urbana, que serviu de base para que coordenasse, em 1969, no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o mestrado em antropologia, a convite do antropólogo Roberto Cardoso de Oliveira. Entre 1966 e 1967 estudou as relações entre brancos, méxico-americanos e afro-americanos em Austin, Texas. De 1969 a 1970 pesquisou as barriadas em Lima, Peru. Antes de vincular-se à Universidade de Boston, onde lecionou de 1973 até o final de sua vida, foi professor visitante nas universidades de Oxford e Londres. Neste período, filiou-se à UFRJ, ao Centro de Pesquisas Habitacionais do Rio de Janeiro e a outros institutos brasileiros. Também fundou a Sociedade de Antropologia Urbana, que presidiu de 1982 a 1983. Dedicou-se aos mais variados objetos de estudo, como habitação, história e economia política, movimentos populares e comunitários. Em parceria com Elizabeth Leeds publicou o livro "A sociologia do Brasil urbano". Entre 1987 e 1988 retornou ao Rio de Janeiro para completar seus estudos sobre profissões brasileiras e políticas nas favelas. Morreu em 20 de fevereiro de 1989, em Tunbridge, Vermont.

Antoine Edouard Foleÿ

  • Pessoa
  • 1820-1901

Nasceu em 30 de março de 1820. Foi aluno da École Polythecnique, escola fundada em 1794 na comuna de Palaiseau, entre 1839 e 1841. Em 1842, entrou na Marinha e foi a Nova Zelândia em um navio de guerra e, além de cumprir as tarefas como oficial, ofertou aulas de matemática. Ao voltar a Paris, entrou na Faculdade de Medicina e doutorou-se em 22 de agosto de 1855. Foi amigo próximo de Augusto Comte e seguidor do positivismo, sendo um dos 13 executores de seu testamento. Escreveu no início de sua tese de doutorado: "É um dever agradável como imperativo para me expressar publicamente a minha sincera gratidão e devoção profunda ao meu querido e muito reverenciado mestre, M. Auguste Comte. Como será facilmente reconhecido, eu tenho, tanto quanto me inspirei nas grandes páginas de seus sistemas de filosofia e política positiva".

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