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registro de autoridade
Pessoa

Raymundo de Moura Britto

  • Pessoa
  • 1909-1988

Nasceu no dia 20 de julho de 1909, em Natal (RN), filho de Francisco Xavier Pereira de Britto e Áurea de Moura Britto. Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro em 1934. Iniciou sua trajetória profissional como cirurgião do Hospital da Cruz Vermelha Brasileira, onde permaneceu de 1934 a 1953. Durante o mesmo período atuou em outras unidades hospitalares, como a Policlínica Geral do Rio de Janeiro, Beneficência Portuguesa, Policlínica dos Pescadores do Ministério da Agricultura e Hospital dos Servidores do Estado (HSE). Foi também professor de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da Faculdade Nacional de Medicina, assistente da Clínica Cirúrgica Infantil e Ortopédica da Faculdade Fluminense de Medicina e examinador do Departamento Administrativo do Serviço Público. Em 1937 casou-se com Inês Félix Pacheco Brito, com quem teve seis filhos. Em 1947, por nomeação do presidente Eurico Gaspar Dutra, assumiu a direção do HSE. No ano seguinte representou a instituição no XIX Congresso Anual da Associação Argentina de Cirurgia e em 1949 foi indicado pelo governo federal para estudar organizações hospitalares americanas. Em 1950 participou do III Curso Internacional de Organização e Administração de Hospitais, promovido pela Repartição Sanitária Pan-Americana, e foi designado para dirigir a Associação Interamericana de Hospitais, com mandato de quatro anos. Ao afastar-se da direção do HSE, em 1951, atuou por um ano como professor do Curso de Organização e Administração de Hospitais do Departamento Nacional de Saúde. Ainda em 1952 integrou a comitiva que acompanhou o vice-presidente da República João Café Filho, de quem era médico, em viagem para a cerimônia de posse do presidente do Chile, Carlos Ibáñez del Campo. Com a morte de Getúlio Vargas e a investidura de Café Filho na Presidência da República em 1954, foi nomeado diretor do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado, que comandou até 1955. Como médico e aliado de Café Filho, participou da crise política que culminou, em 1955, no impedimento do presidente da República e na posse do vice-presidente do Senado Nereu Ramos como chefe da nação. Entre 1961 e 1962 dirigiu mais uma vez o HSE. Nas eleições gerais de 1962 conquistou uma cadeira de deputado na Assembleia Legislativa do recém-criado estado da Guanabara, pela legenda da União Democrática Nacional. Tão logo empossado, afastou-se para assumir a Secretaria de Saúde do estado, a convite do governador Carlos Lacerda, cargo que exerceu de 1962 até o golpe civil-militar de 1964, quando assumiu o Ministério da Saúde no governo de Humberto Castelo Branco. Ao deixar a pasta ministerial, em 1967, dedicou-se à iniciativa privada no Rio de Janeiro. Integrou a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, a Academia Nacional de Medicina, a Sociedade Argentina de Cirurgia, a Associação Interamericana de Hospitais, o Colégio Brasileiro de Cirurgiões, que presidiu de 1959 a 1961, entre outras entidades científicas e profissionais no Brasil e exterior. Morreu em 6 de janeiro de 1988, no Rio de Janeiro.

Raymundo Edson de Araújo Leitão

  • Pessoa
  • 1920-

Graduou-se em 1950 na Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, e tornou-se especialista em Medicina Física e Reabilitação. Foi Professor Adjunto do Instituto de Neurologia Deolindo Couto da UFRJ e Professor Titular do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas e médico do INPS, atuando como Coordenador Adjunto do Departamento Nacional de Reabilitação Profissional. Foi livre docente na Cátedra de Medicina Física da Escola de Ciências Médicas do Rio de Janeiro (1962) e na disciplina MF&R da Faculdade de Medicina da UFRJ (1978).

Raymundo Honório Daniel

  • Pessoa
  • 1906-19??

Paulista de nascimento, filho de José Honório Daniel e Monica Honório Daniel. Ingressou no IOC em 1915 como servente e permaneceu no cargo até 1921. Readmitido na instituição em 1927, desempenhou funções de desenhista até 1944. Entre os pesquisadores com quem trabalhou encontram-se Lauro Travassos, Adolpho e Bertha Lutz, César Ferreira Pinto, Fábio Leoni Werneck, Herman Lent, Angelo Moreira da Costa Lima e Carlos Bastos Magarinos Torres. Ainda em 1944 ingressou como desenhista na Prefeitura do Distrito Federal, e no ano seguinte participou da banca de examinadores em concurso para desenhista especializado daquele órgão. Em 1960 foi designado para o Departamento de Assistência Hospitalar da Guanabara. Aposentou-se no ano seguinte, lotado no Hospital Pedro Ernesto. Em 1954 foi contratado como desenhista pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde trabalhou até 1987.

Reinout Ferdinand Alexander Altman

  • Pessoa
  • 1909-1993

Nasceu em 8 de março de 1909, na Indonésia, filho de Gerrit Frederick Altman e Helena Olga Grunewald. Entre janeiro de 1953 e julho de 1955 trabalhou no Instituto Agrônomo do Norte, subordinado ao Ministério da Agricultura, de onde saiu para atuar no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, da Presidência da República, de agosto de 1955 até março de 1960. A partir de agosto de 1960 foi cedido ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC) na condição de pesquisador. Nessa instituição permaneceu até julho de 1961, quando passou a exercer o mesmo cargo no Serviço Nacional de Câncer. Ainda em 1960 naturalizou-se brasileiro. De volta ao IOC foi pesquisador em biologia (1975) e pesquisador titular (1978), com lotação no Departamento de Química e Terapêutica Experimental e, posteriormente, no Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular. Em 1991 foi aposentado compulsoriamente. Morreu em 24 de setembro de 1993, no Rio de Janeiro.

Renato Ferraz Kehl

  • Pessoa
  • 1889-1974

Nasceu em 22 de agosto de 1889, em Limeira (SP), filho de Joaquim Maynert Kehl e Rita de Cássia Ferraz Kehl. Formou-se aos vinte anos pela Escola de Farmácia de São Paulo e, posteriormente, em 1915, doutorou-se em medicina na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Exerceu a clínica em São Paulo durante alguns anos. Interessou-se pelos princípios da eugenia e fundou em 1918 a Sociedade Eugênica de São Paulo, com 140 médicos. Lutando pela difusão e implantação das ideias eugênicas, realizou conferências no Brasil, publicou cerca de trinta livros e inúmeros artigos em jornais. Durante alguns anos exerceu o cargo de inspetor sanitário rural do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), no qual organizou o Serviço de Educação Sanitária ligado à Inspetoria da Lepra e das Doenças Venéreas, tendo sido também o criador do Museu de Higiene, apresentado por esse serviço nas Comemorações do Centenário da Independência, em 1922. No museu realizou uma exposição da campanha educativa e sanitária que deveria ser instalada no país, na qual incluiu objetos e fotografias que mostravam as habitações típicas das áreas rurais infestadas de insetos transmissores de doenças. No Departamento de Saneamento e Profilaxia Rural do DNSP trabalhou entre 1919 e 1922 como inspetor sanitário rural e chefe do posto de Meriti (RJ), e depois passou para o Serviço de Educação e Propaganda Sanitária, de 1923 a 1924. Tendo se exonerado do cargo de inspetor sanitário do DNSP, ingressou na empresa Bayer, a princípio como farmacêutico e depois como diretor. Nessa companhia dirigiu durante muitos anos os periódicos Os Farmacêuticos Brasileiros e Revista Terapêutica, que circulavam largamente entre os médicos de todo o país. Em 1933 ingressou na Academia Nacional de Medicina. Entre os seus principais livros destacam-se: "Eugenia e medicina social", "O médico do lar", "Aparas eugênicas", "A cura da fealdade", "Lições de eugenia", "Bíblia da saúde" e "Pais, médicos e mestres". Morreu em 14 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro.

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