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registro de autoridade
Pessoa

Vinicius Fonseca

  • Pessoa
  • 1923-2008

Nasceu em 5 de junho de 1923, em Guarabira (PB), filho de Carlos Fonseca e Maria Niteza Moura Fonseca. Bacharel em ciências jurídicas lotado na Secretaria de Planejamento (Seplan), foi designado pelo ministro da Saúde, Paulo de Almeida Machado, para a presidência da Fiocruz. Sua gestão, de 21 de agosto de 1975 a 15 de março de 1979, se deu no período em que a instituição tentava esboçar uma reação que a tirasse do silêncio e da desmobilização impostos pela ditadura militar instaurada em 1964. A ligação com o ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Velloso – um político de visão tecnocrática e desenvolvimentista –, lhe permitiu traçar um conjunto de estratégias para recuperar a Fiocruz. Um dos principais objetivos de sua administração, ao lado da restruturação da área de pesquisa biomédica, foi dotar a instituição de uma infraestrutura de produção de vacinas capaz de atender às necessidades dos programas de imunização do Ministério da Saúde, bem como contribuir para o projeto a longo prazo de autossuficiência em imunobiológicos do país. Morreu em 25 de novembro de 2008, no Rio de Janeiro.

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

  • Pessoa
  • 1917-2023

Nasceu em 23 de outubro de 1917, no Rio de Janeiro, filha de Tito Portocarrero e Dinah de Niemeyer Portocarrero. Viveu sua infância na Tijuca e foi alfabetizada pela mãe. Fez o primário no Colégio Maria Imaculada, mantido por irmãs concepcionistas espanholas, onde aprendeu piano e trabalhos manuais, como era uma típica educação feminina na época. Formou-se bacharel em ciências e letras pelo Colégio Pedro II da avenida Marechal Floriano, no centro do Rio de Janeiro, e mais tarde realizou o Curso de Aperfeiçoamento e Arte Decorativa da Escola Politécnica Nacional de Engenharia, adquirindo formação de decoradora, professora de desenho e desenhista. Em função das constantes mudanças vividas em decorrência da profissão do pai, iniciou o Curso de Enfermagem Samaritana na Cruz Vermelha de Belém (PA), e veio a concluí-lo no Rio de Janeiro. Vários membros de sua família eram militares e por isso cresceu ouvindo histórias de tios e avôs que lutaram na Guerra do Paraguai, o que representava motivo de orgulho e exemplo a ser seguido pelos demais. Devido a sua formação, trabalhava no Instituto do Mate como desenhista, mas ao ler uma matéria no jornal “O Globo”, na qual o governo solicitava voluntários para a Segunda Guerra Mundial, inscreveu-se sem o conhecimento da família e foi selecionada. Uma vez escolhida, era preciso realizar capacitação através de cursos e treinamentos e foi matriculada no Curso de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército (CEERE) - Quadro de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército Brasileiro (QEERE). A conclusão do curso foi em 2 de junho de 1944, e após essa data ficou à disposição do Primeiro Escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB), cujo contingente total era de 25.334 cidadãos, sendo 67 enfermeiras. Em 7 de julho de 1944, seguiu para Nápoles, Itália, como integrante do 2º Grupo (General Diretor de Saúde Marques Porto). Passou pelos hospitais 182th Station General Hospital em Nápoles, 105th Station Hospital em Cevitavecchia, 64th General Hospital em Ardenza, 38th Evacuation Hospital, em Cecina, Florença e Pisa, 16th Evacuation Hospital em Pistóia e 15th Evacuation Hospital em Corvela, todos na Itália. Após quase um ano de trabalho voluntário na guerra, regressou ao Brasil em 7 de julho de 1945 com licença autorizada pela portaria 8.411, publicada no Diário Oficial da União, em 23 de junho de 1945, e retornou ao cargo que ocupava no Instituto do Mate. Em seguida, trabalhou como laboratorista e escriturária no Departamento de Saúde Escolar do Distrito Federal quando, em 1957, as enfermeiras "febianas" foram incorporadas ao Exército Brasileiro. Voltou ao serviço ativo do Exército como 2º tenente e passou a atuar como enfermeira na Policlínica Central do Exército. Passou para a reserva em 25 de setembro de 1962 como 1º tenente e foi promovida a capitão em 1963. Em 24 de setembro de 2019, foi aprovada a concessão do título de doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a cerimônia de entrega no dia 4 de março de 2020. Morreu na cidade de Araruama (RJ) em 29 de março de 2023.

Vítor Buaiz

  • Pessoa
  • 1943-

Vittore Branca

  • Pessoa
  • 1913-2004

Wagner Nogueira

  • Pessoa
  • 1947-

Nasceu em 25 de novembro de 1947, em São Paulo e é filho de Henrique Nogueira e Maria da Conceição Nogueira. Criado em uma família tradicionalmente composta por militares, os dois irmãos seguiram essa opção profissional. Passou a infância em Tremembé, São Paulo, e fez toda a formação em escola pública. Ingressou na Escola de Cadetes da Aeronáutica em Barbacena, Minas Gerais, aos 15 anos, mas ficou apenas 5 dias, e descobriu que não tinha perfil para escola militar. Terminou o colegial no Instituto de Educação Estadual Albino César, em São Paulo, e descobriu sua aptidão para a Medicina. Cursou vestibular em 1967 e no ano seguinte ingressou no curso de Medicina da USP, concluído em 1974 e complementado com a Residência Médica em Medicina Preventiva na mesma Faculdade. Fez dois Cursos de Especialização: em Saúde Pública e em Planejamento em Saúde, ambos na Faculdade de Saúde Pública da USP, entre 1976 e 1978, respectivamente. Em 1985 completou o Curso de Especialização em Administração Pública e Projetos Públicos na Fundação para o Desenvolvimento da Administração Pública (Fundap) em São Paulo, e em 1988 obteve o Título de Especialista em Hansenologia na Sociedade Brasileira de Hansenologia, em concurso realizado no Rio de Janeiro. Sua trajetória com a hanseníase começou em 1977, ao chegar à gerência de um posto de saúde no Guarujá, São Paulo, após prestar concurso para a Secretaria de Saúde do estado. Ficou muito próximo do dr. Constantino José Fernandes, ao qual recorria sempre que tinha dúvidas em relação ao atendimento dos pacientes de hanseníase. Em 1979 fez o Curso de Hansenologia em Bauru, e em 1980 foi fazer o Curso de Prevenção de Incapacidades no Instituto Lauro de Souza Lima e conheceu Bacurau, um dos criadores do Morhan, ao qual se uniu em favor da causa do paciente de hanseníase. Em 1983
participou do Encontro Nacional de Direitos Humanos no Rio de Janeiro, onde conheceu a coordenadora estadual de hanseníase, a dra. Maria Leide W. de Oliveira. Em 1985 foi eleito vice-coordenador nacional do Morhan. Em 1986 passou a fazer parte do corpo docente das Faculdades de Enfermagem de Mogi das Cruzes e do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, e em 1987 passou a ser docente das disciplinas de Administração Pública e Planejamento em Saúde Pública, nos Cursos de Especialização em Saúde Pública e Educação em Saúde, além de orientador das monografias de encerramento
desses cursos nas Faculdades São Camilo (até 1994) e no Instituto de Pesquisas Hospitalares – IPH (até 2008), onde ministrava também essas disciplinas nos Cursos de Especialização em Administração Hospitalar. Em 1990 assumiu o cargo de coordenador estadual de Hanseníase em São Paulo e foi figura-chave para a consolidação do processo da poliquimioterapia naquele estado, ao trabalhar com um processo de implantação gradual dessas ações. Em 2002, defendeu o Mestrado na Faculdade de Medicina da USP, no Departamento de Medicina Preventiva, com tema sobre a eliminação da hanseníase em São Paulo. Enquanto gerente estadual foi um dos grandes colaboradores do Programa
Nacional de Hanseníase, atuando em comissões e comitês, com destaque para sua preocupação com a reestruturação dos antigos hospitais-colônia. Em 2001 passou a atuar no processo de capacitação em hanseníase dos médicos ligados ao Programa de Saúde da Família da região leste do município de São Paulo, onde também assessorava a Coordenação Regional nas atividades de Planejamento. Em 2004 deixou a Coordenação Estadual, mas manteve suas atividades de assessoria desta até 2009 quando se aposentou.

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