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registro de autoridade
Pessoa

Orestes Diniz

  • Pessoa
  • 1902-1966

Oracy Nogueira

  • Pessoa
  • 1917-1996

Nasceu em 17 de novembro de 1917 em Cunha (SP). Aos 14 anos participou como voluntário da Revolução Constitucionalista de 1932. Um ano depois iniciou sua vida profissional como repórter e redator do Correio de Botucatu, e filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro, ao qual permaneceu vinculado até a década de 1960. De 1936 a 1937 realizou tratamento contra a tuberculose em São José dos Campos. Em 1940 ingressou na Escola Livre de Sociologia e Política (ELSP) de São Paulo. Na instituição tornou-se estudante-bolsista de Donald Pierson e foi aluno de Radcliffe-Brown, Herbert Baldus, Sérgio Milliet, Emílio Willems, entre outros. Em 1942 concluiu o bacharelado e três anos depois o mestrado na mesma instituição, cuja dissertação foi publicada em 1950 com o título “Vozes de Campos do Jordão: experiências sociais e psíquicas do tuberculoso pulmonar no estado de São Paulo”. Em 1945 obteve uma bolsa do Institute of International Education e seguiu para os Estados Unidos para doutoramento na Universidade de Chicago. Lá permaneceu até 1947 sob a orientação de Everett Hughes. Retornou ao Brasil para confecção da tese que não chegou a ser defendida: em 1952, em pleno macartismo, seu visto para retorno aos Estados Unidos foi negado. Na ELSP atuou no curso de graduação desde 1943 e, a partir de 1947, no de pós-graduação. Entre 1948 e 1958 integrou a direção da Revista Sociologia. Nesse período realizou extensa investigação sobre relações raciais, da qual resultaram "Atitude desfavorável de alguns anunciantes de São Paulo em relação aos empregados de cor" (1942), "Relações raciais no município de Itapetininga" (1955) e "Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem: sugestão para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil" (1955). Em 1952 passou a lecionar na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA) da Universidade de São Paulo (USP), onde, em 1968, integrou o quadro de professores de sociologia. Em 1955 foi efetivado como técnico do Instituto de Administração da USP, do qual se tornou chefe do Setor de Pesquisas Sociais. De 1957 a 1961, a convite de Darcy Ribeiro, seu ex-aluno na ELSP, atuou como pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais no Rio de Janeiro. Em 1961 desligou-se formalmente da ELSP, retornando ao Instituto de Administração. Em 1962 publicou “Família e comunidade: um estudo sociológico de Itapetininga”. No ano de 1967 defendeu na Faculdade Municipal de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco a tese de livre docência, intitulada “Contribuição ao estudo das profissões de nível universitário no estado de São Paulo”. Transferiu-se em 1970 para o Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, e oito anos depois, por meio de concurso para professor titular de sociologia, retornou à Faculdade de Economia e Administração, nova denominação da FCEA. Aposentou-se em 1983, mas permaneceu desenvolvendo estudos sobre racismo, como “Tanto preto quanto branco: estudos de relações raciais” (1985) e “Negro político, político negro: a vida do doutor Alfredo Casemiro da Rocha, parlamentar da República Velha” (1992). Morreu em 16 de fevereiro de 1996, em Cunha.

Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca [Filho]

  • Pessoa
  • 1895-1978

Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca nasceu em 7 de maio de 1895, no Rio de Janeiro, filho de Olympio Arthur Ribeiro da Fonseca e Elisa Oliveira Ribeiro da Fonseca. Em 1915 graduou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. De 1913 a 1914 freqüentou o Curso de Aplicação do IOC, onde atuou posteriormente como pesquisador especializado em fungos, professor, chefe de laboratório e diretor. Foi membro da Academia Nacional de Medicina, Academia Brasileira de Ciências e Sociedade Brasileira de Biologia, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, além de professor catedrático de parasitologia da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Morreu em 19 de abril de 1978, no Rio de Janeiro.

Olga Mendes

  • Pessoa
  • 1913-

Olenka Freire Gréve

  • Pessoa
  • 1914-2014

Nasceu em 31 de agosto de 1914 na cidade de Rio Grande (RS), filha do tenente de cavalaria Mario de Campos Freire e de Carlota Saint-Martin Ribeiro Freire. Em 1939, concluiu o curso de arquitetura. Em 1940, casou-se com o engenheiro civil Henrique Ernesto Gréve. Em 1942, ingressou na Divisão de Obras do Ministério de Educação e Saúde, em função destinada a engenheiro, sendo a única mulher na equipe. Na Divisão, projetou escolas, hospitais, maternidades, preventórios para o Serviço Nacional de Lepra, entre outros programas, com destaque para a maternidade Instituto Fernandes Figueira e os Hospitais Gerais de Aracaju (SE) e Caravelas (BA). No Instituto Oswaldo Cruz, foi convidada por Henrique Aragão a projetar o Pavilhão de Patologia. Com a separação dos ministérios da Educação e da Saúde, em 1953, Olenka ficou lotada no novo Ministério da Educação, cuja sede permaneceu no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Depois da mudança da Capital Federal do Rio para Brasília, em 1960, Olenka, tendo o direito de permanecer no Rio de Janeiro -por ser casada com um profissional residente nesta cidade - foi transferida para o Colégio Pedro II, escola subordinada diretamente ao Ministério da Educação. A arquiteta implementou o Serviço de Engenharia e realizou projetos de reforma e de novas construções, como os pavilhões da Administração e Almirante Augusto Rademacker. Fora do serviço público projetou inúmeras construções, inclusive igrejas, sendo na maioria dos casos de forma beneficente. Em 1984, aposentou-se depois de 42 anos de serviço público.

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