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registro de autoridade
Pessoa

Luiz Fernando Raposo Fontenelle

  • Pessoa
  • 1929-2008

Nasceu em 22 de julho de 1929, no Rio de Janeiro. Ingressou em 1950 na Faculdade Nacional de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se graduou em geografia e história no ano de 1953, tendo atuado ao longo de sua vida como antropólogo. Em 1953 foi admitido como técnico auxiliar no Museu Nacional, onde trabalhou como assistente de pesquisa do professor visitante Carl Withers durante a pesquisa realizada em Arraial do Cabo (RJ). Em 1955 deixou o Museu Nacional e ingressou como pesquisador no Serviço Especial de Saúde Pública (SESP). Logo após o ingresso foi mandado para Aimorés (MG), onde realizou a pesquisa da qual resultou o livro "Aimorés: análise antropológica de um programa de saúde", publicado em 1959 pelo Serviço de Documentação do DASP. Em 1956 iniciou um curso de especialização na Universidade da Califórnia, em Berkeley, retornando ao Brasil em 1957. Nessa ocasião foi enviado pelo SESP para Linhares (ES), onde realizou pesquisa sobre consumo de água. No mesmo ano inscreveu-se no curso de mobilização nacional da Escola Superior de Guerra. Em 1959 foi cedido ao recém criado Serviço Social Rural (SSR) do Ministério da Agricultura. Durante esse período realizou a pesquisa que considerava a mais importante de sua carreira, muito embora não a tenha concluído: o trabalho em Ibiapaba (CE) sobre a questão agrária no Brasil. Por ordem do presidente Jânio Quadros, que determinava que todos os funcionários cedidos retornassem às suas instituições de origem, foi obrigado a interromper sua pesquisa e se reapresentar ao SESP. Em 1961 fez pesquisa em Itumbiara (GO) sobre os problemas agrários do Brasil. Em 1962 foi contratado pelo reitor da Universidade Federal do Ceará e, em 1965, assumiu a direção do Instituto de Antropologia, iniciando sua reestruturação, assim como a do curso de Ciências Sociais. Concluiu seu doutorado na França em 1972. Trabalhou também nos ministérios da Educação, Saúde, Agricultura, Dataprev e no Inamps. Morreu em 2 de dezembro de 2008, em Teresópolis (RJ).

Luiz de Moraes Júnior

  • Pessoa
  • 1867-1955

Nasceu em 30 de janeiro de 1867, em Faro, Algarve, Portugal, filho de Luiz de Moraes e Eugênia Emília da Fonseca Moraes. Engenheiro-arquiteto, em 1900 imigrou para o Brasil a convite do padre Ricardo, vigário-geral da Igreja da Penha, e fixou-se no Rio de Janeiro, onde iniciou atividades de restauração das fachadas dessa igreja, concluídas em 1902. Nesse ano, durante trajeto que fazia de trem diariamente até o local das obras, conheceu Oswaldo G. Cruz, com quem travou sólida amizade. Chefe da Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), Oswaldo o convidou para projetar e coordenar os trabalhos de construção do complexo arquitetônico do instituto que mais tarde levaria seu nome, com destaque para o Pavilhão Mourisco, castelo de estilo eclético. O primeiro projeto de sua autoria construído no campus de Manguinhos foi um biotério para pequenos animais, espécie de gaiola de alvenaria, que serviu de modelo para construções posteriores de finalidade semelhante. De 1903 a 1907 trabalhou para a ordem dos padres beneditinos, executando obras de recuperação de mosteiros da cidade do Rio de Janeiro. Depois da morte do cientista, em 1917, ainda realizou outros trabalhos para o IOC, tendo coordenado a ampliação do seu conjunto arquitetônico, assinando os projetos do Pavilhão Quinino ou Figueiredo Vasconcellos, em 1919, e do Pavilhão Vacínico, em 1922, destinado às atividades de profilaxia da varíola. Com a experiência acumulada até então adquiriu expertise em construções civis e executou diversos projetos de arquitetura hospitalar e sanitária, bem como de laboratórios para pesquisas experimentais. Em 1914 concluiu a edificação de dois projetos sob sua condução: a nova sede da DGSP, no centro da cidade, e o prédio da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha, demolido em 1975. Na década de 1940 esteve à frente de projetos de construção de hospitais da rede pública, durante a gestão de Pedro Ernesto na prefeitura do Rio de Janeiro. Projetou e construiu também residências, como o palacete da família Oswaldo Cruz, em Botafogo (já demolido), o palacete Seabra, no Flamengo (ainda preservado), e o Rio Hotel, na praça Tiradentes, além do Grande Hotel e da sua residência, ambas as construções localizadas em Petrópolis. Morreu em 15 de julho de 1955, no Rio de Janeiro.

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