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registro de autoridade
Pessoa

Hortênsia Hurpia de Hollanda

  • Pessoa
  • 1917-2011

Nasceu em 26 de maio de 1917, em Corumbá (MS), filha de Horácio Hurpia Filho e Olívia Bacchi Hurpia. Em 1941 iniciou o Curso de Língua e Literatura Anglo-germânicas na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, que somente foi concluído em 1943 no Centro de Cultura Inglesa em Assunção, Paraguai. De 1942 a 1947 foi professora contratada pelo Ministério das Relações Exteriores para integrar a equipe de ensino e intercâmbio cultural nesse país, onde lecionou português e noções de puericultura e higiene em escolas da rede oficial. Em 1950 graduou-se em nutrição pela Universidade do Brasil e, dois anos depois, recebeu o diploma de especialista em educação sanitária pela Faculdade de Biologia e Ciências Médicas da Universidade do Chile. Em 1954 obteve o título de Mestre em Saúde Pública e Educação pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos. De 1949 a 1955 foi assistente técnica da Divisão de Educação Sanitária do Serviço Especial de Saúde Pública e orientadora de trabalhos de educação sanitária na Campanha de Combate à Esquistossomose do Serviço Nacional de Malária. A partir de 1956 atuou no Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu), onde inicialmente chefiou a Seção de Educação Sanitária. Na época coordenou em Mandacaru e Varjão, bairros de João Pessoa (PB), ação pioneira que envolveu as populações locais na discussão de projetos de melhoria das condições ambientais relacionadas com a existência da esquistossomose. Em 1958, como bolsista da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizou estudos em áreas de esquistossomose e malária na Itália, Sudão, Uganda, Tanzânia e Egito. Em 1960 estudou planejamento e avaliação de material educativo para a saúde em Washington, Atlanta, Chicago e Nova York. Em 1963 foi contratada como consultora de educação em saúde pela Comissão do Pacífico Sul. Nessa função atuou em países e territórios da Melanésia, Polinésia e Micronésia e teve destacada participação em reuniões técnicas internacionais sobre controle da malária, combate à tuberculose, urbanização e saúde mental em sociedades tradicionais e organização de serviços de saúde em áreas subdesenvolvidas. De volta ao Brasil em 1968, exerceu as funções de assessora técnica do diretor do Instituto Nacional de Endemias Rurais e, entre 1969 e 1970, de assistente técnica da diretoria do DNERu. De 1968 a 1969 também prestou consultorias para a OMS no México, Costa Rica, Honduras, Guatemala, Paraguai e Argentina. Entre 1970 e 1977 foi assessora e diretora da Divisão Nacional de Educação Sanitária do Ministério da Saúde, assim como assessora junto às secretarias estaduais de saúde do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul. Ainda na década de 1970 desenvolveu pesquisas referentes aos problemas de vida, saúde e trabalho em Capim Branco (MG), região endêmica de esquistossomose, e à produção de materiais audiovisuais com a participação dos moradores de Serra Pelada (ES). Após a aposentadoria, ocorrida em 1987, continuou assessorando diversos estados brasileiros nas áreas de educação e saúde pública. Morreu em 5 de maio de 2011, em Votuporanga (SP).

Hortêncio Maciel

  • Pessoa
  • 1931-2009

Nasceu em 26 de março de 1931, em São João do Rio do Peixe (PB). De sólida formação religiosa, a família sempre comemorava reunida todos os feriados do calendário cristão. Conviveu durante muitos anos com um tio doente de hanseníase e é provável que este tenha lhe transmitido a doença. Os primeiros sintomas apareceram em 1941, aos 10 anos, quando sua mãe percebeu manchas por seu corpo. O diagnóstico foi dado dias mais tarde pelo dr. Leão Sampaio, médico da região. Como não havia leprosário na Paraíba, viveu durante oito anos em um pequeno cômodo, que foi construído no quintal da residência da família, para que ficasse isolado. Em 1949 foi internado na Colônia Getúlio Vargas e começou seu tratamento. Durante todo o período em que esteve nessa instituição, desempenhou as mais variadas atividades no cotidiano hospitalar: foi o responsável pelo almoxarifado, enfermeiro, carcereiro, barbeiro, garçom e prefeito, por exemplo. Em 1961 foi para a Colônia Antônio Justa, no Ceará, trabalhar como enfermeiro. De volta à Paraíba em 1964 e após ter tido alta, casou-se e assumiu a responsabilidade pelo funcionamento da farmácia da Colônia Getúlio Vargas. Em 1981, saiu da Colônia e foi morar com a esposa na região de Alto do Mateus; cerca de dois anos mais tarde foi contratado pela Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba e retornou à Colônia Getúlio Vargas para trabalhar como funcionário efetivo. Pertenceu ao Conselho de Saúde da Colônia Getúlio Vargas e foi membro atuante do Morhan. Escreveu o livro O amor à vida não me faltou – trajetória de um ex-doente de hanseníase (João Pessoa: Ed. Universitária, 2003) em parceria com Clélia Albino Simpson de Miranda, enfermeira e professora da Universidade Federal da Paraíba, no qual narrou sua trajetória de vida como paciente e ex-paciente de hanseníase. Aposentou-se pelo INSS em 1997 e residiu alguns anos em uma casa na área pertencente à Colônia Getúlio Vargas, até falecer em março de 2009.

Horácio Lafer

  • Pessoa
  • 1900-1965

Hooman Momen

  • Pessoa
  • 1952-

Hildebrando Monteiro Marinho

  • Pessoa
  • 1917-2007

Nasceu em 2 de novembro de 1917, no Rio de Janeiro, filho de Manuel Faustino Vieira Marinho e Ambrozina Monteiro Marinho. Formou-se em 1941 pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemanniano do Brasil, atual Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Durante os primeiros anos da graduação frequentou os serviços dos professores Eduardo Rabelo e Motta Maia. Em seguida atuou no Serviço de Clínica Médica do Hospital Miguel Couto, chefiado pelo professor Lourenço Jorge, primeiro como estagiário e, posteriormente, já concursado, como auxiliar acadêmico. Manteve-se neste serviço até o ano de 1945, quando teve início sua atuação profissional. Na qualidade de assistente do professor Luiz Amadeu Capriglione - 5ª cadeira de Clínica Médica, estruturou e desenvolveu a primeira unidade de hematologia da Faculdade Nacional de Medicina (FNM) da Universidade do Brasil, período considerado o mais importante de sua formação profissional, quando se definiu pela hematologia e chefiou, de 1945 a 1954, a Seção de Hematologia da 5ª cadeira, localizada no Hospital Moncorvo Filho. Em 1955, após a morte de Luiz Capriglione, foi incorporado à 3ª cadeira de Clínica Médica da FNM, sob a chefia do professor Luiz Feijó, continuando na direção da Seção de Hematologia até 1958. Nesse ano implantou o Serviço de Hematologia Clínica do Instituto Estadual de Hematologia Arthur Siqueira Cavalcanti, com sede no Hospital Pedro Ernesto. Foi colaborador também da 2ª cadeira de Clínica Médica da FNM, liderada pelo professor Carlos Cruz Lima onde, na condição de pesquisador, procurou estruturar o Centro de Pesquisas Hematológicas da instituição (1964-1967). Em 1969, durante sua gestão como secretário de Saúde do estado da Guanabara (1966-1971), o Serviço de Hematologia foi incorporado à estrutura organizacional do Instituto de Hematologia, que passou a contar com uma nova sede, unindo as áreas de hemoterapia e hematologia clínica que estavam separadas. Por três vezes assumiu a direção do instituto e a chefia do serviço (1959-1983). Ainda na área da saúde estadual exerceu as funções de diretor do Departamento de Assistência Hospitalar (1960-1961), presidente do Conselho Técnico de Saúde (1966-1971) e diretor-presidente da Superintendência de Serviços Médicos (1966-1971). Em 1983 se afastou da instituição para comandar o Serviço de Hematologia - 3ª Enfermaria do Hospital Geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, onde continuou exercendo suas atividades de pesquisa e ensino. Atuou também como professor e dirigente da Universidade Gama Filho (1969-1993), Fundação Educacional Souza Marques (1975-1981) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1975-1988). Foi membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (1944), da Sociedade Internacional de Hematologia (1948), da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (1950), da Sociedade Internacional de Medicina Interna (1964), do Colégio Brasileiro de Hematologia (1965) e da Academia Nacional de Medicina (1969), entre outras. Em 1971 recebeu o título de benemérito da Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara por suas contribuições ao ensino, pesquisa e gestão na área da saúde pública. Morreu em 2 de setembro de 2007, no Rio de Janeiro.

Hilda Velloso

  • Pessoa
  • 19??-

Hilda Ribeiro

  • Pessoa
  • 1917-?
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