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registro de autoridade

Walter Silva

  • Pessoa
  • 1908-?

Anna Kohn Hoineff

  • Pessoa
  • 1940-

Nasceu em 18 de maio de 1940, na cidade do Rio de Janeiro, é filha de Rosa e Jacob Kohn, ambos imigrantes poloneses. Viveu nos bairros da Tijuca e Flamengo, onde fez toda sua formação básica no Colégio Anglo-Americano. Ao terminar o curso científico, foi convidada por seu professor de Química para trabalhar como assistente, conseguindo assim seu primeiro contrato como auxiliar de laboratório no colégio. Através de convite do professor Roberto Blum, também do Colégio Anglo-Americano, ministrou aulas de ciências no programa "Ciência no Ar" na TV Tupi. Afastou-se do Colégio Anglo-Americano e, durante o curso pré-vestibular, travou conhecimento com grupos do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Fez o curso de História Natural na Universidade do Estado da Guanabara UERJ, ingressando no ano de 1960. Em 1962, concluiu o bacharelado e, no ano seguinte, a licenciatura em História Natural. Seu primeiro contato com o IOC se deu na ocasião em que preparava um dos seus programas sobre ciências na TV Tupi quando conheceu o pesquisador Lauro Travassos que a convidou para estagiar em seu laboratório. Ao longo dos anos de 1961 e 1962, trabalhou com Lauro Travassos na Coleção de Lepidoptera. Incentivada pelo pesquisador, ingressou em 1961, no Curso de Especialização em Helmintologia do IOC, passando em primeiro lugar. Ao longo do curso, optou por estudar parasitos de peixes, afastando-se assim dos trabalhos com borboletas. Seu primeiro artigo publicado foi sobre parasitos de peixes, em 1961. No mesmo ano passou a receber uma bolsa de pesquisa e, em 1964, junto com outros bolsistas da instituição, foi efetivada no IOC. Através de contatos com parentes em Israel, fez estágio durante três meses, em 1963, com os professores G. Wertheim e Ilan Papema, na Hebrew University, em Jerusalém, tendo trabalhado em parasitos de peixe. Neste mesmo ano, estagiou no Musée National d'Histoire Naturelle, em Paris, com os professores Alain Chabaud e Robert Dollfus, voltando para o Brasil em outubro de 1963. Em 1967, convidada por Lauro Travassos, trabalhou na elaboração do Catálogo de Trematódeos do Brasil, publicado em 1970. Foi editora das Memórias do IOC nos anos de 1970 e 1971. Assessorou tecnicamente a gestão de Oswaldo Cruz Filho de 1971 a 1974. Nesta época, passou a trabalhar no laboratório de Helmintologia com a pesquisadora Miriam Tendler, tendo sido ambas responsáveis pela reforma do antigo biotério. Foi convidada, em 1974, a ocupar o cargo de professora de helmintologia no curso de Mestrado em Zoologia do Museu Nacional, UFRJ. Lá, ministrou aulas e orientou teses até 1976, e durante os anos de 1987 e 1990. Também ensinou helmintologia no Curso de Mestrado em Parasitologia Médica da Fiocruz e foi professora dos tópicos autópsia de animais e manuseio de coleções, no curso básico para estagiários da Fiocruz. Tem ministrado vários cursos helmintologia e parasitos de peixes em diversas instituições do país. A transformação estatutária da instituição, em 1970, abriu a possibilidade dela ocupar o cargo de pesquisadora na instituição, o que só veio a ocorrer, de fato, em 1977. Finalmente, em 1987, passou a categoria de pesquisadora titular da Fiocruz. Em seu trabalho na Coleção Helmintológica, com Lauro Travassos e João Ferreira Teixeira de Freitas, foi a responsável pela normalização, assinada pelo então presidente Oswaldo Cruz Filho estabelecendo que os exemplares-tipos não poderiam sair da coleção devido às constantes perdas destes empréstimos para o exterior. Desde 1985, Ana Kohn desenvolve pesquisa de parasitos de peixe em parceria com a ELETROSUL, em reservatórios de usinas hidrelétricas e no Departamento Nacional de Obras contra as Secas, no estado do Ceará. É uma das fundadoras na Fiocruz da linha de pesquisa com helmintos parasitos de peixe. Em 1991, quando a Fiocruz credenciou seus laboratórios, o grupo de trabalho do Laboratório de Helmintologia foi dividido, tendo sido criados o Laboratório de Platelmintos, Parasitos de Peixes e o Laboratório Geral de Parasitos de Vertebrados, tendo ocupado a chefia do Laboraratório de Helmintos Parasitos de Peixes. Em 2014, editou, com Berenice Fernandes, o segundo catálogo de uma série, atualizado com informações sobre todas as espécies de parasitos da classe Trematoda descritas na América do Sul, intitulado ‘South American Trematodes Parasites of Amphibians and Reptiles’.

Ernesto Silva

  • Pessoa
  • 1914- 2010

Luiz Rassi

  • Pessoa
  • 1920-2016

Nildo Eimar de Almeida Aguiar

  • Pessoa
  • 1922-2010

Nasceu em Manaus (AM), em 12 de março de 1924. Filho de Pompeu Lino de Almeida, um próspero comerciante português, e de Eulália da Silva Aguiar. Iniciou seus estudos em casa, prática usual entre a classe média alta da cidade naquela época. Terminou o primário no Colégio Dom Bosco e o curso ginasial no Ginásio Amazonense. No início da década de 1940, estudou dois anos no Colégio Militar de Fortaleza. Após esse período, já no Rio de Janeiro, completou o curso secundário no Colégio Jurema, onde participou ativamente do grêmio estudantil. Cursou medicina na atual UFF, graduando-se em 1951. Iniciou sua carreira profissional no ano seguinte, na Leite de Rosas S.A., e também no Hospital Moncorvo Filho, como auxiliar de ensino. Ainda em 1952, foi indicado para integrar o quadro de médicos do Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU). Neste órgão, desempenhou as funções de plantonista no posto Matoso, chefe de equipe no posto de Deodoro, e a partir de 1964, assumiu a direção do Hospital Getúlio Vargas, permanecendo no cargo até 1967, quando o serviço foi extinto devido à unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs). Em 1957, ingressou também no quadro de médicos do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC), em Niterói, através de concurso público. Em 1964, foi transferido para o Hospital dos Comerciários, em Ipanema, onde exerceu o cargo de diretor no período de 1966 a 1978, quando então passou a dirigir o Departamento de Administração Médica da Previdência Social (INAMPS). Ao assumir a direção do Hospital de Ipanema, abandonou a medicina liberal, dedicando-se exclusivamente ao serviço público. Quanto à política, participou do processo de formação do Partido Socialista Brasileiro (PSB), ao qual foi filiado até 1964. A partir daí, não desenvolveu mais nenhuma atividade político-partidária. Em 1967, foi delegado brasileiro na 16ª Assembleia de Seguridade, em Leningrado, onde pôde observar importantes experiências no campo da medicina preventiva. Durante a gestão de Reinhold Stephanes na presidência do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), no período de 1974 a 1977, foi indicado como representante deste instituto, no estabelecimento do protocolo MEC/MPAS, que substituiu o sistema de pagamentos por unidades de serviço em subsídio mensal, relativo ao número e ao tipo de altas nos hospitais de ensino. Em 1980, passou a atuar no Ministério da Saúde, na assessoria do Ministro Dirceu Arcoverde, participando da implementação do sistema de co-gestão entre o Ministério da Previdência Social e o Ministério da Saúde, em suas unidades de assistência médica, como o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e o Hospital Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Faleceu em 04 de julho de 2010.

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