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Masao Goto

  • Person
  • 1919-1986

Nasceu em 11 de fevereiro de 1919, no Rio de Janeiro. Em 1942, formou-se em medicina pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também lecionou na Escola de Enfermagem Ana Nery e na Faculdade de Farmácia e Bioquímica. Formado pelo Curso de Aplicação do IOC, foi contratado por esta instituição em 1944, após ser aprovado em concurso. Foi pesquisador, professor de micologia dos cursos do IOC e chefe da seção de micologia, cargo que ocupou até 1964. Dedicou-se ao estudo das micoses sistêmicas e superficiais, sendo colaborador de Arêa Leão durante muitos anos. Além disso, apresentou contribuições para o melhor conhecimento de várias doenças causadas por fungos. Desenvolveu ainda trabalhos em micologia, alergia e imunologia clínica no Hospital Evandro Chagas. Em 1970, vinha desenvolvendo pesquisa sobre a ação antitumor de substâncias produzidas por fungos com os cientistas Moacyr Vaz de Andrade e Arêa Leão, quando foi aposentado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5). Ao sair de Manguinhos, interrompeu suas investigações e se dedicou a sua clínica particular. Foi membro da Sociedade Latino-Americana de Alergia e Imunopatologia, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), das Sociedades de Patologia Clínica e de Alergia e Imunopatologia, da Associação Médica Brasileira e da Sociedade de Microbiologia do Brasil. Em 1986, após a sua reintegração ao quadro de pesquisadores da Fiocruz. Morreu, vítima de problemas cardíacos, não chegando a reassumir o seu cargo na instituição.

Domingos Arthur Machado Filho

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  • 1914-1990

Nasceu em 28 de maio de 1914, no Rio de Janeiro. Formou-se em Veterinária pela Escola Nacional de Veterinária, atual UFRRJ, em 1937, e em Medicina pela Escola de Medicina e Cirurgia do Instituto Hannemaniano, atual UniRio, em 1947. Graduou-se em história natural pela Universidade do Distrito Federal (UDF), em 1938. Aluno de Lauro Travassos e de Hugo de Souza Lopes, ingressou no IOC, em agosto de 1935, como estagiário da Divisão de Zoologia Médica, sem remuneração. Cerca de 16 anos depois, ainda em Manguinhos, foi contratado como bolsista e, posteriormente, como pesquisador e professor. Foi também subchefe e chefe da seção de helmintologia, onde dedicou-se principalmente ao estudo dos acantocéfalos. Mas essa pesquisa foi interrompida devido ao Ato Institucional nº 5 (AI-5), que o aposentou em 1970. Professor de nível médio e secundário da Secretaria Estadual de Educação e Cultura, lecionou também na Escola Nacional de Veterinária, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e no mestrado da UFRRJ. Livre docente pela Escola de Medicina e Cirurgia, foi também professor dessa faculdade. Porém, perdeu seu cargo logo que a instituição foi federalizada. De 1968 a 1981, foi professor de parasitologia da Faculdade de Medicina de Valença, e professor titular da Faculdade de Medicina de Nova Iguaçu, de 1981 a 1988. Em 1986, foi reintegrado ao quadro de pesquisadores da Fiocruz, mas não voltou a trabalhar na instituição devido a problemas de saúde. Faleceu em agosto de 1990.

Antonio Gonçalves Peryassú

  • Person
  • 1879-1962

Nasceu em 19 de novembro de 1879, na cidade de Igarapé-Miri (PA), filho de Napoleão Manoel Gonçalves e Benedita Pinheiro Gonçalves. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1908, quando obteve o título de doutor ao defender a tese Os culicideos do Brazil, a primeira sobre insetos elaborada em Manguinhos, que teve Oswaldo Cruz e Arthur Neiva como orientadores. Atuou em pesquisas sobre mosquitos, com destaque para a descrição de novas espécies para a ciência, em campanhas de combate à gripe espanhola, malária e febre amarela e no ensino superior em diversos estados brasileiros. Foi membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará, Sociedade Entomológica do Brasil, Sociedade Brasileira de Higiene e Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, entre outras entidades científicas. Morreu em 29 de março de 1962, no Rio de Janeiro.

José Rodrigues Coura

  • Person
  • 1927-2021

Nasceu em 15 de junho de 1927, em Taperoá (PB), filho de Lupércio Rodrigues Coura e Ercília Coura. Em 1957 graduou-se pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesse mesmo ano casou-se com Léa Ferreira Camillo, sua colega de turma, com quem teve três filhos. Possui especialização em clínica médica e doenças infecciosas e parasitárias pela Universidade de Londres (1964), livre docência e doutorado em doenças infecciosas e parasitárias pela UFRJ (1965) e pós-doutorado pelo National Institutes of Health (1986). Ingressou como instrutor de ensino na Faculdade Nacional de Medicina em 1960, na disciplina de doenças infecciosas e parasitárias, onde exerceu, em sequência, os cargos de professor assistente, adjunto e titular até 1996. De 1966 a 1970 foi também professor da mesma disciplina e chefe do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal Fluminense. De 1979 a 1985 atuou concomitantemente como vice-presidente de Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e diretor do Instituto Oswaldo Cruz, que comandou por mais um mandato entre 1997 e 2001. Ainda no instituto foi chefe do Departamento de Medicina Tropical e do Laboratório de Doenças Parasitárias, além de editor das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz e coordenador do Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Em 2006 recebeu o título de pesquisador emérito da Fiocruz. Morreu em 3 de abril de 2021, no Rio de Janeiro.

Sylvia Ecila Hasselmann

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  • 1913-1997

Nasceu em 25 de janeiro de 1913, no Rio de Janeiro. Primogênita de Djalma e Lídia Hasselmann, teve seis irmãos. Seu pai foi professor emérito de Química da Universidade do Brasil, atual UFRJ, onde ela iria estudar Medicina, formando-se em 1935. Optou pela carreira de sanitarista, diplomando-se em Higiene e Saúde Pública na mesma universidade, em 1938. Foi a primeira colocada, merecendo a medalha de ouro do Prêmio Carlos Chagas. Adquiriu a primeira especialização IOC. Ela foi a primeira mulher a frequentar o Curso de Aplicação do IOC, em 1931 e 1932, onde foi colega daquele que, anos mais tarde, viria a ser seu companheiro: Walter Oswaldo Cruz. Com ele teve as duas filhas, Isar e Vera. Também no IOC, antes mesmo de formada, iniciou em 1933 sua atividade profissional como auxiliar acadêmica. Depois foi técnica de laboratório do Departamento Nacional de Saúde, onde ainda trabalhou como médica sanitarista concursada de 1942 a 1968. Esteio afetivo e secretária de Walter Oswaldo Cruz, teve também profícua carreira profissional. Enquanto ele se dedicava a pesquisar anemias em geral, em Rochester, Nova Iorque, em 1941, fazia estágio de seis meses no Health Bureau Laboratory e, em 1945, estagiou por dois meses no Statistics Health Bureau de Washington, D.C. Outro curso de estatística que frequentou, em 1951, foi o da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Na década de 40, dedicou-se também ao ensino. Foi professora assistente dos cursos de estatísticas vitais e registro estatístico de organização hospitalar do Departamento Nacional de Saúde, onde também ensinou técnicas de laboratório. Foi professora de estatísticas vitais na Escola de Saúde Pública de Belo Horizonte. A sólida formação profissional lhe permitiu exercer funções diversificadas, em instituições de peso. Foi técnica de estatística da Fundação Getúlio Vargas, entre 1951 e 1954. Foi médica credenciada do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), entre 1956 e 1962. Foi médica sanitarista do Departamento de Saúde da Superintendência de Serviços Médicos (SUSEME), até 1968. Sylvia Hasselmann ocupou vários cargos de chefia. Foi responsável pela seção de estatística nosocomial do Serviço Federal de Bioestatística entre 1944 e 1952, e chefe da seção de doenças transmissíveis da Divisão de Organização Sanitária, entre 1962 e 1969. Chefiou ainda a seção de classificação e codificação do Serviço de Bioestatística da Divisão de Epidemiologia do Departamento de Saúde Pública da SUSEME, em 1969. Foi diretora da Divisão de Dados Institucionais do Departamento de Análises de Dados Institucionais e de Fatos Vitais do Departamento Geral de Epidemiologia e Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. Sua última função foi a de diretora do Departamento de Análises Institucionais e Fatos Vitais, da mesma secretaria, até sua aposentadoria em 1988. Morreu em 7 de maio de 1997.

Rubens da Rocha Paranhos

  • Person
  • 1893-1961

Nasceu em 22 de janeiro de 1893, no Rio de Janeiro, filho de Fernando Pereira da Rocha Paranhos e Lydia Amélia da Rocha Paranhos. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1918. Ainda nesse ano foi acadêmico microscopista no Serviço de Saneamento Rural do Distrito Federal, destacado para servir no Posto de Pedra de Guaratiba e posteriormente no da Ilha de Guaratiba. Em 1919 ingressou no Serviço de Saneamento Rural como médico auxiliar, trabalhando nos postos de Campo Grande, Pedra e Ilha de Guaratiba. Em 1920 foi nomeado inspetor sanitário rural. Dessa data até 1933 chefiou os postos de Pedra de Guaratiba, Santa Cruz, Gávea e Madureira, além do Centro de Saúde de Bangu. Suas realizações no período envolveram o combate à malária, febre tifóide, varíola e febre amarela. Entre as décadas de 1930 e 1950 ocupou as funções de chefe da Seção de Epidemiologia e Estatística da Diretoria de Saneamento Rural, e chefe da Seção de Assistência Social, da Seção de Exames Ocasionais do Serviço de Biometria Médica e de diretor do mesmo serviço do Ministério da Educação e Saúde. Foi membro da Associação Médica Brasileira, Associação Médica do Distrito Federal e Sociedade Brasileira de Higiene, sendo as duas primeiras na qualidade de fundador. Morreu em 20 de junho de 1961, no Rio de Janeiro.

Associação Internacional de Estudos Langsdorff

  • Corporate body
  • 1990-

A Associação Internacional de Estudos Langsdorff foi criada em novembro de 1990, com sede em Brasília, em decorrência de proposição aprovada durante o III Simpósio Internacional sobre o Acervo da Expedição Científica de Langsdorff (1821-1829), em Hamburgo, Alemanha, em setembro daquele ano. A instituição tem por objetivo a pesquisa, o estudo, a divulgação e a publicação dos acervos existentes em arquivos, bibliotecas e museus no Brasil e em outros países relativos às atividades científicas de Grigory Ivanovitch Langsdorff (1774-1852). Seus eixos de atuação estão definidos no Projeto Langsdorff de Volta, previsto em protocolo assinado em 1989 entre a Universidade de Brasília e a Academia de Ciências da União Soviética.

Roberto Nadalutti

  • Person
  • 1922-2005

Roberto Nadalutti nasceu em Campinas (SP) em 18 de novembro de 1922. De 1942 a 1946, cursou arquitetura na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil. De 1951 a 1952 realizou o curso de especialização em Planejamento Hospitalar pelo Public Health Service (Estados Unidos), quando já trabalhava para o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP), como arquiteto da Seção de Arquitetura. Desenvolveu o projeto do Laboratório de Febre Amarela (Pavilhão Henrique Aragão), implantado no campus de Manguinhos. Foi consultor em Planejamento Hospitalar da Organização Pan-Americana da Saúde. Lecionou o curso de Arquitetura de Unidades Médico-Sociais, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP). Realizou projetos nas áreas de educação, cultura e saúde.

Olenka Freire Gréve

  • Person
  • 1914-2014

Nasceu em 31 de agosto de 1914 na cidade de Rio Grande (RS), filha do tenente de cavalaria Mario de Campos Freire e de Carlota Saint-Martin Ribeiro Freire. Em 1939, concluiu o curso de arquitetura. Em 1940, casou-se com o engenheiro civil Henrique Ernesto Gréve. Em 1942, ingressou na Divisão de Obras do Ministério de Educação e Saúde, em função destinada a engenheiro, sendo a única mulher na equipe. Na Divisão, projetou escolas, hospitais, maternidades, preventórios para o Serviço Nacional de Lepra, entre outros programas, com destaque para a maternidade Instituto Fernandes Figueira e os Hospitais Gerais de Aracaju (SE) e Caravelas (BA). No Instituto Oswaldo Cruz, foi convidada por Henrique Aragão a projetar o Pavilhão de Patologia. Com a separação dos ministérios da Educação e da Saúde, em 1953, Olenka ficou lotada no novo Ministério da Educação, cuja sede permaneceu no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Depois da mudança da Capital Federal do Rio para Brasília, em 1960, Olenka, tendo o direito de permanecer no Rio de Janeiro -por ser casada com um profissional residente nesta cidade - foi transferida para o Colégio Pedro II, escola subordinada diretamente ao Ministério da Educação. A arquiteta implementou o Serviço de Engenharia e realizou projetos de reforma e de novas construções, como os pavilhões da Administração e Almirante Augusto Rademacker. Fora do serviço público projetou inúmeras construções, inclusive igrejas, sendo na maioria dos casos de forma beneficente. Em 1984, aposentou-se depois de 42 anos de serviço público.

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