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registro de autoridade

Aggeu de Godoy Magalhães Filho

  • Pessoa
  • 1923-2013

Foi diretor do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (1978-1986), médico e pesquisador. Pós-graduado em patologia pela Universidade de Washington e em imunologia pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de Tulane (EUA), foi o primeiro patologista da Fiocruz Pernambuco, atuando como pesquisador durante dez anos e depois como diretor da instituição de 1978 a 1986. Como professor livre-docente em Patologia, atuou nas universidades federais da Paraíba (UFPB) e de Pernambuco (UFPE). Publicou vários trabalhos em revistas internacionais e na Revista Brasileira de Medicina Tropical, conquistando o prêmio “Gerard Domack”, em 1968, através de uma pesquisa que obtinha o mecanismo imunológico do Schistosoma mansoni no tecido humano, entre outros. O início de sua gestão na Fiocruz Pernambuco foi marcado pela reestruturação da instituição. Propôs uma parceria com os professores da UFPE, que não dispunham na universidade de recursos para pesquisas. Estes se uniriam com os pesquisadores do Centro de Pesquisas e realizariam estudos de grande relevância para saúde pública. Ele também foi responsável por trazer a sede da instituição para o campus da UFPE. Obteve ainda o financiamento para vários projetos da Fiocruz, restaurou a estação de campo para estudo da esquistossomose situada em São Lourenço da Mata e iniciou a coordenação dos trabalhos de controle da peste em Exu, no sertão do estado. Faleceu em 22 de junho de 2013.

Agenor Mendes Filho

  • Pessoa
  • 1936-

Nasceu em 8 de julho de 1936, em Maceió (AL), onde concluiu a educação básica no colégio Guido Fontgalland. Com grande inclinação para a música, praticou piano durante muitos anos. Em 1956 mudou-se com a família para Recife com o objetivo de prestar vestibular para Medicina no ano seguinte. Porém, recebeu o diagnóstico de Hanseníase e, por causa do tratamento, foi impedido de realizar o vestibular em 1957. Foi tratado com Rifampicina e DDS e começou a trabalhar na biblioteca da Faculdade de Direito e da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Em virtude da afinidade com a leitura, formou-se em Biblioteconomia em 1958 pela mesma universidade. Após receber alta médica do tratamento de hanseníase, entrou no curso de Medicina em 1962, e comemorou essa vitória ao lado do pai e do professor Jorge Lobo. Em 1965 foi trabalhar na biblioteca do Instituto de Pediatria do Nordeste, cujo chefe era o professor Antônio Figueira. Nesse mesmo ano, pediu para ser transferido para a Clínica Dermatológica Santo Amaro, onde passou a atuar como bibliotecário-médico. Em 1967, já formado em Medicina, pleiteou no Conselho Regional de Medicina sua passagem para o cargo de Médico, mas só conseguiu ser enquadrado na categoria de médico em 1971, após vários embates com o professor Paulo de Souza. Antes disso, em 1968, entrou como sócio da Sociedade Brasileira de Dermatologia, e em 1969 frequentou o Congresso Brasileiro de Dermatologia, realizado em Recife, onde se encontrou com os grandes dermatologistas brasileiros da época, como Rubem David Azulay, Ramos e Silva e Silvio Fraga, dentre outros. Nesse Congresso, apresentou um trabalho com a ajuda do professor Márcio Lobo, intitulado “Afecções dermatológicas mais frequentes em nosso meio”. Foi chefe do ambulatório de dermatologia e professor de hansenologia do Hospital das Clínicas de Recife, antiga Clínica Santo Amaro. No período em que atuou na instituição, o depoente e sua equipe deram grande atenção ao setor de hansenologia do hospital. Em 1991, pediu a aposentadoria.

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