Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 26/06/2003 (Produção)
nível de descrição
Dossiê
Dimensão e suporte
Documentos sonoros: 2 fitas cassete (1h05min; cópia digital)
Área de contextualização
Nome do produtor
Entidade custodiadora
História arquivística
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Ruth Martins e Luiza Massarani, sobre as pesquisas laboratoriais em hanseníase.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Entrevista editada e publicada
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Sem restrição.
Condições de reprodução
Sem restrição.
Idioma do material
Forma de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
Inventário
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Nota de publicação
SARNO, Euzenir Nunes. A hanseníase no laboratório. Hist. cienc. saude-Manguinhos, 2003, vol. 10, suppl. 1, pp.277-290. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v10s1/a13v10s1.pdf.
Área de notas
Nota
RESUMO:
Médica, doutora em patologia, Euzenir Sarno é estudiosa da imunopatologia da hanseníase, infecção crônica das mais antigas que constitui uma doença exclusivamente humana. Integrante de um dos ambulatórios de referência sobre a doença no Brasil, no qual são diagnosticados de 220 a 250 pacientes novos/ano, ressalta que uma das conseqüências da impossibilidade de se cultivar o Mycobacterium leprae é a permanência das mesmas questões seculares a respeito da transmissão e a suscetibilidade à doença. Há, também, muitas interrogações no terreno epidemiológico que permanecem sem resposta. Estima-se que entre as pessoas que mantêm contato com pacientes multibacilares, 90% são infectados mas apenas 8% mais ou menos ficam doentes. O índice elevado de infecção de quem convive com doentes multibacilares, sem que a doença se manifeste, indica que apenas um pequeno número de indivíduos não tem resistência ao Mycobacterium leprae. Essa é uma das questões que a imunologia não consegue responder: por que algumas pessoas têm resistência e outras não. A proporção é menor se o contato ocorrer com pacientes paucibacilares, uma forma de manifestação com poucos bacilos. A hanseníase é conhecida como uma doença dermatológica, mas a especialista destaca que a primeira lesão é anestésica: o nervo é atingido. Além dos nervos sensitivos da pele, há danos que determinam lesões motoras e deformidades irreversíveis, que levam à amputação de extremidades. O Mycobacterium leprae foi uma das primeiras bactérias patogênicas que tiveram o genoma completamente seqüenciado, em 2000. Agora é que se está começando a ter realmente condições para obter testes mais precisos. A doença não é hereditária e apenas em 1986 os serviços de saúde no Brasil passaram a se organizar para combatê-la, pois durante os vinte anos de ditadura militar o sistema foi desmantelado. Em 1991, o tratamento de um ano que inclui três drogas – Dapsona, Rifampicina e Clofazimina – foi introduzido em nosso país. Apenas 30% dos casos são negativados. Segundo a entrevistada, enquanto a tuberculose é doença altamente bacilar e virulenta, o bacilo da lepra não é virulento, é ''preguiçoso''; é um germe que está no fim de seu processo evolutivo; 1/3 de seu genoma não funciona.
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Pontos de acesso
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- Euzenir Nunes Sarno (Assunto)
Pontos de acesso de género
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Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Status da descrição
Preliminar
nível de detalhamento
Integral
Datas de criação, revisão, eliminação
Junho de 2010.