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Salvador (BA) História oral
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Aníbal Muniz Silvany Neto

Entrevista realizada por Tania Fernandes, Eliene Rodrigues e Joel Nolasco, no Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia, em Salvador, no dia 6 de maio de 2016.

Antônio Borges Júnior

Entrevista realizada por Maria Eugênia Noviski Gallo, em Salvador (BA), no dia 20 de novembro de 2001.

Cristiano Cláudio Torres

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Maria Leide W. de Oliveira, em Salvador (BA), no dia 09 de agosto de 2002.

Fernando Martins Carvalho

Entrevista realizada por Tania Dias Fernandes e Joel Nolasco, no Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), em Salvador, no dia 18 de fevereiro de 2016.

Mulheres na Fiocruz: trajetórias

Resumo: O objetivo do projeto foi a produção de registros audiovisuais visando documentar, preservar e divulgar a memória coletiva da instituição, especialmente tendo em vista as comemorações de seus 120 anos, em 2020. O projeto privilegiou trajetórias de mulheres buscando revelar aspectos da organização e dinâmica institucionais e, de forma mais abrangente, das próprias condições de emergência de profissionais dedicadas aos campos da saúde e da ciência no Brasil. Foram estabelecidas duas linhas de ação: a produção de um documentário sobre as mulheres “pioneiras” envolvidas em atividades de pesquisa/ensino (1940-1980), intitulado ‘Mulheres na Fiocruz: pioneiras’ e a produção de vídeos sobre a trajetória de 21 mulheres representativas dos campos do ensino, pesquisa, produção e assistência (1980-2020), cada uma delas com atuação em uma das unidades da Fiocruz. As três primeiras entrevistadas foram Maria da Luz Fernandes Leal, Yara Maria Traub-Cseko e Liléia Gonçalves Diotaiuti. A produção de registros sobre a presença feminina na Fiocruz contemplou duas linhas de ação: 1) a produção de um documentário sobre as mulheres “pioneiras” envolvidas em atividades de pesquisa/ensino (1940-1980); 2) a produção vídeos sobre a trajetória de 21 mulheres representativas dos campos do ensino, pesquisa, produção e assistência (1980-2020), cada uma delas com atuação em uma das unidades da Fiocruz.
O documentário Mulheres na Fiocruz: pioneiras foi integralmente produzido a partir de fontes arquivísticas, sobretudo do vasto acervo documental sob a guarda do Departamento de Arquivo de Documentação (DAD) da COC que contempla, além das mais de 3000 horas de entrevistas já realizadas com pesquisadoras da Fiocruz, um vasto conjunto de documentos como currículos, notícias de jornal, publicações, fotografias, documentos textuais, diários de viagens e de laboratório, entre outros. Para produção do documentário utilizamos 7 entrevistas gravadas oriundas dos projetos “Memória das Coleções Científicas do Instituto Oswaldo Cruz da Fiocruz”, liderado por Magali Romero de Sá, e “Gênero e ciência: carreira e profissionalização no IOC, Museu Nacional e Instituto de Biofísica”, liderado por Nara Azevedo. Através de um intenso trabalho de escuta, elaboração de roteiro, pesquisa histórica e edição, o filme contempla a trajetória das pesquisadoras Anna Kohn, Delir Correa Gomes Maués da Serra Freire, Dyrce Lacombe, Luiza Krau, Monika Barth e Ottilia Affonso Mitidieri, que ingressaram na instituição entre as décadas de 1950 e 1960.
As protagonistas das três primeiras entrevistas realizadas pelo projeto foram concedidas por Maria da Luz Fernandes Leal (Bio-Manguinhos), Yara Maria Traub-Cseko (Instituto Oswaldo Cruz) e Liléia Gonçalves Diotaiuti (Fiocruz Minas) . Entre 2020 e 2021, por força da pandemia de Covid-19, os depoimentos foram realizados remotamente seguindo a mesma dinâmica das entrevistas presenciais, com dois entrevistadores, a documentarista e a depoente. Foram ouvidas nesta fase Alzira Maria de Paiva Almeida, Keyla Belizia Feldman Marzochi, Marilda de Souza Gonçalves, Maria Cecilia de Souza Minayo, Nubia Boechat Andrade, Rachel Niskier Sanchez e Tizuko Shiraiwa. Essa reorientação da pesquisa direcionou para registrar diferentes formas de intervenção das cientistas da Fiocruz nas situações de emergências sanitárias, tanto em seus laboratórios quanto em sua relação com a sociedade. Assim, foram entrevistadas Valdiléia Veloso, Rita Nogueira, Maria Elena Caride, Marilda Siqueira, Simone Monteiro, Denise Valle e Celina Turchi, totalizando 17 depoimentos para o projeto.
A equipe de pesquisa foi constituída por Luiz Otávio Ferreira, Nara Azevedo, Simone Petraglia Kropf, Luciana Quillet Heymann, Aline Lopes de Lacerda e Denise Pimenta, dos bolsistas recém-doutores André Lima, Daiane Rossi e Polyana Valente, e da documentarista Cristiana Grumbach.

Saúde Coletiva, Medicina Preventiva e Saúde Pública- História e Memória

O Projeto intitulado Saúde Coletiva, Medicina Preventiva e Saúde Pública- História e Memória, apresenta como um de seus produtos um conjunto de entrevistas gravadas com 28 personagens que participaram ou, mesmo, lideraram a construção dessas três áreas no Brasil. Este conjunto compõe dois subprojetos, que envolvem os três temas e alguns tópicos de seus processos de institucionalização no país. Um conjunto de entrevistas aborda os temas sob a ótica de entrevistados da Universidade Federal da Bahia, sob a titulação “A Saúde Coletiva na Universidade Brasileira: o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, desde suas origens no Departamento de Medicina Preventiva da UFBA”. O outro conjunto reúne entrevistas de representantes de várias instituições de pesquisa e ensino em Saúde que atuam com o foco nas três áreas compondo o subprojeto “História da Saúde Coletiva no Brasil”.
Coordenação: Tania Maria Dias Fernandes (DEPES/ COC/Fiocruz)
Pesquisadores: Ediná Alves Costa e Ana Cristina Souto (ISC/UFBA)/ Subprojeto “A Saúde Coletiva na Universidade Brasileira: o Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, desde suas origens no Departamento de Medicina Preventiva da UFBA”
Auxiliares de Pesquisa/ Bolsistas: André Luiz da Silva Lima; Eliene Rodrigues; Otto dos Santos de Azevedo; Joel Nolasco; Vanêssa Alves Pinheiro. Os depoentes são: Aníbal Muniz Silvany Neto; Everardo Duarte Nunes; Fernando Martins Carvalho; Francisco Eduardo Campos; Gastão Wagner de Souza Campos; Glaucia Maria de Luna Ieno; Heloisa Maria Mendonça de Morais; Ines Lessa; José Carvalho de Noronha; José da Rocha Carvalheiro; José Jackson Coelho Sampaio; José Wellington Gomes de Araújo; Kenneth Rochel de Camargo Jr; Lorene Louise Silva Pinto; Luiz Umberto Ferraz Pinheiro; Maria Andrea Loyola; Naomar de Almeida Filho; Paulo Ernani Gadelha Vieira; Paulo Marchiori Buss; Pedro Miguel dos Santos Neto; Rita de Cássia Barradas; Roberto de Andrade Medronho; Romélio Aquino; Ronaldo Ribeiro Jacobina; Sebastiao Loureiro; Sonia Fleury; Tatiana Wargas de Faria Baptista e Vera Lucia Almeida Formigli.

Thomas Ferran Frist

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, em Salvador (BA), em 09 de agosto de 2002.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Sobre o local de seu nascimento; lembranças da infância e dos pais; formação escolar nos Estados Unidos, no Davidson College, Carolina do Norte e Universidade de Montpellier, na França; a ida à Índia, para lecionar no Goverment College Commerce, em 1968; a passagem pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) durante a guerra do Vietnã e sua oposição; sua estada por dois anos na Universidade Yale, nos Estados Unidos, e o início do interesse pela hanseníase através do contato com a ALM; a bolsa de estudos para estudar na Tanzânia; o casamento e a vinda para o Brasil para trabalhar na Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária em 1973; a ida a Bauru para fazer pesquisa e o contato com o dr. Opromolla; o início da transformação de sanatórios em
hospitais gerais na década de 1980; o trabalho no Sanatório Aimorés, atual Instituto Lauro de Souza Lima; a passagem em estados como Amazonas, Pará e Rondônia, entrevistando doentes; relatos da resistência de doentes em assumir seus próprios nomes e o estigma em torno da doença; sobre o Projeto de Reabilitação do Hanseniano (PRO-Rehab) implementado por ele em Bauru; a
reestruturação do Sanatório Aimorés e as melhorias em todas as áreas; a criação da Sociedade para a Reabilitação e Reintegração do Incapacitado (Sorri), em 1981, e seu êxito; a criação do primeiro curso no Brasil para conselheiros de reabilitação, com o auxílio da faculdade Southern University, norte-americana; os cursos em Harvard e Columbia em 1984; a criação do programa “A Turma do
Bairro” para esclarecer a população sobre aspectos gerais da doença; sobre a expansão das Sorris para o restante do país; sua luta contra o estigma e o preconceito que envolvem a doença.

Fita 1 – Lado B
Sobre Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, e a ideia de utilizá-lo como símbolo de esclarecimento à população; a reunião em Brasília com a participação de pacientes para consolidar esse movimento; sobre os fatores que levaram à criação do Morhan em São Bernardo do Campo; a respeito da presidência da ALM; a amizade com Bacurau e a participação na administração do Congresso da International Leprosy Association (ILA) em Orlando (Flórida, EUA), em 1993, com a efetiva participação de portadores e ex-portadores de hanseníase; sua permanência no Brasil por 14 anos; opinião sobre a mudança na designação da doença e sobre a necessidade de se dar maior importância à manutenção da dignidade dos pacientes; os movimentos implementados por ele para reintegração do ex-paciente à sociedade; sobre as campanhas de combate à doença no país e o início do uso de medicamentos, como a Talidomida.

Fita 2 – Lado A
Comparação do tratamento da doença no Brasil e nos Estados Unidos; relatos sobre o baixo índice de hanseníase naquele país; comentários a respeito do sanatório de Carville, Louisiana, e a descoberta da Sulfona; sobre a vida de ex-pacientes residentes nos Estados Unidos e a independência destes em relação aos sanatórios, depois de curados; sua opinião favorável em relação à cura da
hanseníase; o receio de contrair a doença em razão de sua baixa resistência; a respeito da meta de eliminação da hanseníase estipulada pelo governo e sobre a possibilidade do surgimento de uma vacina eficaz; sobre as graves questões sociais do país, como a desigualdade social; ênfase na reintegração e manutenção da dignidade dos pacientes e ex-pacientes.