Reúne nove depoimentos de médicos psiquiatras sobre as mudanças ocorridas no atendimento ao doente mental, antes e depois de instituída a reforma psiquiátrica no Brasil na década de 1980. O depoimento de Lia Riedel é temático sobre a atuação de Gustavo Riedel, seu pai. Este grupo de profissionais teve ativa participação no citado movimento nos anos 1980, quando tem início o processo de desinstitucionalização das instituições psiquiátricas no Brasil, com várias experiências de transformação da assistência em saúde mental com a implantação dos Centros de Atenção Psico-Social (Caps). As entrevistas abordam sua história de vida e atuação profissional com foco no tema da reforma psiquiátrica.
Entrevista realizada pelos pesquisadores Renato Gama Rosa, Laurinda Rosa Maciel e Renata Silva Borges, e pelos estagiários do projeto Rafael Allam e Luciana Campos, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 26 de março de 2010. Sumário O min à 6min e 25seg Identificação do local e data da entrevista; data de nascimento e composição familiar do entrevistado, assim como a atividade de formação de cada um. 6 min e 25seg a 11 min e 47seg Descrição do período em que estudou no Colégio Pedro II (São Cristóvão): informações sobre a turma, os professores e as disciplinas cursadas. 11 min e 47seg a 35 min e 02 seg Sobre a entrada no curso de Arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes; considerações sobre a faculdade: professores, perfil dos alunos, disciplinas. 35 min e 47seg à 40min e 11 seg Sobre o contexto político na época de sua graduação e o impacto causado sobre si. 40min e 11 seg à 57min e 25seg Descrição sobre seu ingresso na Divisão de Obras, do Ministério da Educação e Saúde como desenhista; menção ao trabalho na Divisão de Obras e sobre o quadro de funcionários; o ofício de arquiteto dentro da Divisão, o interesse em projetos de hospitais; menção à criação das instituições de saúde no governo Vargas. 57min e 25seg à 1h 4min e 53seg Sobre o fechamento do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) pela ditadura; considerações sobre a organização do serviço público; as sessões da Divisão de Obras; sobre a consulta a outros ministérios. 1h 4min e 53seg à 1h 10min e 27seg A transferência da Divisão de Obras para Brasília e considerações sobre a criação da cidade; a terceirização do serviço arquitetônico. 1h 10min e 27seg à 1h 17min e 44seg 4 Menção à relação entre engenheiros, arquitetos e médicos na construção dos prédios da FIOCRUZ e da ENSP; sobre o processo de construção da ENSP; a submissão dos projetos à autorização do DASP. 1h 17min e 44seg à 1h 20min e 49seg Referência ao escritório particular em parceria com colega de turma; descrição dos tipos de projetos realizados. 1h 20 min e 49seg à 1h 39min e 23 seg Considerações sobre os diretores/presidentes da FIOCRUZ; a nomeação como diretor da Divisão de Obras; sua participação da obra no Hospital Souza Aguiar; a reforma do cais onde Oswaldo Cruz desembarcava para chegar a Manguinhos no início do século XX; o prédio da Expansão da FIOCRUZ, inicialmente construído para a delegacia de saúde no Rio de Janeiro. 1h 39min e 23seg à 1h 43min e 17seg Menção ao trabalho na construtora Oxford após sua aposentadoria do serviço público; comparação entre os funcionários dos setores público e privado; sobre o curso realizado no DASP de Administração de Obras Públicas e o curso no IDORT sobre hospitais. 1h 43min e 17seg à 1h 47min e 42seg Menção à participação no diretório estudantil na época da graduação; considerações sobre congressos de arquitetura; sobre sua sociedade no IABE. 1h 47min e 42seg à 1h 58min e 50seg Considerações sobre a FIOCRUZ e a construção dos prédios atualmente; como era o terreno de Manguinhos, os salários, narração do caso da pavimentação das vias internas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC); sobre seus filhos. 1h 58min e 50seg à 2h 7min e 55seg. Sobre a formação profissional de seus filhos; a produção de projetos para o Brasil inteiro; agradecimentos finais.