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Paulo Marchiori Buss

Entrevista realizada por Eduardo Navarro Stotz e Cristina Fonseca, no Rio de Janeiro, em três sessões, nos dias 06 de julho (fitas 1 e 2), 15 de julho (fita 3) e 05 de agosto de 1999 (fita 4).

Paulo Marchiori Buss

Entrevista realizada por Tania Fernandes, André Lima e Vanessa Pinheiro, no Centro de Relações Internacionais em Saúde (Fiocruz/CRIS - RJ), no dia 3 de outubro de 2016.

Pedro Jurberg

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Laís Marçal, no Rio de Janeiro, no dia 12 de dezembro de 2017, com a duração de 1h25min.

Pedro Luiz Tauil

Entrevista realizada por Simone Kropf e Gilberto Hochman, em Brasília, no dia 27 de abril de 2007.

Pedro Miguel dos Santos Neto

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Silvia Santos, no Instituto Aggeu Magalhães, em Recife/PE, no dia 18 de junho de 2019.

Rachel Niskier Sanchez

Entrevista realizada por Luciana Heymann, Simone Kropf e Daiane Rossi, no dia 11 de janeiro de 2021, no Rio de Janeiro; foi dirigida por Cristina Grumbach, com fotografia e câmera de Eduardo Brantes e produzida pela Crisis Produtivas.

René Garrido Neves

Entrevista realizada em duas sessões, por Laurinda Rosa Maciel, Maria Leide W. de Oliveira e Márcio Campista, no Rio de Janeiro e em Niterói (RJ), nos dias 21 de setembro e 02 de outubro de 2001.

Rio Nogueira

Entrevista realizada por Marcos Chor Maio, Luiz Octávio Coimbra e Nilson Moraes, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 07, 14 de novembro de 1986 e 12 de fevereiro de 1987.

Resenha biográfica
Rio Nogueira nasceu no Rio de Janeiro, a 7 de dezembro de 1922. Desde cedo, manifestou grande interesse pela matemática e se dedicou inteiramente aos estudos, destacando-se como excelente aluno. Cursou o Colégio Pedro II, externato, e teve como uma de suas maiores influências o professor José Oiticica.
Bacharelou-se em matemática pela Faculdade Nacional de Filosofia e, em engenharia civil, pela Escola Nacional de Engenharia. Além disso, licenciou-se em matemática pela Faculdade de Filosofia do Distrito Federal.
Obteve ainda o título de Doutor em matemática, por aprovação em concurso para professor catedrático da Escola Nacional de Agronomia, e de Doutor em ciências econômicas, contábeis e atuariais, por aprovação em concurso para a cátedra da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas, realizados em 1950 e 1962.
Em 1941, ingressou no Ministério da Agricultura, através de concurso, ocupando o cargo de metereologista e, em 1945, assumiu o cargo de atuário do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC).
Foi nomeado, em 1951, diretor do Departamento de Estatística e Atuária do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas (IAPETEC), tendo sido membro do Conselho Atuarial do Ministério do Trabalho.
Com a extinção do Conselho Atuarial do Ministério do Trabalho, foi convidado para assessorar o Ministro do Planejamento Hélio Beltrão. Em 1978, aposentou-se como diretor no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
Em 1942 e 1972, exerceu inúmeras atividades didáticas, lecionando na faculdade Nacional de Filosofia, na Pontifícia Universidade Católica (PUC), na Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) e na Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre outras instituições de ensino.
Em 1963, fundou com Iscar Porto Carreiro a STEA – Serviços Técnicos de Estatística e Atuária, responsável pela estrutura atuarial da Previdência complementar de inúmeras empresas. Na STEA, elaborou planos para a implantação de fundações de seguridade social na Companhia Vale do Rio Doce, Embratel, Rede Ferroviária Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Central, entre outras empresas.
Autor de vários livros didáticos, artigos, trabalhos e monografias premiadas, publicou também, em 1985, o A Crise Moral e Financeira da Previdência Social, em que retrata a sua experiência de 40 anos de atividades, sugerindo a reformulação da política de Previdência do Governo Federal.
Participou também de vários congressos nacionais e internacionais, inclusive como representante dos ministros do Trabalho e Planejamento. Desde 1970, vem proferindo palestras e conferências sobre Previdência Social e complementar.
Em 1982, aposentou-se na cátedra de matemática financeira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), continuando o seu trabalho na presidência da STEA.

Sumário
1ª Sessão: 07 de novembro
Fita 1
Nascimento; origem familiar; origem do nome Rio; comentário sobre Oscar Porto Carreiro, atividade do pai como empresário teatral; o falecimento do pai; comentário sobre a família; comentário sobre os avós; recordações da casa onde morou com os avós; o início do estudo de matemática; comentário sobre o professor José Oiticica; lembranças da mãe; a profissão dos pais e dos irmãos; relação entre religião e ciência; origem portuguesa dos avós; o Colégio Pedro II; comentário sobre os professores; o trabalho de conscientização dos empresários sobre Previdência complementar; o interesse pela matemática; o desempenho escolar; a busca de segurança pessoal através da matemática; o lazer na infância; a prática de esportes.

Fita 2
O gosto pelos estudos; recordações da Revolução de 1930; comentário sobre Getúlio Vargas; o concurso para meteorologista do Ministério da Agricultura, em 1942; o concurso para atuário do MTIC, em 1945; relato de uma conversa entre Luiz Simões Lopes e Getúlio Vargas; críticas a Filinto Müller; lembranças de fatos políticos; comentário sobre o professor Oiticica e o caso de um aluno integralista; as aulas do professor Oiticica; o Estado Novo; a queda de Getúlio Vargas; a participação política na universidade; o Colégio Pedro II durante o Estado Novo; o trabalho como meteorologista; o curso de engenharia; o curso de matemática na Faculdade Nacional de Filosofia; o primeiro trabalho publicado; o título de Catedrático em agronomia, em 1948; os livros escritos; relato de uma conversa com Mário Henrique Simonsen sobre os militares; os trabalhos sobre a Previdência Social; o aprendizado dos idiomas francês e italiano; a presença de professores italianos antes da Segunda Guerra Mundial; críticas ao governo Vargas; o Barão de Itararé; o convite para estudar em Princeton; origem da palavra atuário; o ceticismo em relação à política; a preparação para o concurso de atuário com Oscar Porto Carreiro; influência do professor Porto Carreiro.

Fita 3
Comentário sobre Oscar Porto Carreiro; definição de atuária; a doutrina atuarial; os requisitos necessários para a profissão de atuário; os estudos na faculdade de engenharia; comentário sobre Nino Leal de Sá Pereira; os atuários do Ministério do Trabalho e da STEA; o convite de San Thiago Dantas para estudar em Princeton; as palestras sobre Previdência Social.

2ª Sessão: 14 de novembro
Fita 3 (continuação)
A opção pela matemática; a reação da avó diante da opção pela matemática; o falecimento da avó; comentário sobre o concurso de atuário no Ministério do Trabalho; as provas do concurso; a função do atuário no Ministério do Trabalho; o desgaste com o concurso; o trabalho na Divisão de Pesquisa do Serviço Atuarial do MTIC; o primeiro concurso para catedrático da Faculdade Nacional de Ciências Econômicas, em 1950; o escândalo do preterimento à cátedra; a nomeação para a diretoria do Departamento de Atuária e Estatística do IAPETC; a obtenção da cátedra, em 1962; as pesquisas no serviço atuarial; a valorização do atuário; os estudos sobre mortalidade; a probabilidade; a ENCE do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fita 4
A criação do ENCE, em 1953; os cursos ministrados na ENCE; o significado da palavra estatística; comentário sobre estatística; a lei empírica do acaso; a utilização do cálculo de probabilidade; os objetivos da ENCE; comentário sobre o trabalho para o jornal Correio da Manhã; o Correio da Manhã e o movimento militar de 1964; Getúlio Vargas e o estímulo aos concursos públicos; a organização do serviço atuarial; a dimensão do atuariado do MTIC; o seguro de acidentes de trabalho; o trabalho premiado pela Associação Brasileira de Estatística, em 1948; a confiabilidade dos dados utilizados para pesquisa na STEA; os estudos no Departamento de Pesquisas do serviço atuarial; as mudanças na legislação previdenciária e os cálculos atuariais; a assistência médica e o cálculo atuarial; advertência sobre a utilização das reservas dos institutos para cobrir as despesas com assistência médica; as consequências da transferência da assistência médica para o Ministério da Saúde; a seguridade social; a Previdência rural e o cálculo atuarial; o problema das despesas na área da Previdência e assistência social; o uso de simulações; o conflito dos técnicos com os políticos; opinião sobre o sistema de capitalização; a interferência dos políticos; o regime de repartição.

Fita 5
Visão dos atuários sobre a assistência médica; utilização das reservas dos institutos para a assistência médica; interferência política na Previdência Social; o trabalho como atuário do IAPETC; peculiaridades do IAPETC; a contribuição dos estivadores; a gestão de José Cecílio Pereira Marques no IAPETC; as reivindicações dos trabalhadores; relato de um caso de atrito com segurados em Campinas (SP); comentário sobre o Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS); o impacto da assistência médica e social nos cálculos atuariais; a duração das várias gestões na presidência do IAPETC; o contato com Juscelino Kubitschek; o impacto da Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS); a criação da aposentadoria por tempo de serviço; o regime de repartição; a crise da Previdência Social.

Fita 6
O fim da contribuição da União; as despesas de administração do INPS; o sistema de capitalização; a utilização das reservas da Previdência Social pelo governo; atuação fiscalizadora dos atuários e o conflito com políticos e segurados; o desprezo pelo pareceres dos atuários; os serviços médicos do IAPETC; relato de uma consulta médica; o controle estatístico dos serviços médicos; as diferenças entre o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) e o IAPETC; o débito das empresas com a Previdência Social; o cálculo atuarial e a queda na arrecadação dos institutos; o problema dos trabalhadores autônomos (estivadores) no IAPETC; o equilíbrio financeiro do IAPETC; o investimento em imóveis com as reservas do IAPETC; o impacto dos aumentos das contribuições à Previdência Social; comentários sobre a LOPS; atuação dos atuários no plano de custeio dos benefícios da LOPS; a participação no Conselho Atuarial do MTIC; a extensão do cargo de atuário do INPS; atuação dos atuários na unificação dos institutos, em 1967; a dispersão dos atuários depois da extinção do cargo; atuação dos atuários na discussão sobre o Instituto de Serviços Sociais do Brasil (ISSB), em 1945; opinião sobre a LOPS; a direção colegiada no IAPETC.

3ª Sessão: 12 de fevereiro
Fita 7
Os motivos da extinção do quadro de atuários do INOS; os problemas financeiros surgidos com a unificação; atuação no Ministério do Planejamento; crítica à política implantada no Banco Nacional da Habitação (BNH); as investigações do Serviço Nacional de Informação (SNI) sobre sua vida; o desconhecimento do papel do atuário por parte dos governantes; o mercado de trabalho e o ensino da atuária; assessoria ao Correio da Manhã; a criação do setor de Previdência complementar da Petrobrás (PETROS), em 1970; crítica ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); comentário sobre a Previdência complementar; a revitalização do Conselho Atuarial; a criação da STEA, em 1963; o papel da Previdência complementar.

Fita 8
A patronal do IAPI; a Previdência complementar nas empresas estatais; aplicação do fundo de reserva das entidades de Previdência complementar; comentário sobre as falsas fundações; modelo matemático de quantificação da produtividade do trabalho humano; conceito de trabalho; a relação entre produtividade do trabalhador e aposentadoria; o problema da perda de produtividade por parte do trabalhador; a experiência da expulsória na Vale do Rio Doce; opinião sobre as aposentadoria especiais dos professores, aeronautas e jornalistas; os dois tipos de déficit da Previdência: o atuarial e o contábil; a relação entre adoção da aposentadoria por tempo de serviço e déficit da Previdência; comentários sobre fraudes e abusos; o fim da idade mínima para aposentadoria; a política econômica do Ministro Delfim Neto e a degradação dos salários; a necessidade de se vincular o seguro-desemprego à Previdência Social; a relação entre política salarial e política de benefícios da Previdência Social; as oscilações no salário do trabalhador e o cálculo da aposentadoria.

Fita 9
Assistência médica na Previdência Social; oposição dos atuários aos gastos dos institutos com os serviços médicos; os problemas surgidos com a privatização dos serviços médicos; comentários sobre a utilização de serviços médicos conveniados e contratados; a depreciação do atendimento médico; o problema da licença; esperanças na melhoria da Previdência Social; o descaso em relação à competência na área da Previdência Social.

Rita de Cássia Barradas

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCM/Santa Casa), na cidade de São Paulo/SP, no dia 16 de agosto de 2018.

Rita Nogueira

Entrevista realizada por Luiz Otávio Ferreira e Polyana Valente, no dia 25 de novembro de 2021, no Rio de Janeiro, pela plataforma Zoom, responsável pela gravação Cristiana Grumbach e produzido por Crisis Produtivas.

Roberto de Andrade Medronho

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, no Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CCS/UFRJ), na cidade do Rio de Janeiro/RJ, no dia 10 de maio de 2018.

Romélio Aquino

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, no Instituto de Saúde Coletiva, da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), em Salvador/BA, no dia 19 de maio de 2016.

Ronaldo Ribeiro Jacobina

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, na Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia-UFBA, na cidade de Salvador/BA, no dia 7 de março de 2016.

Rubem David Azulay

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Maria Leide W. de Oliveira e Márcio Campista, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 09 e 17 de outubro de 2001.

Salvatore Giovanni de Simone

Entrevista realizada por Wanda Hamilton, Simone Kropf e Nara Azevedo, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 11 de dezembro de 1996.

Samuel Goldenberg

Entrevista realizada por Nara Azevedo e Wanda Hamilton, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 13 de novembro de 1996.

Sebastião Loureiro

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, no Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA), em Salvador/BA, no dia 26 de novembro de 2015.

Severino Montenegro

Entrevista realizada por Gilberto Hochman, Luiz Octávio Coimbra e Nilson Moraes, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 16 de março e 24 de agosto de 1987.

Resenha biográfica
Severino Montenegro nasceu em Olinda, Pernambuco, a 9 de maio de 1911. Seu pai era dono de uma usina açucareira. Entre seus três irmãos Severino Montenegro é o mais velho. Cursou o primário na usina e o curso secundário no Colégio dos Irmãos Maristas.
Em 1928, iniciou seus estudos na Faculdade de Engenharia de Recife, concluindo o curso em 1932. Casou-se em seguida e um ano depois mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC) como atuário, por indicação do então Ministro do Trabalho Agamenon Magalhães. Nesta ocasião, criou o serviço atuarial do IAPC, que mais tarde transformou-se em Diretoria de Atuária e Estatística, da qual foi seu primeiro e único diretor.
Em 1945, participou da Comissão de Estudo sobre a viabilidade atuarial do Instituto de Serviços Sociais do Brasil (ISSB). Com a unificação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), em 1967, e face à inexistência de um departamento atuarial no recém-criado Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), passou a trabalhar no serviço atuarial do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS).
Em 1974, com a criação do Ministério da Previdência Social (MPAS), assumiu a chefia da Coordenadoria Atuarial deste ministério. Exercendo diferentes atividades na Previdência Social.

1a ENTREVISTA – 16/03/1987
Fita 1 – O ingresso no IAPC; origem familiar; lembranças da infância; o Conselho Atuarial do Ministério do Trabalho; o significado da atuária no Ministério do Trabalho; o início do trabalho no IAPC; a criação do serviço atuarial do IAPC; a função do Departamento Nacional do Trabalho (DNT); os novos métodos utilizados pelo serviço atuarial; lembranças da infância; lembranças do pai; a política em Pernambuco no início do século XX; formação religiosa; lembranças do Colégio Marista; influência familiar na opção profissional; o ingresso na faculdade de engenharia; comentários sobre a Revolução de 1930; expectativas e atividades do curso de engenharia; o trabalho no IAPC.

2a ENTREVISTA – 25/08/1987
Fita 2 – O corpo de atuários do Ministério do Trabalho; comentários sobre João Carlos Vital; atuação como membro da comissão que formulou o ISSB; avaliação do ISSB; o Plano Beveridge; comentários sobre o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB) e IAPC; assistência médica na Previdência Social; a contribuição dos segurados para a assistência médica do IAPC; a construção do Hospital dos Comerciários (atual Hospital de Ipanema); a unificação dos institutos e a extinção dos departamentos atuariais; a relação entre os sindicatos dos comerciários e o IAPC; a política habitacional do IAPC; o ingresso no IAPC; a ligação com Agamenon Magalhães; origem familiar; o envolvimento do pai com a política pernambucana; posicionamento político; a participação da direção colegiada no IAPC; avaliação dos IAPs no período da unificação; a hegemonia do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI) na unificação; a desvalorização dos atuários com a unificação; o retorno ao Ministério do Trabalho como atuário, na gestão de Júlio Barata; as viagens internacionais a serviço da Previdência Social; comparação entre o sistema previdenciário brasileiro e os estrangeiros; avaliação atuarial dos IAPs; o trabalho de elaboração d legislação previdenciária para o trabalhador rural; comentário sobre os convênios desenvolvidos pelo IAPC na área da assistência médica; a incidência de tuberculose entre os comerciários; o gosto pela literatura e pela arte; comentário sobre a regulamentação dos serviços médicos do IAPC; a qualidade da assistência médica no IAPC.

Fita 3 – A qualidade da assistência médica no IAPC; referência à arrecadação do IAPC; comentário sobre a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS).

Silvia Vecellio

Entrevista realizada por Maria Eugênia Noviski Gallo, em Campo Grande (MS), no dia 27 de Maio de 2002.

Simone Monteiro

Entrevista realizada por Luiz Otávio Ferreira, Nara Azevedo e Polyana Valente, no dia 3 de dezembro de 2021, no Rio de Janeiro, pela plataforma Zoom, responsável pela gravação Cristiana Grumbach e produzida por Crisis Produtivas

Sinésio Talhari

Entrevista realizada por Maria Leide W. de Oliveira, em Cuiabá (MT) e Vitória (ES), nos dias 27 de julho e 09 de setembro de 2003.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Sua infância na cidade de Mendonça, em São Paulo; a opção de estudar no Rio de Janeiro e a chegada à cidade; o ingresso na Faculdade Fluminense de Medicina, em 1966, e as primeiras dificuldades; a influência do professor Rubem David Azulay na escolha pela Dermatologia; a Residência e o Mestrado em Dermatologia, na UFF, de 1971 a 1973; a ida a Lisboa para estudar no Instituto de Medicina Tropical, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian; comentários sobre a convivência com o professor Juvenal Esteves e o trabalho desenvolvido no Instituto.

Fita 1 – Lado B
Sua amizade com Manuel José Matos de Almeida, ainda em Lisboa; lembranças das viagens pela Europa; o retorno ao Brasil e a retomada do mestrado na UFF; os primeiros contatos com a hanseníase, durante a graduação; os hansenologistas do Instituto de Leprologia, do Serviço Nacional de Lepra; os motivos que o levaram a se interessar em trabalhar no estado do Amazonas; o ingresso no Instituto de Medicina Tropical, no Amazonas; o abandono em que se encontrava o Leprosário Antônio Aleixo e o trabalho realizado como diretor clínico, a partir de 1974; os primeiros contatos do Ministério da Saúde em decorrência das atividades realizadas no Leprosário Antônio Aleixo; a situação do leprosário e a existência de diagnósticos indeterminados; a importância do trabalho das irmãs Fernanda e Maria Ângela Torrecilla, entre outras.

Fita 2 – Lado A
Relato das dificuldades encontradas em sua gestão como diretor clínico do Leprosário Antônio Aleixo e algumas medidas para reorganizá-lo; a proposta de Carlos Augusto Teles Borborema, secretário de Saúde do Estado do Amazonas para fechamento do Leprosário e loteamento do terreno; sua transformação em bairro residencial; a implantação do Centro de Dermatologia no
Dispensário Alfredo da Matta, em 1976; as viagens para o interior do Amazonas para fazer diagnóstico de hanseníase; comentários sobre o cargo de coordenador de Dermatologia Sanitária no estado do Amazonas.

Fita 3 – Lado A
Continuação do relato sobre a implantação do Centro de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta, em 1976, e o início desse processo; a criação do Curso de Dermatopatologia Tropical, em 1978; o período de trabalho em Juriti, no Pará, como último requisito para o título de mestre; o Programa de Controle da Hanseníase do Amazonas para o interior do estado; a discussão sobre a sulfonaresistência, a poliquimioterapia e o uso da Rifampicina; as viagens pelo interior do Amazonas, em 1974; a tese de doutorado em Dermatologia na Unifesp, defendida em 1998; o pós-doutorado informal na Alemanha.

Fita 3 – Lado B
Comentários sobre a vida pessoal, esposa e filhos; os planos para aposentadoria; motivos para a publicação de seu livro Hanseníase, cuja primeira edição é de 1984; seu livro Dermatologia tropical, lançado em 1995, e seu custo final; comentários sobre a carreira docente; a AIDS como novo foco de estudo no Centro de Dermatologia Alfredo da Matta e suas semelhanças com a hanseníase em relação ao estigma; as atividades do Programa de Hanseníase no Amazonas, em 2003; as orientações da OMS sobre a implantação da poliquimioterapia no Brasil; o uso da Talidomida; a eliminação da hanseníase.

Sonia Fleury

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), no Rio de Janeiro/RJ, no dia 26 de junho de 2018.

Sylvio Lemgruber Sertã

Entrevista realizada por André de Faria Pereira Neto, Jeane Azevedo de Souza e Sérgio Luiz Alves da Rocha, no Rio de Janeiro, nos dias 13, 20 e 27 de junho e 04, 11 e 18 de julho de 1995.
Sumário
Fita 1 - Lado A
A infância no Carmo (RJ); seu pai: sua formação e a sua clínica médica no Carmo no início do século; sua família; as razões que levaram seu tio e seu pai a optarem pela medicina; o casamento de seus pais; a morte do avô; a morte de sua mãe e o novo casamento de seu pai; a casa no Carmo; o mini-hospital do pai.

Fita 1 - Lado B
Sua alfabetização; as lembranças de seu primeiro professor; a mudança para o Rio de Janeiro (Tijuca); o consultório do pai no Rio de Janeiro; os exames preparatórios no Colégio Pedro II; o Ginásio Bittencourt; sua opção pela medicina; seu pai e o exercício da medicina: médico dedicado; a biblioteca do pai; como seu pai era remunerado pelas consultas médicas no Carmo: o farmacêutico-anestesista que atuava como assistente de seu pai; o equipamento cirúrgico de seu pai.

Fita 2 - Lado A
Os instrumentos cirúrgicos utilizados pelo pai; a evolução tecnológica da medicina; a "Escola do Doutor Aguinaga" versus a "Escola do Doutor Fernando de Magalhães"; as doações de sangue até a década de 1920; as primeiras determinações de tipo sanguíneo no Brasil; o tratamento do câncer em pacientes grávidas.

Fita 2 - Lado B
O período na universidade (1923-1928); seu trabalho como interno no Hospital Escola São Francisco de Assis; os serviços no Hospital São Francisco de Assis; como eram realizadas a anestesia e a cirurgia neste período; como conciliava os horários no hospital e os estudos na faculdade; a escolha das disciplinas na faculdade; o incidente com Miguel Osório de Almeida; os efeitos da Reforma Rocha Vaz; como se deslocava da faculdade para o hospital; o Hospital São Francisco de Assis como uma escola; o comportamento ético de Armando Aguinaga e o seu significado para a ginecologia no Brasil; sua opção pela ginecologia; a ginecologia na década de 1930.

Fita 3 - Lado A
A relação com Armando Aguinaga; o relacionamento entre médico e paciente na década de 1920; como sobrevivia no período em que cursava a faculdade; o atendimento no Hospital São Francisco de Assis; os debates ideológicos sobre o nazi-facismo nos tempos da faculdade; a Revolução de 1924; Arthur Bernardes e a Previdência Social; a Revolução de 1930; sua desilusão com Getúlio Vargas; a Revolução Constitucionalista e seu posicionamento; a vida associativa na faculdade; o perfil socioeconômico dos estudantes de medicina em 1928; os estudantes de outros Estados do país.

Fita 3 - Lado B
A família; o início de carreira; referências aos médicos Abreu Fialho, Álvaro Osório de Almeida e Cardoso Fontes; a tendência à especialização da medicina em 1928; sua cerimônia de formatura; a utilização da vacina contra a tuberculose na Escola de Enfermagem Ana Nery e no Hospital São Francisco de Assis; os efeitos da vacina; como era encarada a "medicina preventiva" no seu tempo; o tratamento dos doentes de câncer; a posição de Armando Aguinaga com relação ao curandeirismo; o ideal da medicina ontem e hoje; a opinião sobre cada um dos formados de sua turma; o perfil socioeconômico da clientela do Hospital São Francisco de Assis; as Caixas de Aposentadorias e Pensões.

Fita 4 - Lado A
O número de hospitais do Rio de Janeiro no final da década de 1920; a Assistência Municipal, a Beneficência Portuguesa e a Casa de Saúde São José; o trabalho no hospital logo no início da faculdade; a opinião sobre o avanço da medicina gratuita, a fundação das Caixas de Aposentadorias e Pensões; a situação da Previdência Social no Brasil hoje; a construção da maternidade Thompson Motta; o número de leitos da enfermaria da Escola Ana Nery.

Fita 5 - Lado A
A compra de cadáveres pelos estudantes de medicina; as aulas de anatomia; a reação na primeira dissecação; a reação dos calouros quando viam sangue pela primeira vez; o trabalho no consultório de Armando Aguinaga; o desejo de atuar no magistério superior; a atual falta de conhecimento obstétrico por parte dos médicos e as suas consequências, a experiência como professor da Escola de Enfermagem Ana Nery; a origem social das alunas da Escola Ana Nery; o "manequim obstétrico de Pinar"; seus estudos sobre o choque obstétrico; o curso de parteiras que criou na Escola Ana Nery; a relação entre os médicos e as parteiras; a ideia de fundar um plano de assistência na década de 1930.

Fita 5 - Lado B
A polêmica criada em torno do primeiro plano de assistência; a medicina de grupo hoje; alguns comentários a respeito de algumas fotografias; a maternidade da Escola Ana Nery; a construção da 19ª Enfermaria da Maternidade Thompson Motta por Armando Aguinaga; como Armando Aguinaga conciliava as suas atividades na Santa Casa e na Maternidade; os anúncios médicos e de produtos farmacêuticos; as diferenças entre os consultórios em 1935, 1938 e 1952; os cursos na maternidade do Hospital São Francisco de Assis.

Fita 6 - Lado A
Um caso de cirurgia realizada em Petrópolis; o primeiro consultório particular com Armando Aguinaga; como conciliava os horários da Escola Ana Nery e do consultório; o perfil socioeconômico de seus pacientes; o tempo de constituição de sua clientela, seu relacionamento com os pacientes do hospital e do consultório; os chamados de emergência, a compra de sua casa na rua Maria Angélica, o erro médico; a relação entre os médicos a partir da progressiva especialização da medicina; a importância da clínica médica para a formação do médico; as mudanças de localização de seu consultório, os consultórios em farmácias (1910/1920); as conferências médicas; a carreira como docente na Faculdade Nacional de Medicina e no Instituto Hahnemanniano; as diferenças entre essas duas instituições; o relacionamento entre alopatas e homeopatas.

Fita 6 - Lado B
Comparação entre o Instituto Hahnemanniano e a Faculdade de Medicina; a Casa de Saúde São José, o número de vagas no Instituto Hanemanniano e na Faculdade Nacional de Medicina; o que eram os "cursos equiparados"; seu concurso para professor titular no Instituto Hanemaniano e na Faculdade Nacional de Medicina; as relações entre o magistério e a clínica; as relações entre o hospital e a clínica; seu relacionamento com os pacientes do hospital e do consultório; a realização das transfusões de sangue e a determinação do fator Rh.

Fita 7 - Lado A
O mercado de trabalho na década de 1940 e hoje; o cargo público como um empecilho na carreira do médico; a relação entre os concursos e a clínica particular; a cadeira de clínica obstétrica na Faculdade Nacional de Medicina e no Instituto Hahnemaniano; o perfil socioeconômico dos colegas de turma; a concorrência dos Institutos e suas consequências para o mercado de trabalho do médico liberal; a transformação da medicina "liberal" para a medicina "tecnologizada"; as transformações na ginecologia nas décadas de 1930 e 1940; os estudos hormonais na Europa e nos Estados Unidos e a sua repercussão no Brasil; a prevenção do câncer; o avanço científico e as reformulações de seus cursos; a fundação da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro; a fundação do Sindicato Médico Brasileiro; o Ministério da Educação e a criação dos Conselhos de Medicina; a Ordem dos Advogados e a Ordem dos Médicos da França; a questão ética na década de 1930 no Brasil e na França; a concorrência desleal na década de 1930; o comportamento dos médicos hoje em dia com relação à concorrência desleal; seu desinteresse pelas associações médicas; a reduzida repercussão do IV Congresso Médico Sindicalista Brasileiro no interior da categoria; referência a Roberval Cordeiro de Farias.

Fita 7 - Lado B
Como o Sindicato era visto pela categoria médica; como os médicos encaravam a criação do Conselho de Medicina; alguns comentários sobre Álvaro Tavares de Souza; a polêmica em torno da filiação ao Conselho nas décadas de 1940/1950; os médicos que participaram da criação do Conselho; os médicos "democráticos" e os médicos "esquerdistas"; a vida acadêmica e associativa dos médicos.

Fita 8 - Lado A
A indicação de Roberval Cordeiro de Farias para o Conselho; o desconhecimento da categoria do texto do Código de 1945; os médicos indicados para a primeira diretoria do Conselho; o Código de Deontologia Médica de 1945 e a "concorrência desleal"; o médico assistente e sua relação com o especialista; o "mercenarismo" na profissão; os problemas criados pela especialização.

Fita 8 - Lado B
As conferências médicas na década de 1940; a atuação do médico perito; a relação médico versus farmacêutico na década de 1940; a influência negativa do espiritismo; sua opinião sobre a homeopatia; o curandeirismo na década de 1940; a procura, pelos pacientes, por métodos "não-científicos"; o segredo médico na década de 1940; o Código de Deontologia Médica de 1945; a "indústria dos agradecimentos" e a ética profissional.

Fita 9 - Lado A
A gestão do Conselho no período anterior a sua posse na presidência; onde e como eram realizadas as reuniões para a confecção do projeto provisório do Conselho; a origem das verbas do Conselho; a promulgação do Decreto-Lei 7.955; a localização do Conselho Provisório; o Código de Ética da AMB; a criação da AMB; o movimento de criação da AMDF e a greve da letra "O"; como compatibilizar a greve com o juramento feito pelos médicos; a pluralidade de organizações associativas no Brasil; a ação da Associação Médica Americana (AMA); o Sindicato dos Médicos.

Fita 9 - Lado B
A Sociedade de Medicina e Cirurgia; o Código de Ética de 1967; o regime de trabalho no Hospital São Francisco de Assis; o primeiro convênio firmado entre um hospital e o INPS; os médicos-estudantes do Hospital São Francisco de Assis; as "escolas" dos médicos; a participação dos médicos na greve da letra "O"; o médico funcionário público e a "medicina liberal"; seu plano de um hospital-piloto; o status adquirido por trabalhar com Armando Aguinaga; suas pretensões com a candidatura para o Conselho; a eleição de 1954; os nomes dos componentes do Conselho de Medicina do Distrito Federal e do Conselho Federal de Medicina; a origem dos recursos para o funcionamento do Conselho entre 1954-1958.

Fita 10 - Lado A
As atas do Conselho Provisório; o decreto-lei n° 3.268 de 1957 aprovado pela Câmara dos Deputados; a obrigatoriedade de inscrição dos médicos nos Conselhos de Medicina; o Código de 1953 aprovado pela AMB; a resistência dos médicos ao Conselho; a composição da chapa para a eleição de 1958; os "vermelhinhos" da AMEG; seus conflitos com o presidente Heitor Carpinteiro Peres; a atuação do Conselho com o Código de 1957; o Regimento Interno do Conselho; comentários sobre Serafim Chaves Soares e Paulo Arthur Pinto da Rocha.

Fita 11 - Lado A
Sua opinião sobre alguns dos membros da diretoria do CREMEDF; as eleições para o Conselho em 1963; a chapa vencedora das eleições; comentários sobre alguns nomes que tiveram atuação destacada durante o processo de criação e instituição do Conselho.

Fita 11 - Lado B
As eleições de 1963; o período em que foi presidente do CREMEDF; o Código de Ética de 1963; a atuação do Conselho com relação à ética.

Fita 12 - Lado A
O relato da punição de um médico pelo Conselho; o período em que foi presidente do Conselho, em 1978; a chapa que foi eleita mas não empossada; a composição da diretoria antes de 1978; o Conselho Regional e a "iniciativa" de Rothier.

Szachna Eliasz Cynamon

Entrevista realizada em três sessões, por Maria Cristina Fonseca e Paulo Elian dos Santos nos dias 03 (fitas 1 a 3, lado A),10 (fitas 4 a 6, lado A) e 17 de fevereiro de 2004 (fitas 7 a 9).

Tatiana Wargas de Faria Baptista

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Otto Santos, Escola Nacional de Saúde Pública – ENSP/Fiocruz (Manguinhos), no Rio de Janeiro/RJ, no dia 6 de fevereiro de 2017.

Thomas Ferran Frist

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, em Salvador (BA), em 09 de agosto de 2002.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Sobre o local de seu nascimento; lembranças da infância e dos pais; formação escolar nos Estados Unidos, no Davidson College, Carolina do Norte e Universidade de Montpellier, na França; a ida à Índia, para lecionar no Goverment College Commerce, em 1968; a passagem pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) durante a guerra do Vietnã e sua oposição; sua estada por dois anos na Universidade Yale, nos Estados Unidos, e o início do interesse pela hanseníase através do contato com a ALM; a bolsa de estudos para estudar na Tanzânia; o casamento e a vinda para o Brasil para trabalhar na Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária em 1973; a ida a Bauru para fazer pesquisa e o contato com o dr. Opromolla; o início da transformação de sanatórios em
hospitais gerais na década de 1980; o trabalho no Sanatório Aimorés, atual Instituto Lauro de Souza Lima; a passagem em estados como Amazonas, Pará e Rondônia, entrevistando doentes; relatos da resistência de doentes em assumir seus próprios nomes e o estigma em torno da doença; sobre o Projeto de Reabilitação do Hanseniano (PRO-Rehab) implementado por ele em Bauru; a
reestruturação do Sanatório Aimorés e as melhorias em todas as áreas; a criação da Sociedade para a Reabilitação e Reintegração do Incapacitado (Sorri), em 1981, e seu êxito; a criação do primeiro curso no Brasil para conselheiros de reabilitação, com o auxílio da faculdade Southern University, norte-americana; os cursos em Harvard e Columbia em 1984; a criação do programa “A Turma do
Bairro” para esclarecer a população sobre aspectos gerais da doença; sobre a expansão das Sorris para o restante do país; sua luta contra o estigma e o preconceito que envolvem a doença.

Fita 1 – Lado B
Sobre Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, e a ideia de utilizá-lo como símbolo de esclarecimento à população; a reunião em Brasília com a participação de pacientes para consolidar esse movimento; sobre os fatores que levaram à criação do Morhan em São Bernardo do Campo; a respeito da presidência da ALM; a amizade com Bacurau e a participação na administração do Congresso da International Leprosy Association (ILA) em Orlando (Flórida, EUA), em 1993, com a efetiva participação de portadores e ex-portadores de hanseníase; sua permanência no Brasil por 14 anos; opinião sobre a mudança na designação da doença e sobre a necessidade de se dar maior importância à manutenção da dignidade dos pacientes; os movimentos implementados por ele para reintegração do ex-paciente à sociedade; sobre as campanhas de combate à doença no país e o início do uso de medicamentos, como a Talidomida.

Fita 2 – Lado A
Comparação do tratamento da doença no Brasil e nos Estados Unidos; relatos sobre o baixo índice de hanseníase naquele país; comentários a respeito do sanatório de Carville, Louisiana, e a descoberta da Sulfona; sobre a vida de ex-pacientes residentes nos Estados Unidos e a independência destes em relação aos sanatórios, depois de curados; sua opinião favorável em relação à cura da
hanseníase; o receio de contrair a doença em razão de sua baixa resistência; a respeito da meta de eliminação da hanseníase estipulada pelo governo e sobre a possibilidade do surgimento de uma vacina eficaz; sobre as graves questões sociais do país, como a desigualdade social; ênfase na reintegração e manutenção da dignidade dos pacientes e ex-pacientes.

Tizuko Shiraiwa

Entrevista realizada por Luis Otávio Ferreira e Daiane Rossi, no dia 10 de setembro de 2021, via plataforma Zoom, no Rio de Janeiro; responsável pela gravação, Cristiana Grumbach e produzida por Crisis Produtivas

Ulrico Frederico da Gama

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Maria Leide W. de Oliveira, em Guarulhos (SP), no dia 04 de maio de 2002.

Valdiléia Veloso

Entrevista realizada por Nara Azevedo e Polyana Valente, no dia 23 de maio de 2022, no CDHS/COC/Fiocruz, no Rio de Janeiro, dirigida por Cristiana Grumbach, fotografia e câmera de Eduardo Brantes e produzida por Crisis Produtivas.

Vera Lucia Almeida Formigli

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Joel Nolasco, na Faculdade de Medicina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador/BA, no dia 19 de março de 2016.

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