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Casa de Oswaldo Cruz Nikolai Sharapin
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Nikolai Sharapin

Entrevista realizada por Tania Fernandes (TF) e Lina Rodrigues (LR), em Niterói (RJ), nos dias 06 de agosto e 08 de setembro de 1997.

Sumário
Fita 1 - Lado A
A vida de sua família na China e a imigração para o Brasil; o primeiro emprego e os estudos no Brasil; o interesse pela Química; referência ao seu curso de Farmácia e o trabalho do professor Donald Quintela; o curso de Anatomia avulso na Faculdade de Farmácia; o curso de Farmácia na Universidade Federal Fluminense (UFF); a relação entre a Faculdade de Farmácia e a Faculdade de Química; o convite para trabalhar no Instituto de Química Agrícola (IQA); os trabalhos que realizou como monitor na faculdade; o curso na Faculdade de Farmácia de Química Bromatológica em Natal; o trabalho do professor Paulo Lacaz e o trabalho de pesquisa dos professores da faculdade; a disciplina de Química Biológica, a relação de sua faculdade com outras instituições de ensino nacionais e internacionais; a entrada no IQA.

Fita 1 - Lado B
As atividades de pesquisa no IQA; seu colega de faculdade Hugo Jorge Monteiro; a extinção do IQA e a migração de seus pesquisadores para outras instituições de pesquisa; a transferência para o Núcleo de Pesquisas em Produtos Naturais (NPPN); o descontentamento com o NPPN e a transferência para o Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar (CTAA); referência aos financiamentos e escolha dos objetos de pesquisa do NPPN, IQA e CTAA; o retorno e seus trabalhos no IQA; a entrada no Instituto de Química da UFF como professor; o trabalho como farmacêutico hospitalar no Miguel Couto e no Laboratório Estadual de Produtos Farmacêuticos (LEPF); a produção e a extinção do LEPF; o trabalho na Indústria Farmacêutica Merck; o concurso que realizou para professor adjunto para faculdade em Juiz de Fora; a passagem para professor de 40 horas na UFF e o convite para trabalhar na Universidade de Campinas (UNICAMP).

Fita 2 - Lado A
Referência as suas dificuldades para dar aulas na UNICAMP e seu desligamento da instituição; o trabalho na UNICAMP, a relação de suas atividades na instituição e a Pontifícia Universidade Católica (PUC); a relação institucional entre a UNICAMP e a PUC; o trabalho na Faculdade de Farmácia da PUC e a formação dos alunos.

Fita 3 - Lado A
Comenta a migração de russos para construção da Estrada de Ferro Leste da China e a relação da comunidade russa com os chineses; a situação política e social da China na primeira metade do século XX; o problema da cidadania russa no final dos conflitos e guerras na China; a dispersão de russos da China e a migração de sua família; a chegada ao Brasil e o aprendizado da língua portuguesa; as primeiras atividades de sua família no país; a adaptação e os estudos no Brasil até a faculdade; sua posição e o trabalho no Instituto de Química Agrícola (IQA); o não enquadramento como funcionário no IQA; a extinção do IQA e a dispersão dos pesquisadores; a mudança para o Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais (NPPN).

Fita 3 - Lado B
Referência ao seu descontentamento com o NPPN; sua mudança e o seu trabalho no Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar (CTAA); o trabalho no Instituto Agronômico de Campinas; a relação do Centro de Pesquisas Pluridisciplinares de Química, Biologia e Agricultura com outras instituições de pesquisa; a contribuição do Instituto de Agronomia de Campinas à agricultura nacional; o envolvimento da Universidade Federal Fluminense (UFF) com pesquisas de produtos naturais; as redes nacionais de pesquisadores que trabalham com química de produtos naturais; a análise química e síntese orgânica; a relação e o trabalho da Vital Brasil; a química no Brasil e a relação com a química internacional.

Fita 4 - Lado A
Comenta sobre a condução de pesquisas com solventes orgânicos e a utilização de outras técnicas no exterior; a relação do desenvolvimento da ecologia e o uso terapêutico de plantas no Brasil; a necessidade de se coletar amostras botânicas para as pesquisas com plantas medicinais; a relação da UFF com os colégios técnicos agrícolas; os congressos de profissionais na área de produtos naturais; compara as políticas de financiamento de pesquisas com plantas do Brasil e da China; a política de investimento e verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP); o investimento da UFF em pesquisas científicas e a política de ensino básico, secundário e de graduação no país.

Fita 4 - Lado B
Referência ao interesse dos alunos de graduação pelos produtos naturais; a diferença na formação acadêmica na área de produtos naturais entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Plantas medicinais: história e memória da pesquisa e da política científica no Brasil

Reúne 16 depoimentos orais de cientistas e professores vinculados à universidades e institutos dedicados à pesquisa na área de plantas medicinais. Estes depoentes foram escolhidos em função de sua inserção acadêmica e participação na condução e organização de grupos de pesquisa. Foram entrevistados, ainda, dois técnicos do Ministério da Saúde que tiveram relevante atuação neste processo. Questões de fundamental importância para o tema, como a relação entre ciência e tecnologia, a indústria farmacêutica nacional, a legislação sobre patentes na área, as agências de fomento à pesquisa e os financiamentos de projetos e programas foram abordados no âmbito do projeto.