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El Medico de La Familia (Cuba)

A implantação do programa Médico de Família em Cuba, com depoimentos de Fidel Castro, médicos e usuários do programa.

Globo Repórter

Programa Globo Repórter sobre o alto consumo de remédio pelos brasileiros; a automedicação e os tratamentos para dor.

Encontro de Cardiologia no Hotel Nacional – Rio

  • BR RJCOC ED-RI-PE-03-01
  • Item
  • [1972 - 1995]
  • Parte de Eduardo Costa

Entrevistas com participantes do Encontro sobre as prioridades na área da saúde, as condições cardiológicas dos brasileiros e sobre a rede hospitalar.

I Fórum Popular sobre Meio Ambiente e Saúde. Curitiba

Imagens não editadas de entrevistas com populares sobre as eleições presidenciais; a gestão Jaime Lerner; com secretário sobre a política do PDT em relação ao uso de agrotóxicos; com secretário de saúde sobre a saúde dos curitibanos.

André Freire Furtado

Entrevista realizada por Antonio Torres Montenegro e Tânia Fernandes, em Recife (PE), nos dias 11 e e 28 de junho de 1996.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Lembranças da Infância no Ceará e a família; as secas no interior; o estudo; a chegada de um irmão Marista; comentários sobre os irmãos Maristas; o convite para ir para o Colégio Marista e a reação dos pais; a mudança para Recife, para o colégio dos irmãos Maristas; o juvenato; a conclusão dos cursos primário, ginásio e científico; a mudança; para Campina Grande (PB), para o noviciato; a transferência para Aracati (CE) para dar aulas; as matérias que ensinava; o aprendizado de línguas estrangeiras; comentários sobre a Congregação e a presença de maristas de outros países no Brasil; as ordens religiosas francesas; a religião hoje; o conceito social sobre os religiosos hoje; sua opinião sobre a religião; sua posição sobre o Colégio Marista e a origem dos alunos; suas tarefas em Aracati; o hábito de ler e estudar.

Fita 1 - Lado B
O vestibular na Universidade Católica; a relação financeira com a Ordem Marista; a socialização dos bens; o término do curso de biologia e a transferência para o Instituto de Teologia em Roma; o questionamento sobre os hábitos do convento; a desavença com a direção; a transferência para a França; sua saída da Congregação dos Maristas; o retorno ao estudo de biologia; a sobrevivência; a visita à faculdade em Paris; o ingresso nos cursos de mestrado e doutorado, em Paris; referência às aulas e apresentação de pesquisas; a movimentação política dos alunos e o receio de ser deportado.

Fita 2 - Lado B
Continuação dos comentários sobre os movimentos contra o governo francês, em 1968; a mudança na Sorbonne e no ensino francês; o ingresso na universidade, no Departamento de Biologia e Patologia Gerais; a experiência em ensino programados na área de genética; comentários sobre o ensino secundário; a experiência em Nazaré da Mata; críticas à formação nos Estados Unidos; a bolsa de estudos para retornar à França; o retorno ao Brasil e a criação do Departamento de Entogênese; referências ao curso de francês; a opção pelo estudo em transmissores de doença de Chagas; o crescimento do laboratório e a pesquisa na universidade; o processo eleitoral para reitor; a indicação para continuar como chefe do Departamento de Biologia; reflexões sobre a ciência e a religião; críticas à universidade; a bolsa para ir à Califórnia, para o curso de biologia molecular antes do retorno à França; referência ao golpe de 1964 no Brasil; um episódio no retorno na viagem de navio; o período na Alemanha; comentários sobre o financiamento de pesquisas no Brasil; o episódio com o gasto de uma verba de pesquisa; a relação pesquisa-ensino na universidade; o convite para trabalhar no CPqAM, no Laboratório de Imunologia; o convite para dirigir o Instituto Aggeu Magalhães; o aceite para a vice-direção e as primeiras medidas tomadas; a busca de financiamento; as bolsas para estudo no exterior; a tentativa de aplicação de um método de avaliação; o marasmo na pesquisa; a construção do prédio do CPqAM no campus da UFPE; o termo aditivo ao convênio com a UFPE.

Fita 3 - Lado A
Comentários sobre a especialização de pessoal e os intercâmbios institucionais; definições das linhas de pesquisa no Aggeu; a interdisciplinaridade; os financiamentos externos; o relatório de pesquisa; as bolsas para pesquisa e a formação de pessoal; os assessores da OMS e as pesquisas em filariose; o convênio com o governo japonês; o LIKA e seu financiamento; o intercâmbio do LIKA com o Japão; críticas a algumas opções de intercâmbio; críticas ao LIKA; comentários sobre sua gestão e o papel do diretor.

Fita 3 - Lado B
Comentários sobre o papel do diretor e o acidente com a equipe de filsariose; comentários sobre os grupos de pesquisa do CPqAM e a produção científica; a isonomia na ciência.

Fita 4 - Lado A
Algumas lembranças de infância; a opção pela formação como irmão Marista; o crescimento de Várzea Alegre; a finalidade da Congregação dos Marista; o conflito com a formação religiosa e a cidadania; o gosto pela leitura; a discordância filosófica com os Maristas; o interesse pela genética e a evolução; as doenças estudadas; a situação da doença de Chagas no Brasil e o desinteresse dos pesquisadores nos anos 1990; a inserção na filariose; o trabalho do CPqAM em filariose e o financiamento da OMS; os equipamentos do Centro na década de 1980; a atuação em Zonas Especiais de Interesse Social para o estudo da filariose; as desavenças com o TDR da OMS; o programa RHAE; os projetos desenvolvidos no Aggeu no início da sua gestão.

Fita 4 - Lado B
O retorno ao trabalho de pesquisa; a possibilidade de reeleição como diretor; a associação da pesquisa com a direção; a filariose e a entomologia; os financiamentos de projetos; as atividades como vice-diretor; o projeto "FINEPÃO" da Fiocruz; as bolsas conquistadas para formação de pessoal e a publicação no Centro; o intercâmbio científico e o núcleo de estudos; referência a alguns pesquisadores; a criação de departamentos no Instituto Aggeu Magalhães (IAM); os pesquisadores visitantes; críticas ao financiamento da OMS; os grupos de pesquisa em filariose.

Fita 5 - Lado A
O controle da filariose em Recife; a criação de postos de saúde nas favelas; a obrigatoriedade dos estagiários em trabalhar nos referidos postos de saúde; o episódio com uma estagiária da equipe de filariose; a relação entre os dois grupos de filariose; a importância das pesquisas em filariose; a criação do LIKA; a participação de Morei no CPqAM; a relação dos centros regionais com a Fiocruz; o LIKA e o convênio com a UFPE; a posição da Fiocruz; a distância entre o LIKA e o CPqAM; a relação do LIKA com a universidade; o casamento, a família e os filhos.

Fita 5 - Lado B
A esposa; sua visão sobre a ciência no Brasil; a desigualdade científica entre o Nordeste e o Sudeste; a ciência na Fiocruz; a ciência e o governo militar; os governos pós-ditadura; a reforma do Estado hoje e a universidade; a questão das vacinas em Campinas; o vírus da varíola e sua destruição consciente pelo homem; a criação do NESC; a composição e os cursos ministrados no NESC; crítica à estrutura do NESC e a carência de profissionais.

Fita 6 - Lado A
Continuação dos comentários sobre o NESC; a direção e a relação com as Secretarias de Saúde; o trabalho de peste em Exu e Garanhuns; o programa PAPES/ Fiocruz; a burocracia para o gasto de dinheiro em pesquisa; a atuação da FACEPE e o programa induzido; a reforma da Fiocruz e o Congresso Interno.

Hélio Bezerra Coutinho

Entrevista realizada por Antonio Torres Montenegro, em Recife (PE), no dia 05 de abril de 1996.
Sumário
Fita 1 - Lado A
A infância e a família; o encaminhamento para o curso de medicina; o cotidiano da infância; a vida escolar; o curso pré-médico; a convocação para o Exército; o mestrado nos EUA; o incêndio do edifício nos EUA; o aprendizado em embriologia e histologia na Universidade de Michigan; o concurso para a Fundação Kellogg; a criação de uma cadeira no Departamento de Histologia, na Faculdade de Odontologia de Pernambuco; a reforma universitária (1968); o convite para trabalhar em ensino programado com especialistas de Porto Rico; os problemas com o Serviço Nacional de Informação (SNI); a experiência na Inglaterra; a Fiocruz; o trabalho na universidade; os convênios firmados na Escócia para o CPqAM.

Fita 1 - Lado B
A pesquisa no Brasil; o convite para trabalhar no CPqAM; sua gestão no CPqAM; a aquisição de recursos para a produção científica; o movimento de 1935; o teste para a escola experimental; lembranças de uma antiga professora; comentários sobre Cristiano Cordeiro; o período ginasial; a Faculdade de Medicina; o período em que esteve no quartel.

Fita 2 - Lado A
O Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro (CPOR); a dedicação exclusiva na universidade; a participação nos movimentos políticos; o episódio Demócrito; o Partido Comunista; o Comitê Nacional de Organização e Preparação do Partido (CNOP); o golpe de 1964; a vida no bairro do Recife; a convivência com o mundo intelectual de Recife; os cinemas do período e o cinema mudo; o trabalho no CPqAM; a pesquisa científica no Brasil; as homenagens e os títulos recebidos.

Fita 2 - Lado B
A experiência de trabalhos na Inglaterra; memórias de Portugal; o contato com o mundo acadêmico português; o período pós-revolucionário em Portugal; os alunos portugueses; a falta de adaptação da esposa em Portugal.

Saul Tavares de Melo

Entrevista realizada por Antonio Torres Montenegro e Tânia Fernandes, em Brasília (DF), nos dias 01 de fevereiro e 01 de março de 1996.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Lembranças da infância e da família; o engenho do pai e a produção de açúcar; o acidente com um tiro; a moradia na casa de detenção; a bolsa de estudos; a carteira de investigador; referência a "Zé" Francisco; alguns episódios no estádio de futebol; referência a algumas pessoas de Pernambuco, inclusive Joaquim Francisco; referência aos irmãos; o concurso para o Ministério da Saúde/Serviço Nacional de Peste; a experiência no interior; a chefia de um setor do Serviço Nacional de Peste, em Alagoas; referência a uma matéria de jornal e sua reação; referência à família Góes Monteiro; os filhos e suas atuações profissionais em Brasília; a formatura do filho; alusão à sua formatura; a opção pela medicina; referência a Celso Arcoverde; o trabalho contra a peste em Crato (CE); a estada no Rio de Janeiro na época do final da Copa do Mundo de 1950; o jogo Brasil x Uruguai; o curso de saúde pública no Rio; referência à sogra; os estágios; a volta para Recife; o trabalho em Fernando de Noronha.

Fita 1 - Lado B
O trabalho em Fernando de Noronha; o socorro a uma grávida; a cirurgia cardíaca; referência à sua posição política na eleição de Collor de Mello; o convite da Oficina Sanitária Pan-Americana; o trabalho no Haiti com a campanha contra bouba; a campanha de "casa em casa" de bouba no Brasil; o financiamento da casa na CEF; o DNERu; a homenagem da filha na época de sua cirurgia; o CPqAM; referência a alguns diretores; a circunstância pela qual foi convidado para dirigi-lo; referências ao CPqAM e a algumas pessoas; a pesquisa na sua gestão; a sua homenagem no CPqAM; o motivo da transferência para Brasília; o trabalho dos filhos; a atuação contra as endemias no Ministério da Saúde/ SUGAM; o trabalho na erradicação da varíola; o reconhecimento pelo seu trabalho; referência a um episódio no IAM.

Fita 2 - Lado A
Referência a um episódio de agressividade de um funcionário no IAM; memórias da revolução de 1930; o relacionamento com a família Queiroz Galvão; o período de Agamenon Magalhães; as correspondências com Ledo Ivo; referências ao amigo Pedro Nava; o hábito da leitura; as amizades escassas em Recife; o relacionamento com a família em Recife; a leitura dos Sermões de Padre Antonio Vieira; a adaptação dos filhos em Brasília (DF); a situação dos filhos; o trabalho de saúde pública em Brasília; as campanhas de saúde e as viagens pelos estados; referência a Érico Veríssimo; a situação da saúde pública nos anos 1990.

Fita 2 - Lado B
A repressão do governo de Agamenon e a interferência de Aggeu; comentários sobre Ageu [filho] e Frederico Simões Barbosa; a comemoração de 45 anos do CPqAM e o discurso de Eridan Coutinho; a repressão na faculdade no período de Agamenon; o Laboratório de Peste em Exu (PE); lembranças da faculdade; os professores marcantes na faculdade; o professor Anibal Bruno; a distração na barraca do Brito; a leitura do livro de Darcy Ribeiro; comentários sobre a neta; o apoio a Collor; o primário em Macaparana (PE) e o professor italiano Luís Égano; o professor Luís Égano e o episódio da 2ª Guerra Mundial; o engenho; a doença da irmã e a perda do engenho; o livro do irmão Lourenço Tavares de Melo sobre memórias do engenho Tabocas; a ida para Recife e a situação do engenho; as viagens de trem; referência a Mauro Mota e Potiguar Matos.

Fita 3 - Lado A
Lembranças do engenho; os versos da filha em virtude do recebimento de uma medalha; os elogios do colega Joaquim de Castro; a infância e o jogo do bicho; a vida em Recife, estudos e moradia; o recebimento de mesada através de um amigo português; a situação do engenho quando da ida da família para Recife.

Antônio José Lapa

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Fernando Dumas, em São Paulo (SP) e no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 21 e 22 de setembro de 1999 e 30 de novembro de 2000.

Sumário

Fita 1 - Lado A
Referência a sua origem familiar, sua vida e seus estudos em Marília (SP); comentário sobre sua mudança para São Paulo e seu interesse pela medicina; seus estudos preparatórios para o curso de medicina; sua entrada na Escola Paulista de Medicina e sua rotina como aluno da faculdade; o envolvimento com a farmacologia e a relação com os professores Ribeiro do Vale e Leal Prado.

Fita 1 - Lado B
Comentário sobre a criação do Laboratório de Farmacologia na Escola Paulista de Medicina; a trajetória acadêmica de Ribeiro do Vale e as viagens pelo nordeste do país com este professor.

Fita 2 - Lado A
Referência a sua experiência como estudante de medicina nas instituições de ensino e pesquisa no nordeste do país; comenta sobre seu interesse e estudos sobre maconha e o interesse de Ribeiro do Vale por plantas; sua entrada como professor na Escola Paulista de Medicina; aborda a criação da Pós-graduação no país e o curso de farmacologia no Chile.

Fita 3 - Lado A
Comenta a formação acadêmica de colegas no curso de farmacologia no Chile e o retorno ao Brasil; suas pesquisas e tese sobre hormônios e o canal deferente; a conjuntura política pós-64; discute sobre sua decisão de não fazer uma tese sobre maconha; comentário sobre a eletrofisiologia e suas experiências nos Estados Unidos; o retorno ao Brasil e a segunda viagem ao Estados Unidos; a entrada na Escola Paulista de Medicina.

Fita3 - Lado B
Comentário sobre as dificuldades financeiras que sofreu quando veio dos Estados Unidos para o Brasil; referência ao convite para prestar concurso para a Universidade de São Paulo e convite de Ribeiro do Vale para coordenar projeto de plantas medicinais; sobre a escolha das plantas medicinais como objeto de estudo científico; sobre a interrupção do projeto de plantas medicinais pela Central de Medicamento (CEME); sobre a proposta de criação de um projeto integrado de produtos naturais e sua relação com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); comentário sobre a sua proposta pessoal para se estudar plantas medicinais no país.

Fita4 - Lado A
Comentário sobre a aplicação de um projeto de especialização em farmacologia no norte e nordeste do país: instituições envolvidas, dificuldades, qualificação dos alunos e repercussão social dos cursos; comenta o fato da CAPES ter cortado o financiamento do projeto de especialização em farmacologia; o convite para trabalhar em projeto da CEME de plantas medicinais.

Fita 4 - Lado B
Referência a grupos e projetos de estudo sobre plantas organizados pela CEME: problemas, investimentos e resultados; o projeto e estudos de toxidade de substâncias; a necessidade de treinamento de pessoal para se fazer testes de toxidade em substâncias; testes em medicamentos e o uso de cães como cobaias.

Fita 5 - Lado A
Referência a correlação entre os projetos da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Tecnológico (CAPES) e da Central de Medicamentos (CEME) sobre plantas medicinais no período de 1982 à 1988; as correntes científicas e o conhecimento popular sobre plantas; a necessidade de se formar farmacêuticos e a instalação de indústrias farmacêuticas multinacionais no país; o desenvolvimento da toxicologia; a diferença entre efeito colateral e tóxico.

Fita 5 - Lado B
Referência ao conceito de reação tóxica; a relação do projeto de formação de farmacologistas no país da CAPES e da CEME; fontes de financiamento para projetos de plantas medicinais; a relação entre subdesenvolvimento e investimento na atividade científica; o envio de plantas para fora do Brasil; a relação da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) com os projetos de plantas no país; diferença entre as gerações de farmacologistas e a mudança no conceito de toxidade.

Fita 6 - Lado A
Comentário sobre a indústria de fitoterápicos e consumo de medicamentos no país; o processo de valorização da planta para a produção de medicamentos; a importação de técnicas e métodos de pesquisas científicas estrangeiras; marcadores e testes biológicos; a relação das universidades com a indústria farmacêutica.

Fita 6 - Lado B
Referência a relação entre a produção de medicamentos, testes de toxidade e medicamentos inovadores; a distribuição e comercialização de medicamentos; o papel do medicamento natural nos Estados Unidos e Europa ocidental.

Fita 7 - Lado A
Referência a relação entre o estudo clínico das plantas e o pré-clínico; o desenvolvimento da clínica no país; ação, risco e toxidade das plantas; lei de patente no Brasil, controle de qualidade e legislação de vigilância sanitária.

Fita 7 - Lado B
Comentário sobre política de patentes; a diferença entre legalidade e legitimidade para se patentear produtos naturais; a relação entre a política de patentes e a Central de Medicamentos (CEME).

Fita 8 - Lado A
Referência a atividade de pesquisa na período posterior ao presidente Fernando Collor de Mello; o regionalismo na prática científica; os aspectos quantitativos de eventos acadêmicos sobre plantas.

Fita 9 - Lado A
Considerações sobre a organização da comunidade científica de plantas medicinais e as agências de fomento; a Escola Paulista de Medicina e a instituição e credenciamento da pós-graduação em farmacologia; o curso de farmacologia no Chile em 1968; referência ao intercâmbio com cientistas e os encontros latino-americanos; o curso nos Estados Unidos; menção a Ribeiro do Valle.

Fita 9 - Lado B
Referência a Carlini e o setor de psicobiologia; considerações sobre a farmacologia acadêmica e de plantas medicinais; menção ao trabalho nos Estados Unidos; Ribeiro do Valle e a coordenação do projeto de plantas medicinais da CEME; a questão da integração entre farmacologia, química e botânica; a CEME e os 13 projetos integrados de plantas medicinais.

Fita 10 - Lado A
Continuação dos comentários sobre a interação dos grupos de pesquisa de plantas medicinais e o fim do projeto da CEME em 1978; a elaboração do Projeto Integrado de Botânica, Farmacologia e Química de Produtos Naturais e a questão do financiamento da FINEP; a relação dos projetos de produtos naturais e de plantas medicinais; o convênio entre CAPES e a universidade para os cursos de recrutamento e formação de farmacologistas; considerações sobre a área de farmacologia e a formação acadêmica dos profissionais envolvidos na pesquisa com plantas medicinais; referência a Delby Fernandes.

Fita 10 - Lado B
Continuação das considerações sobre Delby Fernandes e a estrutura da pós-graduação na UFPb; a elaboração do protocolo de pesquisa de farmacologia em plantas medicinais em 1982; breve menção ao Programa Flora; os grupos de toxicologia para medicamentos; os estudos toxicológicos e os testes clínicos; referência ao Programa da CEME, a Portaria nº 6 e os estudos de toxicidade para fitoterápicos; o Comitê de Ética e os testes com cápsula.

Fita 11 - Lado A
Os projetos da CEME e a pesquisa em plantas medicinais; a questão da divulgação da eficácia nos estudos de plantas; a produção de cápsula para testes; o desenvolvimento de medicamentos e a discussão das patentes; o financiamento hoje e a área de plantas medicinais; referência aos simpósios de plantas medicinais.

Fita 11 - Lado B
Considerações sobre os recursos para pesquisa no Brasil, os órgãos de fomento e a questão da produção de medicamentos; o financiamento do CNPq para projetos regionais e o compromisso das pró-reitorias das universidades; menção ao programa da CEME, o PROCADE, o PRONEX (Programa de Apoio a Núcleos de Excelência) e os grupos de pesquisa com plantas medicinais; crítica a ausência de incentivo e financiamento para pesquisa de plantas no Brasil; referência a criação da Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais em 1998.

Delby Fernandes de Medeiros

Entrevista realizada por Tânia Fernandes e Fernando Dumas, em João Pessoa (PB) nos dias 25 e 27 de março de 1998.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Aborda a sua infância, sua família e a farmácia de seu pai no Rio Grande do Norte; sua formação escolar até o curso de graduação na cidade de Recife; seu trabalho na Rhodya e a compra do Laboratório Rabelo; o trabalho de seu pai na farmácia da família e a intenção de escrever um livro de memórias; a criação da Faculdade de Farmácia em João Pessoa.

Fita 1 - Lado B
Referência a equipe de trabalho no Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF); o sobrinho que foi estudar farmacologia na França; suas atividades docentes na Faculdade de Farmácia; a criação do LTF e a tentativa de contratação de cientistas brasileiros para trabalhar no laboratório.

Fita 2 - Lado A
Comenta os problemas com os pesquisadores estrangeiros contratados para trabalhar no LTF; compara o curso de Farmácia de seu pai com o que fez e o que está montando; as cadeiras que deveriam ser extintas no curso de Farmácia; a relação do LTF com a Faculdade de Química.

Fita 2 - Lado B
Faz referência as pesquisas realizadas no LTF; as patentes e o convênio da Rhodya com o LTF; as situação atual do LTF: investimentos e financiamentos; a relação das universidades estatais paulistas com o setor privado e a atividade científica no Brasil; a constituição acadêmica da farmacologia e a farmácia; a diferença entre pesquisa básica e aplicada; referência a Laércio e Severino.

Fita 3 - Lado A
Aborda o curso de Limpeza que organizou no LTF e a trajetória de Jonas, aluno do curso; as bolsas de estudo no LTF e a fundação da Faculdade de Farmácia; o Núcleo de Fitoterapia do Centro de Ciências da Saúde e sua relação com o LTF.

Fita 4 - Lado A
Comentário sobre a criação e sua inserção na Faculdade de Farmácia; a mudança de catedrático para titular nas universidades; a relação do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF) com a Central de Medicamentos (CEME); o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (LAFEP); a produção de fitoterápicos no LTF; o contexto político do período pós-64 e sua saída da direção do LTF; o processo de sucessão na direção do LTF.

Fita 4 - Lado B
Referência ao seu trabalho na comissão de avaliação de projetos de laboratórios universitários; o convite do Estado do Tocatins para organizar um laboratório no Estado; seu trabalho na Universidade de Tocatins; sua indicação e seu trabalho na reitoria da Universidade de Tocatins; o vínculo atual com o LTF; suas atividades atualmente e sua infância na fazenda da família.

Fita 5 - Lado A
Aborda a produção de medicamentos e a política da CEME; o Projeto Flora; a pesquisa com o “Ipê Roxo” e o princípio ativo em plantas.

Fita 5 - lado B
Comenta a diferença entre substâncias solúveis em água e em clorofórmio; o Projeto Plantas Medicinais do Nordeste como fonte de medicamentos; as áreas de interesse para as agências de fomento à pesquisa; o SIMPRONAT.

Fita 6 - Lado A
Sobre o êxito do LTF; o JAICA e a formação acadêmica do farmacêutico; os grupos de pesquisa que trabalham com plantas medicinais no Brasil e fora do país.

Otto Richard Gottlieb

Entrevista realizada por Tania Fernandes e Lina Rodrigues , no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 28 de maio, 10 de junho, 03 de julho, 02 de dezembro de 1996 e 12 de fevereiro de 1999.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Comentário sobre sua família, a infância fora do país e a mudança para o Brasil; os estudos sobre Química na década de 40; a relação de seus pais com a música.

Fita 1 - Lado B
Aborda a saída da sua família da Tchecoslováquia; suas atividades como funcionário em fábrica de óleo no Rio de Janeiro; o Instituto de Química Agrícola (IQA); referências a Pérola Zaltzman e Roderick Barros; os amigos de infância que migraram durante as guerras mundiais; a extinção do IQA.

Fita 2 - Lado A
Referência a sua ida para a Universidade de Brasília e as universidades no Brasil; a ida para ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; referência ao estagiário inglês na Universidade de Brasília (UnB); a decadência da UnB; a ida para a Universidade Rural do Rio de Janeiro.

Fita 2 - Lado B
Comentário sobre convite para ir à Universidade de São Paulo (USP) e o trabalho na USP.

Fita 3 - lado A
Referência a origem de seus avós maternos e a relação de sua família com o comércio de café brasileiro; a vinda para o Brasil; seu pai e a fábrica de louça esmaltada; a educação na Inglaterra e os estudos no Brasil.

Fita 3 - Lado B
Referência aos professores e o curso na Escola Nacional de Química; o trabalho de químico na indústria; a mudança de ramo de trabalho da família: de louças esmaltadas para óleos essenciais; a passagem pelo Instituto Weizman em Israel.

Fita 4 - Lado A
Aborda a diferença entre substância natural e substância sintética; o Instituto de Química Agrícola e a ida para a Universidade de Brasília (UnB); a viagem para a Inglaterra e para os Estados Unidos como professor da UnB; a saída da UnB e a ida para a Universidade Rural do Rio de Janeiro; o curso de Química na Universidade Rural; a relação com a Organização dos Estados Americanos (OEA).

Fita 5 - Lado A
Comenta seus estágios nos Estados Unidos e na Inglaterra; a atividade docente no Brasil; a Faculdade de Química da UnB; as características e propriedades das plantas.

Fita 5 - Lado B
Referência a sua ida para o Instituto de Química da Universidade de São Paulo; as pesquisas sobre plantas; seu trabalho no Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia.

Fita 6 - Lado A
Referência a seu trabalho no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); o estado da pesquisa científica em Química no país: recursos humanos, órgãos de fomento à pesquisa, planejamento e coordenação da área.

Fita 7 - Lado A
Comenta a extinção do Instituto de Química Agrícola (IQA); referência a Joaquim B. de Morais e o envio de plantas e extratos para fora do Brasil; o químico Djerassi; a relação do IQA com outras instituições de pesquisa; o avanço técnico da química orgânica e a introdução de novas tecnologias (espectrômetros) no país; a relação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com outras instituições de pesquisa; a situação do INPA e sua relação atual com a instituição.

Fita 7 - Lado B
Comenta sobre a atividade dos técnicos na área de pesquisa; a produção de artigos sobre produtos naturais no Brasil e fora do país; o trabalho de FAR-MANGUINHOS e a necessidade de automação nas pesquisas sobre plantas; avalia quantitativamente as pesquisas sobre plantas no país.

Fita 8 - Lado A
Aborda o envolvimento do Japão na pesquisa de plantas; o papel das instituições e do pessoal qualificado para pesquisa de plantas; o sistema de ensino nas universidade brasileiras; a política de patentes; referência ao livro que publicou sobre biodiversidade; sua equipe de trabalho e suas atividades atualmente.

Fita 9 - Lado A
Comenta a situação do campo profissional dos produtos naturais no Brasil atualmente; aborda os simpósios sobre plantas medicinais no país; referência a política de patentes de produtos naturais; comenta sobre espaços de divulgação de trabalhos de química e farmácia; discute a estrutura de produção de pesquisa na área de plantas medicinais no Brasil.

Fita 9 - Lado B
Comenta sobre o cultivo aleatório das plantas medicinais e a relevância da pesquisa científica; aborda experiência de trabalho de grupo brasileiro com plantas medicinais; referência a simpósios de plantas medicinais no país; comenta o trabalho da Reunião de Ecologia e Produção Sistemática; discute a abordagem interdisciplinar no trabalho com plantas; tece comentário sobre as pesquisas científicas na China com plantas medicinais.

Walter Mors

Entrevista realizada por Tania Maria Dias Fernandes, Sérgio Gil Marques e Lina Rodrigues, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 06 e 14 de novembro de 1995 e 10 de janeiro e 07 de maio de 1996.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Referência à sua origem familiar, a vida de seus pais na Europa, a imigração para o Brasil e as atividades da família no país; seus estudos básicos em São Paulo; as atividades da família no Brasil durante as guerras; a discriminação que seu pai sofreu no país durante as grandes guerras; a formação religiosa da família; a criação da Universidade de São Paulo (USP) e a contratação de professores estrangeiros; a influência dos professores alemães no Instituto de Química da USP.

Fita 1 - Lado B
Comenta a relação do Instituto de Química com outras instituições ligadas à Farmácia, Biologia e Botânica; sua opção pela Faculdade de Química; a sua trajetória na faculdade; o interesse dos químicos no Brasil por produtos naturais; o isolamento e a utilização do Manitol; a relação entre a Química e a Farmácia; os trabalhos dos cientistas Guilherme Piso, Markgraf e Theodoro Peckolt com plantas no país; seu interesse por plantas medicinais.

Fita 2 - Lado A
A possibilidade de ir para o Instituto Agronômico do Norte em Belém; o conceito de planta útil; o Timbó e o uso da planta pelos indígenas; a criação de institutos de pesquisa no Brasil para a melhoria das plantações no país; sua viagem para Belém e a estrutura de equipamentos e pessoal do Instituto Agronômico do Norte; a cidade de Belém; a mudança para o Instituto Químico Agrícola (IQA).

Fita 2 - Lado B
Sobre o químico Mário Saraiva e sua chegada no IQA.

Fita 3 - Lado A
O papel de seu pai no Oriente Médio durante a Primeira Guerra Mundial; a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) e seu interesse pela Botânica; o trabalho com cremagem para tratamento da borracha; a saída do Instituto Agronômico do Norte em Belém e seu casamento; a opção pelo Instituto de Química Agrícola (IQA); o químico Mário Saraiva; a direção de Oscar Ribeiro no IQA e a mudança nas linhas de pesquisa.

Fita 3 - Lado B
Comenta sobre os temas de estudo no IQA e os financiamentos para pesquisa; sua relação com o professor Carl Djerassi e a ida para os Estados Unidos como bolsista da Fundação Rockefeller; a saída do IQA e as mudanças na direção da instituição; o desenvolvimento da Genética na Universidade de São Paulo (USP) com os professores André Dreyfus e Dobzhansky; referência a área onde foi construído o Instituto Agronômico do Norte em Belém; a relação da Fundação Rockefeller com o IQA; Carl Djerassi; a relação com Otto Gottlieb; a relação do IQA com outras instituições de pesquisa; a relação entre os pesquisadores no IQA; seu retorno dos Estados Unidos para o IQA.

Fita 4 - Lado A:
A extinção do IQA; o ingresso na universidade e na Academia Brasileira de Ciências; a mudança para o Rio de Janeiro; a extinção do IQA e a criação do Centro Nacional de pesquisas de Tecnologia Agro-Industrial de Alimentos (CTAA); a repercussão da extinção do IQA nas universidades e na Academia Brasileira de Ciências; o trabalho na direção do CTAA e as pesquisas com mandioca; a diferença entre mandioca e aipim; a orientação das pesquisas no CTAA.

Fita 4 - Lado B
A situação do CTAA antes de assumir a direção; a biblioteca do IQA; o convite da direção do CTAA para escrever um trabalho em homenagem aos antigos pesquisadores da instituição; as diferentes atribuições das equipes do CTAA, do Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais (NPPN) e da Universidade de Brasília; o golpe militar de 1964 e a repercussão nas universidades brasileiras.

Fita 5 - Lado A
Comenta sua trajetória acadêmica e a relação da Química com outras ciências; o interesse científico pela esquistossomose; o desenvolvimento da Química Pura em produtos naturais; o trabalho de orientação de teses acadêmicas.

Fita 5 - Lado B
Seu livro Botânica Econômica Brasileira; a relação entre as pesquisas de Botânica Econômica e a indústria química; a Central de medicamentos (CEME) e a relação com a química; o Programa de Cultivos Pioneiros; o Programa Flora; o banco de dados sobre plantas medicinais organizado por Alda Regina e o Programa Interciência de Recursos Biológicos; o trabalho como diretor do Instituto de Tecnologia Agrícola.

Fita 6 - Lado A
O trabalho como diretor do Instituto de Tecnologia Agrícola e as pesquisas com farinha de mandioca; o surgimento do Centro de Tecnologia Agrícola e Alimentar (CTAA) e o papel da instituição atualmente; a relação entre o ensino e a pesquisa na área de produtos naturais; os órgãos de fomento e convênios para pesquisa; o destaque à ecologia atualmente; o perfil do cientista; a política de patentes; as instituições que se destacaram com pesquisas com produtos naturais.

Fita 6 - Lado B
Referência às instituições que se destacaram com pesquisas com produtos naturais.

Fita 7 - Lado A
Comenta seu vínculo atual com a universidade; a publicação de seus trabalhos, orientação de teses e as atividades de seus ex-orientando; sua atividade e o objeto atual de pesquisa; a utilização científica do conhecimento popular; os Programas de Cultivos Pioneiros e o Flora; o Banco de dados “Trabalhos Brasileiros sobre Plantas Medicinais do Brasil”; os congressos e simpósios sobre plantas medicinais; o professor Nuno Álvares Pereira.

Ana Maria Bontempo Dias

Entrevista realizada por Ana Paula Zaquieu e Dilene Raimundo do Nascimento, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 20 de março de 1998.
Sumário
Fita 1 – Lado A
O início do envolvimento com a questão da Aids; o desinteresse da equipe de trabalho de sua empresa (SESI) pelo assunto. As leituras sobre o tema; o contato com dados epidemiológicos que indicavam o aumento no número de mulheres infectadas; a percepção da sua própria condição de risco. O interesse pelas atividades desenvolvidas pelas Ongs-Aids; o contato com a ABIA e o Grupo Pela Vidda; o evento organizado no SESI em parceria com o Grupo Sim a Vida, grupo voltado para um trabalho terapêutico junto aos soropositivos; o interesse pela linha de prevenção desenvolvida pelo Grupo Pela Vidda, que não discrimina a condição sorológica de seus voluntários; o contato com o trabalho do GAPA, que desenvolve trabalhos na linha de visita domiciliar e hospitalar. A sua opção por trabalhos preventivos em consequência do seu despreparo emocional em lidar com doenças e com espaços hospitalares. Comenta a sua curiosidade, durante os primeiros contatos com estas organizações, em distinguir os soropositivos. A mudança na percepção das pessoas que vivem com a Aids, após o ingresso no Grupo Pela Vidda. Ao comentar a forma natural como encara as questões relacionadas à sexualidade, cita um episódio de preconceito contra dois homossexuais. Condena a postura preconceituosa contra os homossexuais, afirmando acreditar que, em alguns anos, os tabus relacionados à opção sexual estejam superados. Discute as suas restrições à bissexualidade manifestada por homens casados. Fala da relação com a homossexualidade de seu primeiro marido. Menciona sua experiência como plantonista do Disque-Aids, citando casos de homens casados bissexuais que ligam, buscando auxílio. Ressalta a ausência de preconceito em suas relações sociais com homossexuais e travestis. Menciona a sua intenção de voltar sua linha de trabalho para a prevenção entre soropositivos. O impacto dos medicamentos na garantia de uma maior sobrevida do doente de Aids. Aponta a necessidade de esclarecer a população sobre os efeitos colaterais dos remédios, para desmistificar a ideia de que o coquetel representa a cura da doença. Comenta sua preocupação com a palestra do Grupo na Fetransporte, organizada por ela, ressaltando a importante transformação na postura dos donos de empresa com relação à prevenção da Aids entre seus empregados.

Fita 1 – Lado B
Menciona, a partir de dados estatísticos, as mudanças no padrão epidemiológico da doença, apontando para o crescimento no número de casos entre os heterossexuais. Cita alguns dos meios usados para convencer os empresários do setor rodoviário sobre a importância e as vantagens das campanhas de prevenção junto aos seus funcionários; as estratégias de abordagem junto aos trabalhadores; a proposta de levar as palestras para o próprio local de trabalho; ressalta as vantagens desse tipo de estratégia; menciona uma experiência junto aos funcionários de um salão de beleza. Considerações sobre as dificuldades em abordar questões relacionadas à Aids e à sexualidade; a ausência de discussões sobre o assunto entre os casais; a resistência masculina ao preservativo; menciona, chocada, o relato de um médico ginecologista que, para evitar conflitos familiares, afirma não notificar suas pacientes sobre o aparecimento clínico de DSTs. O impacto das campanhas no nível de informação sobre a Aids; a contradição entre o acúmulo de informações e a resistência em adotar comportamentos mais seguros; o comportamento, segundo suas próprias observações, de mulheres jovens e solteiras que optaram por abrir mão da vida sexual; as limitações intrínsecas às campanhas de massas, tendo em vista toda a complexidade que envolve o processo de mudança comportamental; menciona a experiência frustrada de uma empresa de transportes que distribuía preservativos junto com o salário mensal dos funcionários, sem nenhum esclarecimento sobre a doença e sobre o uso do preservativo. Finaliza o assunto, ressaltando que as palestras informam sobre a Aids, mas que só a dinâmica das oficinas é eficaz no processo de mudança de comportamento. O impacto das palestras ministradas por soropositivos; cita a experiência de uma palestra, quando o seu acompanhante precisou interromper sua fala para tomar o coquetel Anti-Aids. Explica, rapidamente, a dinâmica das oficinas de prevenção. Explica a origem de seu interesse pelo trabalho técnico de prevenção à Aids junto às empresas, surgido ainda quando funcionária do SESI. Relembra o seu projeto de treinamento de agentes multiplicadores, voltado para os funcionários das empresas filiadas ao SESI, numa parceria entre a instituição e a Secretaria de Estado de Saúde; as estratégias para atrair o interesse dos funcionários; a recusa da direção do SESI em autorizar os treinamentos para os seus próprios funcionários; rápida avaliação dos resultados; a elaboração de um manual, logo publicado pelo SESI, contendo as técnicas de dinâmicas de grupo e informações básicas sobre Aids. O otimismo diante do ingresso de outros técnicos no Grupo Pela Vidda, interessados em desenvolver oficinas de prevenção junto às empresas. Ressalta a importância das oficinas no processo de interiorização das noções de prevenção à Aids. Comenta o desafio de fazer uma oficina com um grupo de travestis. Suas atividades no Grupo como palestrante, atendente no Disque-Aids e voluntária esporádica do Grupo de Mulheres. Enfatiza a importância do Grupo de Mulheres.

Fita 2 – Lado A
Considerações sobre o Grupo de Mulheres, ressalta o seu interesse pelas experiências das voluntárias do Grupo; a sua opção por uma postura menos interativa nas reuniões do Grupo; a sugestão, dada à coordenadora, de criar um momento, dentro da reunião, para falar sobre prevenção. Os objetivos da “Tribuna Livre”. A eficácia dos meios informais criados pelo Grupo Pela Vidda para divulgar informações sobre a doença. Menciona suas atuais atribuições no Disque-Aids, no Grupo de Mulheres e na área de prevenção à Aids no local de trabalho. O interesse do Ministério de Saúde em incentivar a organização de oficinas para treinamento de agentes multiplicadores nas empresas; cita o documento “Aids-2” enviado pelo Ministério e explica, em detalhes, a proposta voltada para prevenção no local de trabalho. A flexibilidade do Grupo ao negociar com as empresas as formas de pagamento das palestras; cita algumas experiências de negociações anteriores. A percepção das ONGs como empresas e a sua preocupação com a qualidade do trabalho prestado, principalmente, à comunidade empresarial e escolar. O aprendizado adquirido durante as oficinas. Reitera seu esforço pessoal em investigar a fundo as questões relacionadas à Aids. Sua percepção pessoal sobre os riscos de contaminação pelo vírus HIV. Reflete sobre as motivações que à levaram a trabalhar com Aids; a opção de não usar preservativo no relacionamento conjugal; o diálogo com o marido sobre fidelidade e uso de preservativo. A proximidade com as questões relacionadas à Aids proporcionada pelo trabalho; a ideia do “viver com Aids”, defendida pelo Grupo; cita uma experiência surpreendente e gratificante vivida junto à um soropositivo solitário. Menciona um episódio doloroso, envolvendo uma funcionária soropositiva do SESI que a procurou para pedir informações sobre Aids e, três dias depois, jogou-se da Ponte Rio Niterói; a culpa diante de sua insensibilidade em não perceber e se disponibilizar diante do estado de angústia da funcionária.

Fita 2 – Lado B
Ressalta a importância das ONGs que atuam com seriedade na luta contra Aids, citando como exemplo os grupos Pela Vidda e o Sim a Vida; o papel destas instituições no processo de mudança na percepção da doença. A visibilidade do Pela Vidda e o reconhecimento público do seu trabalho; o crescente interesse das empresas; elogia a seriedade de seu trabalho institucional. Finaliza, apontando à necessidade de relações mais solidárias entre as pessoas; rejeita veementemente o comportamento preconceituoso e intolerante dos que categorizam os soropositivos através da forma de contágio, rejeitando os homossexuais e vitimizando os hemofílicos e os demais transfundidos.

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