Área de identificação
tipo de entidade
Pessoa
Forma autorizada do nome
Maria do Carmo Corrêa e Castro
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) de nome
- Maria do Carmo Correa e Castro
- Carmita Corrêa e Castro
identificadores para entidades coletivas
Área de descrição
Datas de existência
1908-1983
Histórico
Nasceu em Juiz de Fora (MG) no dia 6 de janeiro de 1908, filha de Alfredo Corrêa e Castro e Julia de Azeredo Coutinho. Estudou na Escola Normal Santa Cruz, em sua cidade natal. Logo que o Brasil rompeu relações diplomáticas e declarou guerra à Alemanha em agosto de 1942, esteve envolvida nas mobilizações do esforço de guerra. Como funcionária do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, participou ativamente na organização de um posto de alistamento de voluntários para a Cruz Vermelha, cujo objetivo inicial era dar assistências às famílias dos combatentes. Também presidiu a Comissão de Assistência ao Bancário Convocado. Em 1943, alistou-se para integrar o contingente brasileiro que seria enviado ao teatro de guerra no norte da Itália. Como voluntária socorrista, realizou o Curso de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército (CEERE), sendo aprovada em primeiro lugar na turma de 1944, juntamente com Berta Moraes e Elza Cansanção Medeiros. Concluído o curso em 2 de junho de 1944, foi incluída no Quadro de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército Brasileiro (QEERE) como enfermeira de 3ª classe. Passou a integrar o Destacamento Precursor de Saúde do Exército, estando à disposição do Primeiro Escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que incluía inicialmente 67 enfermeiras. Partiu para a guerra em 4 de agosto, com o 2º grupo que foi enviado. Serviu nos seguintes hospitais norte-americanos na Itália: 105th Station Hospital (Cevitavecchia), 64th General Hospital (Ardenza), 38th Evacuation Hospital (Cecina, Pisa, Florença), 24th General Hospital (Marzabotto, Parola e Salsomaggiore), 7th Station Hospital (Livorno), 16th Evacuation Hospital (Pistóia), 15th Evacuation Hospital (Corvella) e 35nd Field Hospital (Sparanise em Nápoles) onde aguardou o embarque de retorno. Casou-se na Itália com um oficial norte-americano, mas que não viajou ao Brasil com ela. Ao voltar da Europa em 1º de outubro, depois de treze meses no front de guerra, foi licenciada do Exército (Portaria n. 8.660 de 27 de novembro de 1945), retomando seu cargo no Banco do Brasil. Em agosto de 1946, juntamente com outras enfermeiras da FEB, foi condecorada pelo Exército brasileiro com a “Medalha de Guerra” e a "Medalha de Campanha", por sua participação nas operações de guerra, sem nota desabonadora. Nos anos 1950, fez parte da Associação dos ex-Combatentes do Distrito Federal (Rio de Janeiro), tendo participado do 1º Congresso Brasileiro de Medicina Militar, em 1954. Morreu em 12 de abril de 1983, no Rio de Janeiro.
Locais
Juiz de Fora (MG), nasc.
Estado Legal
Funções, ocupações e atividades
Tenente enfermeira do Exército
Funcionária do Banco do Brasil
Membro da Associação Brasileira de Educação, 1935
Enfermeira da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, 1944-1945
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
Contexto geral
Área de relacionamento
Área de ponto de acesso
Ponto de acesso - assunto
Ponto de acesso - local
Ocupações
Área de controle da descrição
Identificador de autoridade arquivística de documentos
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
ISAAR(CPF): norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias.
Status da descrição
nível de detalhamento
Datas das descrições (criação, revisão e remoção)
Idioma(s)
Escrita(s)
Fontes utilizadas na descrição
Mobilizam-se as mulheres para o esforço de guerra! Jornal O Radical, Rio de Janeiro. 2/9/1942, p. 5. Disponível em http://memoria.bn.br/DocReader/830399/24388. Acessado em dezembro de 2023.
Foram dedicadas e heroicas as enfermeiras da FEB. O Jornal, Rio de Janeiro, 18/9/1945, pp. 1-2. Disponível em http://memoria.bn.br/DocReader/110523_04/29378. Acessado em dezembro de 2023.
Jovens e lindas bancárias trabalhando na C.A.B.C. O Globo Expedicionário. Rio de Janeiro, 28/9/1944, p. 2. Disponível em http://memoria.bn.br/DocReader/177415/25. Acessado em dezembro de 2023.
“Walkyrias” entre as funcionárias do Banco do Brasil. Revista Walkyrias. Rio de Janeiro, jun. 1935, pp. 28-29. Disponível http://memoria.bn.br/DocReader/337234/690. Acessado em dezembro de 2023.