Área de identificação
tipo de entidade
Pessoa
Forma autorizada do nome
Maria Leide Wand del Rey de Oliveira
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) de nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
Datas de existência
1950-
Histórico
Nasceu em 21 de abril de 1950, na fazenda Rancho de Ouro, em Mucurici (ES), na divisa com os estados de Minas Gerais e Bahia. Cresceu em meio a uma família muito numerosa, com oito irmãos. Até os 7 anos, foi criada e alfabetizada na fazenda de sua família. Concluiu o ensino fundamental entre a cidade vizinha Nanuque, no estado de Minas Gerais, no colégio interno Santo Antônio e em Montanha, no Espírito Santo. Em 1968, foi para Vitória, finalizar os últimos anos do ensino médio nos colégios São Vicente de Paulo e Salesiano. Em 1970, ingressou na Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam), e desde a graduação manifestou interesse pela dermatologia. Em 1975, após uma tragédia pessoal, foi para o Rio de Janeiro terminar o último ano de graduação na UERJ, e fez estágio com o professor Rubem David Azulay que chefiava um Serviço naquela Universidade. Durante o período em que esteve na UERJ, foi bolsista de iniciação científica do CNPq no IL, na época chefiado por Lygia Madeira César de Andrade. Nesse momento, a DNDS localizava-se no mesmo espaço do Instituto, tendo presenciado a transferência do IL para a Fiocruz, e da DNDS para Brasília. Após concluir dois anos de especialização na UERJ, foi aprovada no concurso do Inamps, como Médica Dermatologista, no município de Duque de Caxias, estado do Rio de Janeiro, onde iniciou seu trabalho com a Saúde Pública, em hanseníase. Nessa época participou do Grupo Popular de Saúde e inseriu o primeiro Núcleo do Morhan do Rio de Janeiro, além de dar apoio à Pastoral da Saúde, coordenada por dom Mauro Morelli. Em 1979 entrou para a UFRJ como auxiliar de ensino. Em 1984, a convite de Zulmira Hatz, foi trabalhar na Gerência Estadual de Dermatologia Sanitária com os programas de hanseníase e aids, cedida pela UFRJ. Em 1986, a convite de Fabíola de Aguiar Nunes, chefe da Secretaria de Ações Básicas do Ministério da Saúde, foi para Brasília atuar na Gerência Nacional de Dermatologia Sanitária. Nesse cargo, coordenou a implantação da poliquimioterapia como prática oficial de tratamento contra a hanseníase no Brasil. Com a chegada de Fernando Collor de Melo à Presidência, em 1990 retornou à UFRJ. Fez mestrado em dermatologia na UFF e doutorado na UFRJ, entre 1990 e 1996. Retornou à Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária entre 1996 e 1998, e na volta à UFRJ chefiou a Seção do Planejamento do Serviço de Saúde Comunitária do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) de 1999 a 2000, concomitante a outros trabalhos e projetos na área de extensão universitária com ações de controle da hanseníase no município de Duque de Caxias e apoiando a coordenação da Campanha de Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Coordenou o Departamento de Hanseníase da SBD na gestão de 2005-2006, quando iniciou a estratégia de campanhas municipais de hanseníase em vários estados. Foi cedida novamente ao Ministério da Saúde no biênio 2007-2008 e retornou em 2009 à UFRJ, onde atua na graduação e pós-graduação em dermatologia e continua a ser preceptora no ambulatório de hanseníase do HUCFF. Há três décadas participa ativamente dos eventos científicos de hanseníase no Brasil e no exterior, foi membro de grupo técnico assessor da Organização Mundial da Saúde na década de 1990 e atualmente é membro do TAG/WHO (Technical Advisory Group on Leprosy Control). Foi agraciada com o Certificate of Apreciation do International Committee of Dermatology por sua atuação na Dermatologia Sanitária Brasileira em 1999.
Locais
Estado Legal
Funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
Contexto geral
Área de relacionamento
Área de ponto de acesso
Ponto de acesso - assunto
Ponto de acesso - local
Ocupações
Área de controle da descrição
Identificador de autoridade arquivística de documentos
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
ISAAR(CPF): norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias.