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Saúde e municipalização é o caminho

Trata-se da gravação do programa 'Eu de cá, você de lá', veiculado na Rádio Nacional pelo repórter Luis Alberto de Oliveira, com o tema Saúde e municipalização é o caminho, realizado no dia 23 de outubro de 1991.

Mulheres na Fiocruz: trajetórias

Resumo: O objetivo do projeto foi a produção de registros audiovisuais visando documentar, preservar e divulgar a memória coletiva da instituição, especialmente tendo em vista as comemorações de seus 120 anos, em 2020. O projeto privilegiou trajetórias de mulheres buscando revelar aspectos da organização e dinâmica institucionais e, de forma mais abrangente, das próprias condições de emergência de profissionais dedicadas aos campos da saúde e da ciência no Brasil. Foram estabelecidas duas linhas de ação: a produção de um documentário sobre as mulheres “pioneiras” envolvidas em atividades de pesquisa/ensino (1940-1980), intitulado ‘Mulheres na Fiocruz: pioneiras’ e a produção de vídeos sobre a trajetória de 21 mulheres representativas dos campos do ensino, pesquisa, produção e assistência (1980-2020), cada uma delas com atuação em uma das unidades da Fiocruz. As três primeiras entrevistadas foram Maria da Luz Fernandes Leal, Yara Maria Traub-Cseko e Liléia Gonçalves Diotaiuti. A produção de registros sobre a presença feminina na Fiocruz contemplou duas linhas de ação: 1) a produção de um documentário sobre as mulheres “pioneiras” envolvidas em atividades de pesquisa/ensino (1940-1980); 2) a produção vídeos sobre a trajetória de 21 mulheres representativas dos campos do ensino, pesquisa, produção e assistência (1980-2020), cada uma delas com atuação em uma das unidades da Fiocruz.
O documentário Mulheres na Fiocruz: pioneiras foi integralmente produzido a partir de fontes arquivísticas, sobretudo do vasto acervo documental sob a guarda do Departamento de Arquivo de Documentação (DAD) da COC que contempla, além das mais de 3000 horas de entrevistas já realizadas com pesquisadoras da Fiocruz, um vasto conjunto de documentos como currículos, notícias de jornal, publicações, fotografias, documentos textuais, diários de viagens e de laboratório, entre outros. Para produção do documentário utilizamos 7 entrevistas gravadas oriundas dos projetos “Memória das Coleções Científicas do Instituto Oswaldo Cruz da Fiocruz”, liderado por Magali Romero de Sá, e “Gênero e ciência: carreira e profissionalização no IOC, Museu Nacional e Instituto de Biofísica”, liderado por Nara Azevedo. Através de um intenso trabalho de escuta, elaboração de roteiro, pesquisa histórica e edição, o filme contempla a trajetória das pesquisadoras Anna Kohn, Delir Correa Gomes Maués da Serra Freire, Dyrce Lacombe, Luiza Krau, Monika Barth e Ottilia Affonso Mitidieri, que ingressaram na instituição entre as décadas de 1950 e 1960.
As protagonistas das três primeiras entrevistas realizadas pelo projeto foram concedidas por Maria da Luz Fernandes Leal (Bio-Manguinhos), Yara Maria Traub-Cseko (Instituto Oswaldo Cruz) e Liléia Gonçalves Diotaiuti (Fiocruz Minas) . Entre 2020 e 2021, por força da pandemia de Covid-19, os depoimentos foram realizados remotamente seguindo a mesma dinâmica das entrevistas presenciais, com dois entrevistadores, a documentarista e a depoente. Foram ouvidas nesta fase Alzira Maria de Paiva Almeida, Keyla Belizia Feldman Marzochi, Marilda de Souza Gonçalves, Maria Cecilia de Souza Minayo, Nubia Boechat Andrade, Rachel Niskier Sanchez e Tizuko Shiraiwa. Essa reorientação da pesquisa direcionou para registrar diferentes formas de intervenção das cientistas da Fiocruz nas situações de emergências sanitárias, tanto em seus laboratórios quanto em sua relação com a sociedade. Assim, foram entrevistadas Valdiléia Veloso, Rita Nogueira, Maria Elena Caride, Marilda Siqueira, Simone Monteiro, Denise Valle e Celina Turchi, totalizando 17 depoimentos para o projeto.
A equipe de pesquisa foi constituída por Luiz Otávio Ferreira, Nara Azevedo, Simone Petraglia Kropf, Luciana Quillet Heymann, Aline Lopes de Lacerda e Denise Pimenta, dos bolsistas recém-doutores André Lima, Daiane Rossi e Polyana Valente, e da documentarista Cristiana Grumbach.

Luna Escorel Arouca

Entrevista realizada por Simone Kropf, Thiago Lopes, Ede Cerqueira e André Lima, no dia 18 de março de 2021, via Plataforma Zoom, com duração de 2h18min.

Projetos de pesquisa

Reúne depoimentos em áudio e/ou vídeo, distribuídos em 14 projetos de pesquisa que abordam temas como: história institucional de unidades da Fiocruz; história das políticas públicas de saúde e previdência no Brasil e história das doenças.

Algy de Medeiros

Entrevista realizada por Luiz Octávio Coimbra e Nilson Moraes, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 18 e 25 de março de 1987.

1ª ENTREVISTA – 18/03/1987
Fita 1 – Nascimento; origem familiar; formação escolar; lembrança dos pais; o início das atividades docentes; lembranças da casa onde morava; a religião da família; visão política do pai; lembranças da Revolução de 1930; o Rio de Janeiro na juventude; a vida escolar; referência ao médico da família; a utilização da medicina caseira pela família; a opção pelo curso de medicina; o trabalho como auxiliar de tesoureiro da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Central do Brasil; o trabalho como médico perito do IAPI; ausência de assistência médica na Previdência, na década de 40; o trabalho como assistente do professor Luiz Feijó; o início das atividades como médico; a concessão de benefícios aos ferroviários da Central do Brasil; incidência de tuberculose e lepra entre os ferroviários; relato das viagens aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro para pagamento de pensões pela Caixa dos Ferroviários; lembranças do curso na Escola de Medicina e Cirurgia; referencia a Mauro Barreira, líder integralista e chefe do serviço jurídico da Caixa dos Ferroviários; influência de Luiz Feijó em sua formação profissional.
Fita 2 – Influência da docência em universidades sobre a prática médica; origens da Escola de Medicina e Cirurgia; crítica à homeopatia; o atendimento a pacientes com manifestações psicossomáticas; reflexões sobre o “clima neurotizante” da sociedade atual; comentário sobre o aumento de doenças cardio-vasculares devido ao uso do fumo; o atendimento a pacientes com manifestações psicossomáticas; características da atividade do médico perito no IAPI; os critérios médicos para concessão de auxílio-doença; as atividades como médico visitante contratado pelo setor de perícia médica do IAPI; as condições sócio-econômicas dos segurados atendidos pela perícia médica; aprovação no concurso para cardiologista do IAPI, em 1949; o salário dos médicos da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Central do Brasil e do IAPI; autonomia da perícia médica no preenchimento dos laudos para o IAPI; a equipe de saúde no ambulatório da Rua Henrique Valadares; comentários sobre a profissão de assistente social; os cursos de pós-graduação realizados no exterior; críticas ao crescimento das escolas particulares de medicina; as experiências vividas em hospitais-gerais da Filadélfia; comparação entre o padrão de vida dos ferroviários e o dos industriários; as condições de atendimento médico no ambulatório do IAPI; comentários sobre a vida nos Estados Unidos da América; concepção dos docentes das faculdades de medicina sobre assistência médica previdenciária.

2ª ENTREVISTA – 25/03/1987
Fita 3 – Referência às opções profissionais das irmãs; comentário sobre as atividades profissionais do filho; o trabalho no setor de angiologia do Hospital Moncorvo Filho; a qualidade do serviço de angiologia do HUPE; ausência de condições para o aperfeiçoamento profissional na Previdência Social; referência à nomeação de médicos, sem concurso, durante o governo João Goulart; aumento do número de doenças cardio-vasculares em mulheres; o funcionamento do Centro de Estudos do ambulatório do IAPI; os motivos do menor interesse pelo trabalho na Previdência; características necessárias ao médico de clínica particular; o sistema de marcação prévia de consultas no HUPE e no ambulatório do IAPI; o sistema de atendimento da patronal; comentários sobre a unificação da Previdência; as condições de assistência médica fora do eixo Rio-São Paulo; a greve dos médicos, em 1953; comentários sobre a aposentadoria de Luiz Feijó; referência à falta de enfermeiras titulares; a equipe de profissionais de saúde no ambulatório do IAPI; a utilização de instalações hospitalares da rede privada, pela equipe médica do IAPI; a contratação de médicos, sem concurso, no governo João Goulart; o trabalho no ambulatório da Casa de Saúde Portugal; características do contrato do médico credenciado pelo IAPI.
Fita 4 – A nomeação como médico da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Central do Brasil; a possibilidade de atendimento familiar no IAPI e na Caixa dos Ferroviários; atuação no IAPI e na Caixa dos Ferroviários; atuação como assistente do diretor médico da Caixa; o número de atendimentos diários na Caixa dos Ferroviários e no IAPI; o atendimento aos industriários nos hospitais contratados pelo IAPI; o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU); o concurso para o quadro de médicos do IAPI, em 1949; as condições de atendimento no HUPE; as visitas a favelas como médico perito do IAPI; a Previdência Social como mercado de trabalho para os médicos; a importância econômica da atividade no consultório particular; relato de um caso de extorsão de aposentados por um servente da Caixa dos Ferroviários; o convênio entre o HUPE e o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS); a especificidade do atendimento em hospitais universitários; as internações por interesses científico e social no HUPE; a importância do convênio com o INAMPS; comentários sobre a medicina social; o interesse pelo doente como papel social do médico; posição sobre a medicina de grupo; a indústria do ensino médico.
Fita 5 – A reforma sanitária; reflexões sobre a Previdência Social; os políticos e a impunidade no Brasil; comentários sobre o ativismo político entre os médicos.

Ortrud Monika Barth Schatzmayr

Entrevista realizada por Pedro Jurberg e Laurinda Rosa Maciel, no Pavilhão Hélio e Peggy Pereira, no IOC, Fiocruz/RJ, no dia 27 de fevereiro de 2019, com a duração de 1h20min

Remanescentes do Massacre de Manguinhos

O projeto foi realizado como parte do pós-doutoramento de Pedro Jurberg, supervisionado por Laurinda Rosa Maciel, pelo Programa de Pós-Graduação em Gestão e Preservação do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz. As entrevistas foram realizadas com personagens que trabalhavam nos laboratórios cujos cientistas foram cassados no episódio conhecido como Massacre de Manguinhos. Tem como objetivo narrar como estes laboratórios sobreviveram ao fato de terem seus principais cientistas fora da instituição, mas que, ainda assim, os herdeiros intelectuais destes mestres seguiram adiante em suas pesquisas. As demais atividades realizadas no âmbito do projeto foram uma disciplina eletiva no citado PPG, intitulada 'Instituto Oswaldo Cruz: ascensão, estagnação, queda e recuperação de uma instituição de pesquisa' oferecida no segundo semestre de 2018 e o Seminário “As contribuições das mulheres cientistas na formação da Fundação Oswaldo Cruz”, em novembro de 2019.

Anita Ivoni Camilotti Monteiro

Entrevista realizada por Anna Beatriz de Sá Almeida e Laurinda Rosa Maciel no dia 07 de agosto de 2001, em Porto Alegre/RS.

Registros de eventos e reportagens

Trata-se da gravação de 10 fitas cassete com palestras e debates por ocasião do evento, cujo tema central foi Saúde e Municipalização; de 1 fita cassete com reportagens veiculadas por radio FM Fortaleza e de 1 fita cassete com o Programa ‘Eu de cá, você de lá’, do repórter Luis Alberto de Oliveira.

Ottilia Rodrigues Affonso Mitidieri

Entrevista realizada por Pedro Jurberg e Laurinda Rosa Maciel, no Rio de Janeiro, no dia 22 de janeiro de 2019, com a duração de 1h56min

Jingle de Campanha Política

Mensagem musicada elaborada para candidatura de Leonel Brizola à Presidência da República.

Gerson Fernando Mendes Pereira

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Mariana Santos Damasco, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 14 de maio de 2003.

Memória Institucional da Fiocruz – Constituição de acervo de história oral para a saúde

Resumo: O projeto de pesquisa realizará entrevistas de história oral com servidores, em atividade ou aposentados, que se disponham a registrar sua experiência profissional na Fiocruz. O intuito é preservar as histórias pessoais e profissionais destes colaboradores que tenham interesse em contar suas experiências para constituir um acervo permanente de história oral sobre a Fiocruz e sua memória institucional. Este material constituirá acervo disponível ao público para pesquisas na área de ciências sociais e humanas, ou de quaisquer outros que tenham interesse nesta temática.
A importância do projeto deve-se ao fato de a história institucional e a prática profissional de servidores não terem habitualmente registros em outras formas de preservação, sobretudo com a oralidade. Muito mais comum é a forma escrita, com textos autobiográficos ou aqueles onde são narrados episódios isoladamente. Consideramos que as falas e as memórias que surgem no decorrer das entrevistas, possuem conteúdo e abordagem diferenciada, pelo seu valor histórico e administrativo.
As entrevistas serão realizadas a partir de um roteiro pré-estabelecido com perguntas que abordarão aspectos pertinentes às trajetórias pessoal e profissional dos depoentes, sua participação ou proposição de projetos de pesquisa no decorrer de sua vida institucional, bem como possíveis experiências de docência, memórias mais significativas ou quaisquer outros pontos que os depoentes julgarem importantes para abordar. Acreditamos que estes profissionais ajudaram a conduzir e consolidar, de alguma forma, a instituição e fortalecem seu papel de protagonista das ações de saúde da realidade brasileira. Partimos deste ponto ao analisarmos os depoimentos relativos ao projeto de história oral, Remanescentes do Massacre de Manguinhos, onde se percebe com exatidão a importância que os estagiários, recentes contratados e outros colaboradores tiveram para a sobrevivência dos laboratórios no episódio citado. Os cientistas titulares destes espaços foram cassados, mas as atividades mais cotidianas permaneceram e foram fundamentais na sobrevivência da pesquisa científica, até a volta dos cientistas cassados pelas ações arbitrárias do golpe civil-militar de 1964, e sobretudo após o AI5, em 1968. As entrevistas serão gravadas em áudio digital, transcritas e conferidas e vão compor o acervo institucional permanente da Fiocruz, disponível em https://basearch.coc.fiocruz.br/.

Fitas Áudio magnéticas

Documentação sonora contendo 7 fitas cassete e uma fita rolo; as fitas cassete são divididas em 4 fitas com 90 minutos de duração e 3 com 60 minutos de duração. São gravações de oratório cênico, poemas, ensaios e músicas variadas. Há referências à Mozart, Bach (sonata com violoncelo); Sonata para flauta, Leclair, Vivaldi e Corelli. A fita rolo é Oratório cênico, Rio de Janeiro, gravado ao vido do T. M. (Theatro Municipal), em 8/12/1968; música Edino Krieger; texto: Luiz Paiva de Castro; gravador Sony TC900; esse conteúdo está reproduzido em uma fita cassete de 60 minutos. Um das fitas de 90 minutos há a seguinte identificação: Ascenço Ferreira – Poesia, folclore, com várias gravações de cantigas folclóricas, como Bumba meu boi, Reisado, dentre outras.

Marilia Santini

Entrevista realizada por Simone Petraglia Kropf, Ede Conceição Bispo Cerqueira e Thiago da Costa Lopes, no dia 1º de abril de 2021, via Plataforma Zoom, com duração de 2h11min.

Darcy Fontoura de Almeida

Entrevista realizada nos dias 10 e 27 de dezembro de 2002; 28 de março, 11, 23 e 30 de abril; 06 e 18 de junho de 2003.

Marco Antonio dos Santos Lima

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Renata Silva Borges, no dia 3 de abril de 2025, com 1 hora e 30 minutos de gravação, no no CDHS, no Departamento de Arquivo e Documentação, no campus de Manguinhos da Fiocruz/RJ.

Marli Brito Moreira de Albuquerque Navarro

Entrevista realizada em duas sessões: 30 de julho e 05 de agosto de 2025; na primeira sessão foram gravadas 2h25min e na segunda sessão, 1h42min, totalizando 4h07min de gravação. As entrevistadoras foram Laurinda Rosa Maciel, Renata Silva Borges e Thayane Vicente Vam de Berg, na primeira sessão; Laurinda Rosa Maciel e Thayane Vicente Vam de Berg, na segunda sessão e foram realizadas no CDHS, no Departamento de Arquivo e Documentação, no campus de Manguinhos da Fiocruz/RJ. Glóris Albuquerque, filha da entrevistada, participou das duas sessões.

Gilberto Barbosa Domont

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Thayane Vicente Vam de Berg, no Centro de Pesquisa em Medicina de Precisão (CPMP), do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ, no dia 11 de agosto de 2025, com cerca de 1h30min de duração. Tratou da trajetória do depoente e sua convivência com o professor Haity Moussatché, desde os anos 1960, antes do Massacre de Manguinhos e depois de sua volta da Venezuela, na década de 1980, após 15 anos de exílio. O depoente falou sobre pesquisas realizadas em parceria, o trabalho na ciência, o cotidiano com ele e seu falecimento em 1998.

Luiza Cristina Krau de Oliveira

Entrevista temática sobre os pais, Luiza Krau e Lejeune Pacheco Henriques de Oliveira, ambos cientistas no IOC, que trabalhavam com biologia marinha na Ilha dos Pinheiros, desde a década de 1940 até a de 1970; a depoente narra suas lembranças sobre a vida no local, acompanhando os pais quando criança, e o cotidiano vivido até cerca de 10 anos de idade.

Memória da assistência médica da Previdência Social no Brasil

Reúne 36 entrevistas de História Oral de personagens que participaram da constituição do sistema previdenciário no Brasil, como médicos, técnicos, assistentes sociais, políticos, sindicalistas, dirigentes dos setores público e privado, entre outros. Constitui referência fundamental para o conhecimento das concepções e políticas institucionalizadas no curso da história da assistência médica previdenciária no Brasil, além de suscitar reflexão sobre os possíveis caminhos para a previdência social no país. Como marcos cronológicos desta pesquisa foram consideradas: a Lei Eloy Chaves, de 24/01/1923, que determinou a criação de uma Caixa de Aposentadoria e Pensões em cada empresa ferroviária e as atuais políticas do INAMPS, contemporâneas à realização da investigação, em particular o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS). O projeto obteve apoio financeiro por meio de convênio da Casa de Oswaldo Cruz com o INAMPS.

Campanha de Hanseníase em Belmonte e Barrolândia - Projeto Decit (IOC/COC) – Cluster nº 4

Apesar da intensificação e diversificação das ações de controle, a hanseníase persiste como relevante problema de saúde pública no Brasil. Reduz-se a prevalência, a detecção de casos novos aumenta e os casos são distribuídos, configurando áreas delimitadas de risco de adoecer, os clusters. Com estas características, se por um lado, a situação epidemiológica da hanseníase é preocupante, a sua distribuição espacial permite uma abordagem focalizada, e racionalizadora de recursos, de investigação e intervenção. Neste projeto, a abordagem interdisciplinar permitiu a abrangência da complexidade da doença, nos seus aspectos culturais, sociais e biológicos, sobretudo com o aprofundando o olhar sobre o cluster nº 4, formado por regiões dos estados de Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. O objetivo foi obter informações e resultados que transcendem a dimensão geográfica específica e se aproxime dos aspectos relacionados à ocupação desses territórios, como o conceito de espaços socioespaciais, segundo Milton Santos. As 12 entrevistas que compõem esta pesquisa foram gravadas com pacientes foram realizadas na região de Barrolândia e Belmonte, no estado da Bahia, e também com gestores daquelas localidades.

Políticas Nacionais e Programas Internacionais de Saúde em Perspectiva Histórica e Comparada (Brasil, 1958-1973)

Entrevista realizada por Gilberto Hochman e Érico Silva Muniz, na Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, no Rio de Janeiro/RJ, no dia 5 de setembro de 2008.
Resumo: O projeto reúne um depoimento e está inserido na linha de pesquisa que versa sobre os programas internacionais e políticas nacionais de controle e a erradicação da malária no Brasil entre as décadas de 1930 e 1980. Os resultados em termos de produção, orientação, apresentação de trabalhos e intercâmbios com grupos e pesquisadores que discutem temas semelhantes para outros países, sugerem uma ampliação do escopo de pesquisa e análise na direção da comparação entre programas, do alargamento da dimensão temporal e espacial e do aprofundamento da discussão conceitual sobre as relações entre agendas internacionais e nacionais na formulação e implementação de políticas públicas em perspectiva histórica. A análise das políticas brasileiras de combate à malária a partir de 1941 indica grande oscilação entre a sua autonomia, capacidade de inovação e a recusa a aderir ao programa de erradicação da OPAS/OMS/Unicef até o completo alinhamento com as orientações internacionais na década de 1960. A pré-existência ou não de políticas nacionais e de comunidades de especialistas, as variações na conjuntura internacional e nos regimes políticos, e a disponibilidade de recursos e os condicionantes do financiamento parecem explicar, em grande parte, a trajetória desses programas no Brasil. Nos últimos anos, o campo da história saúde internacional tornou-se sujeito e objeto de um renascimento acadêmico. Os estudos sobre a saúde internacional, suas motivações, princípios, prioridades e paradigmas - e sua estrutura dual de saúde pública e política internacional - têm gerado um debate saudável. Eles apontam sempre a centralidade do campo de estudos para relações internacionais atuais e passadas, para a compreensão das condições de saúde em nível local e nacional, e para as políticas públicas. Apesar desse renascimento, parte dos trabalhos acadêmicos nessa área ainda tende a partir da análise das "supra-instituições" da saúde internacional. A linha de pesquisa histórica na qual esse projeto está inserido analisa a saúde internacional no decorrer do século XX através de diferentes lentes e como uma arena dinâmica na qual atores locais, autoridades nacionais, pesquisadores e especialistas em políticas públicas, médicos, populações, profissionais transnacionais e agências internacionais interagem, modelam-se e remodelam-se uns aos outros. Os estudos históricos recentes têm demonstrado essa interação, ainda que muitas vezes baseada em relações assimétricas, produz resultados e processos diferentes e não antecipados no momento de sua formulação. O Brasil apresenta um panorama favorável ao estudo de ideologias, instituições e práticas de saúde internacional, dadas as preocupações com saúde pública enraizadas não só nos projetos de Estado-Nação, como nos movimentos políticos, nas idéias e nas instituições educacionais e culturais. A região também tem um precoce e longo envolvimento com a arena internacional a partir das conferências sanitárias ainda no século XIX, da criação da Repartição Sanitária Pan-Americana, depois OPAS, em 1902 e do profundo envolvimento na região da Comissão Sanitária Internacional da Fundação Rockefeller. Desse modo, a proposta central do projeto é de um estudo comparativo entre o programa brasileiro de erradicação da malária (1958-1970) e um outro programa, mais bem sucedido em escala nacional e global, como o da erradicação da varíola (1966-1973) pretende avançar tanto no conhecimento sobre a história dessas políticas e programas, como da compreensão da inserção do Brasil da segunda metade do século XX no campo da saúde internacional. Essa pesquisa no que diz respeito a formação de especialistas para os programas está integrada ao Observatório História dos Recursos Humanos em Saúde (COC-OPAS-Segets/MS). Do ponto de vista metodológico essa pesquisa utilizará fontes documentais em arquivos no Rio de Janeiro, Brasília, Washington D.C., Toronto e Genebra. Foi realizada uma entrevista com Reinaldo Felippe Nery Guimarães, em 05/09/2008, com cerca de 1h20min de gravação.

Virgínia Portocarrero

  • BR RJCOC VP
  • Fundo
  • 1917-2010

Reúne documentos produzidos e acumulados pela titular ao longo de sua trajetória pessoal e profissional, incluindo os documentos relativos à sua formação profissional e acadêmica. São fotografias, cartas, recortes de jornais, panfletos, ilustrações, desenhos e gravações de canções, entre outros documentos, com destaque para um diário sobre a sua participação como enfermeira da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial.

Virgínia Maria de Niemeyer Portocarrero

Maria do Carmo Leal

Entrevista realizada por Maria Cristina Fonseca no dia 02 de junho de 2004, no Rio de Janeiro/RJ.

Paulo Buss

Entrevista realizada em duas sessões, por Nísia Trindade, Maria Cristina Fonseca e Verônica Martins nos dias 16 (fita 1) e 19 de fevereiro de 2004 (fitas 2 e 3, lado A) .

Szachna Eliasz Cynamon

Entrevista realizada em três sessões, por Maria Cristina Fonseca e Paulo Elian dos Santos nos dias 03 (fitas 1 a 3, lado A),10 (fitas 4 a 6, lado A) e 17 de fevereiro de 2004 (fitas 7 a 9).

Movimento da reforma psiquiátrica no Brasil - história e memória

Estes nove depoimentos são parte de um projeto de pesquisa maior, intitulado Memória da Psiquiatria no Brasil, coordenado por Paulo Duarte de Carvalho Amarante, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e coordenador do LAPS - Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Reunia diferentes formações profissionais como historiadores, cientistas sociais, psicólogos ou enfermeiros e o grupo elaborou diferentes artigos acadêmicos e guias de acervo, realizou assessorias à algumas instituições com acervo nesta temática, além das teses e dissertações pelos integrantes do grupo. O objetivo em produzir este acervo de entrevistas em história oral, foi registrar aspectos diferenciados da Reforma Psiquiátrica por meio de alguns de seus expoentes mais importantes e que se encontravam em diferentes instituições de saúde mental. Assim, o acervo reúne nove depoimentos de médicos psiquiatras a respeito destas mudanças ocorridas no atendimento hospitalar e ambulatorial ao paciente de doenças mentais, antes e depois da Reforma Psiquiátrica no Brasil na década de 1980. O depoimento de Lia Riedel é temático sobre a atuação de Gustavo Riedel, seu pai. Este grupo de médicos teve ativa participação no citado movimento quando tem início o processo de desinstitucionalização das instituições psiquiátricas no Brasil, com várias experiências de transformação da assistência em saúde mental como a implantação dos Centros de Atenção Psico-Social (Caps). As entrevistas abordam sua história de vida e atuação profissional com foco na reforma psiquiátrica.

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