Dossiê 13 - Geração cidadã de dados: cartografia dos coletivos de comunicação comunitária para a promoção da saúde

Gizele Martins David Amen Vinícius Morais Fabio Monteiro

Área de identificação

Código de referência

BR RJCOC 05-06-01-01-02-13

Título

Geração cidadã de dados: cartografia dos coletivos de comunicação comunitária para a promoção da saúde

Data(s)

  • 2024 (Produção)

nível de descrição

Dossiê

Dimensão e suporte

Documentos sonoros digitais: 4 itens (aúdios wav, mp3 e m4a; 5h aprox.)

Área de contextualização

Nome do produtor

(1985-)

História administrativa

A Casa de Oswaldo Cruz (COC) foi criada no contexto das transformações político-estruturais realizadas na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) durante a gestão de Sérgio Arouca, pelo ato da Presidência n. 221, de 19 de novembro de 1985, com a missão de coordenar e desenvolver atividades de recuperação da memória e da história referentes à Fiocruz e à saúde no Brasil, estabelecer uma política de preservação documental em âmbito institucional, estabelecer um plano diretor para o melhor aproveitamento do complexo arquitetônico histórico – constituído pelo Pavilhão Mourisco, pela Cavalariça e pelo Prédio do Relógio – e do campus de Manguinhos, além de desenvolver atividades de divulgação científica e cultural. A COC ficou, nesse período, subordinada à Vice-Presidência de Desenvolvimento, e a ela foi incorporado o Museu Oswaldo Cruz. Criaram-se, ainda, o Centro de Documentação e Pesquisa Histórica, o Núcleo de Animação Cultural e o Núcleo de Proteção e Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico. Foi transformada em unidade da Fiocruz pelo ato da Presidência n. 56, de 15 de maio de 1987, e ficou sob a responsabilidade de um diretor e um conselho consultivo. Em 16 de agosto de 1989, através do ato da Presidência n. 133, seu regimento interno foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz, mantendo em linhas gerais as mesmas atribuições de quando foi criada. A estrutura organizacional consolidada naquela ocasião foi esta: diretor, vice-diretor, administrador, conselho consultivo, conselho interdepartamental, conselho administrativo, congregação e assembleia geral. Como órgãos executivos o regimento apontou os departamentos de Arquivo e Documentação, Pesquisa, Patrimônio Histórico e Artístico, Museu, bem como os núcleos de Promoção Cultural e Editorial. Em 2006 a COC iniciou um processo de reestruturação organizacional que foi finalizado em julho de 2007. Consolidada como unidade técnico-científica, é responsável por ações de produção e disseminação do conhecimento histórico sobre a Fiocruz, a saúde e as ciências biomédicas; de preservação e valorização da memória institucional e dos seus campos de atuação; de divulgação e educação em saúde, ciência e tecnologia; e de ensino, formação e capacitação profissional. Compõem sua estrutura executiva a direção, as vice-diretorias de Pesquisa e Educação, de Patrimônio Cultural e Divulgação Científica e de Gestão e Desenvolvimento Institucional, além dos núcleos operacionais que executam atividades permanentes de caráter finalístico: Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, Departamento de Arquivo e Documentação, Departamento de Patrimônio Histórico e Museu da Vida. Sob a coordenação das vice-diretorias encontram-se os programas de pós-graduação em História das Ciências e da Saúde, Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde e Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, a Editoria da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos, o Serviço de Tecnologia da Informação, o Serviço de Gestão de Pessoas, o Serviço de Biblioteca e o Departamento de Administração.

História do arquivo

As quatro entrevistas de história oral foram realizadas em julho de 2024, no Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz, Fiocruz (DAD/COC/Fiocruz), no Instituto Raízes em Movimento (Morro do Alemão) e no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (Campus Fiocruz Maré). Foram entrevistados: Gizele Martins, da Frente de Mobilização da Maré; David Amen, do Instituto Raízes em Movimento; Vinícius Morais, do Instituto Decodifica e Fabio Monteiro, Coordenador adjunto/Cooperação Social da Presidência da Fiocruz. Além dos entrevistados, compõem a equipe do projeto: Cristiane d’Avila Lyra Almeida (Coordenação do projeto/DAD/COC); Heitor Ney Mathias da Silva (Cooperação Social/Presidência da Fiocruz); Luiza Gomes Henriques (Cooperação Social/Presidência da Fiocruz); Palloma Valle Menezes (Dicionário de Favelas Marielle Franco); Patrícia Castro Ferreira (Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde) e Renata Silva Borges (DAD/COC). A equipe foi assessorada por: Jeferson Mendonça, Laurinda Rosa Maciel, Maurício Vieira da Silva Júnior e Renata Lourenço (DAD/COC).

Fonte imediata de aquisição ou transferência

As entrevistas foram produzidas pelos seguintes setores da Fiocruz e coletivos de comunicação: Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz (DAD/COC/Fiocruz), Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz (ICICT), Cooperação Social da Presidência da Fiocruz, Dicionário de Favelas Marielle Franco (ICICT), Frente de Mobilização da Maré, Instituto Raízes em Movimento e Instituto Decodifica.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

O objetivo do projeto foi mapear os coletivos de comunicação comunitária localizados em bairros da Área de Planejamento 3.1 do município do Rio de Janeiro, a partir de quatro organizações parceiras, para verificar as linhas de atuação e principais ações desses coletivos. Apesar de serem historicamente fragilizados pela violência, carentes de infraestrutura e de recursos humanos e de usufruírem de pouca visibilidade social, os coletivos de comunicação comunitária realizam um trabalho de grande relevância em suas comunidades. A metodologia da pesquisa adotada foi a análise de conteúdo, realizada por meio de aplicação de questionários, de entrevistas de história oral e a pesquisa bibliográfica. Os resultados obtidos visam ao fortalecimento e à estruturação da comunicação comunitária em saúde nos territórios abrangidos, em alinhamento com os objetivos da Agenda 2030 e com a Política Nacional de Promoção da Saúde no SUS. O recolhimento da documentação de valor histórico ocorreu em dezembro de 2024.

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Sem restrições.

Condiçoes de reprodução

Sem restrições.

Idioma do material

  • português do Brasil

Sistema de escrita do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Documento nato digital em mp3, wav e m4a (arquivos de som), acessível por computador.

Instrumentos de descrição

fundo-coc.pdf

Instrumento de Pesquisa

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Área de notas

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Área de controle da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

Estado atual

Final

Nível de detalhamento

Final

Datas de criação, revisão, eliminação

05/12/2024 (Criação)
19/12/2024 (Edição)
23/12/2024 (Edição)

Fontes

Nota do arquivista

Renata Silva Borges - Criação e edição.

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Zona da incorporação

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