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registro de autoridade
Pessoa

Felipe Nery Guimarães

  • Pessoa
  • 1910-1975

Nasceu em 25 de maio de 1910 na cidade de Belém (PA). Formou-se médico vinte anos depois pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará. Em 1931 fez cursos de especialização no IOC, no Rio de Janeiro. De volta a Belém, criou e dirigiu em 1937 o laboratório de Anatomia Patológica do Instituto de Patologia Experimental do Norte, e no mesmo ano fez parte da Comissão de Estudos sobre Leishmaniose Visceral Americana do IOC, sob a direção de Evandro Chagas. No ano de 1941 regressou ao Rio de Janeiro como médico especializado contratado pelo IOC, realizando inicialmente pesquisas sobre toxoplasmose e a ocorrência dos triatomíneos nas matas da cidade do Rio de Janeiro. Em 1943 cursou nova especialização no IOC, quando realizou os primeiros estudos de penicilina aplicada à bouba. Dois anos mais tarde foi um dos responsáveis pela instalação do Posto de Estudos do IOC na Baixada Fluminense, baseado primeiramente no município de Rio Bonito e depois em Araruama. O posto, transformado em Centro de Estudos da Baixada Fluminense, serviu de base para os primeiros estudos e experimentos sobre penicilina aplicada à bouba. Naquela unidade estudou também a sífilis rural, a blastomicose e a doença de Chagas. Participou de congressos nacionais e internacionais sobre malariologia e sífilis, doenças venéreas e treponematoses. Foi ainda perito para questões relativas à bouba na Organização Mundial da Saúde. Na década de 1940 publicou simultaneamente estudos sobre diversas doenças, tendo se dedicado especialmente à leishmaniose. A partir de 1948 o pesquisador passou a publicar também sínteses sobre o problema social representado pela bouba. Em 1956 tornou-se diretor do Programa de Erradicação da Bouba, criado durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), sob a gestão de Mário Pinotti no Departamento Nacional de Endemias Rurais. Em 1959 foi chefe de gabinete do ministro da Saúde Mário Pinotti no período de transferência da pasta para a nova capital federal, Brasília. Em 1960 retornou à Seção de Protozoologia do IOC. Permaneceu nas décadas de 1960 e 1970 em seu laboratório realizando pesquisas principalmente sobre leishmaniose, toxoplasmose e doença de Chagas, tendo também lecionado disciplinas em cursos de aplicação do IOC nos tópicos de bacteriologia e protozoologia. Em abril de 1975 tornou-se diretor do IOC, tendo falecido poucos meses após assumir o cargo ainda naquele ano.

Felix Plater

  • Pessoa
  • 1536-1614

Fenelon Lima

  • Pessoa
  • 18??-19??

Fernand David

  • Pessoa
  • 1863-1935

Fernando Braga Ubatuba

  • Pessoa
  • 1917-2003

Nasceu em 1º de novembro de 1917, em Pelotas (RS). Formou-se em medicina pela Universidade do Brasil, atual UFRJ, em 1942, obtendo doutorado em bioquímica na UFRRJ. Nesse mesmo ano, ingressou no IOC como químico-analista, sendo também designado para professor dos cursos do Instituto e chefe da seção de endocrinologia, cargo que ocupou até 1964. Lecionou também na Faculdade de Ciências Médicas da atual UERJ, na UFRJ, na UFF e em instituições particulares. Em 1951, foi nomeado professor catedrático da Escola Nacional de Veterinária, hoje UFRRJ, onde criou um núcleo de pesquisas em ciências fisiológicas. Especialista em hormônios, Fernando Ubatuba esteve na Suíça e Inglaterra, a fim de aprimorar seus conhecimentos nesse campo. De volta ao Brasil, montou um laboratório de padronização de hormônios no IOC e na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. Além disso, foi assessor no planejamento do laboratório central de controle de produtos veterinários da Secretaria de Defesa Sanitária da Agricultura. Membro da Academia Brasileira de Ciências, desenvolveu trabalhos pioneiros em bioquímica e fisiologia de insetos e em deficiências minerais em gado bovino, criando núcleos de pesquisadores nessas áreas. Em 1968, foi preso na UFRRJ, ficando 14 dias incomunicável no paiol de pólvora do Exército, em Paracambi. Depois foi liberado apenas para dar aulas, sendo levado sob escolta até a universidade. Em 1970, Fernando Ubatuba teve seus direitos políticos suspensos e foi aposentado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5) e 10 (AI-10). Sua cassação desestruturou a divisão de Fisiologia e Farmacodinâmica de Manguinhos e levou sua mulher, Arlette Ubatuba, responsável pela produção de vacinas antibacterianas, a aposentar-se. Em 1971, foi para a Universidade Centro-Ocidental Lisandro Alvarado, de Barquisimeto, na Venezuela, onde instalou um centro de pesquisas em ciências fisiológicas. Em seguida, viajou para a Grã-Bretanha como pesquisador visitante do Instituto de Fisiologia Animal da Universidade de Cambridge. Trabalhou também como professor de farmacologia na Universidade de Edinburgh, na Escócia. Foi contratado, em 1974, como pesquisador sênior da Wellcome Research Laboratories, aposentando-se em 1980. Nessa instituição, teve participação ativa nos estudos que acabaram por conceder o prêmio Nobel de Medicina a John Vane, em 1982. Fernando Ubatuba retornou ao Brasil, em 1980, para colaborar na reformulação dos cursos e no desenvolvimento de pesquisas na Faculdade de Ciências da UnB, passando a coordenar o Departamento de Farmacologia e o Biotério Central. Em 1986, embora tenha sido reintegrado ao quadro de pesquisadores da Fiocruz, optou por permanecer na UnB. Retornou ao Rio de Janeiro em 1990, como pesquisador visitante do CNPq no Departamento de Bioquímica da UFRJ. Afastou-se deste cargo em 1995, devido a problemas de saúde. Faleceu em 9 de março de 2003.

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