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registro de autoridade
Desenhista

Raymundo Honório Daniel

  • Pessoa
  • 1906-19??

Paulista de nascimento, filho de José Honório Daniel e Monica Honório Daniel. Ingressou no IOC em 1915 como servente e permaneceu no cargo até 1921. Readmitido na instituição em 1927, desempenhou funções de desenhista até 1944. Entre os pesquisadores com quem trabalhou encontram-se Lauro Travassos, Adolpho e Bertha Lutz, César Ferreira Pinto, Fábio Leoni Werneck, Herman Lent, Angelo Moreira da Costa Lima e Carlos Bastos Magarinos Torres. Ainda em 1944 ingressou como desenhista na Prefeitura do Distrito Federal, e no ano seguinte participou da banca de examinadores em concurso para desenhista especializado daquele órgão. Em 1960 foi designado para o Departamento de Assistência Hospitalar da Guanabara. Aposentou-se no ano seguinte, lotado no Hospital Pedro Ernesto. Em 1954 foi contratado como desenhista pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde trabalhou até 1987.

Manoel de Castro Silva

  • Pessoa
  • 18??-1934

Primeiro desenhista de Manguinhos, ingressou no IOC em 1906, a convite de Oswaldo G. Cruz, para prestar serviços como desenhista e foi efetivado no cargo dois anos depois. Durante o surto epidêmico de gripe espanhola em 1918, foi transferido para hospital e pronto socorro de Ramos, bairro do subúrbio carioca, e os trabalhos que ali realizou receberam elogios de Carlos Chagas e do diretor do hospital. Em 1921 foi designado para ocupar provisoriamente o cargo de bibliotecário e retornou à função de desenhista no ano seguinte. Em 1931 a função que exercia passou a denominar-se desenhista chefe. No IOC produziu vasto material sobre insetos, protozoários, helmintos e anatomia patológica para artigos e livros de pesquisadores da instituição, entre eles Oswaldo G. Cruz, Arthur Neiva, Antonio Gonçalves Peryassú, Cesar Pinto, Carlos Chagas, Gaspar Vianna, Angelo Moreira da Costa Lima e Adolpho Lutz. Atuou também como professor de desenho do Instituto Profissional João Alfredo, na cidade do Rio de Janeiro. Foi homenageado na designação das espécies de helmintos Castroia silvai Travassos, 1928 e Longistriata castrosilvai Almeida 1934. Morreu em 12 de maio de 1934, no Rio de Janeiro.

Luiz Kattenbach

  • Pessoa
  • 1898-1953

Nasceu no Rio de Janeiro, em 27 de agosto de 1898. Cursou pintura na Escola Nacional de Belas Artes, que concluiu em 1920. Contratado em 1921 no IOC como ajudante de desenhista, permaneceu até pelo menos 1928 na instituição, onde produziu desenhos e aquarelas para Lauro Travassos, Arthur Neiva, Eurico Villela e César Ferreira Pinto, entre outros pesquisadores. Além de ilustrador foi pintor, professor e crítico de arte. Com trajetória longeva nas artes plásticas, expôs em importantes salões de arte nas décadas de 1920 e 1930. No mesmo ano em que se formou, obteve a medalha de bronze na XXVII Exposição Geral de Belas Artes, na época um dos principais eventos do circuito artístico nacional. Até 1933 suas obras foram selecionadas para várias dessas exposições, e na de 1930 ele obteve medalha de prata. Morreu no Rio de Janeiro, em 3 de novembro de 1953.

Joel Sampaio Antunes

  • Pessoa
  • 1919-1995

Nasceu em 12 de julho de 1919, no Rio de Janeiro. Trabalhou no IOC como cartógrafo de 1960 a 1961 e reingressou na instituição em 1969, no cargo de desenhista projetista. Com Walter Alves da Silva, foi responsável pela cartografia da obra Atlas florestal do Brasil (Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura, 1966), organizado por Henrique Pimenta Veloso, pesquisador do IOC e membro do Conselho Florestal Federal. Morreu em 30 de abril de 1995, no Rio de Janeiro.

Joaquim Franco de Toledo

  • Pessoa
  • 1905-1952

Nasceu em 31 de janeiro de 1905, na cidade de Piracicaba (SP), filho de Serafim Franco de Toledo e Guilhermina Augusta de Toledo. Iniciou as atividades de desenho aos 16 anos elaborando mapas para um recenseamento escolar em sua terra natal. Em 1923 mudou-se para São Paulo e no ano seguinte foi admitido na Sessão de Botânica do Museu Paulista, onde produziu ilustrações para os trabalhos a serem publicados pela instituição. No mesmo período realizou desenhos de ofídios para Afrânio do Amaral, do Instituto Butantan, e de insetos e animais marinhos para Hermann Luederwaldt. Junto com Carlos Rudolf Fischer, integrou a equipe de desenhistas da Comissão de Estudos e Debelação da Praga Cafeeira (1924-1927), chefiada por Arthur Neiva. Esses profissionais foram os responsáveis pela elaboração do material de propaganda e orientação a respeito do inseto que atacava os cafezais paulistas. Passou a atuar no Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal em 1927, que se originou da mesma comissão. Dedicou-se também à classificação botânica como autodidata. Entre 1937 e 1938 atuou no Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo, cooperando com o diretor Felix Rawitscher. Convidado por Frederico Carlos Hoehne, em 1938, ocupou o cargo de chefe do Serviço Científico de Embriófitas na Seção de Botânica do Instituto Biológico. Em 1942 dirigiu a Seção de Fitotécnica do Instituto de Botânica. Além dos trabalhos de sua autoria como botânico, assinou ilustrações para diversos pesquisadores, como Lauro Travassos, César Ferreira Pinto e Adolph Hempel. Morreu em 17 de maio de 1952, na cidade de São Paulo.

Edith da Fonseca Nogueira Penido

  • Pessoa
  • 1912-19??

Nasceu em 9 de abril de 1912, no Rio de Janeiro. Ingressou no IOC em 1930 para atuar voluntariamente no laboratório dirigido por Olympio Oliveira Ribeiro da Fonseca, de quem recebeu elogio pela qualidade e volume de desenhos parasitológicos micro e macroscópicos que realizou enquanto esteve sob sua orientação. Após sua admissão no IOC, em 1934, produziu desenhos sobre crustáceos, carrapatos, helmintos e protozoários para os pesquisadores Henrique Aragão, Lejeune de Oliveira, Flávio da Fonseca e Carlos Bastos Magarinos Torres, entre outros. Também pintora e ilustradora botânica, em 1950 assumiu a área de pintura, desenho e caligrafia do Serviço de Documentação Científica do instituto. Casou-se em 1954 com o médico e pesquisador do IOC João Carlos Nogueira Penido. Aposentou-se em 1964.

Carlos Rudolf Fischer

  • Pessoa
  • 1886-1955

Nasceu em 17 de setembro de 1886, em Leipzig (Alemanha). Transferiu-se para o Rio de Janeiro a convite de Oswaldo Cruz para trabalhar no IOC como desenhista. Na instituição permaneceu de 1912 a 1917 e nela iniciou sua parceria com Adolpho Lutz, de cuja obra foi importante ilustrador. Mesmo após sua saída, prosseguiu realizando desenhos para pesquisadores do IOC. Ao transferir-se para São Paulo, no final da década de 1910, atuou inicialmente no Instituto Butantan. Participou como ilustrador nas publicações de divulgação científica da Campanha Contra a Broca, levada a efeito pela Comissão de Estudos e Debelação da Praga Cafeeira (1924-1927), chefiada por Arthur Neiva. Compôs a primeira equipe do Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, instituição de pesquisa criada em 1927 pelo governo paulista e dirigida também por Arthur Neiva. Nesse instituto atuou por vinte anos, primeiro como desenhista microscopista e posteriormente como redator e revisor. Dedicou-se ainda ao estudo de insetos, em especial sua metamorfose, sistemática e distribuição geográfica, tendo descrito novas espécies. Morreu na cidade de São Paulo, em 25 de maio de 1955.

Carlos Leal Lacerda

  • Pessoa
  • 1906-19??

Nasceu em 22 de junho de 1906, no Rio de Janeiro, filho de Antônio de Abreu Lacerda e Maria Leal Lacerda. Em 1924 foi admitido como trabalhador rural no Instituto Biológico de Defesa Agrícola, onde, posteriormente, passou à condição de ajudante (1930) e auxiliar de desenho (1931). Ainda nesse ano ingressou no Instituto de Óleos como desenhista fotógrafo. De 1933 a 1939 manteve a mesma função no Instituto de Biologia Vegetal da Diretoria de Pesquisas Científicas do Ministério da Agricultura, à época dirigido por Angelo Moreira da Costa Lima. Entre as atividades que realizou nesse período destacam-se o atendimento prestado aos Fitopatologistas do Brasil, grupo de pesquisadores ligados ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e a coleta de amostras de terra para estudos a seu cargo na Estação Biológica de Itatiaia, onde deu continuidade aos trabalhos de desenho e fotomicrografia. Transferido em 1939 para a Escola Nacional de Agronomia com a incumbência de produzir desenhos e fotografias de Insetos do Brasil, de Costa Lima, permaneceu na instituição até a finalização da obra, em 1961. Essa longa e profícua parceria não esteve restrita aos 12 volumes da publicação, visto que desde o início da década de 1930 o desenhista já assinava trabalhos de igual natureza para o pesquisador. Em 1956 aposentou-se como funcionário do Ministério da Agricultura.

Antonio Viegas Pugas

  • Pessoa
  • ?-1972

Ingressou no IOC em 1920 como servente de laboratório e desde então ali atuou como desenhista, embora tenha sido nomeado para essa função somente 11 anos depois, em 1931. Aposentou-se em 1956 e, após um período de trabalho no Museu Nacional, foi recontratado pelo IOC em 1960 como desenhista especializado, onde permaneceu até o ano seguinte. Ao longo de sua primeira década no Instituto, participou de expedições científicas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Por ocasião do surto de febre amarela na capital federal entre 1928 e 1929, foi designado para trabalhar junto ao pesquisador argentino Alfredo Zuccarini durante estada no IOC para estudar a doença e dele recebeu elogio honroso. Em 1934 foi escolhido para acompanhar o pesquisador Emannuel Dias nos estudos sobre a doença de Chagas em Bambuí (MG). Contribuiu também para publicações de outros pesquisadores da instituição, como Adolpho Lutz, João Francisco Teixeira de Freitas, Walter Oswaldo Cruz, Francisco Laranja e Heráclides César de Souza Araújo. Foi congratulado por Herman Lent, em 1951, pela qualidade das ilustrações que fez para a reedição de monografia sobre triatomídeos do mundo. O mesmo pesquisador o homenageou na designação de uma espécie de barbeiro, o Triatoma pugasi Lent, 1953. Morreu no Rio de Janeiro, em 3 de fevereiro de 1972.

Alberto Federman

  • Pessoa
  • 1887-1958

Nasceu em 27 de abril de 1887 em Lerma (Itália). Estudou pintura em Paris, Milão e Florença e se transferiu para o Brasil no início da década de 1910. Ainda nessa mesma década apresentou seus trabalhos em mostras artísticas individuais e coletivas, como a XXIII Exposição Geral de Belas-Artes ocorrida em 1916 no Rio de Janeiro. Em 1924, a convite de Arthur Neiva, atuou como fotógrafo e desenhista na Comissão de Estudo e Debelação da Praga Cafeeira, junto com Carlos Rudolf Fischer e Joaquim Franco de Toledo. Também realizou um filme sobre a broca-do-café, voltado para o conhecimento do inseto e o seu combate. No Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal, criado em 1927 a partir da referida comissão (atual Instituto Biológico), dirigiu a área de fotomicrografia da Seção de Desenho e Fotomicrografia. Por meio da fotografia, documentou o cotidiano da instituição e, juntamente com Bruno Ulisses Mazza, formou importante acervo iconográfico. Em 1941 naturalizou-se brasileiro. Morreu em 1958, na cidade de São Paulo.