Fundo PB - Paulo Barragat

Vista do Pavilhão laboratório de "Inseticidas" Pavilhão do restaurante do Instituto de Malariologia na estrada Rio-Petrópolis, km 12 Esquema de preparação de solução de emulsionável na sede do antigo Serviço Nacional de Malária (r... Fábrica de BHC Fabricação de iscas rodenticidas à base de monofluoracetato de sódio ( "1080") no Servi... Fabricação da pasta do DDT dispersível ("flowable DDT") Fabricação da pasta do DDT dispersível ("flowable DDT") Fabricação da pasta do DDT dispersível ("flowable DDT") Fabricação da pasta do DDT dispersível ("flowable DDT") Fabricação da pasta do DDT dispersível ("flowable DDT") Pavilhão de inseticidas do Instituto de Malariologia na "Cidade das Meninas" O cultivo de bromélias (criadouro de mosquitos) em frente do pavilhão de Entomologia do Instituto... Misturador dos pós a comprimir na fabricação de medicamentos no 1º laboratório do Serviço de Prod...

Área de identificação

Código de referência

BR RJCOC PB

Título

Paulo Barragat

Data(s)

  • 1943-1995 (Produção)

nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 11,34 m
Documentos iconográficos: 130 itens (66 fotografias, 11 desenhos, 1 imagem impressa, 14 tiras de negativos flexíveis com 29 fotogramas e 3 folhas de cópias-contato com 23 fotogramas)
Documentos cartográficos: 17 itens (7 mapas e 10 plantas)

Área de contextualização

Nome do produtor

(1923-2015)

Biografia

Nasceu em 15 de junho de 1923, no Rio de Janeiro, filho de Marcello Barragat e Olga Correa Barragat. Iniciou sua trajetória profissional em 1947 ao graduar-se em química pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano ingressou como estagiário na Seção de Análises Químicas do Instituto de Química Agrícola (IQA) do Ministério da Agricultura, atual Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Por solicitação da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal, em convênio com o IQA, foi contratado com Hilda Almeida Aguiar para o trabalho de análises de terras. Com o fim do convênio, ambos foram requisitados pelo Instituto de Malariologia, com sede na Cidade das Meninas, em Duque de Caxias (RJ), subordinado ao Serviço Nacional de Malária, cuja missão era realizar estudos sobre a doença, além de incorporar investigações sobre outras endemias, como a doença de Chagas e a esquistossomose. Na instituição chefiou a Seção Técnica, onde eram preparados e testados os inseticidas diclorodifeniltricloroetano (DDT) e hexaclorociclohexano (BHC), largamente utilizados no combate aos transmissores dessas endemias. Em 1956, com a criação do Departamento Nacional de Endemias Rurais, as atividades de produção de inseticidas ficaram sob a responsabilidade do Serviço de Produtos Profiláticos (SPP), que, no ano seguinte, passou também a produzir medicamentos. Nesse período ocupou o cargo de chefe da Seção Industrial. Em 1962 conseguiu transferir o SPP para um terreno localizado no campus de Manguinhos. Em 1966 foram inauguradas as novas instalações do SPP, destinado à produção de derivados do DDT. Esteve à frente do Instituto de Produção de Medicamentos, órgão da Fiocruz originado pela fusão do SPP com o Departamento de Soros e Vacinas do IOC, atualmente denominado Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos). Foi membro da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina e dos conselhos diretor e consultivo da Central de Medicamentos. Aposentou-se em 1991. Morreu em 1 de abril de 2015, no Rio de Janeiro.

História arquivística

Os documentos foram produzidos pelo titular desde 1962, quando chefiava o SPP, até sua aposentadoria, quando ficaram sob a guarda de André Gemal, em Farmanguinhos. Com a saída desse da instituição, o conjunto ficou armazenado no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), sob a responsabilidade de Yrlene V. Cherques. Em 2000 foi transferido para a Casa de Oswaldo Cruz. Parte desses documentos, a maioria sobre inseticidas, ainda encontra-se em Farmanguinhos, sob os cuidados de Elizabeth Gomes Sanches. Um conjunto de fotografias foi incorporado em 2003.

Procedência

Transferência do INCQS em 2000 e doação do titular em 2001.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Reúne projetos, relatórios de atividades, portarias, recortes de jornais e revistas, cartas, memorandos, ofícios, informativos, atas de reunião, legislação, pareceres, periódicos, cartazes e fotografias, entre outros documentos referentes à trajetória profissional do titular nas áreas de produção e desenvolvimento de inseticidas, medicamentos e derivados de petróleo.

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

O fundo está organizado em 233 dossiês temáticos e tipológicos.

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Sem restrição.

Condiçoes de reprodução

Sem restrição.

Idioma do material

  • inglês
  • português

Sistema de escrita do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Paulo Barragat: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2014.

Instrumento de Pesquisa

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Fundo Casa de Oswaldo Cruz, seção Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, série Projetos de Pesquisa, projeto Plantas medicinais: história e memória da pesquisa e da política científica no Brasil, depoimentos orais
Fundo Presidência
Fundo Instituto Nacional de Endemias Rurais
Fundo Conselho de Desenvolvimento Industrial (1956-1988) – Arquivo Nacional

Descrições relacionadas

Nota de publicação

BRANDÃO, Júlia Lima Gorges. Agroecologia, saúde e ambiente: a história da agricultura orgânica no estado do Rio de Janeiro (1970-2010). 2023. 454 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2023. Disponível em: https://api.arca.fiocruz.br/api/core/bitstreams/ca778b72-467e-4490-a4c9-fafdb1228c2c/content. Acesso em: 6 set. 2025.
LIGNANI, Leonardo de Bem. A ciência entre o uso seguro e a proibição dos agrotóxicos: toxicologia, políticas de saúde internacional regulamentação agrícola na trajetória de Waldemar Ferreira de Almeida (Brasil, 1937-1985). 2022. 513 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022. https://api.arca.fiocruz.br/api/core/bitstreams/fad06f7a-f48e-4afa-90d3-75dcd9965e63/content. Acesso em: 20 set. 2025.
LIGNANI, Leonardo de Bem; BRANDÃO, Júlia Lima Gorges. A ditadura dos agrotóxicos: o Programa Nacional de Defensivos Agrícolas e as mudanças na produção e no consumo de pesticidas no Brasil, 1975-1985. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, p.337-359, abr./jun. 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/5H6kY84N7SqzwwrLps45gPw/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 6 set. 2025.
SANTANA, Matheus S. A Central de Medicamentos e a assistência farmacêutica na ditadura civil-militar (1970-1974). Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 29, n. 10, p. 1-10, 2024. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/9hxB5hBt8b9Lvqtsh8Qhrbk/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 6 set. 2025.
SANTANA, Matheus Santos. Central de medicamentos (CEME): políticas de assistência farmacêutica no Brasil da ditadura civil-militar. 2022. 256 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://api.arca.fiocruz.br/api/core/bitstreams/68946da7-e7ca-4837-bf15-30e53eb1836f/content. Acesso em: 20 set. 2025.
SANTOS, Paulo Roberto Elian dos. Inovação em saúde e desenvolvimento nacional: origens, criação e atuação do Instituto de Malariologia (1946-1956). Revista Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n. 11, p. 97-115, set./dez. 2003. Disponível em: http://www.forumrio.uerj.br/documentos/revista_11/11-Paulo%20Elian.pdf. Acesso em: 20 jun. 2025.

Área de notas

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero dos documentos

Área de controle da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.

Estado atual

Final

Nível de detalhamento

Integral

Datas de criação, revisão, eliminação

2014, 2016 e 2018 (criação)

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Nota do arquivista

Equipe: Francisco dos Santos Lourenço e Felipe Almeida Vieira (2016), e Glauce Ramos Farias e Mathews Nunes Mathias - documentos iconográficos (2018).

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Zona da incorporação

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