Cartas de Maria Luiza Proença ao seu noivo, Bento Oswaldo Cruz, na ocasião em que este esteve acompanhando a família na Europa, quando foram surpreendidos pela eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Na primeira parte, referente a viagem à Europa, descreve os pontos turísticos das cidades visitadas, revelando especial predileção pelas obras de arte em museus, além de comentar as homenagens recebidas pelo pai em Dresden. A segunda parte corresponde às cartas enviadas pela mãe às filhas quando a primeira estava em Petrópolis, referindo-se basicamente aos netos que estavam sob sua responsabilidade. A terceira parte deste conjunto diz respeito à sua ida a Belo Horizonte para visitar a irmã por ocasião do falecimento do cunhado, Ezequiel Dias.
Cartas e telegramas de pesar enviados por diversas personalidades e instituições à família do titular e ao Instituto Oswaldo Cruz; lista dos presentes à missa realizada na Igreja da Candelária.
Cientistas da Missão Pasteur, sobre a presença de mosquitos vetores da febre amarela em Petrópolis. Em anexo, relatório sobre a campanha de erradicação da febre amarela no Rio de Janeiro.
Cartas, bilhetes e desenhos que relatam a evolução da doença do médico Bento Gonçalves Cruz e dos longos períodos em que o casal era obrigado a ficar separado, seja por motivo de viagem ou por causa das provas na Faculdade de Medicina.
Cadernos de anotações- um deles intitulado "Livro da Verdade" contendo as receitas e despesas referentes a diversos anos compreendidos entre 1893 e 1916; recibos de pagamentos de aluguel efetuados pelo titular; documentos sobre a construção de dois prédios na praia de Botafogo, Rio de Janeiro; prestação de contas efetuadas pelo titular comprovando a utilização da quantia entregue pelo Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio; recibo da inscrição do titular no 7º Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia e seu testamento.
Está subdividida em 5 dossiês representados por cada um dos cadernos em que o titular deixava cópias dos telegramas e cartas emitidas tanto a partir do IOC, da DGSP e da Prefeitura de Petrópolis. Telegramas enviados a Carlos Chagas quando da descoberta da doença de Chagas, além do telegrama em que se licencia da Prefeitura de Petrópolis por motivo de saúde.