Documentos contendo relatórios financeiros e dados orçamentários enviados à direção do Instituto Oswaldo Cruz pelo diretor da filial de Belo Horizonte, Ezequiel Dias e por Henrique Marques Lisboa.
Seus três dossiês somam 180 documentos. Possui como datas-limite os anos 1917 a 1972. O primeiro refere-se às condolências e manifestações de pesar proferidas imediatamente após o falecimento do titular. O segundo, às homenagens póstumas prestadas por médicos e cientistas, em especial aqueles que conviveram com Oswaldo Cruz em Manguinhos, e o último, ao concurso de monografias comemorativo do centenário do nascimento, promovido pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Euvaldo Lodi em 1972.
Texto do discurso pronunciado por ocasião da posse do titular na Academia Brasileira de Letras, assumindo a cadeira que fora de Raymundo Corrêa. Na ocasião, agradece a indicação e homenageia seu antecessor.
Os 84 itens textuais que compõem esta série relatam as campanhas de saúde pública contra as doenças epidêmicas (febre amarela, varíola e peste bubônica) que grassavam no Rio de Janeiro durante a primeira década do século XX. Tem como datas-limite os anos de 1903-1909, cobrindo todo o período em que Oswaldo Cruz esteve à frente da Diretoria Geral de Saúde Pública. A série está dividida em 4 dossiês: o primeiro refere-se aos documentos administrativos da Diretoria, o segundo descreve a organização dos serviços sanitários da capital e o terceiro possui documentos relativos às principais campanhas sanitárias do período de combate às epidemias acima referidas. Documento referente à campanha de saneamento dos portos, onde o titular descreve os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Resumo do trabalho de Dieudonné, cientista que integrou a comissão alemã enviada à Índia para o estudo da peste em 1897, citado por Oswaldo Cruz em seu trabalho "A vacinação anti-pestosa". O documento aborda os seguintes assuntos: definição de imunidade; moléstias infecciosas; venenos bacterianos; moléstias por infecção e por intoxicação e imunidade natural e imunidade adquirida.
Lista de vocábulos em alemão com seus respectivos significados em português. Em anexo, notas do titular, uma em alemão, e pequenas anotações sobre exame microscópico de um animal utilizado no Instituto sobre sementes de rícino.
Decretos assinados por Afonso Penna, presidente da República e pelo ministro da Justiça e Negócios Interiores, Augusto Tavares de Lyra, referentes à criação e regulamentação do Instituto, bem como a mudança de sua denominação para Instituto Oswaldo Cruz.
Anotações de aula. Nas páginas finais Oswaldo Cruz fez um índice de assuntos abordados no curso, tais como tuberculose, cólera e peste bubônica. Anexos folha impressa contendo instruções para o emprego da tuberculina seguindo indicações do professor Nocard d'Alfort; folha impressa contendo instruções para o emprego da maleína; folha impressa contendo instruções para o emprego do soro antidiftérico; folha impressa contendo instruções para o emprego do soro antitetânico, um panfleto em alemão; folha impressa contendo instruções para o emprego do soro antipestoso; quatro folhas impressas com figuras desenhadas pelo titular.
Caderno de anotações de Oswaldo Cruz sobre o curso de técnica microbiológica do Instituto Pasteur de Paris, ministrado pelos professores Émile Roux, Boriel e Metchnikoff. Nas últimas páginas o titular faz um índice das lições, uma lista de culturas, uma lista do material fornecido aos alunos durante o curso e alguns desenhos que retratam a sala onde eram ministrados os cursos bem como os equipamentos utilizados. Em anexo, livreto impresso intitulado "Renseignements sur le service de vaccins de l'Institute Pasteur".
Contendo relatos minuciosos e mapas estatísticos sobre a epidemia, além dos entendimentos entre o titular e Victor Godinho, médico da Santa Casa de Misericórdia de Santos, a respeito da publicação do relatório sobre a doença. Duas cartas enviadas por Nuno de Andrade revelando os primeiros entendimentos entre o ministro da Justiça e Negócios Interiores, J.J. Seabra e o barão de Pedro Affonso para a construção de um instituto soroterápico, do qual o titular seria o diretor técnico após o fim dos trabalhos em Santos. Entre os demais missivistas destacam-se os médicos Eduardo Lopes, Jayme Silvado e Olympio de Niemeyer.
Cartas, bilhetes e desenhos que relatam a evolução da doença do médico Bento Gonçalves Cruz e dos longos períodos em que o casal era obrigado a ficar separado, seja por motivo de viagem ou por causa das provas na Faculdade de Medicina.
Cartas, bilhetes, telegramas e recortes de jornais enviados à esposa Emília, referentes principalmente ao período em que o titular esteve em Santos combatendo a epidemia de peste bubônica. Nelas exprime sua tristeza em ver alguns colegas sucumbindo à doença e o medo de que ele também venha a cair doente e com isso jamais voltar a ver a família, mas reitera sua crença na vacina e na soroterapia antipestosa. Merece destaque ainda o bilhete em que comunica a família sobre sua segurança no dia em que eclodiu a Revolta da Vacina, no Rio de Janeiro, e ele teve que refugiar na casa de Carlos Chagas. São Paulo, Santos e Rio de Janeiro.