Zona Oeste - Rio de Janeiro-RJ
- BR RJCOC LE-DP-RT-29-09
- Item
- 1980-1989
Parte de Anthony Leeds
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Zona Oeste - Rio de Janeiro-RJ
Parte de Anthony Leeds
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Parte de Anthony Leeds
Zona Oeste - Rio de Janeiro-RJ
Parte de Anthony Leeds
Zona do Rio de Iguape, ao Norte do Banco da Vitoria em Ilhéus
Parte de Fundação Rockefeller (Fundo)
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Maria Leide W. de Oliveira, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 13 de maio de 2005.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Nascimento e infância em Porto Alegre, Rio Grande do Sul; considerações sobre a irmã e os pais; comentários sobre a imigração do pai, vindo para o Brasil da antiga Iugoslávia; as atividades no movimento estudantil desde o ensino fundamental até a graduação; o ensino médico na área técnica de laboratorista de Análise Clínica e o interesse pelas Ciências Médicas; a ida do pai para Nova Jersey, Estados Unidos, em 1968, com intuito de, posteriormente, levar a família; o retorno do pai ao Brasil em 1975 e os conflitos com ele; a opção de ir para os Estados Unidos, durante a adolescência, e o vestibular para a Faculdade de Administração.
Fita 1 – Lado B
O período em que trabalhou no hotel da família, na Macedônia; relato de algumas atividades profissionais não vinculadas com a área médica; a graduação em Psicologia e Sociologia, na Rutgers University of New Jersey, nos Estados Unidos, finalizada em 1985, e sua atividade no movimento estudantil; o primeiro contato com a ALM e com a hanseníase; o retorno ao Brasil em 1986, logo após seu casamento; o trabalho como psicóloga no Colégio Batista, em São Paulo, de 1986 a 1990; o trabalho como coordenadora técnica do projeto social para pessoas com deficiência e hanseníase da Sociedade para a Reabilitação e Reintegração do Incapacitado (Sorri), em São Paulo, em 1990, e comentários sobre Thomas Frist; críticas ao trabalho desenvolvido com os pacientes pelo Morhan; relatos sobre alguns pacientes e casos de assistencialismo em detrimento da reinserção social do ex-paciente de hanseníase.
Fita 2 – Lado A
Sobre o término do mestrado e o projeto “Barreiras psicossociais para aderência ao tratamento da hanseníase” realizado com apoio da ONG “Palavra e Ação”, entre 1994 e 1995; o International Leprosy Congress, realizado em Orlando (Flórida/EUA) em 1992; depoimento sobre a fundação da International Association For Dignity And Economic Advancement (IDEA), em 1995; a aprovação
de um projeto de pesquisa pela Kellog Foundation em 1995; a estrutura da IDEA e as dificuldades encontradas; a fundação da Sorri, em Sorocaba, com suas novas propostas e atuação; sobre a dissertação de mestrado em Psicologia Social, que trata do estigma da doença.
Fita 2 – Lado B
Algumas críticas ao Morhan nacional e a atuação deste Movimento em Sorocaba; a tese de doutorado defendida em 2001, pela PUC/SP, na área de Psicologia Social; o trabalho em parceria com a ALM, em 2001, e a atuação como coordenadora nacional da Associação; sobre o trabalho desenvolvido com as ONGs; sobre o adoecimento, após o contágio da hanseníase descoberto no Natal de 2002; a confirmação do diagnóstico, os primeiros sintomas e as reações e complicações apresentadas pelo uso da Sulfona.
Fita 3 – Lado A
Continuação do relato sobre sua doença, o medo da transmissão, o uso dos medicamentos e as reações causadas; a possibilidade de estudos sobre os aspectos emocionais relacionados às reações da hanseníase; discussão sobre a identidade do portador de hanseníase; outros comentários sobre os medicamentos; o estigma e o preconceito que envolvem a hanseníase.
Fita 3 – Lado B
Outras considerações sobre o temor de transmissão; longo relato acerca sobre a experiência de ser paciente de hanseníase, desde 2001; aproximação com os outros doentes; os problemas enfrentados pelas ONGs diante dos governos municipais e estaduais; as orientações de pós-graduação; a atuação da ALM em alguns países na África; discussão sobre a afirmação de alguns governos, de que as ONGs controlam os programas de hanseníase no Brasil; a participação em congressos, e comentários sobre planos para futuros projetos sobre o estigma da doença.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Simone Kropf e Wanda Hamilton, nos dias 12 e 14 de abril de 2000.
Sumário
Fita 1
Referência ao local e ano de nascimento; comentário sobre a sua adaptação nas escolas e a influência de sua professora Áurea Bittencourt em seus estudos; os estudos na Escola Rio Branco; o perfil profissional dos pais; as atividades econômicas desenvolvidas em sua cidade; os estudos em regime de internato no Ginásio Ipiranga em Salvador; descrição sobre o regime de internato do Ginásio Ipiranga; o perfil da professora Áurea Bittencourt e sua influência na escolha de sua escola; breve referência ao perfil acadêmico de seus irmãos; a vontade inicial de seguir a vocação de odontologia; o incentivo dos pais para que seguisse a carreira de medicina; referência às dificuldades financeiras que sua família possuía; a profissão do avô paterno; a crise de1929 e a decadência da fazenda de seu avô paterno; a profissão de seu avô materno; a origem da família materna e paterna; a decisão em fazer medicina; o concurso para o laboratório da Fundação Gonçalo Moniz, ainda como estudante; breve histórico sobre a criação da Fundação Gonçalo Moniz; o quadro de professores da Fundação Gonçalo Moniz; o contato com o laboratório e o despertar da vocação em pesquisas médicas; referência aos especialistas que deram curso de anatomia patológica na Fundação Gonçalo Moniz; a questão da autópsia nos hospitais em Salvador; o treinamento em anatomia patológica; o primeiro trabalho publicado na revista O Hospital em colaboração com Samuel Pessoa; o trabalho no Instituto de Saúde Pública; os professores do curso de anatomia patológica, organizado por Otávio Mangabeira Filho; a clientela do curso de anatomia patológica; breve histórico sobre a criação da Fundação Gonçalo Moniz; o estágio na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; os estudos com o professor Mário Rubens Montenegro na Universidade de São Paulo; considerações sobre a Faculdade de Medicina da Bahia; a estrutura do Hospital Universitário na Bahia; referência à área de medicina tropical dentro da Faculdade; o interesse pela área de Medicina Tropical a partir da entrada do professor Aluízio Prata na Faculdade; a ida para a Faculdade de Medicina da universidade de Toulaine; considerações sobre o trabalho desenvolvido como bolsista da Fundação Rockefeller; os motivos por que foi levado a estudar doença de Chagas; descrição sobre sua bolsa da Fundação Rockefeller; breve histórico sobre a Fundação Rockefeller; as experiências adquiridas no período em que esteve fazendo o curso nos EUA; o desejo em tornar-se especialista na área de patologia; considerações sobre o seu primeiro contato com a Drª Sônia Andrade; referência à crise que o Centro de Pesquisas enfrentou em 1955.
Fita 2
Considerações sobre a “crise” na fundação Gonçalo Moniz; seu primeiro trabalho sobre doença de Chagas publicado no Boletim da Fundação Gonçalo Moniz; o convite para trabalhar no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a importância do trabalho de Francisco Laranja; o acesso à literatura sobre doença de Chagas; a publicação do trabalho “Patologia em doença de Chagas”; os trabalhos desenvolvidos em colaboração com a Dr. Sônia Andrade; a especialização da Dr. Sônia Andrade em tripanossomíase; as teorias do professor Köberle sobre doença de Chagas e a polêmica em trono da questão das toxinas; referência ao trabalho desenvolvido pela Dr. Sônia Andrade; as contestações sobre as teorias do professor Köberle; o trabalho no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a ida para Ribeirão Preto; os problemas de Otávio Mangabeira Filho para montar o Instituto de Pesquisas; a saída de Otávio Mangabeira Filho do Instituto de Saúde Pública; a volta de Ribeirão Preto e o convite de Edgar Santos para que voltasse a trabalhar no hospital da Faculdade de Medicina da Bahia; a tese de doutorado desenvolvida em Ribeirão Preto; a decisão de fazer o curso livre de docência em patologia; descrição das atividades que realizou como professor de patologia; o apoio da Fundação Rockefeller e da Fundação Kellogg’s na residência médica do Hospital Universitário; a trajetória profissional como professor na Faculdade de Medicina da Bahia; o perfil profissional do Dr. Coelho dos Santos; considerações acerca do curso de patologia que ministrava aos alunos da Faculdade de Medicina da Bahia; referências pessoais ao exercício de sua carreira profissional como professor livre docente; referência ao “monopólio” que o professor Coelho dos Santos mantinha sob a cadeira de patologia; o perfil profissional do Dr. Edgar Santos; os profissionais do Hospital Universitário da Bahia; o convite para assumir como chefe o serviço de anatomia patológica do Hospital Universitário; as mudanças introduzidas no serviço de anatomia patológica do Hospital Universitário após a sua chegada dos EUA; referência às sessões de anatomia que ocorriam no hospital; breve referência às suas atividades como patologista do Hospital Universitário e como professor livre docente; considerações sobre seu trabalho em tempo integral e sua dedicação exclusiva; o apoio da Fundação Kellogg’s ao hospital das Clínicas no que se referia ao pagamento do salário dos professores; o interesse da Fundação Kellogg’s no Hospital das Clínicas; a ascensão da área de patologia nos EUA a partir da década de 50.
Fita 3
Considerações acerca do apoio da Fundação Kellogg’s ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Bahia; a resistência de alguns profissionais em realizar suas atividades no regime de dedicação exclusiva e tempo integral; o prestígio de sua equipe de trabalho que possuía dedicação exclusiva e tempo integral; a complementação dada pelo CNPq aos professores que se dedicavam em tempo integral; a importância da dedicação exclusiva na vida de um pesquisador; as greves realizadas pelos alunos e sua volta à chefia do Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário em 1964; ausência de militância política; considerações sobre suas concepções acerca dos problemas sociais que eram levantados em suas aulas de patologia; a reforma do ensino universitário em 1968 e a situação dos departamentos na Faculdade de Medicina da Bahia; a situação do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina após a reforma do ensino universitário; o seu inconformismo com a ausência de um Departamento de Patologia na faculdade de medicina e seu empenho para a criação do departamento; Considerações sobre a criação do Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal, em 1972; referência à sua admissão como professor titular da cadeira de patologia e a estruturação do curso de patologia da faculdade de medicina; considerações sobre suas pesquisas em doença de Chagas; as mudanças que introduziu na cadeira de patologia no período em que assumiu a cadeira como professor titular; referência à qualidade do curso de patologia da Faculdade de Medicina da Bahia; a situação da Faculdade de Medicina da Bahia após a reforma do ensino universitário; breve comentário sobre sua aposentadoria; a participação como membro do Conselho Técnico Científico da Fundação Oswaldo Cruz; considerações sobre o Plano Nacional de Pós-graduação e sua introdução na Faculdade de Medicina da Bahia; a implantação do curso de mestrado na Faculdade de Medicina; o perfil dos estudantes que entravam para o curso de mestrado; a demanda de serviços da área de patologia; referência ao primeiro grupo de alunos que fizeram o doutorado em patologia humana no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a transferência dos profissionais de patologia da Faculdade de Medicina para o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; os rumores em trono dos problemas enfrentados pela Fundação Gonçalo Momiz e pelo Instituto de Saúde Pública da Bahia; os motivos que o levaram a trabalhar em Ribeirão Preto; a saída de Otávio Mangabeira Filho do Instituto de Saúde Pública; breve histórico sobre a criação do Instituto de Saúde Pública da Bahia; a interferência de Antônio Carlos Magalhães na manutenção do terreno da Fundação Gonçalo Moniz; breve histórico sobre a criação do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a administração de Vinícios da Fonseca como presidente da Fiocruz; a cooperação tripartite pela qual foi criado o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a transferência do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da Bahia para o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a rotina de trabalho do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; a estruturação dos departamentos e laboratórios do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz no período de 1981 a 1990.
Fita 4
Os laboratórios iniciais que foram criados no Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; referência às divergências relacionadas ao Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz e o Dr. Morel; a eleição do Moyses Sadigursky como diretor do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; as dificuldades enfrentadas pelo Centro de Pesquisas no período em que Sérgio Arouca foi presidente da Fiocruz; a criação do Laboratório Avançado de Saúde Pública (LASP); a decepção pessoal com a criação do LASP; a ida para o NHI nos EUA; a anexação do LASP ao Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz; considerações sobre suas decepções com o Dr. Bernardo Galvão; os motivos pelos quais deixa a direção do Centro de Pesquisas; perfil profissional do Dr. Mitermayer; a participação no Programa Integrado de Doenças Endêmica (PIDE); breve histórico sobre a criação do PIDE; a participação no julgamento dos relatórios de pesquisa enviados ao PIDE; considerações sobre a política e os resultados do PIDE; a estruturação do TDR; os fatores fundamentais do sucesso do PIDE; a autonomia dos cientistas dentro do PIDE; a relação entre ciência e política no período do governo militar; considerações sobre o julgamento de projetos pelo CNPq; referência à sua participação no PIDE; os integrantes do comitê do PIDE na época em que participou do programa; considerações sobre sua participação no TDR e a divulgação de suas pesquisas sobre tripanossomíase; a ida para Nova Iorque em 1961 para treinar sua técnica de imunofluorescência; a doença de Chagas como conhecimento produzido na América Latina; a participação na reunião do “Planning” do TDR; referência às suas atividades desenvolvidas no TDR; considerações sobre a pesquisa de tratamento experimental desenvolvida por sua equipe de trabalho; síntese da contribuição de suas pesquisassem doença de Chagas e esquistossomose; o despertar de seu interesse em pesquisas sobre doença de Chagas; o modelo experimental para o estudo da cardiopatia Chagásica; breve referência ao desenvolvimento de seu trabalho em colaboração com a Dra Sônia Andrade e o Dr. Moyses Sadigursky; considerações sobre o desenvolvimento de seu trabalho a partir de 1997.
Fita 5
Referência sobre os estudos atuais sobre a reversibilidade da fibrose crônica; o atual trabalho desenvolvido pelos mestrandos do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz sobre fibrose hepática a partir de 1993; as linhas de pesquisa do Laboratório de Patologia Experimental do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz; o trabalho desenvolvido pela Dra Sônia Andrade e a colaboração estabelecida entre o Laboratório de Patologia Experimental.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nara Azevedo e Luiz Otávio Ferreira, em Belo Horizonte (MG). nos dias 09 e 10 de maio de 1995.