Reúne recortes de jornais, abrangendo um período histórico que vai de 1880 a 1982. O material concentra-se principalmente em temas de saúde pública, doenças infecciosas e personalidades médicas. Contém recortes sobre tuberculose, incluindo discussões em torno da vacina BCG, a atuação da Liga contra a Tuberculose e da Sociedade Brasileira de Tuberculose, além de registros sobre o I Congresso Nacional de Tuberculose e a Fundação Ataulpho de Paiva. Aborda também a febre amarela, técnicas diagnósticas como baciloscopia e abreugrafia, e personalidades como o professor Eduardo Chapot-Prévost. Inclui ainda matérias sobre xifopagia (casos de gêmeos siameses), homenagens a médicos renomados como Manoel de Abreu (inventor da abreugrafia) e Arlindo de Assis, além de eventos como o Congresso Pan-Americano de Pediatria e discussões da Comissão de Saúde Pública. Há também recortes de notas de falecimento de figuras relevantes, atualizações no combate à tuberculose, novas menções a Chapot-Prévost e a xifópagos, além de temas como câncer, o uso do DDT no controle de endemias, a vacina BCG e referências ao sanitarista Emílio Marcondes Ribas e registros sobre as condições sanitárias do Rio de Janeiro e debates em torno de doenças como arteriosclerose.
Está subdividida em 17 dossiês por missivistas. Correspondência trocada com Vital Brazil, onde descreve o início dos trabalhos em Manguinhos, as pesquisas sobre novos métodos de fabricação de soros, além do vasto conjunto epistolar trocado com Henrique da Rocha Lima, onde o titular vai noticiando as pesquisas realizadas em Manguinhos ao mesmo tempo em que estabelece as bases do intercâmbio entre esta instituição e as principais agências de pesquisa biomédica da Alemanha.
Cartas remetidas a Egydio Salles Guerra e Miguel Pereira, enviando material para tratamento de tuberculosos, a Adolpho Lutz a respeito de estudos sobre mosquitos vetores de doenças, a Henrique da Rocha Lima, sobre a atuação do serviço de impaludismo na zona rural do Rio de Janeiro, a respeito de casos confirmados de peste no Rio de Janeiro, a Emílio Ribas tratando da inclusão do tracoma como doença de notificação compulsória, ao parlamentar Mello Matos a respeito da tramitação do projeto que daria autonomia administrativa e financeira a Manguinhos, transformando-o em Instituto Oswaldo Cruz.
Está subdividida em 5 dossiês representados por cada um dos cadernos em que o titular deixava cópias dos telegramas e cartas emitidas tanto a partir do IOC, da DGSP e da Prefeitura de Petrópolis. Telegramas enviados a Carlos Chagas quando da descoberta da doença de Chagas, além do telegrama em que se licencia da Prefeitura de Petrópolis por motivo de saúde.