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Casa de Oswaldo Cruz Dossiê História oral
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Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, etapa rios Negro e Branco

Reúne depoimentos com agentes de saúde, líderes das comunidades rurais, políticos, seringueiros e médicos. Parte da viagem de Carlos Chagas foi percorrida no trecho dos Rios Negro e Branco, com o intuito de uma análise comparativa das condições de vida e saúde da população rebeirinha.

A biotecnologia em saúde no Brasil

Reúne 14 entrevistas de História Oral. O objetivo do projeto foi analisar a trajetória científica e profissional de pesquisadores da Fiocruz que atuam na área da biotecnologia. A pesquisa integrou um projeto maior realizado pela Vice-Presidência de Desenvolvimento Institucional da Fiocruz em convênio com a Organização Pan-americana de Saúde, que visou promover uma série de estudos sobre o panorama das instituições de pesquisa em saúde na América Latina, particularmente no que diz respeito a novos mecanismos de gestão e novos padrões de inovação científica e tecnológica. Foram realizadas entrevistas com pesquisadores e dirigentes institucionais da Fiocruz cujas trajetórias profissionais estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento da área de biotecnologia no Brasil e na instituição. Os depoimentos foram colhidos tendo como critério norteador os temas pertinentes à pesquisa, não se constituindo, portanto, em histórias de vida. As informações de natureza qualitativa, obtidas através das entrevistas, serviram como subsídio para a interpretação dos dados quantitativos resultantes de uma pesquisa realizada com o auxílio da plataforma Survey Monkey aplicada inicialmente, da qual participaram cerca de 100 pesquisadores vinculados à sete unidades técnico-científicas da Fiocruz.

A fala dos comprometidos: ONGs e AIDS no Brasil

Reúne 13 entrevistas com pessoas ligadas à organizações não governamentais destinadas à AIDS. O projeto, coordenado por Dilene Raimundo do Nascimento, buscou rastrear os caminhos percorridos por estes grupos, na medida em que a atuação junto aos soropositivos e à sociedade em geral adquiriu crescente relevância, tanto no que diz respeito à contribuição para políticas governamentais voltadas para a AIDS quanto à re-elaboração individual e coletiva da doença.

Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade, etapa rios Acre e Purus

Este projeto é uma continuação do projeto Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas: da borracha à biodiversidade. O objetivo desta etapa foi percorrer o mesmo trecho da viagem feita por Carlos Chagas em 1913, com o intuito de verificar as condições de vida, saúde e trabalho das populações ribeirinhas. Reúne depoimentos com agentes de saúde, líderes de comunidades rurais, políticos, seringueiros e médicos.

Movimento da reforma psiquiátrica no Brasil - história e memória

Reúne nove depoimentos de médicos psiquiatras sobre as mudanças ocorridas no atendimento ao doente mental, antes e depois de instituída a reforma psiquiátrica no Brasil na década de 1980. O depoimento de Lia Riedel é temático sobre a atuação de Gustavo Riedel, seu pai. Este grupo de profissionais teve ativa participação no citado movimento nos anos 1980, quando tem início o processo de desinstitucionalização das instituições psiquiátricas no Brasil, com várias experiências de transformação da assistência em saúde mental com a implantação dos Centros de Atenção Psico-Social (Caps). As entrevistas abordam sua história de vida e atuação profissional com foco no tema da reforma psiquiátrica.

Memória familiar de Pedro Affonso

Reúne 6 depoimentos sobre o barão de Pedro Affonso, diretor do Instituto Soroterápico Federal, com Arnaldo Franco de Toledo; Gabriela Fontenelle Loureiro Lima; Guilherme Franco de Toledo; Lea Fontenelle; Jorge Fontenelle e Pedro Franco de Toledo.

Memória da biossegurança no Brasil

O projeto realizou 12 entrevistas com profissionais da Fiocruz, com objetivo de abordar o cotidiano dos profissionais de laboratório enfatizando a reconstrução dos conceitos e noções de risco e benefícios das atividades laboratoriais; visões e significados da realização do trabalho científico; recursos teóricos, tecnológicos e metodológicos disponíveis para a prática laboratorial e as políticas institucionais desenvolvidas neste campo. Porém, no acervo do DAD se encontram 8 entrevistas com transcrição parcial, dos seguintes depoentes: Geraldo Leite, Herman Gonçalves Schatzmayr, Italo Rodrigues de Araújo Sherlock, Leila Macedo Oda, Luiz Fernando da Rocha Ferreira da Silva, Sylvio Celso Gonçalves da Costa, Sonia Gumes Andrade e Zilton de Araújo Andrade.

Médicos do trabalho no Brasil: memória e história

O projeto, que reúne duas entrevistas, analisou a constituição do campo da Medicina do Trabalho no Brasil, sua história no período entre 1930 e 1970 e os principais atores, instituições e políticas envolvidas. Um dos principais objetivos foi constituir um conjunto de entrevistas com médicos do trabalho que tiveram destacada atuação nos anos 1940 e 1950.

História da cooperação técnica em recursos humanos para a saúde no Brasil

Reúne oito entrevistas de História oral realizadas no âmbito do projeto coordenado por Gilberto Hochman e Fernando Pires. O projeto investigou a história da cooperação técnica entre o governo brasileiro e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) durante a década de 1970. Tal cooperação técnica implementada por acordos bilaterais foram fundamentais para o desenvolvimento de uma agenda de reformas na formação de recursos humanos para a saúde em nosso país. Nesse contexto, estudaram-se as conexões internacionais que concorreram para a elaboração, em 1975, do Acordo Complementar ao acordo de cooperação técnica celebrado em 1973 entre o governo brasileiro – por meio dos Ministérios da Saúde e da Educação e Cultura – e a OPAS para a realização de um Programa de Recursos Humanos para a Saúde, que significou importante avanço para a área. Sob ponto de vista mais amplo a pesquisa enfocou as propostas de mudanças institucionais relevantes no campo da formação dos recursos humanos em saúde pública no Brasil e na América Latina a partir dos anos 1960. Esta década é marcada pelo arranjo do Primeiro Plano Decenal de Saúde Pública da Aliança para o Progresso, documento que não apenas balizará os encontros de ministros da Saúde das Américas em Washington (1963), Buenos Aires (1968) e Santiago (1972), como trará mudanças teóricas, conceituais e práticas importantes na gestão de recursos humanos e nas políticas de saúde de todo o continente, inclusive do Brasil. As entrevistas foram realizadas entre 15/02/2000 a 10/03/2010.

Eduardo Oswaldo Cruz

Entrevista realizada por Ana Luce Girão Soares de Lima, Eduardo Vilela Thielen, Stella Oswaldo Cruz Penido e Renato da Gama Rosa Costa, em 13 de junho de 2000, a respeito de sua trajetória profissional e familiar, e as lembranças de seu pai e seu avô, Oswaldo Cruz Filho e Oswaldo Gonçalves Cruz.

A história da poliomielite e de sua erradicação no Brasil

O projeto de pesquisa contou com uma equipe que foi dividida em três grupos que analisaram os aspectos iconográficos (cartazes das campanhas de vacinação e fotografias), documentos textuais (fontes primárias e secundárias) e orais (constituição de um acervo de história oral). Em relação aos depoimentos, foram ouvidas 31 personagens com formação variada e que atuaram em aspectos como gestão de políticas de saúde, pesquisa básica em vacinas, campanhas de vacinação, dentre outros que contemplam a história da doença poliomielite e do seu processo de erradicação no Brasil.

Memória e história da hanseníase no Brasil através de seus depoentes (1960-2000)

Reúne 46 entrevistas do projeto que teve como objetivo registrar as memórias e vivências de profissionais de saúde e de ex-pacientes de hanseníase. As entrevistas foram realizadas com personagens que trabalharam com a hanseníase de diversas formas como, por exemplo, na elaboração de políticas de controle à doença, na administração hospitalar, pesquisa básica, atendimento às populações atingidas e etc., ou dos que padeceram com o diagnóstico positivo para a lepra/hanseníase e sua experiência com o adoecimento e o isolamento imposto como prática médica até as décadas de 1960 e 1970. Com estas entrevistas é possível recuperar aspectos como: as estratégias de sobrevivência numa época de grande estigmatização da doença; as dificuldades com a pesquisa básica pelas particularidades morfológicas do bacilo de Hansen; os diferentes tipos de medicamentos utilizados para controle da doença; a formação acadêmica; o surgimento de associações como a SORRI e o MORHAN; os embates entre a cosmética e a dermatologia sanitária, dentre vários outros aspectos relevantes.

Gênero e ciência: carreira e profissionalização no IOC, Museu Nacional e Instituto de Biofísica

Reúne 14 entrevistas de História Oral. O projeto visou identificar a presença e a contribuição das mulheres cientistas, vis-à-vis a de seus colegas homens, para o desenvolvimento das ciências naturais no Instituto Oswaldo Cruz (IOC), no Museu Nacional e no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, no período 1939-1969.

História da Associação Brasileira de Ensino Médico

Reúne 4 entrevistas do projeto coordenado por Maria Rachel Fróes da Fonseca e Flávio Coelho Edler, que teve por finalidade registrar e analisar o significado do ensino da Clínica Médica na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) entre os anos 1950 e 1978. O objetivo foi desenvolver um trabalho sobre as contribuições pioneiras da primeira Cadeira de Clínica Médica para o processo de transição e transformação institucional.

Vacina antivariólica: história e memória da erradicação da varíola

Reúne 8 depoimentos orais. Este projeto fez parte da investigação “Imunização antivariólica: das práticas de variolização à erradicação da varíola”, que foi dividida em dois momentos com abordagens específicas. Esta pesquisa enfocou o processo de controle e erradicação da varíola desde a década de 1940 até fins de 1970.

Euzenir Nunes Sarno

Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Ruth Martins e Luiza Massarani, sobre as pesquisas laboratoriais em hanseníase.

Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP): 50 anos de história

O projeto, coordenado por Nísia Trindade, teve como objetivo constituir um acervo de entrevistas de História Oral realizadas por profissionais da Casa de Oswaldo Cruz com atores sociais que participaram da criação e organização da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) em comemoração de seu cinquentenário (1953/2003). Foram gravados 10 entrevistas, entre 14/11/2003 e 17/06/2004, com personagens importantes na criação e consolidação da ENSP como espaço de formação e atuação na saúde pública brasileira.

História e memória das comunidades de Manguinhos

Reúne 23 depoimentos orais. Este projeto visou um estudo sobre a ocupação de área de Manguinhos com o objetivo de dar suporte de caráter histórico ao Programa de Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS/ Manguinhos) que vem sendo desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz junto às 14 comunidades territorialmente circunvizinhas ao seu campus, em Manguinhos. Este projeto maior assumiu como questão central a criação de uma instância de intervenção pedagógica que promova círculos de inclusão da comunidade, no âmbito do desenvolvimento ambiental, urbanístico, social e cultural.

Tadiana Alves Moreira

Entrevista realizada por Jaime Benchimol, Ruth Martins, Roberta Câmara e Laurinda Rosa Maciel abordando aspectos sobre o panorama da hanseníase no Brasil, contexto e atual e perspectivas possíveis. Local: Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, Rua México, 128/418, Rio de Janeiro. Transcrição: Clícea Maria Augusto de Miranda; Conferência de fidelidade: Tadiana Alves Moreira; Revisão: Natercia Rossi e Edição de texto: Ruth B. Martins

A erradicação da poliomielite: uma história comparada Brasil e Peru

Reúne 10 entrevistas de História Oral. O objetivo da pesquisa foi estudar a história da erradicação da poliomielite considerando sua importância social e econômica. Para tanto, procedeu-se à análise histórica de uma doença que condena crianças, suas principais vítimas, à paralisia e dependência permanentes. Também foi analisada a trajetória de campanhas de vacinação enquanto política governamental de saúde. Buscou-se ainda compreender as inter-relações institucionais nacionais e internacionais em jogo na decisão política de erradicação da poliomielite. Um estudo comparado com o Peru enriquece essa história, à medida que tratam-se de países distintos cujas etapas do processo foram diferentes. Esta pesquisa tem por objetivo: estudar as alianças institucionais (políticas e científicas) que possibilitaram a campanha contra a pólio, determinar os limites destas alianças, suas controvérsias, contradições e oposições, e as saídas encontradas que permitiram a implementação da campanha, levando em conta o momento histórico nacional de ambos os países e as discussões internacionais, nacionais e setoriais da saúde acerca do problema.

Halfdan Mahler

Entrevista gravada em fevereiro de 2004, na Fiocruz, a respeito da experiência profissional em políticas de saúde pública e a história de Alma Ata. Meeting with Dr. HALFDAN MAHLER; transcribed by Annabella Blyth. Participantes: Halfdan Mahler; Nisia Trindade Lima; José Carvalheiro; Diana Maul de Carvalho; Gilberto Hochman; Euzenir Sarno; Luiz Fonseca e Kennet Camargo.

30 anos de Bio-Manguinhos

Reúne 14 entrevistas de História Oral realizadas no âmbito do projeto, que teve como objetivo traçar a história de Bio-Manguinhos, no contexto da recuperação da Fiocruz, em meados da década de 1970 até 2006; a participação da instituição nos programas de fomento à produção e desenvolvimento do setor de imunoterápicos empreendidos pelo Ministério da Saúde; os acordos de transferência de tecnologia e os investimentos em desenvolvimento tecnológico; os constrangimentos estruturais que desafiam a instituição e as transformações na organização da instituição. O projeto foi coordenado por coordenado por Nara Azevedo, Wanda Hamilton e Carlos Fidélis da Ponte, e as entrevistas realizadas entre 15/06/2005 e 16/01/2006,

A trajetória do intelectual e a visão de Freidson sobre a profissão médica: um estudo de história da sociologia médica norte americana

Reúne 9 entrevistas que foram realizadas com objetivo de analisar a trajetória do sociólogo Eliot Lazarus Freidson e conhecer as estratégias que implementou para se transformar em referência acadêmica no campo da sociologia médica. Para uma análise do conteúdo de sua obra, optou-se por conhecer sua visão sociológica sobre a profissão médica, traduzida nos seis livros que publicou sobre o assunto. As entrevistas foram realizadas no âmbito de projeto de pesquisa de pós-doutorado de André Pereira Neto, em São Francisco, Califórnia (Estados Unidos).

História da criação da Faculdade de Medicina Souza Marques

Reúne 22 entrevistas de História Oral realizadas com alunos excedentes, professores e gestores do Ministério da Educação. O projeto de pesquisa, coordenado por Dilene Raimundo Nascimento, propôs mostrar que a Escola de Medicina Souza Marques foi criada a partir do poder de organização dos excedentes do vestibular para medicina do ano de 1968, como resposta aos impasses de um sistema de ensino universitário incapaz à época de incorporar uma parcela significativa de seus aprovados. Tratou-se de reconstituir o processo de formação da identidade deste grupo como força de pressão política, tendo em vista seu desejo de inserção na carreira médica, num momento de escassez de instituições de nível superior. A reconstituição do processo que levou à criação da Escola de Medicina Souza Marques procurou responder às seguintes questões: Como se deu o processo de organização daqueles estudantes? Qual a sua visão do momento político que viviam? Quais as alternativas pensadas por eles para a solução imediata da ausência de vagas? Quais as suas estratégias de diálogo com os outros agentes envolvidos na questão, como o MEC, a Fundação Souza Marques e a Santa Casa da Misericórdia? Haveria a percepção clara de que sua ação em favor da criação de uma alternativa à carência de vagas no ensino superior público os colocava nos estreitos limites que separam o público do privado? As entrevistas foram realizadas entre 08 de março de 2006 e 17 de julho de 2007.

Brasil um imenso hospital: ideias e políticas de saúde na invenção do Brasil

O projeto, coordenado por Nísia Trindade Lima, reúne 7 entrevistas de História Oral, realizadas entre os dias 16 de outubro de 2006 e 07 de março de 2008. A importância de interpretações sobre a vida social presentes em textos médicos tem sido crescentemente reconhecida em estudos históricos, sociológicos e antropológicos e encontrou uma de suas mais precisas definições na ideia da Higiene como uma ciência social aplicada. No caso do Brasil, principalmente a partir da década de 1980, relatórios, artigos e livros escritos por médicos nos séculos XIX e XX vêm sendo valorizados como referência fundamental para a análise de temas como família, gênero, sexualidade, raça, contrastes culturais, sociais e econômicos, construção da nacionalidade, modernização e desenvolvimento do país. Entre os retratos do Brasil esboçados por médicos e que se tornaram marcos simbólicos de grande poder explicativo a influenciar a imaginação social e política, destaca-se a metáfora do “imenso hospital”. A expressão cunhada em 1916 por Miguel Pereira repercutiu fortemente tanto nas interpretações intelectuais sobre a nacionalidade, quanto nas propostas de políticas públicas de saúde. Tornou-se um emblema das posições críticas à ordem social e política da Primeira República e foi apontada como marco de origem do movimento pelo saneamento rural. A história da metáfora do Brasil como imenso hospital, seus antecedentes, seu impacto nos debates intelectuais e nas políticas públicas de saúde no Brasil até a década de 1960 foram os principais objetos deste projeto. Pretendeu-se argumentar que sua expressividade simbólica e sua referência para a atuação política devem ser analisadas tanto no contexto do movimento sanitarista da Primeira República como em momentos posteriores.

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