Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1890-1989 (Produção)
nível de descrição
Subseção
Dimensão e suporte
Documentos textuais: 8.527 itens
Documentos iconográficos: 202 itens (198 fotografias e 4 cartazes)
Documentos cartográficos: 8 itens (plantas)
Documentos audiovisuais: 7 itens (filmes/5 títulos)
Área de contextualização
Nome do produtor
História administrativa
As origens do Laboratório de Hanseníase do Departamento de Medicina Tropical do IOC remontam à criação, em 1946, do Instituto de Leprologia do Serviço Nacional de Lepra, então subordinado ao Departamento Nacional de Saúde (DNS). Sua criação visava a constituição de um núcleo de estudos e pesquisas que subsidiassem as ações públicas voltadas ao controle e tratamento da hanseníase, suprimindo a lacuna deixada pelo encerramento das atividades do Centro Internacional de Lepra que, com o apoio da Liga das Nações, funcionou entre 1934 e 1939 no IOC. A partir de 1947, tiveram início as pesquisas e os estudos nas dependências do Hospital Frei Antônio, no bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Em 1952 foi inaugurado, anexo ao hospital, o pavilhão que seria a sede do Instituto até 1976. Porém, somente em 1955, foi definido o regimento do Serviço Nacional de Lepra e com ele uma estrutura para o Instituto de Leprologia. Esta estrutura permaneceu até 1969 e contemplava as seguintes subdivisões finalísticas, denominadas turmas: Anatomia Patológica; Bacteriologia e Imunologia; Bioquímica e Farmacologia e ainda, Clínica e Terapêutica. Através de convênio com a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária, o Hospital Frei Antônio funcionava como clínica hospitalar. Neste período, os trabalhos do Instituto orientaram-se pelos seguintes temas básicos, entre outros: hanseníase experimental; Imunologia da hanseníase; diagnóstico e classificação; experimentação de novas drogas e de associações medicamentosas; papel das enzimas na predisposição e no desenvolvimento da doença; patogenia e terapêutica da reação leprótica e, ainda espaços viscerais da hanseníase. O Instituto realizava também o preparo e a distribuição de lepromina e outros reagentes para o diagnóstico da hanseníase. Em maio de 1970, o Instituto de Leprologia passou a integrar a Fiocruz como órgão autônomo, coordenado pelo IOC, permanecendo, porém, sua sede em São Cristóvão. Apesar deste novo posicionamento institucional, o Instituto de Leprologia manteve as mesmas linhas básicas no desenvolvimento de suas atividades. Em 1976, quando um amplo programa de reformulação da Fiocruz foi implementado, o Instituto de Leprologia foi absorvido pelo IOC, e seus trabalhos de estudo e pesquisa passaram, em 1980, a ser realizados pelo Setor de Leprologia, então constituído como uma subdivisão do Departamento de Medicina Tropical. Esta vinculação organizacional permanece até os dias de hoje, mudando apenas a sua denominação para Laboratório de Hanseníase. Operando no campus de Manguinhos, o laboratório atua desde então nas áreas assistenciais, de formação de recursos humanos e de pesquisa, estas voltadas particularmente para a imunopatologia, para os estudos clínico-epidemiológicos e para o diagnóstico precoce da hanseníase.
Entidade custodiadora
História arquivística
Procedência
Recolhimento
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Reúne documentação administrativa e técnico-científica referente às atividades do Instituto de Leprologia no período em que esteve vinculado ao Serviço Nacional de Lepra e após a sua integração à estrutura da Fiocruz. A documentação administrativa permite a observação de aspectos da organização e do funcionamento do Instituto. A documentação técnico-científica refere-se ao planejamento, à execução e ao acompanhamento das atividades finalísticas da instituição. Contém informações sobre a sua inserção na implementação de políticas públicas no setor; os aspectos epidemiológicos da hanseníase e de outras endemias; a realização de estudos farmacológicos e a produção e distribuição de lepromina, histamina, pilocarpina e outros produtos. Contempla, ainda, a realização e avaliação de testes para diagnósticos da hanseníase; o desenvolvimento de pesquisas, reunindo inclusive protocolos de trabalhos experimentais; a programação e realização de cursos e a participação de profissionais da instituição em eventos científicos. A documentação permite, também, a observação de aspectos da estrutura e do funcionamento das atividades finalísticas da Fiocruz e da organização associativa de seus funcionários. Além disso, este conjunto é composto por documentos acumulados por Nilson Carvalho da Silva referentes à sua formação, às atividades e funções exercidas como pesquisador do Instituto, assim como farmacologista da Schering Produtos Químicos e Farmacêuticos S.A . Merecem destaque seus apontamentos sobre a organização e o funcionamento do Laboratório de Biologia desta empresa e sobre aspectos gerais da produção de medicamentos no Brasil.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
A documentação encontra-se em fase preliminar de tratamento, disposta em maços acondicionados em caixas de arquivo. Os documentos de cada maço estão ordenados cronologicamente
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Sem restrição
Condições de reprodução
Sem restrição