Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1943-2002 (Produção)
nível de descrição
Coleção
Dimensão e suporte
Documentos textuais: 0,14 m
Documentos iconográficos: 237 itens (fotografias, p&b)
Área de contextualização
Nome do produtor
Biografia
Nasceu em 18 de dezembro de 1911, em Jedwabne, Polônia, filha de Herman e Sabina Perlowagora. Formou-se em ciências naturais pela Universidade de Varsóvia, onde obteve o título de doutora em filosofia e trabalhou como pesquisadora associada do Instituto de Fisiologia Aplicada até 1939. Diante da perseguição nazista aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, transferiu-se para o Brasil em 1942 e ingressou como pesquisadora associada no Serviço de Estudos e Pesquisas sobre a Febre Amarela da Fundação Rockefeller, com sede no Rio de Janeiro. Realizou importantes pesquisas sobre febre amarela, sendo responsável pela implantação do método de fixação do complemento para o diagnóstico dessa doença no Brasil. Em 1949 foi para o Instituto de Malariologia do Serviço Nacional de Malária, incorporado em 1956 ao Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), para desenvolver pesquisas sobre o controle de moluscos vetores da esquistossomose através do uso de moluscicidas. Naturalizou-se brasileira em 1951. De 1962 a 1963 foi bolsista da União Pan-Americana e pesquisadora visitante do National Institutes of Health, lotada no Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, em Bethesda, Maryland, Estados Unidos. Trabalhou no INERu até 1970, quando seu laboratório foi anexado à recém-criada Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ainda em 1970 assumiu como pesquisadora titular o Laboratório de Biologia e Controle de Vetores da Doença de Chagas do INERu, localizado no bairro de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. Nesse laboratório desenvolveu estudos sobre a importância de parâmetros biológicos para o planejamento de medidas de controle de barbeiros, controle químico desse vetor por meio do uso de inseticidas, controle integrando métodos biológicos, como o lançamento de machos estéreis na natureza, e controle químico no desenvolvimento de inseticidas. Na Fiocruz, entre as décadas de 1980 e 1990, atuou no Laboratório de Vetores da Doença de Chagas do Departamento de Entomologia e no Laboratório/Núcleo de Biologia de Vetores e de Interação Vetor/Parasito do Departamento de Medicina Tropical, ambos do Instituto Oswaldo Cruz. Morreu em 21 de maio de 1997, no Rio de Janeiro.
Entidade custodiadora
História arquivística
Os documentos estavam sob a guarda de Carlos José de Carvalho Moreira, pesquisador do Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz, que trabalhou com a titular na instituição.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Recolhimento do Instituto Oswaldo Cruz em 2018.
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Reúne cartas, documentos funcionais, artigos científicos, resumos de trabalhos em eventos, certificados, relatórios de pesquisa e fotografias, entre outros documentos referentes à trajetória profissional da titular como pesquisadora.
Avaliação, seleção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
A coleção está organizada em 14 dossiês tipológicos e temáticos.
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Sem restrição.
Condiçoes de reprodução
Sem restrição.
Idioma do material
- inglês
- português
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Coleção Alina Perlowagora-Szumlewicz: inventário. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2020.
Instrumento de pesquisa gerado
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Nota de publicação
ALINA Perlowagora-Szumlewicz: da Polônia às grandes endemias brasileiras. Rio de Janeiro: Instituto Oswaldo Cruz, 2018. Vídeo. Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/videos/alina-perlowagora-szumlewicz-da-polonia-grandes-endemias-brasileiras. Acesso em: 15 jun. 2023.
D’AVILA, Cristiane. A invisibilidade feminina nos arquivos e como mudar isso. Café História, 3 jul. 2023. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/a-ausencia-das-mulheres-nos-arquivos/. Acesso em setembro de 2023.
RODRIGUES, Karine. Projeto selecionado no Programa Iberarquivos dá visibilidade aos acervos de mulheres. Casa de Oswaldo Cruz, 28 jun. 2023. Disponível em: https://coc.fiocruz.br/todas-as-noticias/com-mais-de-4-mil-objetos-digitais-projeto-selecionado-no-programa-iberarquivos-da-visibilidade-aos-acervos-de-mulheres. Acesso em: 15 jul. 2023.
Área de notas
Nota
A digitalização da coleção foi financiada por Iberarchivos através do Projeto n.º 2021/004 "Mulheres na ciência e na saúde: digitalização e difusão dos arquivos pessoais de mulheres do acervo da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz", sob a supervisão de Felipe Almeida Vieira.
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero dos documentos
Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.
Estado atual
Final
Nível de detalhamento
Integral
Datas de criação, revisão, eliminação
outubro de 2020 (criação)
2022-2023 (revisão)
Fontes
Nota do arquivista
Organização (2020): Francisco dos Santos Lourenço e Lívia Holanda Govêa.
Revisão e descrição de itens iconográficos (2022): Natalie Rickli Pimentel.
Digitalização de itens iconográficos (2022): Márcio de Oliveira Ferreira.
Revisão, descrição e digitalização de itens textuais (2023): Bettina Pinheiro Martins, Paulo Jose de Azeredo Coutinho Parintins e Rafaella de Souza Serafim.