Asilo Santa Therezinha: grupo de crianças
- BR RJCOC SA-TP-89-306
- Item
- s.d.
Parte de Souza-Araújo
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Asilo Santa Therezinha: grupo de crianças
Parte de Souza-Araújo
Asilo Santa Therezinha: grupo de crianças com freira
Parte de Souza-Araújo
Asilo Santa Therezinha: meninas bordando
Parte de Souza-Araújo
Asilo Santa Therezinha: meninos em sala de aula
Parte de Souza-Araújo
Asilo Santa Therezinha [rapazes capinando]
Parte de Souza-Araújo
Asilo Santa Therezinha: vista externa
Parte de Souza-Araújo
Parte de Souza-Araújo
Aspectos arquitetônicos, vista parcial de cidades, lazaretos e portos
Parte de Souza-Araújo
Fotografias por ocasião da pesquisa do titular sobre a lepra em quarenta países, apresentando aspectos arquitetônicos, vista parcial de cidades, lazaretos e portos.
Parte de Souza-Araújo
Fotografias apresentando aspectos do Espírito Santo por ocasião das pesquisas do titular sobre lepra.
Aspectos do interior do Brasil
Parte de Souza-Araújo
Aspectos do interior do Brasil no período das pesquisas realizadas por Souza-Araújo sobre a transmissão da Lepra.
Parte de Souza-Araújo
Parte de Souza-Araújo
Parte de Presidência
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Wanda Hamilton, na Fiocruz/RJ, no dia 27 de fevereiro de 1986.
Resenha biográfica
Augusto Cid de Mello Perissé nasceu a 30 de abril de 1917, em Barbacena, Minas Gerais. Formado em 1938 pela Escola Nacional de Farmácia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializou-se em química orgânica e bioquímica no Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Além disso, é doutor em ciências pela Universidade de São Paulo (USP).
Em 1943, ingressou no IOC como químico analista. Em Manguinhos, foi tecnologista, professor, pesquisador, e organizou o laboratório de química orgânica. Também lecionou química no Instituto de Tecnologia do Rio de Janeiro e na Universidade Federal da Bahia.
Em 1957, viajou para Frankfurt, Alemanha Ocidental, a fim de realizar um curso de pós-doutorado como bolsista do Serviço Germânico de Intercâmbio Acadêmico. Em seguida, passou dois anos no Collège de France, em Paris. Retornou à França, em 1965, como pesquisador visitante do Instituto de Química de Substâncias Naturais, publicando vários trabalhos com o professor Mester.
Membro da Sociedade Brasileira de Química, da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), das Sociedades de Química de Londres e da Alemanha, além da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, Augusto Perissé, em 1970, teve seus diretos políticos cassados e foi aposentado compulsoriamente pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5).
Embora tenha sido aprovado em concurso para professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (SP), foi impedido de ocupar o posto devido a sua cassação. Além disso, foi obrigado a interromper suas pesquisas sobre venenos de Diplopodas (gongolô) brasileiros.
Em 1971, viajou para a França a convite do professor Mester, voltando a trabalhar no Instituto de Química de Substâncias Naturais, onde permaneceu até 1975. Diretor de pesquisa do Instituto de Saúde e Pesquisa Médica de Paris, Augusto Perissé esteve ainda no Instituto Max Planck, de Heidelberg, trabalhando com síntese automática de proteínas, e na Universidade Técnica de Munique.
Em 1976, foi para Moçambique como professor catedrático concursado da Universidade Eduardo Mondlane. Porém, mais tarde, com a esposa gravemente enferma, retornou ao Brasil.
Augusto Perissé recomeçou seu trabalho em Manguinhos, em 1981, como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), prestando consultoria à Vice-Presidência de Desenvolvimento e retomando suas pesquisas sobre os Diplopodas e sobre química e bioquímica da hanseníase.
Em 1986, foi reintegrado ao quadro de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Devido a problemas de saúde, afastou-se deste cargo em 1994.
Sumário
Fitas 1 a 4
Origem familiar; os problemas financeiros na época em que era estudante de farmácia; a atração pela medicina; o trabalho como tecnologista da Marinha; o emprego numa fábrica de pólvora a convite de um professor; o ingresso no IOC em 1943; considerações sobre o curso de farmácia; o interesse pela botânica e a decisão de permanecer no IOC; o primeiro contato com a química; a proibição de trabalhar com síntese de composto orgânico pelo diretor do IOC, Henrique Aragão; o desenvolvimento da química no IOC e a introdução de novos cursos durante a gestão Olympio da Fonseca; o trabalho no Instituto Nacional de Tecnologia; a transferência para a USP a convite do professor Hauptman e a convivência com químicos alemães; a importância da biblioteca do IOC até 1964; comentários sobre o trabalho do professor Hauptman e de Rheinboldt; crítica à orientação científica do IOC no período pós-1964; comentários sobre o doutorado na USP; o trabalho na Bahia a convite de Edgard Santos; o curso de pós-doutorado na Alemanha; a importância das pesquisas em química experimental na USP; a vida e o trabalho em São Paulo; as dificuldades de desenvolvimento da química no Brasil; o estudo e o trabalho em bioquímica da hanseníase a importância do vínculo entre pesquisa e produção; a interrupção da pesquisa sobre hanseníase em consequência de sua cassação; a reconstrução do laboratório após o regresso a Manguinhos; as atividades profissionais em Paris durante o exílio; o trabalho realizado em Moçambique; a bolsa do CNPq para desenvolver pesquisa em hanseníase; comentários sobre a descoberta da hanseníase; a fase de decadência do IOC após a direção de Carlos Chagas; as atividades exercidas em Manguinhos entre 1943 e 1969; perfil e gestão de Olympio da Fonseca; o incentivo do CNPq à ciência no Brasil; a crença no progresso da humanidade através da ciência; a importância do Ministério da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento científico do país; o impacto das multinacionais sobre o desenvolvimento autônomo da ciência no país; a difícil sobrevivência dos institutos de pesquisa no Brasil; a redemocratização e legalização do Partido Comunista Brasileiro (PCB); a intervenção dos militares na vida política do país; os inquéritos militares e as cassações em Manguinhos; a solidariedade dos colegas do IOC e a repercussão das cassações; o fim do regime militar e a redemocratização na FIOCRUZ durante a gestão Sérgio Arouca; o caráter pessoal das perseguições movidas por Rocha Lagoa; o fechamento do laboratório de química e a perda de seus produtos após a cassação; o conflito ente os pesquisadores de Manguinhos; a paralisação da produção científica no IOC após 1970; o financiamento à pesquisa concedido pela Fundação Ford; a importância da construção de Far-Manguinhos e de Bio-Manguinhos.
Auxílio especial ao Serviço Nacional de Lepra
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Projeto LC-RJA-20, do Programa de Controle da Lepra.
Contém subprojeto para instalação do serviço; correspondência; emendas; quadro de distribuição de despesas; relatórios final e acordo de conclusão do projeto.
Parte de Souza-Araújo
Parte de Souza-Araújo
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nara Azevedo e Bianca A. Cortes, nos dias 01, 08, 17, 22 e 29 de junho de 2004.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira, em Cuiabá (MT), no dia 25 de julho de 2003.
Parte de Souza-Araújo
Blocos de anotações produzidos pelo pesquisador Nilson Carvalho da Silva.
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Contendo
apontamentos, fórmulas, bulas, listas de referências bibliográficas, esboços de relatórios,
protocolos de laboratório e lista de telefones, funcionamento de equipamentos, ação e
registro de medicamentos, vacinação, hormônios, diagnóstico e controle da tuberculose,
contatos com a Seção de Farmacologia localizada em Bloomfield (Estados Unidos),
diário incompleto sobre viagem de navio, terapias ocupacionais e medicamentos contra
malária, entre outros.
Blocos de anotações produzidos pelo pesquisador Nilson Carvalho da Silva.
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Contendo
listas de referências bibliográficas e apontamentos sobre o I Simpósio de Lisozima de
Fleming; análise e produção de medicamentos; indústria farmacêutica no Brasil;
procedimentos para o programa anti-hanseníase; processos laboratoriais; preparo e uso
de vacinas; participação de colaboradores em eventos científicos; questões para avaliação
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sobre hanseníase; saúde do trabalhador; climatério masculino; corticoterapia em
hanseníase; propriedades anti-inflamatórias dos glucocorticoides; rotina de trabalho no
Hospital Frei Antônio; métodos na pesquisa em hansenologia; desânimo e depressão na
óptica do cristianismo; relações entre fome, população e subdesenvolvimento, entre
outros assuntos.
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Bolsa de estudo para curso sobre controle da lepra
Parte de Fundação Serviços de Saúde Pública
Contém emenda do projeto LC-RJA-15; termo de encerramento e convênio final.