Mapa da fome, prato vazio - 19 de junho. 2021
- BR RJCOC CAP-01-36-06
- Item
- 19/06/2021
Parte de Arquivos da Pandemia
Documento iconográfico enviado pelo colaborador ao projeto "Arquivos da Pandemia: memórias da comunidade Fiocruz.".
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Mapa da fome, prato vazio - 19 de junho. 2021
Parte de Arquivos da Pandemia
Documento iconográfico enviado pelo colaborador ao projeto "Arquivos da Pandemia: memórias da comunidade Fiocruz.".
Proposta do grupo de trabalho, Saúde e Nutrição sobre análise do problema da fome.
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Parte de David Capistrano
Reúne Diploma de Médico, discurso proferido como orador oficial dos doutorandos de 1972 da Faculdade de Medicina, intitulado "Sede de Justiça, Fome de Liberdade".
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Parte de Celso Arcoverde
"Catequese nas cantigas: o medo da ignorância celebrisar-se á com a doutrina do patriotismo"; "sobre a eleição do presidente médici", "vida social no brasil nos meados do século XIX"; "episódios da vida de um médico"; "nutrição e saúde"; "fome um tema proibido"; "a fera invisível ou o triste fim de uma trapezista que sofria do pulmão"; "o clamor da caristia"; José Mamede Alves Ferreira: sua vida - sua obra 1820-1865.
Blocos de anotações produzidos pelo pesquisador Nilson Carvalho da Silva.
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Contendo
listas de referências bibliográficas e apontamentos sobre o I Simpósio de Lisozima de
Fleming; análise e produção de medicamentos; indústria farmacêutica no Brasil;
procedimentos para o programa anti-hanseníase; processos laboratoriais; preparo e uso
de vacinas; participação de colaboradores em eventos científicos; questões para avaliação
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sobre hanseníase; saúde do trabalhador; climatério masculino; corticoterapia em
hanseníase; propriedades anti-inflamatórias dos glucocorticoides; rotina de trabalho no
Hospital Frei Antônio; métodos na pesquisa em hansenologia; desânimo e depressão na
óptica do cristianismo; relações entre fome, população e subdesenvolvimento, entre
outros assuntos.
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Memorando de agradecimentos por colaboração em Curso de Aperfeiçoamento em Sistemas de Informações para a Saúde; memorandos sobre: administração de recursos humanos; sobre comissão para concurso público, pesquisa de comissão do CD / Fiocruz para o concurso público sobre vagas disponíveis; memorando relativo a questões financeiras e orçamentárias; quadro funcional programático de 1995; termo de vinculação e protocolo de constituição do Comitê de Entidades Públicas no combate à fome e pela vida; estatuto do Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva; regimento interno da Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos; portaria do Ibama normalizando a realização de pesquisas científicas em unidades de conservação federais; normas sobre movimentação de bens patrimoniais, pareceres do ?...... convênio Fiocruz / PNERJ sobre bolsas.
Parte de Escola Nacional de Saúde Pública
Parte de Celso Arcoverde
Higiene geral, medicina preventiva, colecta examen e identificación de las pulgas murinas, colecta examen e identificación de las pulgas murinas, Três ensaios sobre a vida sexual, diagnóstico dos aneurysmas da aorta thoracica,
textbook of bacteriology, tratado de higiene, la peste bubonique a hong-kong, neurobiologia, doenças encontradas nos romeiros de Bom Jesus da Lapa- bahia, documentos - a organização mundial de saúde, documentos - a organização mundial de saúde, código de deontologia médica, estatística aplicada à medicina, reservois and vectores of plague, exercícios de estatística médica, mensagem ao congresso nacional, o drama universal da fome, na outline for teaching conservation in high schools, homenagem a Aloysio de Castro
Piojos: de importancia em salud publica y su control noções práticas de epidemiologia, theoretical questions of natural foci of diseases, institut Gamaléia, sobre a maneira de transmissão do cólera, ascaridíase desenvolvimento de comunidade como um método de educação sanitária em saúde pública, semana médica, contribuição ao estudo das geohelmintíases, política nacional de saúde, a febre amarela no século XVII no Brasil, memento terapêutico, sistemas de vigilancia epidemiologica de las enfermedades transmisibles y zoonosis, ciência & trópico vol.3, cólera, educação médica contínua, em memória de Emílio Ribas, ambiente propício à vida humana, bibliografia de Silva Lima: glossário médico Oncocercose, pelos caminhos da medicina, conceitos e definições em saúde, conservação do meio ambiente, la mafia du médicament.
Parte de Arquivos da Pandemia
Documento textual enviado pelo colaborador ao projeto "Arquivos da Pandemia: memórias da comunidade Fiocruz.".
Descrição do colaborador: "Eu tenho um diário pessoal. Comecei em 2004. Nesta pandemia, acabou sendo um suporte essencial para manter meu equilíbrio e meu foco. É uma fala recente a que consta do arquivo. Feita ontem. Esta semana de 17/05 começou mais ansiosa. Ansiedade que vem e vai. Não marca hora".
Relato de Dominichi Miranda de Sá
Parte de Arquivos da Pandemia
Documento textual contendo breve relato junto a uma imagem, enviado pela colaboradora ao projeto "#históriasdaquarentena".
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Alex Varela e Dilene Raimundo do Nascimento, no Rio de Janeiro (RJ), no dia 09 de julho de 2006.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Carlos Henrique Assunção Paiva e Fernando Pires Alves, no Rio de Janeiro, no dia 10 de março de 2010.
Sumário
Páginas: 1 - 30
Origem familiar e primeiros estudos; suas primeiras experiências como professora; sua escolha pelo curso de graduação em nutrição; sua experiência no curso de graduação em nutrição; seu trabalho na Campanha Nacional de Alimentação Escolar; seu trabalho na Central de Abastecimento e na CEASA; sua aproximação da saúde pública; a experiência do curso descentralizado em saúde pública na Bahia; o panorama da formação em medicina social e saúde pública na Bahia; seu trabalho no Centro de Treinamento (Cetre).
Páginas: 31 – 60
Seu trabalho no CETRE; o PPREPS/PIASS; a experiências de formação de pessoal de saúde de Porteirinha/MG; Hortênsia Hurpia de Hollanda e o debate sobre educação na formação de pessoal de saúde; sua indicação para a função de diretora do CETRE; o trabalho de Hortênsia Hollanda no CETRE; as experiências de Porteirinha/MG e Montes Claros/MG.
Páginas 61 – 79
A trajetória de Hortênsia Hollanda; o papel do PPREPS/PIASS e das universidades na constituição do campo de RH na Bahia; a reorganização do CETRE e sua transformação em Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos – CENDRHU; o debate sobre a formação de pessoal auxiliar de saúde na Bahia; a trajetória institucional do CENDRHU.
Respostas de Igor de Souza Almeida
Parte de Arquivos da Pandemia
Documento textual contendo as respostas ao questionário "Arquivos da Pandemia: memórias da comunidade Fiocruz.".
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Mariana Santos Damasco e Nathacha Regazzini Bianchi Reis, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ), no Rio de Janeiro (RJ), no dia 27 de julho de 2004.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Elisabeth Soares de Oliveira, na Colônia Getúlio Vargas/Bayeux (PB), em 05 de Agosto de 2003.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Tania Maria Dias Fernandes, Anna Beatriz de Sá Almeida e Pedro Paulo Soares, no Rio de Janeiro (RH), nos dias 20 de dezembro de 1990, 10 de janeiro, 25 de junho, 03, 07 e 31 de julho e 07 de agosto de 1991.
Parte de Sarah Hawker
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista por Laurinda Rosa Maciel e Dilene Raimundo do Nascimento, em Brasília/Distrito Federal, em 20 de junho de 2001.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Marcos Chor Maio para o projeto 'Associativismo Médico no Rio de Janeiro'.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Maria Eugênia Noviski Gallo, em Salvador (BA), no dia 20 de novembro de 2001.
Parte de David Capistrano
Fotografias, item 01/37: (da dir. para esq.) David Capistrano, sua esposa, Haidê Benetti, a esposa de Carlos Lamberti e Carlos Lamberti na diplomação a prefeito e vice-prefeito de Santos . Santos/SP, 04/12/1992; item 02/37: (terceiro da dir. para esq.) David Capistrano Campanha Contra a Miséria e a Fome . Dez./1993; 03/37: David Capistrano no 1° Encontro Estadual de Metropolização. Santos/SP, 28 a 30 de outubro de 1993; 04/37: David Capistrano no evento de aniversário dos 60 anos do Sindicato dos Bancários de Santos e Região. 1993; 05/37: David Capistrano (segundo da dir. para esq.) em evento no Lions Clube de Santos. [1993]; 06/37: David Capistrano no lançamento da pedra fundamental do Centro de Treinamento Rei Pelé do Santos Futebol Clube. [1993]; 07/37: (terceiro da dir. para esq.) Pelé, David Capistrano (sexto) no lançamento da pedra fundamental do Centro de Treinamento Rei Pelé do Santos Futebol Clube. [1993]; 08/37: Haidê Benetti, David Capistrano e Paulinho da Viola. 1993; item 09/37: Mario Tomazini e David Capistrano. 18/05/1993; item 10/37: (da esq. para dir.) Artur, o intérprete vietnamita, a prefeita de uma cidade do Vietnã e David Capistrano. Nova York, ago./1994; item 11/37: (da esq. para dir.) David Capistrano e componentes do grupo Quarteto de Cordas "Martins Fontes" [Festival de Musica Nova de Santos. 1994]; item 12/37: David Capistrano na cerimônia de posse a presidente do Rotary Clube, distrito 4220, gestão 1995-1996, Henrique Camilo de Lellis. Santos/SP, 1995; item 13/37: David Capistrano no Encontro Nacional de Prefeitos e XXIX Reunião da Frente Nacional de Prefeitos. Vitória/ES, ago./1995; item14 /37: David Capistrano na inauguração do busto de José Bonifácio de Andrada e Silva, ao comemorar-se a Festa Nacional do Brasil. Havana, out./1995. item15/37: David Capistrano na inauguração do busto de José Bonifácio de Andrada e Silva, ao comemorar-se a Festa Nacional do Brasil. Havana, out./1995; item 16/37: David Capistrano na inauguração do busto de José Bonifácio de Andrada e Silva, ao comemorar-se a Festa Nacional do Brasil. Havana, out./1995; item 17/37: David Capistrano na inauguração do busto de José Bonifácio de Andrada e Silva, ao comemorar-se a Festa Nacional do Brasil. Havana, out./1995; item 18/37: Davi Capistrano participando como conferencista da II Conferência Brasileira de Habitação. Nov./1995; item 19/37: David Capistrano ao lado da atriz italiana Gina Lollobrigida, na Mostra de Cinema Italiano. 1996; item 20/37: David Capistrano na cobertura do Hotel em Atenas, Grécia. 1996; item 21/37 David Capistrano assinando documento na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. 25/03/1996; item 22/37:Dom Paulo Evaristo Arns, ao lado de David Capistrano na cerimônia de Conferência de título Cidadão Emérito de Santos. 24/05/1996; item 23/37: David Capistrano em reunião com representantes da Overseas Fishery Corporation Foudation. Overseas, jul./1996; item 24/37: (da dir. para a esq.) Adib Jatene (primeiro), Ministro da Saúde) e David Capistrano (terceiro) na 10ª Conferência Nacional de Saúde . Brasília/DF, set./1996; item 25/36: Delegação Cubana na inauguração do Hospital Ernesto Che Guevara, (da dir. para a esq.) Aleida Guevara, David Capistrano e Haidê Benetti de Paula. out./1996; item 26/37: David Capistrano ao lado de Aleida Guevara em decorrência da inauguração do Hospital Ernesto Che Guevara. out./1996; item 27/37: Dom Evaristo Arns ao lado de David Capistramo. s.d.; item 28/37:David Capistrano e Carlos Lambert (ao centro, de paletó azul) no Centro Españhol y Repatriacion d Santos; item 29/37: Davi Capistrano no 5° Encontro Nacional dos Aposentados. s.d.; item 30/37: David Capistrano em visita à Usina de Itatinga, Bertioga/SP. s.d.; item 31/37: David Capistrano em visita à Usina de Itatinga, Bertioga/SP. s.d.; item 32/37: [David Capistrano, aluno e professora na campanha "A escola vai ter a cara e o jeito do aluno que ela recebe"], 1996; item 33/37: [David Capistrano em evento com a Guarda Municipal de Santos] s.d.; item 34/37:[David Capistrano em evento com a Guarda Municipal de Santos] s.d.; item 35/37: David Capistrano recebendo um taxímetro, uma homenagem dos taxistas de Santos. 1996; item 36/37: [David Capistrano em fiscalização aos ônibus]; item 37/37: fotografia de David Capistrano com paisagem urbana de Santos ao fundo.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, na Colônia Getúlio Vargas, localizada em Bayeux (PB), no dia 05 de agosto de 2003.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Tania Fernandes, André Lima e Vanessa Pinheiro, no Centro de Relações Internacionais em Saúde (Fiocruz/CRIS - RJ), no dia 3 de outubro de 2016.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por André de Faria Pereira Neto e Sérgio Luiz da Rocha, no Rio de Janeiro, nos dias 18, 24 e 31 de outubro e 6, 14 e 28 de novembro de 1994.
Sumário
Fita 1 - Lado A
As influências para a escolha da carreira de médico; a atuação de seu pai durante a gripe espanhola; a formação do pai; o curso primário com a tia Josefina Calvet; a organização do sistema de ensino na época; a atuação do pai como professor substituto na cadeira de ginecologia da Faculdade do Paraná; a influência do primo Jorge de Moraes Grey; o convívio com os colegas da faculdade em sua casa; o serviço de Jorge Soares de Gouvêa no Hospital São Francisco de Assis: a grande escola cirúrgica do Rio de Janeiro; a Santa Casa da Misericórdia: a primeira escola cirúrgica do Brasil; a importância do Rio de Janeiro como centro de formação de médicos; como foi sua entrada para o serviço de Jorge Gouvêa; a situação da cirurgia de crânio no Brasil no início do século e o pioneirismo de Alfredo Monteiro.
Fita 1 - Lado B
Alfredo Monteiro: um pioneiro da cirurgia de crânio no Brasil; a morte de seus irmãos; alguns fatos sobre a família; as relações com o primo Jorge de Moraes Grey; o período como interno no Hospital São Francisco; a condição sócio-econômica de sua família; os centros de formação em medicina, engenharia e direito no país; a Lei Rocha Vaz: a estrutura do ensino e a dinâmica dos exames; a volta de sua família do Paraná em 1926 e a mudança para o Flamengo (RJ); a situação da cirurgia de úlcera ontem e hoje; seu pai: sua formação e a área de atuação.
Fita 2 - Lado A
A formação de seu pai no Instituto Pasteur; suas lembranças sobre a gripe espanhola; a atuação de seu pai neste período na Tijuca, Andaraí e Vila Isabel (RJ); as dificuldades iniciais de inserção no mercado depois de formado; seu trabalho no consultório do primo Jorge de Moraes; referências a Evandro Chagas, seu professor na cadeira de medicina tropical; seu trabalho no Nordeste (1940-1942), no Centro de Estudos da Malária (convênio com a Fundação Rockefeller); o sucesso de seu trabalho no Nordeste; sua trajetória associativa no Ginásio Paraense; seus pais; a concorrência como exercício permanente rumo à perfeição; o ingresso na faculdade de medicina; a relação entre a generalidade e a particularidade na medicina; sua participação na fundação da Sociedade Brasileira de Urologia.
Fita 2 - Lado B
Sua formação na faculdade: a ênfase na embriologia e na anatomia; a relação entre a generalidade e a especialidade; a fundação da Faculdade de Medicina de São Paulo pela Fundação Rockefeller; a evolução da cirurgia no Rio de Janeiro; o 'feudo' na cirurgia carioca do período; os institutos como instrumentos de democratização do acesso ao mercado de trabalho médico; o governo Getúlio Vargas e algumas de suas realizações; sua opinião sobre como deveria ser a organização dos serviços de saúde no Brasil de hoje; o prestígio da profissão médica no início do século; a importância da hierarquia salarial no hospital; o vestibular para medicina na década de 1930: o grau de dificuldade, o número de vagas, o sistema de avaliação.
Fita 3 - Lado A
As lembranças de seus colegas de turma na faculdade; a estrutura curricular do curso de medicina; algumas das técnicas utilizadas na cirurgia na época; referências aos chamados médicos medalhões e a convivência destes com os médicos mais novos; o cotidiano das aulas na faculdade; seu período como monitor na faculdade de medicina; o processo de avaliação na faculdade; os amigos de faculdade.
Fita 3 - Lado B
A experiência associativa na época do Ginásio Paranaense e depois na faculdade de medicina; como se tornou líder no período da faculdade; a França: centro médico e filosófico mundial da época; referências ao Bloco Operário Camponês; sua posição crítica diante dos regimes totalitários durante a Segunda Guerra Mundial; as relações internacionais no pós-Segunda Guerra; sua participação política na época da faculdade; a situação política brasileira: a Aliança Nacional Libertadora e o Partido Integralista Brasileiro de Plínio Salgado; a hegemonia dos integralistas na faculdade e a sua posição destoante; sua escolha para orador na formatura de 1937; as polêmicas no movimento estudantil no período na faculdade; sua participação na Revolução Constitucionalista de 1932.
Fita 4 - Lado A
Sua participação no Movimento de 1932; os objetivos do Movimento de 1932; o posicionamento de integralistas e comunistas com relação ao Movimento de 1932; a Revolução de 1935; o regime da 'copa e cozinha'; seu trabalho como jornalista da Agência Brasileira; a 'compra' de empregos; a UDN e o PSD; a competição como exercício para o aperfeiçoamento; sua atuação como diretor de intercâmbio do Diretório Central dos Estudantes; as reivindicações do movimento estudantil de sua época; a atuação de Anísio Teixeira na área educacional.
Fita 4 - Lado B
A preocupação, durante a sua formação, com a generalidade; seu período na Cruz Vermelha; o interesse pela microbiologia; seu período como monitor de histologia; as atividades realizadas pelos internos; os recursos da medicina da época; sua atuação, depois de formado, no Hospital São Francisco; o relacionamento do médico assistente com os chamados médicos 'medalhões'; como conciliava os vários trabalhos; a experiência do Hospital do Pronto Socorro na cirurgia de urgência; a vivência no Hospital do Pronto Socorro; o trabalho com seu primo Jorge (1938).
Fita 5 - Lado A
Sua atividade no consultório do primo Jorge; o concurso como possibilidade de 'alçar voo' - autonomia técnica; o concurso dos comerciários como o momento profissional mais importante de sua vida profissional; o processo seletivo do Colégio Brasileiro de Cirurgiões ontem e hoje; o processo de avaliação na faculdade; o professor Evandro Chagas e a proposta de trabalho em medicina tropical; a ida para o serviço de malária do Nordeste (1940-1042); a importância da erradicação do mosquito anofelino no Nordeste; seu trabalho no serviço do primo Jorge de Moraes no Hospital Nossa Senhora do Socorro; seu consultório particular; seu trabalho como médico na Embaixada Americana.
Fita 6 - Lado A
A erradicação do mosquito anofelino e seu trabalho posterior; como foi selecionado para este trabalho no Nordeste; a importância do trabalho nos hospitais públicos: aquisição de experiência; o convite feito a ele por Evandro Chagas para trabalhar no Nordeste, o curso de propedêutica médica com Feijó; a preparação para o concurso do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários; como conciliava suas várias atividades; o seu consultório: a clientela, a constituição física; a aprovação no concurso do Instituto dos Comerciários e as consequências para a sua carreira profissional; o Hospital Nossa Senhora das Vitórias; a amizade com Euclides Figueiredo.
Fita 6 - Lado B
Suas relações com Euclides Figueiredo; os efeitos profissionais de sua aprovação no concurso para o Instituto dos Comerciários; a compra do atual Hospital de Ipanema pelo Instituto dos Comerciários; o movimento para pôr fim ao "regime da copa e cozinha" em 1944; a atuação de Álvaro Tavares de Souza à frente do Sindicato dos Médicos; sua participação no IV Congresso Médico Sindicalista e suas propostas; a briga com os 'senhores feudais da cirurgia' pelo pagamento de seus auxiliares, participação de Getúlio na criação do Conselho e na reformulação do Código; a queda de Getúlio e a ascensão de Dutra; o conflito entre o PSD e a UDN; a composição do Conselho Provisório de Disciplina Profissional; a posição política de Álvaro Tavares de Souza; o relacionamento entre Tavares de Souza e o presidente Getúlio Vargas; as limitações do presidente Dutra.
Fita 7 - Lado A
O atentado da rua Tonelero; Getúlio Vargas e sua compulsão pelo poder; as causas da queda do presidente Getúlio Vargas em 1945; o IV Congresso Médico Sindicalista: perfil de seus participantes e de seus principais temas; a necessidade da reformulação ética e administrativa; a seleção para o internato ontem e hoje.
Fita 7 - Lado B
O processo de seleção de internos para o serviço de Jorge de Gouvêa; o crescimento da medicina em São Paulo com a fundação da faculdade de medicina; os motivos que levavam os médicos a participar do IV Congresso Médico Sindicalista; o Sindicato e suas funções éticas e administrativas; a repercussão das ações do Sindicato entre a categoria médica; os anúncios médicos e a ação do Sindicato; os anúncios médicos hoje; a divisão entre a Academia Nacional de Medicina e o Colégio Brasileiro de Cirurgiões; o processo seletivo para o Colégio na época de seu ingresso; a fundação do Colégio; a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro: suas funções e atuação; sua opinião sobre a maneira pela qual os serviços de saúde deveriam ser organizados.
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Fita 8 - Lado A
As dificuldades de inserção no mercado nas décadas de 1930 e 1940; o aparecimento da residência médica no Brasil; os donos da cirurgia no Rio de Janeiro; o significado da carreira universitária (docência); o serviço do hospital como uma forma de realizar sua formação técnica; a Fundação Rockefeller e a criação do hospital da Faculdade de São Paulo; a Revolução de 1930 e os seus efeitos sobre o mercado de trabalho médico; a criação das Caixas como um novo elemento na reordenação do mercado de trabalho médico; sua ida ao Nordeste a partir de um convênio com a Fundação Rockefeller; as facilidades de inserção no mercado de trabalho para os médicos sanitaristas; o relacionamento entre os médicos 'medalhões' e os médicos assistentes.
Fita 8 - Lado B
As deformações no processo de constituição dos serviços médicos dos institutos; as três fases da cirurgia no Rio de Janeiro: a Santa Casa, o Pronto Socorro e os Institutos; a imprensa médica da época; o serviço dos médicos nas Caixas; seu trabalho no Instituto dos Comerciários; seu Serviço no Board Economic Affairs (Embaixada Americana); o aprendizado no Hospital Nossa Senhora do Socorro; o aspecto caritativo da prática médica do período; o surgimento da Previdência e a diminuição dos pacientes pobres na Santa Casa; a qualidade técnica do corpo de médicos do Instituto dos Industriários e dos Comerciários; a experiência adquirida no estágio no Hospital do Pronto Socorro; a primeira cirurgia de coração no Brasil.
Fita 9 - Lado A
A natureza da prática cirúrgica; o erro médico; os concursos como forma de elevar o nível do serviço; o processo de formação dos residentes; a residência na formação de bons profissionais,. a residência hoje; como o médico conquistava sua clientela; a competição como forma de aperfeiçoamento; o processo de especialização na urologia e na medicina em geral; a relação entre a generalidade e a particularidade; sua opção pela urologia; a formação de seu pai; a concorrência no mercado de trabalho médico.
Fita 9 - Lado B
Sua opção pela urologia; a 'escola' de Jorge de Gouvêa; as principais especializações da medicina no seu período de formado; a insatisfação dos médicos recém formados com as limitações do mercado de trabalho; sua preparação para o primeiro concurso público; a tentativa de ir aos Estados Unidos como bolsista; a abertura dos concursos; sua entrada no Sindicato juntamente com outros médicos recém-formados; os objetivos do IV Congresso Médico Sindicalista; seu atrito com Álvaro Cumplido Sant'Anna em relação ao valor do salário mínimo.
Fita 10 - Lado A
A reunião com o presidente Getúlio Vargas para expor as deliberações do IV Congresso Médico Sindicalista; as sugestões do presidente em relação à criação do Conselho de Medicina; os membros do Conselho Provisório de 1945; a importância do IV Congresso Médico Sindicalista; sua atuação neste Congresso; sua explicação para a queda de Getúlio Vargas.
Fita 11 - Lado A
O horário do consultório; o significado profissional da aprovação no concurso para o Instituto dos Comerciários; o concurso: número de vagas, candidatos, estrutura das provas; a relação entre o concurso para os Comerciários e a sua clínica particular; o regime de trabalho no Instituto dos Comerciários: salário, carga horária e o cotidiano de trabalho; a discussão em torno da acumulação de empregos pelos médicos nas décadas de 1930 e 1940; sua crítica à acumulação de empregos pelos médicos; sua participação em associações cientificas; a preocupação em 'fazer clínica'.
Fita 11 - Lado B
As referências à sua capacidade de estudo e aos motivos que o levavam a participar de associações cientificas; suas críticas ao Código de 1931; as razões que o levaram a participar do Conselho de Medicina; a exploração dos médicos assistentes pelos denominados médicos 'medalhões'; a exploração dos médicos pela Santa Casa; sua posição em relação à ação dos charlatães e curandeiros; sua proposta para a organização dos serviços de saúde; a luta pelo estabelecimento da residência nos moldes americanos; a questão da livre escolha do médico pelo paciente; como atuava o Sindicato com relação à propaganda médica na imprensa leiga; a ação do Colégio Brasileiro de Cirurgiões com relação à propaganda médica na imprensa leiga.
Fita 12 - Lado A
Sua opinião sobre os anúncios médicos na imprensa leiga; o direito dos pacientes em manter a sua privacidade; as opiniões do Conselho sobre a questão dos anúncios; a importância do sigilo médico; a situação da indústria farmacêutica no Brasil nas décadas de 1930 e 1940 e também na atualidade; a utilidade para os serviços de saúde dos consultórios localizados nas farmácias; Pedro Ernesto e a ampliação dos serviços de saúde no Distrito Federal; as conferências médicas: o que eram, como se realizavam; a medicina como ciência conjecturai e sua tendência a tornar-se uma ciência exata; a relação entre o médico generalista e o especialista; o médico assistente (Código de 1931); a tendência da medicina para utilizar o diagnóstico feito pela imagem.
Fita 12 - Lado B
A opinião do Conselho sobre a questão do atendimento gratuito; as discussões sobre o salário mínimo dos médicos; sua opinião sobre o Sistema Único de Saúde; as 'disputas ideológicas' no movimento médico depois de 1964; sua opinião sobre a ação do Estado com relação aos serviços de saúde: como e a quem atender; como deve ser a remuneração do médico; a relação entre o Conselho e os médicos; a conjuntura política nacional na década de 1940; a atuação do Conselho hoje; a representatividade do Conselho nas décadas de 1940 e 1950; as disputas eleitorais para o Conselho hoje; o atual desrespeito ao Código de ética; a greve da letra 'O'.
Fita 13 - Lado A
A ação da Santa Casa revertendo as decisões do IV Congresso Médico Sindicalista; sua fama de comunista; a diferença entre a liberdade e o livre arbítrio; o impacto da Reforma Pedro Ernesto sobre o mercado de trabalho médico; os motivos da prisão de Pedro Ernesto; a queda de Getúlio Vargas em 1945; um balanço de sua vida profissional; a evolução da urologia e da cirurgia no mundo e no Brasil; os efeitos dessa evolução sobre a prática médica; o avanço tecnológico e a desumanização da medicina; a tendência da medicina a tornar-se no futuro uma ciência exata.
Fita 13 - Lado B
Os motivos de sua entrada no Colégio Brasileiro de Cirurgiões; a situação do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da Academia Nacional de Medicina ontem e hoje; a relação da medicina alopata com as práticas denominadas 'alternativas'; as contribuições da psicanálise à pratica médica; a medicina e sua tendência a tornar-se ciência exata; as relações entre a medicina científica e a medicina popular; a medicina e o espiritismo; os fatores que auxiliaram a sua formação profissional.
Fita 14 - Lado A
As características do paciente ideal; o relacionamento médico/paciente; os princípios básicos do exercício profissional; as dificuldades causadas por seu parentesco com Jorge Moraes Grey; suas relações de trabalho com seu primo Jorge de Moraes Grey.
Fita 15 - Lado A
O Dr. Grey tece alguns comentários sobre uma série de fotografias por ele escolhidas.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Dilene Raimundo Nascimento e Laurinda Rosa Maciel no dia 10 de maio de 2001, em Belo Horizonte (MG).
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada pelos pesquisadores Renato Gama Rosa e Laurinda Rosa Maciel, no campus da Fiocruz, em Manguinhos, cidade do Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 2010.
Sumário
0 min a 6 min e 15 seg
Identificação do local, da data e da entrevista, breve comentário sobre a formação escolar e
acadêmica, e a composição familiar.
6 min e 15 seg a 10 min e 24 seg
Descrição de obras arquitetônicas do subúrbio e opinião sobre intervenções em tais obras.
Descrição da vida estudantil no Colégio Pedro II e a opção pela UFRJ.
10 min e 24 seg a 17 min e 04 seg
Fatores que levaram a optar por arquitetura, a experiência da graduação na UFRJ, os contatos
estabelecidos e experiências profissionais obtidas ao longo do curso de graduação.
17 min e 04 seg a 20 min
Trabalhos com o INCQS.
20 min a 25 min e 32 seg
Envolvimento com a vida acadêmica, relação com a Universidade Gama Filho, a visão da
profissão de professor e suas experiências no exercício desta.
25 min e 32 seg a 31 min e 11 seg
Ingresso na UFF e o seu mestrado.
31 min e 11 seg a 40 min e 43 seg
Ingresso em curso na França, a opção pelo doutorado e comentários sobre obras de Niemeyer.
40 min e 43 seg a 55 min e 09 seg
Trabalho na ICOPLAN, relacionamento com Sérgio Arouca, execução de trabalho na Fiocruz,
projetos arquitetônicos relacionados ao Governo Estadual, estudos e trabalho em manutenção.
55 min e 09 seg a 1 h 1 min e 23 seg
Arquitetura e avaliação pós-ocupação e o projeto nessa área desenvolvido na Casa de Rui
Barbosa.
1 h 1 min e 23 seg a 1 h e 9 min
4
Mudanças na arquitetura, resultantes da tecnologia e seu perfil profissional.
1 h e 9 min a 1 h 19 min e 45 seg
Opinião sobre mudanças arquitetônicas nos últimos 25 anos.
1 h 19 min e 45 seg a 1 h 30 min e 13 seg
Lembranças da época em que trabalhava na Dirac, na época da chegada de novos arquitetos no
campus, para a Casa de Oswaldo Cruz; e o convite para ser diretor.
1 h 30 min e 13 seg a 1 h 40 min e 11 seg
Atual papel na Dirac, desenvolvimento do projeto do “primeirão”, união entre arquitetura e
saúde, curso de especialização em gestão da infraestrutura e saúde.
1 h 40 min e 11 seg a 1 h 44 min e 27 seg
Problemas em projetos arquitetônicos pela falta de conhecimento sobre saúde, projeto Cidade
Saudável.
1 h 44 min e 27 seg a 1 h 51 min e 45 seg
Experiência como professor na UFRJ e seu papel no meio acadêmico.
1 h 51 min 45 seg a 2 h 4 min e 18 seg
Opinião sobre a visão de diferentes profissionais dentro da Fiocruz, sua atuação na UFF, a
NIT e o trabalho em inovação tecnológica na ENSP.
2 h 4 min e 18 seg a 2 h 7 min e 27 seg
Participação em congressos, eventos e encontros na área de arquitetura, saída da Dirac.
2 h 7 min e 27 seg a 2 h 9 min e 54 seg
Conversas sobre o projeto ao qual a entrevista pertence, agradecimentos finais.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Antonio Torres Montenegro e Tânia Fernandes, em Recife (PE), no dia 01 de janeiro de 1996.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Comentários sobre seu nascimento; a infância, o respeito à hierarquia; a curiosidade nata; a família e as dificuldades; o papel da mãe; os estudos; a doença do pai; o espírito dos avós; a filosofia de vida; as férias no interior; os estudos primários; o vestibular.
Fita 1 - Lado B
O acidente; a estada no hospital; os erros médicos e as consequências no nascimento da primeira filha; a leitura durante a convalescença; o ingresso na faculdade; o retorno ao hospital; o novo vestibular; sua relação com os pacientes; a convivência com a filariose; o primeiro contato com a doença; o ingresso no CPqAM; seus primeiros estudos da doença; o curso de psicologia; as aplicações do conhecimento psicológico; a relação com a cirurgia; a formação clínica; a ida aos EUA; o trabalho no Centro de Hemoterapia.
Fita 2 - Lado A
Os problemas durante a primeira gravidez; as dificuldades no parto; a filha recém-nascida e doente; a cura da filha; a terceira gravidez; o acidente que havia sofrido e os consequentes problemas; a recuperação; a reconstituição plástica da face; o ingresso no CPqAM; o processo de tratamento da filariose; a projeção internacional do trabalho; as pesquisas para a elaboração de uma vacina; a possibilidade de recuperação; a filariose; os problemas burocráticos; as dificuldades no estudo da filária; o ideal de uma organização.
Fita 2 - Lado B
A burocracia; a geografia da elefantíase; a erradicação no Sul do Brasil; o aspecto dos doentes; a repercussão da doença nas funções sexual e mental do paciente; a cura corporal e psicológica; a importância da urologia; repercussões sexuais; o sofrimento com a doença; a desvalorização do Nordeste brasileiro; a porcentagem de regressão da doença; a integração multidisciplinar; a importância da observação dos pacientes; a utilização da ultrassonografia; a observação clínica; a relação na equipe.
Fita 3 - Lado A
Reflexões sobre a morte; a continuidade da pesquisa; a comemoração pelos dez anos do programa; a convivência com Amaury Coutinho; a afeição recíproca entre os membros da equipe; sua relação com o trabalho; considerações sobre o trabalho do pesquisador; o doente no Centro de Pesquisas; considerações sobre a vida e a morte; a continuidade de seu trabalho.
Nicolina Laia da Silva e João Felipe da Silva
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Tania Fernandes, Gleide Guimarães, Consuelo Guimarães, Michele Soares e Fábio Souza no Rio de Janeiro, no dia 26 de abril de 2004.
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Marcos Chor Maio e Nara Brito, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 08, 14 e 22 de maio de 1986.
Resenha biográfica:
Demistóclides Baptista nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, a 18 de outubro de 1925. Batistinha, como é mais conhecido, é filho de um ferroviário da Estrada de Ferro Leopoldina e teve 11 irmãos, dos quais sete morreram de tuberculose na infância.
Aos 16 anos, ingressou na Estrada de Ferro Leopoldina, onde trabalhou até ser demitido por motivos políticos, em 1964. Foi eleito presidente do Sindicato dos Ferroviários da Leopoldina, em 1954, quando então comandou uma greve que resultou na intervenção do sindicato pelo Ministério do Trabalho. Participou também da articulação do Pacto da Unidade e Ação (PUA), movimento que congregou portuários, ferroviários e marítimos, e posteriormente o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT).
Com a promulgação da Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), em 1960, e a instituição da direção colegiada nos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), atuou como representante dos trabalhadores na Junta de Julgamento e Revisão (JJR) do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados do Serviço Público (IAPFESP).
Em Cachoeiro do Itapemirim, além de atuar no movimento sindical, foi também professor secundário, diretor da Casa do Estudante e jornalista do Correio do Sul, o Arauto e Sete Dias.
Eleito deputado federal com 38 mil votos, por uma coligação integrada pelo Movimento Trabalhista Renovador (MTR), Partido Socialista Brasileiro (PSB) e pelo Partido Social Trabalhista (PST), cumpriu apenas 14 meses de mandato. Casado em abril de 1964, foi incluído no Inquérito Policial Militar (IPM) da Leopoldina, entre outros processos.
Formado em direito pela Universidade Federal de Vitória, em 1958, passou a exercer advocacia no Rio de Janeiro, durante o regime militar. Atuou ainda na reorganização do movimento sindical dos ferroviários e, nas eleições de 1986, foi candidato ao Senado Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Sumário
1ª Sessão: 08 de maio
Fita 1
Origem familiar; o ingresso na Companhia da Estrada de Ferro Leopoldina; o curso de direito em Vitória; visão política do pai; influência política do irmão mais velho; as primeiras impressões políticas; características do pai; origem dos pais; a morte de sete irmãos por tuberculose; a importância atribuída ao estudo; posicionamento político-ideológico; explicação sobre o acesso à universidade; a participação dos filhos de operários na economia doméstica; referência ao casamento com uma tecelã; influência do irmão mais velho; a doação do anel de graduação pelos ferroviários da Leopoldina; a condição de negro e a discriminação racial; a interferência da mãe em seu ingresso na Estrada de Ferro Leopoldina; articulação da chapa vencedora nas eleições para o Sindicato dos Ferroviários da Leopoldina, em 1954; o movimento operário em Cachoeiro do Itapemirim; a indicação para candidato a presidente do Sindicato dos Ferroviários da Leopoldina; atuação como presidente do sindicato; as conquistas dos ferroviários durante a sua gestão no sindicato; a greve dos ferroviários da Leopoldina, em 1954; a transferência para São Geraldo; a orientação do Partido Comunista (PC) na greve de 1954; a formação política de Café Filho; a composição de Café Filho com os setores anti-getulistas; a relação do movimento sindical com Getúlio Vargas; impressões sobre o líder sindical Roberto Morena.
2ª Sessão: 14 de maio
Fita 2
A tradição familiar de trabalho entre os ferroviários; Associação Mútua e Auxiliadora dos Empregados da Estrada de Ferro Leopoldina; atuação solidária dos ferroviários na complementação dos benefícios da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados do Serviço Público (CAPFESP); a incidência de tuberculose entre os ferroviários; as doenças profissionais entre os ferroviários; os problemas visuais entre os maquinistas; atuação da CAPFESP no afastamento dos trabalhadores com base na constatação de deficiência visual; a importância da política habitacional na CAPFESP; resistência dos ferroviários diante da transformação da CAPFESP em IAPFESP; atuação como representante dos ferroviários na Junta de Julgamento e Rescisão (JJR) do IAPFESP; a relação dos funcionários da Previdência com os trabalhadores; os acidentes de trabalho e a atuação de companhias privadas de seguro; as questões encaminhadas à JJR; atuação de líderes ferroviários na luta pela aprovação da LOPS; a criação do grupo PUA; a greve pela paridade entre servidores públicos civis e militares; o PUA como embrião do CGT; o pacto de unidade intersindical; o crescimento de novas lideranças em oposição aos 'pelegos'; atuação sindical de Clodsmisth Riani; a relação com o PC; atuação em Cachoeiro do Itapemirim entre 1954 e 1957; a colaboração nos jornais cachoeirienses Correio do Sul e Sabatina; o movimento sindical e o governo Juscelino Kubitschek.
Fita 3
O movimento sindical e o governo Kubitschek; o movimento sindical e o governo João Goulart; o desvio de recursos da Previdência para a construção de Brasília; avaliação do desenvolvimento da Previdência social após a década de 1950; a defesa da estatização dos serviços de saúde; atuação do Sindicato dos Ferroviários da Leopoldina na fiscalização do atendimento médico previdenciário; a unificação e o controle da Previdência pelos trabalhadores; as reivindicações dos trabalhadores no início da década de 1960, a perda de conquistas trabalhistas após 1964; a reforma agrária; a candidatura a deputado federal; a eleição de líderes sindicais para o Parlamento, em 1960; atuação parlamentar; o governo Jânio Quadros, a greve nacional dos ferroviários pela posse de Jango; a tradição de mobilização dos ferroviários; resistência ao golpe de 1964; a solidariedade dos ferroviários de Cachoeiro do Itapemirim; a cassação do seu mandato e direitos políticos; o exílio no Uruguai; os problemas com a Embaixada do Brasil no Uruguai; o período de clandestinidade; a prisão em 1966.
3ª Sessão: 22 de maio
Fita 4
O exílio no Uruguai; os contatos com lideranças políticas dos exilados no Uruguai; as propostas de resistência ao regime militar; avaliação das perspectivas da luta democrática no Brasil; a solidariedade do movimento sindical durante o período de clandestinidade; as torturas sofridas na prisão; o retorno à clandestinidade após o Ato Institucional nº 5 (AI-5); o período de prisão na Polícia do Exército (Barão de Mesquita); o apoio familiar e a consciência política de sua mulher; o depoimento na Auditoria Militar; atuação do promotor da Auditoria Militar, Manes Leitão; o contato com o advogado Modesto da Silveira, em 1968; atuação como advogado de presos políticos; o escritório de advocacia como ponto de referência para ferroviários, marítimos e portuários; as lideranças sindicais dos portuários e marítimos nas décadas de 1950 e 1960; a posição da vanguarda do movimento sindical sobre a Previdência Social; avaliação da cooperativa de consumo dos ferroviários; a relação entre movimento sindical e Previdência Social; a direção colegiada dos IAPs; o julgamento e prisão no processo da Leopoldina; as perseguições sofridas após a absolvição no processo da Leopoldina; atuação no movimento sindical durante o regime militar; comentário sobre a atenção dedicada à família após 1964.
Fita 5
Comentário sobre a atenção dedicada à família após 1964; referência aos filhos; atuação recente no movimento dos ferroviários; posicionamento ideológico e concepção sobre comunismo; atuação nas eleições para o Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil; atuação na reorganização do movimento sindical no ABC; referência ao Partido dos Trabalhadores (PT); defesa da formação de uma frente sindical progressista.