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Título
Data(s)
- 07/05/2002 (Produção)
Nível de descrição
Item
Dimensão e suporte
Documentos sonoros: 2 fitas cassete e 1 CD (1h36min; cópia digital)
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História arquivística
Procedência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel e Maria Leide W. de Oliveira, em Ribeirão Preto (SP), no dia 07 de maio de 2002.
Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Lembranças da primeira esposa Laura e dos filhos; comentários sobre a vinda dos pais da região de Toscana, Itália, para o Brasil; formação escolar nos colégios Dante Alighieri e Anglo Latino, em São Paulo; a opção pela Medicina e a amizade com Abraão Rotberg e o estágio dos dois no Sanatório de Cocais; a admiração pelos mestres Jairo Ramos e Lemos Torres e seus ensinamentos; o uso do óleo de chaulmoogra e da Sulfona; a ida para o dispensário regional em Araraquara; o isolamento compulsório e a escolha pela dermatologia; seu casamento em 1936 e a bolsa em dermatologia na Columbia University em 1945; o curso de Epidemiologia e Estatística na Case Western Reserve University, em Cleveland, em 1945; a volta para o Brasil depois de dois anos e a livre-docência em 1947 na USP; a atuação no Hospital das Clínicas como dermatologista em um consultório particular, ao mesmo tempo em que trabalhava no DPL; o convite de Zeferino Vaz, em 1957, para tornar-se professor de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; a atuação na Liga Contra a Sífilis e a participação na fundação da Sociedade Paulista de Leprologia; a ida para Ribeirão Preto em 1957; relatos sobre a fundação da Faculdade de Ribeirão Preto por Zeferino Vaz e seu corpo docente; os prêmios recebidos e a participação na introdução da Sulfona no combate à lepra; os trabalhos em parceria com Abraão Rotberg, Reinaldo Quagliato e Elza Berquó; a aposentadoria do DPL; sobre o concurso e a ida para a OMS, em 1959, e sua permanência em Genebra por 10 anos.
Fita 1 – Lado B
Comentários sobre a Campanha Nacional contra a Lepra e sua relação com a política de controle da doença no país; o trabalho na OMS pelos diferentes países do mundo, como Birmânia e Índia; comentários sobre a inexistência de medicamentos eficazes ao combate da hanseníase nas décadas de 1960 e 1970 e a dificuldade em tratar a doença nesse período; comentários sobre Lauro
de Souza Lima e Nelson Souza Campos e os trabalhos em parceria com ambos; opinião sobre a recidiva da doença, o isolamento, o estigma e o sofrimento dos doentes, principalmente das mães que se separavam dos filhos que nasciam no leprosário; formas de tratamento antigas e atuais contra a doença no Brasil e o uso da vacina BCG; seu artigo contestando a suposta eliminação da hanseníase em 2000 no Congresso dos Estados Unidos, em 1994; sobre os fatores sociais mantenedores da doença e opinião sobre a nova data estipulada para sua eliminação, 2005; a concessão do prêmio Luiz Marino Bechelli e a relutância deste em participar do XVI Congresso Internacional de Lepra, realizado em agosto de 2002, em Salvador, Bahia; relatos sobre sua saúde fragilizada; lembranças do distanciamento da família quando estava em Genebra, trabalhando na OMS; sobre a vida e a carreira dos filhos.
Fita 2 – Lado A
A morte de sua primeira esposa Laura em 1978; o casamento com Maria Helena em 1982; a desinformação do público em relação à doença quando se adota o termo hanseníase, mas a opinião favorável em relação à mudança de ‘lepra’ para ‘hanseníase’; a crença na cura da doença e a pesquisa utilizando o BCG em seu combate; a alta incidência de hanseníase em países com grande desigualdade social, como a Índia; os congressos de que participou, destacando o VIII Congresso Internacional de Lepra, realizado no Brasil em 1963; as diversas políticas de controle da hanseníase no Brasil, como os dispensários, o isolamento compulsório, a Campanha Nacional contra a Lepra e o tratamento ambulatorial; comentários sobre seu colega Shaik Kahder Noordeen, ex-diretor do Programa Global de Controle da Hanseníase; a vida de professor acadêmico e a aposentadoria compulsória em 1996; a vida esportiva e a convivência amistosa com pacientes dos leprosários; os medicamentos como óleo de chaulmoogra e o elevado índice de altas com o advento do Promim; a respeito da má remuneração dos profissionais de saúde no Brasil e a dedicação destes ao Serviço de Lepra.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Sem restrição
Condiçoes de reprodução
Sem restrição
Idioma do material
Forma de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de pesquisa
Inventário
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Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Nota de publicação
MACIEL, Laurinda Rosa. ‘Memórias e narrativas da lepra/hanseníase: uma reflexão sobre histórias de vida, experiências do adoecimento e políticas de saúde pública no Brasil do século XX’, In História Oral, v. 20, n. 1, p. 33-54, jan./jun. 2017.
Disponível em: http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=article&op=view&path%5B%5D=696&path%5B%5D=pdf
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- Luiz Marino Bechelli (Assunto)
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Luiz_Marino_Bechelli.pdf
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Texto
formato
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