Item 29 - Lygia Madeira César de Andrade

Área de identificação

Código de referência

BR RJCOC 05-06-01-01-02-06-29

Título

Lygia Madeira César de Andrade

Data(s)

  • 21/08/2001 (Produção)

Nível de descrição

Item

Dimensão e suporte

Documentos sonoros: 3 fitas cassete e 3 CDs (2h45min; cópia digital)

Área de contextualização

Nome do produtor

História arquivística

Entrevista realizada por Laurinda Rosa Maciel, Maria Eugênia Noviski Gallo, Mariana Santos Damasco, Márcio Campista, Nathacha Regazzini e Vívian Cunha, no Rio de Janeiro (RJ), nos dias 21 de agosto de 2001 e 29 de abril de 2003.

Procedência

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Sumário de assuntos
Fita 1 – Lado A
Recordações familiares, a infância em Copacabana e a carreira do pai como médico sanitarista; lembranças sobre os primeiros estudos em Petrópolis; as circunstâncias da ida para a Suíça, em 1930, e lembranças dessa viagem realizada para a mãe fazer tratamento da tuberculose; o curso prémédico, preparatório para a entrada na Faculdade Nacional de Medicina.

Fita 1 – Lado B
O ingresso na Faculdade de Nacional de Medicina, em 1937, e lembranças de algumas colegas, como Clotilde Souto Maior, e de alguns professores, como Carlos Chagas Filho e Francisco Rabello; as aulas de Dermatologia e os primeiros contatos com a lepra; a escolha pela Dermatologia diante de tantas opções para especialização; o estágio na função de Técnica de Laboratório, no Museu
Nacional, no setor de Mineralogia, Geologia e Paleontologia; a transferência para o hospital Artur Bernardes, atual Instituto Fernandes Figueira; as circunstâncias da ida para o SNL, em 1945; o trabalho na seção de Epidemiologia daquele Serviço e a convivência com profissionais como João Batista Rizzi e Rubem David Azulay; sobre o curso de leprologia do Departamento Nacional de Saúde, em 1947; o tema de sua monografia de fim de curso, a história do Hospital Frei Antônio.

Fita 2 – Lado A
O trabalho no SNL, as pesquisas de transmissão experimental e o uso do óleo de chaulmoogra; o impacto de novas medicações como a Sulfona e a Dapsona; a participação nas Comissões de Alta e a concessão de altas aos pacientes após apresentarem exames negativos e terem acompanhamento ambulatorial; comentários sobre a interdisciplinaridade nas especialidades médicas como Dermatologia, Leprologia e Sifilografia; a reação da família à sua entrada na área da Hansenologia; a criação do Instituto de Leprologia, em 1952, e a construção do prédio sede; circunstâncias da ida para o Amapá, em 1956; as dificuldades em obter material para pesquisas laboratoriais, como reagentes, líquidos e materiais biológicos; as novas instalações do IL e sua incorporação à Fiocruz em 1976.

Fita 2 – Lado B
Comentários sobre o interesse em trabalhar com lepra, após as aulas de Dermatologia com o professor Francisco Rabello, no terceiro ano da Faculdade de Medicina, em 1940; o trabalho no Hospital Artur Bernardes, atual Fernandes Figueira, depois de formada em 1942, e a classificação no concurso do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), como técnica de laboratório médico, em 1945; o convite do diretor de Manguinhos para trabalhar no Instituto Oswaldo Cruz e sua recusa por causa da dificuldade de transporte para se chegar ao IOC; a vontade de trabalhar no IOC, a exemplo do pai, que faleceu nos seus 8 anos; a escolha em trabalhar no SNL, em 1945, e observações sobre seu funcionamento; a estrutura e a organização do Hospital Frei Antônio, a criação do IL em terreno pertencente à Irmandade Candelária, na década de 1940, e seus responsáveis, respectivamente; comentários sobre os aspectos burocráticos do SNL e a biblioteca do IL; a transferência deste Instituto para a Fiocruz; sobre o trabalho com Rubem David Azulay e René Garrido Neves; comentários sobre as dificuldades encontradas na realização de pesquisas no IL; referência à descoberta de novos medicamentos, como a Dapsona e a Rifampicina, na pesquisa sobre a lepra.

Fita 3 – Lado A
O momento de transferência do IL para a Fiocruz, o Ambulatório Souza Araújo e as reformas no Pavilhão Mourisco realizadas pelo Ministério da Saúde; o trabalho na direção do IL durante a transferência para a Fiocruz; a possível explicação para a recusa dos profissionais do IL em se transferir; lembranças dos congressos de que participou e comentários sobre os órgãos de gerenciamento e controle da lepra em diferentes países; as razões para não seguir a carreira de clínica médica em hanseníase; o papel da biópsia e do exame clínico para o diagnóstico em hanseníase e os avanços tecnológicos que auxiliaram esse diagnóstico, bem como seu tratamento; o tratamento com óleo de chaulmoogra e a pesquisa de transmissão experimental, realizados no IL.

Fita 3 – Lado B
Comentários sobre a mudança do nome da doença de ‘lepra’ para ‘hanseníase’; o fim dos leprosários e a vida dos pacientes nos asilos, convivendo com o medo do contágio e da discriminação; a melhoria na eficácia do tratamento e o tratamento usado na década de 1940, quando entrou para o SNL, após a medicação química; o uso de outra planta brasileira em substituição ao chaulmoogra para tratamento da doença; lembranças da disposição física dos prédios da Fiocruz.

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Sem restrição

Condiçoes de reprodução

Sem restrição

Idioma do material

Forma de escrita do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de pesquisa

Inventário

Área de fontes relacionadas

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Nota de publicação

MACIEL, Laurinda Rosa. ‘Memórias e narrativas da lepra/hanseníase: uma reflexão sobre histórias de vida, experiências do adoecimento e políticas de saúde pública no Brasil do século XX’, In História Oral, v. 20, n. 1, p. 33-54, jan./jun. 2017.
Disponível em: http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=article&op=view&path%5B%5D=696&path%5B%5D=pdf

Área de notas

Notação anterior

Pontos de acesso

Ponto de acesso - assunto

Ponto de acesso - local

Ponto de acesso - nome

Pontos de acesso de género

Área de controle da descrição

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Status da descrição

nível de detalhamento

Datas de criação, revisão, eliminação

Fontes utilizadas na descrição

Zona da incorporação

Entidades coletivas, pessoas ou famílias relacionadas

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