Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1903-1995 (Produção)
nível de descrição
Fundo
Dimensão e suporte
Documentos textuais: 19,60 m
Documentos iconográficos: 1.412 itens (609 fotografias, p&b e color, 53 desenhos, color, e 750 diapositivos, p&b e color)
Documentos sonoros: 3 itens (2 jingles de campanhas sanitárias em fitas cassete)
Área de contextualização
Nome do produtor
Biografia
Nasceu em 26 de fevereiro de 1914, em Maceió (AL), filho de Sanelva Rohan Araújo Soares e Guiomar Loureiro de Rohan. Em 1932 ingressou na Faculdade de Medicina do Recife, e concluiu o curso pela Faculdade Fluminense de Medicina, em 1937. Entre 1938 e 1941 exerceu os cargos de médico no Instituto Militar de Biologia, de inspetor sanitário de saúde dos portos e de laboratorista no Laboratório Central do Hospital São Francisco de Assis. Em 1942 ingressou no Serviço Nacional de Febre Amarela, onde atuou como chefe da Divisão Alagoas da Circunscrição Nordeste. Um ano depois, foi designado para trabalhar no Serviço Nacional de Malária, onde, como médico malariologista e especializado, ocupou as funções de chefe de distritos da 4a Circunscrição, Rio de Janeiro, e do Setor Alagoas da Circunscrição Nordeste (1943-1947), chefe do Laboratório de Protozoologia do Laboratório Central da Seção de Epidemiologia (1948-1949), e chefe do Laboratório de Parasitologia do Instituto de Malariologia (1949-1955). Com a transferência desse órgão para Belo Horizonte, passou a representá-lo na Seção de Protozoologia do IOC. Lotado no Instituto Nacional de Endemias Rurais (INERu), atuou junto ao IOC no Núcleo de Pesquisas – Divisão para Estudo das Grandes Endemias, depois, Divisão de Nosologia (1956-1961), na Divisão de Zoologia (1961-1971), no Curso de Aplicação – tópico de protozoologia (1964-1967), no Laboratório de Química Orgânica e Terapêutica (1971-1972) e no Laboratório de Quimioterapia I (1973-1976). Nesse período recebeu o título de patologista da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica. Em 1975 transferiu-se do INERu para a Fiocruz e no ano seguinte passou a ser responsável pelo Laboratório de Esquistossomose (moluscicida) e Quimioterapia Experimental do IOC. A partir de 1984, embora ainda trabalhasse com hemoparasitos, ligou-se ao Departamento de Helmintologia. Em 1990 foi aposentado compulsoriamente, mas permaneceu à frente de suas atividades de pesquisa. Durante sua trajetória profissional realizou pesquisas visando o combate e a erradicação das principais doenças tropicais brasileiras. Em 1955 seu trabalho "Sal cloroquinado, novo método de profilaxia da malária" foi laureado com o prêmio Mário Pinotti da Academia Nacional de Medicina. Morreu em 31 de maio de 1996, no Rio de Janeiro.
Entidade custodiadora
História arquivística
Os documentos estavam na residência do titular.
Procedência
Doação do titular em 1996.
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Reúne cartas, memorandos, ofícios, certificados, diplomas, currículos, declarações, projetos e relatórios de pesquisa, requisições e registros de exames laboratoriais, textos e artigos científicos, fotografias, desenhos, periódicos, recortes de jornais, folhetos e cartazes, entre outros documentos referentes à vida pessoal e à trajetória profissional do titular como médico e pesquisador na área de doenças tropicais.
Avaliação, seleção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Série Documentos Pessoais
Série Produção Intelectual
Série Doenças Tropicais
Série Desenvolvimento Tecnológico
Série Documentos Impressos
Série Documentos Administrativos
Série Eventos
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Com restrição. A série Desenvolvimento Tecnológico, subsérie Sal Cloroquinado, contém documentos de pesquisa clínica sobre malária.
Condiçoes de reprodução
Com restrição.
Idioma do material
- alemão
- espanhol
- francês
- inglês
- português
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Arquivo e Documentação. Fundo Rostan Soares: inventário analítico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.
Instrumento de Pesquisa
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Nota de publicação
CASA DE OSWALDO CRUZ. Arquivos nada secretos da saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, 2014. Disponível em: https://www.coc.fiocruz.br/images/PDF/arquivos-nada-secretos.pdf. Acesso em: 19 jun. 2025.
HOCHMAN, Gilberto; MELLO, Maria Teresa Bandeira de; SANTOS, Paulo Roberto Elian dos. A malária em foto: imagens de campanhas e ações no Brasil da primeira metade do século XX. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 9, supl., p. 233-273, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/dBjkhZ6rjnfwxLSyYBsdSqn/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 20 jul. 2025.
IGLESIAS, Fábio, SANTOS, Paulo Roberto Elian dos; MARTINS, Ruth B. (org.). Vida, engenho e arte: o acervo histórico da Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Fiocruz/Casa de Oswaldo Cruz, 2014.
LENT, Herman. O massacre de Manguinhos. Rio de Janeiro: Fiocruz: Edições Livres, 2019. (Coleção memória viva). Disponível em: https://books.scielo.org/id/9k9jc/pdf/lent-9788575416402.pdf. Acesso em: 9 set. 2025.
SANTOS, Paulo Roberto Elian dos. Entre o laboratório, o campo e outros lugares: gênese documental e tratamento técnico em arquivos de cientistas. 2002. 162 f. Dissertação (Mestrado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
SANTOS, Paulo Roberto Elian dos. Inovação em saúde e desenvolvimento nacional: origens, criação e atuação do Instituto de Malariologia (1946-1956). Revista Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, n. 11, p. 97-115, set./dez. 2003. Disponível em: http://www.forumrio.uerj.br/documentos/revista_11/11-Paulo%20Elian.pdf. Acesso em: 20 jun. 2025.
SANTOS, Paulo Roberto Elian dos; LOURENÇO, Francisco dos Santos. Guia dos arquivos para a história dos laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz: acervo da Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Fiocruz/COC, 2020. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/45092/2/livro%20guia%20acervo_final%20%281%29.pdf. Acesso em: 5 jun. 2021.
SILVA, Renato da. O Instituto de Malariologia, Manguinhos e o sal cloroquinado. In: SÁ, Dominichi Miranda de et al. (org.). Ciência e saúde pela vida: 125 anos de história da Fiocruz. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; São Paulo: Hucitec Editora, 2025. p. 245-249.
SILVA, Renato da. Malária e desenvolvimento: a saúde pública no governo JK (1956-1961). 2008. 274 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: https://arca.fiocruz.br/items/a7ccd975-41ef-48eb-b0ba-a9a1c67a5fd8. Acesso em: 21 set. 2025.
SILVA, Renato da; HOCHMAN, Gilberto. Um método chamado Pinotti: sal medicamentoso, malária e saúde internacional (1952-1960). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 519-543, abr./jun. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/qwXztdXGjZxQ89tvfdRzyJt/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 23 set. 2025.
Área de notas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero dos documentos
Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS. NOBRADE: norma brasileira de descrição arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2006.
Estado atual
Final
Nível de detalhamento
Integral
Datas de criação, revisão, eliminação
1998 (criação)
Idioma(s)
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
Nota do arquivista
Equipe: Célia Cristina Godoi Corrêa, Elaine das Chagas Coelho, Francisco dos Santos Lourenço, Júlio César Cardoso, Raquel Martins e Valéria Alves Batista
