Alcides Godoy e Henrique de Figueiredo Vasconcellos na Casa de Chá
- BR RJCOC 02-10-20-10-133-001
- Item
- s.d.
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
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Alcides Godoy e Henrique de Figueiredo Vasconcellos na Casa de Chá
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Oswaldo Cruz no ambiente de trabalho e em companhia de cientistas.
Parte de Estácio Monteiro
Correspondência com o cientista Henrique da Rocha Lima
Parte de Oswaldo Cruz
Percorrendo praticamente todo o período em que o titular esteve à frente de Manguinhos, com concentração nos períodos de 1901-1902, 1905-1907, 1910 e 1915. O primeiro período refere-se ao momento em que, após ter realizado estudos em Manguinhos, Henrique da Rocha Lima seguiu para a Alemanha no intuito de estudar bacteriologia no Instituo de Higiene de Berlim, sob a orientação de Martin Ficker, recebendo notícias do titular sobre as pesquisas feitas em Manguinhos sobre a malária, peste bubônica, raiva, filariose, além de informar-lhe sobre a eclosão da pesta bubônica no Rio de Janeiro e sobre a oposição feita ao Instituto. Em dezembro de 1902, após a exoneração do barão de Pedro Affonso da direção do Instituto Soroterápico, o titular, pretendendo ampliar os fins do instituto, convida-o a chefiar os estudos sobre as doenças tropicais, ao mesmo tempo em que lhe pede sua coleção de culturas, e que passe no Instituto Pasteur de Paris e traga amostras da cultura de difteria para iniciar o preparo do soro antidiftérico. O segundo momento descreve os estudos feitos pelo missivista e por Alcides Godoy sobre o carbúnculo sintomático, ou peste da manqueira, que atingia o gado bovino. Os dois cientistas vão para Juiz de Fora para realizar a soro-vacinação anticarbunculosa nos bezerros que, após esta experiência, passaria a fazer parte da pauta de produção de Manguinhos. Em meados de 1906, Henrique da Rocha Lima embarca novamente para a Alemanha, passando antes em Londres, onde procurou o taxonomista Frederick V. Theobald no Museu de História Natural, e em Paris, onde esteve no Instituto Pasteur e ficou surpreso com o culto à personalidade de Pasteur que ali se fazia. Por um breve período permanece no Instituto de Higiene de Berlim, mas logo vai para Munique especializar-se em anatomia patológica com Hermann Duerck, onde poderá também estudar a febre amarela e coletar material para estudo e ensino em Manguinhos. Neste período os dois cientistas trocam informações e respeito das experiências e rotinas que vivenciam em seus respectivos institutos, além de comentar a vida cultural em Munique e Berlim, e acontecimentos como a tramitação do projeto de reformulação de Manguinhos no Senado e a morte do cientista Francisco Fajardo, após ter tomado o soro antipestoso. Em 1907 a correspondência versa essencialmente sobre a participação de Manguinhos no XIV Congresso e na Exposição de Higiene e Demografia de Berlim, onde os trabalhos apresentados foram: "Epidemiologia da peste no Rio" por Figueiredo de Vasconcellos; "Evolução do halterídio do pombo-espirulose das galinhas" por Henrique Aragão; "Contribuição ao estudo químico do bacilo da tuberculose" por Cardoso Fontes; "Mosquitos transmissores do impaludismo no Brasil" e "Profilaxia do impaludismo" por Carlos Chagas e Arthur Neiva e "Profilaxia da febre amarela no Rio de Janeiro" por Oswaldo Cruz. Após a premiação neste evento, há um hiato na correspondência, retornando apenas em 1909, quando o titular informa a seu missivista sobre a nova doença descoberta por Carlos Chagas, que viria a se chamar doença de Chagas ou tripanossomíase americana, cujo relato sairia no segundo número das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. Na mesma carta, o titular o parabeniza por ter sido convidado por Hermann Duerck a permanecer no Instituto de Patologia de Munique.
Diapositivos e Negativos Estereoscópicos de Vidro
Parte de Família Oswaldo Cruz
Reúne imagens de Oswaldo Cruz em viagens no país e exterior, aspectos da cidade do Rio de Janeiro e construção de prédios em Manguinhos.
Dr. Henrique de Figueiredo Vasconcellos
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Henrique de Figueiredo Vasconcellos em gaiola de macacos em Manguinhos
Parte de Família Oswaldo Cruz
Parte de Oswaldo Cruz
Os documentos espelham a criação do Instituto de Manguinhos, bem como seu desenvolvimento político, científico e administrativo. Os temas contemplados referem-se principalmente à construção da filial de Belo Horizonte; ao XIV Congresso de Higiene e Demografia de Berlim, em 1907; e à Exposição Internacional de Higiene e Demografia de Dresden, em 1911; à construção do conjunto arquitetônico de Manguinhos; à produção de soros e vacinas; à transformação do Instituto Soroterápico Federal em Instituto de Medicina Experimental de Manguinhos e posteriormente Instituto Oswaldo Cruz; às expedições científicas na Amazônia.
Instituto Soroterápico Federal
Parte de Oswaldo Cruz
Projetos, ofícios e relatórios. Documentos relativos à instalação do instituto e à contratação de pessoal técnico-científico (Ismael da Rocha, Henrique Figueiredo de Vasconcellos, Arthur Vieira de Mendonça, Antônio Cardoso Fontes, Ezequiel Dias e o veterinário Carré, além do titular) efetuadas pelo barão de Pedro Affonso; correspondência administrativa envolvendo o Instituto Soroterápico Federal, a Prefeitura do Distrito Federal, a Diretoria Geral de Saúde Pública e o Ministério da Justiça e Negócios Interiores, além de documentos descrevendo a produção dos soros antipestoso e antidiftérico e acidentes envolvendo a utilização destes terapêuticos.
Missão do Instituto Pasteur com integrantes da campanha de combate à febre amarela no Rio de Janeiro
Parte de Família Oswaldo Cruz
Grupo reunido no Hospital de São Sebastião, Rio de Janeiro:
Na primeira fila (sentados), da esquerda para a direita: médicos Henrique Figueiredo de Vasconcelos, Henrique da Rocha Lima, Émile Marchoux, Oswaldo Cruz, Paul-Louis Simond, Francisco Fajardo e Alberto Vieira da Cunha. Na segunda fila (de pé): Zeferino Justino da Silva Meirelles, engenheiro Luiz de Morais Junior, Antonino Augusto Ferrari, Jayme Aben-Athar, Julio José Monteiro, João Pedro Leão de Aquino, Carlos Seidl e os internos Américo Oberlaender, Octavio Lobato Ayres e Joaquim Francisco Torres Vianna. Na terceira fila: interno Mario Piragibe, escrivão Raul Mendonça e ajudante Eduardo Aguiar. Na janela: farmacêuticos Luiz Antonio Martins Ferreira e Joaquim Coutinho da Silva Imbú.
Missão do Instituto Pasteur com integrantes da campanha de combate à febre amarela no Rio de Janeiro
Parte de Família Oswaldo Cruz
Grupo reunido no Hospital de São Sebastião, Rio de Janeiro:
Na primeira fila (sentados), da esquerda para a direita: médicos Henrique Figueiredo de Vasconcelos, Henrique da Rocha Lima, Émile Marchoux, Oswaldo Cruz, Paul-Louis Simond, Francisco Fajardo e Alberto Vieira da Cunha. Na segunda fila (de pé): Zeferino Justino da Silva Meirelles, engenheiro Luiz de Morais Junior, Antonino Augusto Ferrari, Jayme Aben-Athar, Julio José Monteiro, João Pedro Leão de Aquino, Carlos Seidl e os internos Américo Oberlaender, Octavio Lobato Ayres e Joaquim Francisco Torres Vianna. Na terceira fila: interno Mario Piragibe, escrivão Raul Mendonça e ajudante Eduardo Aguiar. Na janela: farmacêuticos Luiz Antonio Martins Ferreira e Joaquim Coutinho da Silva Imbú.
Parte de Família Oswaldo Cruz
Inscrição: O dr. Oswaldo Cruz por ocasião do seu desembarque do "Cap. Arcona" de regresso de Buenos Ayres, onde fôra tomar parte da Convenção Sanitária entre Brasil, Argentina, Uruguay e Paraguay.
Trajetória Profissional no IOC - Diretor do IOC com Visitantes
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Carlos Chagas, diretor do Instituto Oswaldo Cruz, recepcionando grupos diversos de visitantes, brasileiros e estrangeiros, com destaque para a visita de Albert Einstein ao instituto.