- BR RJCOC WO-FC-ST-13
- Dossiê
- 09/04/1941 - 22/08/1966
Parte de Walter Oswaldo Cruz
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Parte de Walter Oswaldo Cruz
Visita do prof. Ludolph Brauer ao IOC
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Presentes na fotografia: Ludolf Brauer, Lauro Travassos, Oswaldo Cruz Filho, Carneiro Felippe, Olympio da Fonseca, Antonio Cardoso Fontes, Leocádio Chaves, Burle de Figueiredo, Arêa-Leão, Emmanuel Dias, Angelo da Costa Lima, Souza Araújo, Miguel Ozório de Almeida, José Guilherme Lacorte, Henrique Aragão, Evandro Chagas, Genésio Pacheco, Magarinos Torres, Julio Muniz, Walter Oswaldo Cruz
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Doação de Frederico Simões Barbosa
Parte de Documentos Avulsos
Reúne fotografias referentes a despedida de Antônio Cardoso Fontes, de eventos com a presença de pesquisadores e visitantes à sede do Instituto Oswaldo Cruz.
Visita dos membros do VI Congresso Brasileiro de Higiene ao IOC
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Pesquisadores de Manguinhos na Casa de Chá
Parte de Família Oswaldo Cruz
Henrique Aragão, Masao Goto e alunos da turma do Curso de Aplicação de 1944 do IOC
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Presentes: Edulza D’Avilla Duarte Pereira e Lucania Mertz Aguiar.
Alunos da turma de 1946 do Curso de Aplicação
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Concluíram o curso em 1946: Alvaro Emery Trindade, Azuhyl Gomes, João Batista de Matos Campista, Ruben do Nascimento
Professores e Alunos da turma 1940-1941 do Curso de Aplicação do IOC
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Presentes na foto: Henrique de Beaurepaire Rohan Aragão, Heráclides César de Souza-Araújo, José Guilherme Lacôrte, Leocádio Rodrigues Chaves, Fábio Leoni Werneck, Antônio Cardoso Fontes, Francisco de Paula da Rocha Lagôa, Oswaldo Cruz Filho, Genésio Pacheco, João Carlos Nogueira Penido, Eitel Lopes Moreira Duarte, Rubem David Azulay, entre outros.
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Presentes na foto: Henrique Aragão, Masao Goto, Milton Thiago de Melo, Domingos Machado
Professores e alunos do Curso de Aplicação do IOC
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Médicos do IOC e alunos do Curso de Química Orgânica, lição inaugural
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Alunos da turma de 1926-1927 do Curso de Aplicação do IOC
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Presentes na foto: Burle de Figueiredo, Julio Muniz, Magarinos Torres, José Carneiro Felippe, Olympio da Fonseca Filho, Arêa -Leão, Henrique Aragão, Angelo Moreira de Costa Lima, José Gomes de Faria, Leocádio Chaves, João Penido, Zenaide Block.
Alunos da turma de 1943 do Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Presentes na foto: Laura Queiroga, Maria Isabel Mello, Júlia Vidigal, Georgina Candida de Castro Teixeira, Geth Jansen, Amadeu Cury, Henrique Aragão, Felipe Nery Guimarães, Sinval Ignácio Soares, entre outros
Parte de Gilberto Villela
Reúne cartas e ofícios sobre intercâmbio científico, docência, pesquisa, agradecimentos, eventos, publicações, pedido de material e parabenizações.
Henrique Aragão entre alunos do Curso de Aplicação da turma de 1945
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Trajetória Profissional no IOC - Diretor do IOC com Visitantes
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Carlos Chagas, diretor do Instituto Oswaldo Cruz, recepcionando grupos diversos de visitantes, brasileiros e estrangeiros, com destaque para a visita de Albert Einstein ao instituto.
Parte de Wladimir Lobato Paraense
Fotografia em frente ao Hospital Evandro Chagas; Visita do ministro da Educação e Saúde, Clemente Mariani Bittencourt; Laboratório de Malacologia do Centro de Pesquisas Rene Rachou
Parte de Casa de Oswaldo Cruz
Entrevista realizada por Nara Brito e Rose Ingrid Goldschmidt, na Fiocruz/RJ, nos dias 13 e 27 de junho de 1986.
Resenha biográfica
Attílio Borriello nasceu a 20 de agosto de 1905, em São Luiz de Paraitinga, São Paulo, na casa da família Oswaldo Cruz. Aos 15 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo contratado em maio de 1920 pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC), onde iniciou seu trabalho como tipógrafo. Mais tarde, passou a trabalhar como auxiliar no laboratório de protozoologia, sob a chefia dos cientistas Henrique Aragão, Aristides Marques da Cunha e Júlio Muniz.
Paralelamente à atividade profissional, realizou estudos complementares no Colégio Pedro II e no Liceu Literário Português. Em 1931, trabalhou com Carlos Chagas, na época diretor do IOC. Com a morte do cientista em 1934, Attílio Boriello retornou ao laboratório de protozoologia, onde ficou até sua aposentadoria, em 1958.
Sumário
Fitas 1 e 2
A família de imigrantes italianos e a infância em São Luiz de Paraitinga; a ligação com a família de Oswaldo Cruz; a mudança dos irmãos Borriello para o Rio de Janeiro e o ingresso em Manguinhos; o trabalho na tipografia do IOC em 1921; o trabalho no laboratório de protozoologia em 1924; a moradia dos funcionários de Manguinhos; os riscos do trabalho em laboratório no início do século; perfil de Henrique Aragão; os surtos de febre amarela em 1926 e 1928; a incorporação da Fundação Rockefeller ao IOC; a doação de amostras de culturas de leptospira feita por Noguchi ao IOC; o ingresso de Francisco Gomes ao IOC; comentários sobre os colegas e o cotidiano no laboratório; a localização do laboratório de Adolpho Lutz; o trabalho no laboratório do diretor Carlos Chagas em 1931; o perfil administrativo de Carlos Chagas; o Curso de Aplicação do IOC e os alunos Walter Oswaldo Cruz e Emmanuel Dias; a contribuição dos auxiliaras na formação de jovens cientistas; o orçamento do IOC e a verba proveniente da vacina contra a manqueira; a influência política de Carlos Chagas; a incidência de tuberculose no Rio de Janeiro no início do século; observações sobre a Revolução de 1930 e a de São Paulo em 1932; o contato com o prefeito Pedro Ernesto e a adesão ao getulismo; o Boletim Revolucionário feito no IOC em 1932; o apoio dos funcionários de Manguinhos ao prefeito do Distrito Federal, Henrique Dodsworth; os benefícios obtidos com a criação das leis trabalhistas; a hierarquia de funções no IOC; a participação dos auxiliares nas pesquisas dos cientistas; as dificuldades financeiras no IOC; a implantação do ponto freqüência com a criação do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) em 1938; a contratação de mulheres na administração de Olympio da Fonseca.
Fitas 3 a 5
A influência dos cientistas na formação profissional dos auxiliares; a contratação de Walter Oswaldo Cruz e de Emmanuel Dias para trabalhar no laboratório de Carlos Chagas; as diferentes áreas de pesquisa do IOC; comentários sobre o Curso de Aplicação do IOC; o namoro e o casamento com Ana da Cunha; as famílias de técnicos e auxiliares do IOC; os empregos em laboratórios particulares; comentários sobre a disparidade entre os salários de auxiliares e cientistas; o ingresso do filho no IOC; a amizade com Rocha Lagoa; o almoço dos auxiliares veteranos com Carlos Chagas Filho; a volta para a seção de protozoologia durante a administração Cardoso Fontes; observações sobre as administrações Carlos Chagas, Cardoso Fontes e Olympio da Fonseca; a insatisfação entre alguns pesquisadores provocada pela nomeação de Carlos Chagas para a direção do IOC; a gestão Cardoso Fontes e a vendetta contra Chagas; a ausência de projetos científicos significativos durante a administração de Cardoso Fontes e a decadência do IOC; descrição da ocupação física do prédio do castelo mourisco e do campus de Manguinhos; perfil de José Guilherme Lacorte.
Parte de Wladimir Lobato Paraense
Parte de Nelson de Castro Barbosa
Reúne discursos escritos pelo titular em homenagem a Henrique Aragão e Hélson Cavalcante, bem como orador em evento científico.
Sessão científica dos pesquisadores do Instituto Soroterápico Federal
Parte de Família Oswaldo Cruz
Parte de Francisco Laranja
Reprodução do verso da Medalha Bernhard Nocht
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Concedida à Henrique Aragão por serviços prestados à Medicina Tropical.
Inscrição: Für Verdiensten Um Die Tropenmedicin - Gestifet 1925
Reprodução da Medalha Bernhard Nocht
Parte de Instituto Oswaldo Cruz
Concedida à Henrique Aragão por serviços prestados à Medicina Tropical.
Inscrição: Für Schiffs und Tropenkrankheiten * Bernhard Nocht Institut-Hamburg
Parte de Herman Lent
Cartas; Decretos; Resoluções; Requerimentos; Comprovantes de Remessa; Ofícios; Fotografias; Cartões Postais; Informativos; Cartas Circulares. Jornais; Recortes de Jornais (Jornal El Pais, Jornal El Paraguaio, La Tribuna, Jornal O Globo); Normas; Convites; Telegramas; Discursos; Lista de Funcionários; Listas de Materiais; Relatórios de Atividades; Projetos; Noticiários; Prospectos; Apontamentos; Folhetos; Certificados; Bilhetes.
Leitura de Interesse Profissional
Parte de Mário Vianna Dias
Teses, Revista Brasil Biologia, artigos científicos, relatórios de pesquisa, revista “Brazil Médico”, publicação do Instituto de Manguinhos, folheto sobre a homenagem da classe médica ao Dr. Oswaldo Cruz, discursos, conferências, lista cronológica, publicação Traços Biográficos de Oswaldo Cruz, resumos do Livro do Instituto Oswaldo Cruz e a sua obra científica, Publicação “Necrológio do Prof. Adolpho Lutz, relatórios de atividades, informativos, ensaios, publicação, Oswaldo Cruz e sua atividades na direção da Saúde Pública Brasileira, jornal “O Momento”, publicação "Cinqüentenário da descoberta da doença de Chagas", currículo Paulo E. de Berredo Carneiro, bilhete, bibliografia, editais de concurso, apontamentos, relatórios.
Correspondência com o cientista Henrique da Rocha Lima
Parte de Oswaldo Cruz
Percorrendo praticamente todo o período em que o titular esteve à frente de Manguinhos, com concentração nos períodos de 1901-1902, 1905-1907, 1910 e 1915. O primeiro período refere-se ao momento em que, após ter realizado estudos em Manguinhos, Henrique da Rocha Lima seguiu para a Alemanha no intuito de estudar bacteriologia no Instituo de Higiene de Berlim, sob a orientação de Martin Ficker, recebendo notícias do titular sobre as pesquisas feitas em Manguinhos sobre a malária, peste bubônica, raiva, filariose, além de informar-lhe sobre a eclosão da pesta bubônica no Rio de Janeiro e sobre a oposição feita ao Instituto. Em dezembro de 1902, após a exoneração do barão de Pedro Affonso da direção do Instituto Soroterápico, o titular, pretendendo ampliar os fins do instituto, convida-o a chefiar os estudos sobre as doenças tropicais, ao mesmo tempo em que lhe pede sua coleção de culturas, e que passe no Instituto Pasteur de Paris e traga amostras da cultura de difteria para iniciar o preparo do soro antidiftérico. O segundo momento descreve os estudos feitos pelo missivista e por Alcides Godoy sobre o carbúnculo sintomático, ou peste da manqueira, que atingia o gado bovino. Os dois cientistas vão para Juiz de Fora para realizar a soro-vacinação anticarbunculosa nos bezerros que, após esta experiência, passaria a fazer parte da pauta de produção de Manguinhos. Em meados de 1906, Henrique da Rocha Lima embarca novamente para a Alemanha, passando antes em Londres, onde procurou o taxonomista Frederick V. Theobald no Museu de História Natural, e em Paris, onde esteve no Instituto Pasteur e ficou surpreso com o culto à personalidade de Pasteur que ali se fazia. Por um breve período permanece no Instituto de Higiene de Berlim, mas logo vai para Munique especializar-se em anatomia patológica com Hermann Duerck, onde poderá também estudar a febre amarela e coletar material para estudo e ensino em Manguinhos. Neste período os dois cientistas trocam informações e respeito das experiências e rotinas que vivenciam em seus respectivos institutos, além de comentar a vida cultural em Munique e Berlim, e acontecimentos como a tramitação do projeto de reformulação de Manguinhos no Senado e a morte do cientista Francisco Fajardo, após ter tomado o soro antipestoso. Em 1907 a correspondência versa essencialmente sobre a participação de Manguinhos no XIV Congresso e na Exposição de Higiene e Demografia de Berlim, onde os trabalhos apresentados foram: "Epidemiologia da peste no Rio" por Figueiredo de Vasconcellos; "Evolução do halterídio do pombo-espirulose das galinhas" por Henrique Aragão; "Contribuição ao estudo químico do bacilo da tuberculose" por Cardoso Fontes; "Mosquitos transmissores do impaludismo no Brasil" e "Profilaxia do impaludismo" por Carlos Chagas e Arthur Neiva e "Profilaxia da febre amarela no Rio de Janeiro" por Oswaldo Cruz. Após a premiação neste evento, há um hiato na correspondência, retornando apenas em 1909, quando o titular informa a seu missivista sobre a nova doença descoberta por Carlos Chagas, que viria a se chamar doença de Chagas ou tripanossomíase americana, cujo relato sairia no segundo número das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. Na mesma carta, o titular o parabeniza por ter sido convidado por Hermann Duerck a permanecer no Instituto de Patologia de Munique.
Parte de Instituto Oswaldo Cruz