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Haity Moussatché Português do Brasil
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Artigos científicos

George Vass; Célio Paula Motta; P. R. Ramos; E. J. Stocks; Quadra, J. Lopez; Clemente A. Sales

Artigos Científicos

Cardoso, H. T.; Faro, J. M.; Oliveira, H. P.; Oscar José Werneck Alves; Arlindo Baumgarten; John Plazin

Augusto Cid de Mello Perissé

Entrevista realizada por Wanda Hamilton, na Fiocruz/RJ, no dia 27 de fevereiro de 1986.

Resenha biográfica
Augusto Cid de Mello Perissé nasceu a 30 de abril de 1917, em Barbacena, Minas Gerais. Formado em 1938 pela Escola Nacional de Farmácia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializou-se em química orgânica e bioquímica no Instituto Oswaldo Cruz (IOC). Além disso, é doutor em ciências pela Universidade de São Paulo (USP).
Em 1943, ingressou no IOC como químico analista. Em Manguinhos, foi tecnologista, professor, pesquisador, e organizou o laboratório de química orgânica. Também lecionou química no Instituto de Tecnologia do Rio de Janeiro e na Universidade Federal da Bahia.
Em 1957, viajou para Frankfurt, Alemanha Ocidental, a fim de realizar um curso de pós-doutorado como bolsista do Serviço Germânico de Intercâmbio Acadêmico. Em seguida, passou dois anos no Collège de France, em Paris. Retornou à França, em 1965, como pesquisador visitante do Instituto de Química de Substâncias Naturais, publicando vários trabalhos com o professor Mester.
Membro da Sociedade Brasileira de Química, da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), das Sociedades de Química de Londres e da Alemanha, além da Sociedade de Biologia do Rio de Janeiro, Augusto Perissé, em 1970, teve seus diretos políticos cassados e foi aposentado compulsoriamente pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5).
Embora tenha sido aprovado em concurso para professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (SP), foi impedido de ocupar o posto devido a sua cassação. Além disso, foi obrigado a interromper suas pesquisas sobre venenos de Diplopodas (gongolô) brasileiros.
Em 1971, viajou para a França a convite do professor Mester, voltando a trabalhar no Instituto de Química de Substâncias Naturais, onde permaneceu até 1975. Diretor de pesquisa do Instituto de Saúde e Pesquisa Médica de Paris, Augusto Perissé esteve ainda no Instituto Max Planck, de Heidelberg, trabalhando com síntese automática de proteínas, e na Universidade Técnica de Munique.
Em 1976, foi para Moçambique como professor catedrático concursado da Universidade Eduardo Mondlane. Porém, mais tarde, com a esposa gravemente enferma, retornou ao Brasil.
Augusto Perissé recomeçou seu trabalho em Manguinhos, em 1981, como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), prestando consultoria à Vice-Presidência de Desenvolvimento e retomando suas pesquisas sobre os Diplopodas e sobre química e bioquímica da hanseníase.
Em 1986, foi reintegrado ao quadro de pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Devido a problemas de saúde, afastou-se deste cargo em 1994.

Sumário
Fitas 1 a 4
Origem familiar; os problemas financeiros na época em que era estudante de farmácia; a atração pela medicina; o trabalho como tecnologista da Marinha; o emprego numa fábrica de pólvora a convite de um professor; o ingresso no IOC em 1943; considerações sobre o curso de farmácia; o interesse pela botânica e a decisão de permanecer no IOC; o primeiro contato com a química; a proibição de trabalhar com síntese de composto orgânico pelo diretor do IOC, Henrique Aragão; o desenvolvimento da química no IOC e a introdução de novos cursos durante a gestão Olympio da Fonseca; o trabalho no Instituto Nacional de Tecnologia; a transferência para a USP a convite do professor Hauptman e a convivência com químicos alemães; a importância da biblioteca do IOC até 1964; comentários sobre o trabalho do professor Hauptman e de Rheinboldt; crítica à orientação científica do IOC no período pós-1964; comentários sobre o doutorado na USP; o trabalho na Bahia a convite de Edgard Santos; o curso de pós-doutorado na Alemanha; a importância das pesquisas em química experimental na USP; a vida e o trabalho em São Paulo; as dificuldades de desenvolvimento da química no Brasil; o estudo e o trabalho em bioquímica da hanseníase a importância do vínculo entre pesquisa e produção; a interrupção da pesquisa sobre hanseníase em consequência de sua cassação; a reconstrução do laboratório após o regresso a Manguinhos; as atividades profissionais em Paris durante o exílio; o trabalho realizado em Moçambique; a bolsa do CNPq para desenvolver pesquisa em hanseníase; comentários sobre a descoberta da hanseníase; a fase de decadência do IOC após a direção de Carlos Chagas; as atividades exercidas em Manguinhos entre 1943 e 1969; perfil e gestão de Olympio da Fonseca; o incentivo do CNPq à ciência no Brasil; a crença no progresso da humanidade através da ciência; a importância do Ministério da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento científico do país; o impacto das multinacionais sobre o desenvolvimento autônomo da ciência no país; a difícil sobrevivência dos institutos de pesquisa no Brasil; a redemocratização e legalização do Partido Comunista Brasileiro (PCB); a intervenção dos militares na vida política do país; os inquéritos militares e as cassações em Manguinhos; a solidariedade dos colegas do IOC e a repercussão das cassações; o fim do regime militar e a redemocratização na FIOCRUZ durante a gestão Sérgio Arouca; o caráter pessoal das perseguições movidas por Rocha Lagoa; o fechamento do laboratório de química e a perda de seus produtos após a cassação; o conflito ente os pesquisadores de Manguinhos; a paralisação da produção científica no IOC após 1970; o financiamento à pesquisa concedido pela Fundação Ford; a importância da construção de Far-Manguinhos e de Bio-Manguinhos.

Cartas

  • BR RJCOC HL-VP-RS-01
  • Dossiê
  • 08/05/1935 - 28/01/2004
  • Parte de Herman Lent

Revista Veja e Jornal do Brasil

Cartas

  • BR RJCOC PC-FC-PH-06
  • Dossiê
  • 14/01/1926 - 01/10/1981
  • Parte de Paulo Carneiro

Cartas

  • BR RJCOC HL-DP-IC-06
  • Dossiê
  • 17/05/1965 - 26/04/1991
  • Parte de Herman Lent

Chefe do Departamento de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)

Reúne convênios, orçamentos, memorandos circulares, memorandos, cartas, projetos de pesquisa, recibos, relatórios de pesquisa, aerogramas, ofícios, relatórios de atividades, guias de remessas, telexogramas, declarações, atestados, listas de atividades, cartas circulares, fotografias, atas de reunião, mensagens por fax e resumos

Diretor da Casa de Oswaldo Cruz

  • BR RJCOC GA-GI-PP-01
  • Dossiê
  • 11/08/1985 - 07/1989
  • Parte de Paulo Gadelha

Outros nomes: Tânia Maria Rodrigues do Nascimento; Jorge Nascimento; André de Souza

Divulgação de Resultados

Reúne artigos científicos, listas de publicações, registros de patentes, conferências, atas de reuniões, cartas, apresentações de obras, resumos, recortes de revistas, recortes de jornais, ensaios, listas de referências bibliográficas, índices, comentários, negativos flexíveis. Fotogramas de gráficos e quadros demonstrativos referentes à pesquisa.

Doação de Frederico Simões Barbosa

Reúne fotografias referentes a despedida de Antônio Cardoso Fontes, de eventos com a presença de pesquisadores e visitantes à sede do Instituto Oswaldo Cruz.

Dossiê Subcomissão de Investigação do Instituto Oswaldo Cruz

Decretos, ofícios, processos administrativos, recortes de jornais (Correio da Manhã, Diário de Notícias, O Globo, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo e Diário da Manhã), cartas, declarações, noticiários, ofícios circulares, memorandos, certidões, relatórios de atividades, bilhetes. instruções normativas, manifestos, ensaios, requerimentos, apontamentos, cartas circulares, currículos, depoimentos, regulamentos, fotografias, fotograma.
Fotografia da carta de 20/08/1964, do Professor Walter H. Seegers, da Wayne State University, para Walter Oswaldo Cruz convidando-o para o XIII Simpósio Anual sobre Sangue realizado em 22 e 23 de janeiro de 1965. Esta carta encontra-se anexada ao processo administrativo solicitando liberação para participação (item 001); Fotografia da carta de 05/02/1965, de Walter H. Seegers, para Walter Oswaldo Cruz relatando a falta que este fez com sua ausência ao XIII Simpósio Anual sobre Sangue e da opressão que o mesmo estava sofrendo em seu trabalho; Fotograma de negativo flexível da carta de 04/10/1965, de Walter H. Seegers para Walter Oswaldo Cruz.

Elisaldo Carlini

Entrevista realizada por Tânia Fernandes (TF), Fernando Dumas (FD) e Daiana Crus (DC), em São Paulo (SP), nos dias 16 de abril, 23 de julho, 23 e 24 de agosto de 1999 e 04 de dezembro de 2000.

Sumário
Fita 1 - Lado A
Referência à sua infância em Ribeirão Preto: seus pais e irmãos; a mudança para Pirajá e a vida da família naquele local; o interesse pelas plantas na infância; referência aos irmãos como profissionais na área médica; a morte de seu pai; sua experiência na Escola Rural de Pirajá (escola primária); a mudança da família para José do Rio Preto e a entrada para o ginásio; seu interesse por criação de galinhas no sítio de seu tio e a vida em família; a chegada em São Paulo; seu primeiro emprego; sua experiência no curso científico; o término do científico e o início do curso preparatório para estudar medicina; o desempenho escolar dos irmãos; a Escola Paulista de Medicina; seu emprego como datilógrafo em agencia bancária e, como farmacêutico, no Laboratório Antipiol; sua tentativa de ingressar na Universidade de São Paulo; seu segundo ano de curso preparatório e a entrada para a Escola Paulista de Medicina; o trabalho no Laboratório Geiger; o encanto pela bioquímica e farmacologia e a influência dos professores Ribeiro do Vale e José Leal Prado; suas experiências na Faculdade e considerações sobre a formação do cientista atualmente; referência aos seus primeiros trabalhos publicados; consideração sobre bolsa de estudo da Fundação Rockefeller; comentários sobre a vida profissional de sua esposa e sobre seus casamentos.

Fita 1 - Lado B
Comenta seu trabalho com plantas e sua primeira pesquisa científica na Sociedade Paulista de Biologia; sua ida para a Universidade de Toulaine e seu interesse pela psicofarmacologia; a Universidade de Yale e seu trabalho com o prof. Jack Peter Green; a defasagem do conhecimento científico no Brasil em relação aos Estados Unidos; considerações sobre sua volta para o Brasil na época do golpe de 64 e sobre sua não nomeação para titular na Escola Paulista de Medicina; seu trabalho na universidade como assistente voluntário; sua transferência para o Instituto Biológico e para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa; seu livro Farmacologia prática sem aparelhagem.

Fita 2 - Lado A
Comenta o período militar no país; sua entrada para a Escola Paulista de Medicina e sua relação com o Partido dos Trabalhadores (PT); sua saída da Santa Casa e seu ingresso na Escola Paulista de Medicina; referência aos investimentos e verbas em pesquisa; seu trabalho com plantas, especialmente a Espinheira Santa, na Escola Paulista de Medicina; os produtos à base de plantas no país, as patentes e os mestrados profissionalizantes no país.

Fita 2 - Lado B
Continua referência aos mestrados profissionalizantes, a política de patentes de produtos naturais e sua relação com a atividade de pesquisa no país.

Fita 3 - Lado A (Making Off)
Comentário sobre sua descendência espanhola, italiana e portuguesa; o processo de miscigenação no país; sua trajetória desde Ribeirão Preto, onde nasceu, até chegar em São Paulo para trabalhar e estudar medicina; a importância da planta para a cura das doenças; as etapas de desenvolvimento de medicamentos; discute a importância do conhecimento popular sobre plantas terapêuticas; comenta o grande potencial de plantas terapêuticas no país; aponta o descaso do governo brasileiro com a atividade científica e o cientista; os convênios da Universidade Paulista de Medicina com laboratórios particulares e as vantagens de se trabalhar com plantas; aborda as plantas que estão sendo patenteadas.

Fita 3 - Lado A
Relaciona o estágio que fez com os professores Ribeiro do Vale e Leal do Prado na Escola Paulista de Medicina a sua formação em metodologia de pesquisa; a Revista Psicofarmacologia e seu interesse pelas plantas medicinais; sua mudança para os Estados Unidos; a Universidade de Yale e Toulaine; o tratamento dispensado pela comunidade científica norte-americana aos latino-americanos; seu retorno ao Brasil, a rotina e o trabalho sobre maconha no Instituto Biológico de São Paulo; o curso de medicina que fundou na Santa Casa de Misericórdia; o golpe militar de 1964 e a liberdade de expressão nos Estados Unidos; a publicação Farmacologia sem a prática, sem a aparelhagem; comenta discussão entre Otto Gottlieb e Luiz Gonzaga Laboriaux; os simpósios que organizou.

Fita 3 - Lado B
Comenta a formação dos participantes dos simpósios sobre plantas medicinais atualmente; a interdisciplinaridade entre botânica, química, medicina e biologia; o grupo de pesquisadores de Ribeirão Preto; referências a Federação da Sociedade Brasileira de Biologia Experimental, a Associação Brasileira para Progresso da Ciência, a Fundação Brasileira de Plantas Medicinais; o Projeto Flora e o sistema americano de informação Napralete; aborda a relação do CNPq com os simpósios que organizou; a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); projeto que desenvolveu sob a aprovação da Central de Medicamentos (CEME); o PRONEX; a necessidade de financiamento de um banco de insumos para abastecimento de matérias-primas.

Fita 4 - Lado A
Aborda aspectos internacionais e nacionais relacionados a valorização da pesquisa de plantas medicinais no país; a engenharia genética; convênios com instituições de pesquisa estrangeiras; a parceria com o Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais.

Fita 4 - Lado B
Comenta a relação com laboratórios particulares; as universidades em Cuba e na América Latina; discute esquemas de produção de pesquisas em plantas; comenta os costumes e usos populares das plantas; a medicina chinesa.

Fita 5 - Lado A
Aborda a relação entre a fitoterápico e o medicamento; o suporte, investimento e desenvolvimento da pesquisa de fitoterápicos no país; a ação da planta “nó de cachorro”; a quantidade de farmacólogos no país e a organização de grupos de estudos de plantas no Brasil; a relação dos médicos com a fitoterapia; o “Biotônico Fontoura” e os medicamentos genéricos; monopólio do diagnóstico de doenças pelos médicos.

Fita 5 - Lado B
Comentário sobre o screening farmacológico; o biotério e os padrões de comportamento de cobaias; a mixagem higiênica de animais e a produção e utilização das cobaias; seu trabalho de pesquisa atualmente.

Fita 6 - Lado A
Referência as verbas públicas para pagar pessoal da equipe do Grupo Plantas; comenta a formação acadêmica dos integrantes desse grupo de trabalho; sua decisão de se aposentar; os padrões de biotipo e importação de medicamentos; a bioequivalência; o início de sua carreira no Ministério da Saúde: seus projetos e programas.

Fita 6 - Lado B
Sua saída do Ministério da Saúde e os processos judiciais que sofreu; o desaparecimento de portaria que assinou na Vigilância Sanitária; o Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Medicamentos (INCQS); a necessidade de um programa nacional de controle de qualidade dos medicamentos.

Fita 7 - Lado A
Aborda o desfecho dos projetos judiciais que sofreu e a perseguição à Haity Moussatché; a relação do Instituto de Biotecnologia da Amazônia com a Agronomia.

Fita 8 - Lado A
Comentários sobre a instituição e regulamentação das pós-graduações na década de 60 e o papel desempenhado pelo CNPq; considerações sobre o 1º Simpósio de Plantas Medicinais; a Fundação Rockefeller e o financiamento em pesquisa na Escola Paulista de Medicina; a CEME e o projeto de financiamento em pesquisa em plantas medicinais e produção de medicamentos; os grupos de pesquisa financiados pela CEME e o trabalho com plantas; o processo de patenteamento do uso terapêutico de plantas e a oposição a Lei de Patentes no Brasil; a discussão no Congresso em Recife em torno da questão de patentes.

Fita 8 - Lado B
Continuação dos comentários sobre o Simpósio em Recife e a discussão das patentes; considerações sobre a ciência no Brasil e a questão da propriedade intelectual; o processo de patentes no exterior e no Brasil; referências ao II Programa Nacional de Desenvolvimento (PND) e o Projeto Flora; considerações sobre o período como assessor do CNPq e o financiamento em ciência; a discussão em torno da Farmacologia acadêmica e a Farmacologia aplicada e as mudanças no status do medicamento de plantas.

Fita 9 - Lado A
A FAPESP e o financiamento de projetos; o trabalho como assessor da FAPESP e a análise de projetos; considerações sobre o convênio universitário do SUS; a pesquisa em Psicobiologia do Sono; a parceria das indústrias com as universidades; o financiamento das indústrias em projetos de pesquisa com plantas medicinais.

Fita 9 - Lado B
Considerações sobre a Associação de Plantas Medicinais; menção a organização dos Simpósios de Plantas Medicinais; considerações sobre a importância da pesquisa em plantas; a SBPC, a FESB e a questão da política em ciência; a formação de uma agregação de indústrias nacionais e o financiamento de laboratórios de pesquisa; associação da indústria com a universidade; ABIFARMA; a Alanac e a defesa dos interesses dos laboratórios nacionais; a questão dos genéricos.

Entrevistas

Entrevista intitulada "Haity Moussatché: homenagem ao guerreiro da ciência brasileira"

Haity Moussatché

Entrevista realizada por Arlindo Fábio Gomez de Souza, Luiz Fernando Ferreira, Paulo Gadelha, Cristina Tavares e Wanda Hamilton, na Fiocruz (Rio de Janeiro/RJ), nos dias 28 de novembro de 1985 e 17 de janeiro de 1986.
Sumário
Fitas 1 a 3
Origem familiar; a influência das condições sanitárias do Rio de Janeiro sobre o fluxo migratório; o curso preparatório no Rio de Janeiro; a influência do professor César Salles na escolha dos estudos em biologia; a faculdade de medicina como instrumento para o estudo da biologia; o interesse pela parasitologia e os primeiros contatos com o IOC; o curso de fisiologia ministrado por Álvaro Osório de Almeida e a decisão de se dedicar à fisiologia; o pedido de Carlos Chagas para trabalhar no IOC; a inexistência de pesquisas em fisiologia no curso de medicina; o laboratório de fisiologia da Álvaro Osório de Almeida na rua Machado de Assis (RJ); a atuação como monitor de Álvaro Osório de Almeida na faculdade de medicina; os estudo de Miguel Osório de Almeida sobre o sinal de Babinsky; perfil dos irmãos Osório de Almeida; o convite de Carlos Chagas a Miguel Osório para instalar o Departamento de Fisiologia no IOC; o desinteresse pelos cursos da faculdade de medicina; a residência médica no Hospital Evandro Chagas; a opção pela fisiologia e o restrito mercado de trabalho; comentários sobre o atual ensino médico; a implantação do laboratório de fisiologia no IOC e as primeiras experiências desenvolvidas por Miguel Osório de Almeida; a saída de Miguel Osório de Almeida do IOC em 1921; o ingresso de Thales Martins no IOC; as pesquisas pioneiras em etologia desenvolvidas por Thales Martins; perfil de Thales Martins; a transferência de Thales Martins para São Paulo em 1934; a participação de Branca Osório de Almeida nos trabalhos do laboratório da rua Machado de Assis; a influência de seu pai e de César Salles na escolha da carreira profissional; o positivismo no Brasil; a precariedade instrumental do laboratório de fisiologia da rua Machado de Assis e do IOC; a habilidade técnica dos irmãos Osório de Almeida; o uso da matemática por Miguel Osório de Almeida em suas pesquisas; o trabalho com cultura de tecidos de febre amarela; o concurso para ingresso no IOC em 1941; as dificuldades de promoção no IOC; crítica aos comentários sobre a decadência de Manguinhos; comentários sobre a qualidade profissional de vários pesquisadores do IOC; a relação entre desenvolvimento socioeconômico e ciência; o movimento pela separação do IOC do Ministério da Saúde; crítica à qualidade dos produtos farmacêuticos produzidos pelo IOC; a participação na discussão sobre o uso da energia nuclear no Brasil; a evasão de pesquisadores do IOC em decorrência das cassações; a desvalorização social da ciência no Brasil; e relação entre desenvolvimento econômico em São Paulo na década de 1930 e o florescimento científico; a falsa distinção entre ciência básica e aplicada; o papel da tecnologia no desenvolvimento da ciência; a luta no IOC pela liberdade de pesquisa.

Fitas 4 a 6
O laboratório de fisiologia do IOC como polo de atração da pesquisa básica; a pesquisa científica e o Instituto de Biofísica da Universidade do Brasil; os estudos realizados no laboratório de fisiologia do IOC por pesquisadores visitantes; o caso Arthur Moses no IOC; as disputas entre os pesquisadores na sucessão de Oswaldo Cruz; o perfil e gestão de Olympio da Fonseca no IOC; a luta pela modernização do IOC nas décadas de 1940 e 1950; a resistência de Henrique Aragão à criação de um conselho auxiliar para a direção do IOC; as diversas concepções no IOC quanto à orientação científica; a dificuldade de obtenção de recursos para a pesquisa básica no IOC; comentários sobre os motivos das cassações; os atuais contatos com o Ministério da Ciência e Tecnologia; a inexistência de investigação nas universidades; o retorno a Manguinhos e a reconstrução do laboratório de fisiologia; a conservação de material e equipamentos de seu laboratório feita por antigos auxiliares desde a cassação; a prisão de Fernando Ubatuba em 1968; os inquéritos policial-militar e administrativo no período pós-1964; as divergências político-ideológicas como explicação para a cassação dos pesquisadores em 1970; o papel de Rocha Lagoa no ato de cassação; a participação na criação da UnB; o exílio e o trabalho desenvolvido na Venezuela; o retorno ao Brasil e as expectativas de trabalho na FIOCRUZ; comentários sobre o atual desenvolvimento do Brasil; a necessidade de relações científicas internacionais para o desenvolvimento socioeconômico da humanidade.

Membro da Academia Brasileira de Ciências

Cartas, diplomas, convites, cartões, estatutos, roteiros de reuniões, programas de eventos, artigos científicos, anais, recibos, anteprojetos, discursos, listas de membros associados.

Membro do Conselho Nacional de pesquisas - CNPO

  • BR RJCOC HL-RI-PC-03
  • Dossiê
  • 07/1964 - 17/03/1969
  • Parte de Herman Lent

Recortes de Jornais (Correio da Manhã, Jornal do Brasil, e Estado de São Paulo); Certidões; Cartas; Entrevistas; Apontamentos; Discursos de Agradecimento; Ensaios; Relatório de Atividades.

Memória de Manguinhos

Reúne 30 depoimentos que foram coletados com o objetivo de reconstituir a história do Instituto Oswaldo Cruz através da vivência de alguns de seus cientistas, auxiliares e administradores, enfocando questões relativas ao ensino, pesquisa, política institucional e governamental, produção de terapêuticos e o desenvolvimento da ciência. As entrevistas tratam principalmente do período compreendido entre a década de 1930 e o "Massacre de Manguinhos" nos anos 1970. O projeto obteve apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Mesa redonda Massacre de Manguinhos

Depoimentos de sete cientistas de Manguinhos, coletados durante a realização de uma mesa redonda a respeito das vivências e versões de cada um dos entrevistados a respeito do episódio conhecido como "Massacre de Manguinhos". Tal episódio, ocorrido na vigência do regime militar brasileiro na década de 1970, implicou no afastamento e cassação dos direitos políticos destes cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC).

Os dez cientistas do Instituto Oswaldo Cruz

Haity Mousstché, Herman Lent, Moacyr Vaz de Andrade, Augusto Cid Mello Perissé, Hugo de Souza Lopes, Sebastião José de Oliveira, Fernando Braga Ubatuba, Tito Arcoverde Cavalcanti de Albuquerque, Massao Goto e Domingos Arthur Machado Filho - Cassados e aposentados pelo regime militar em 1970: relatório de cassação; cartas ao jornalista Carlos Castello Branco do Jornal do Brasil e ao Congresso Nacional; carta de Agostinho da Silva, denominada “Santiago”, referente a sua estada nos laboratórios de Entomologia e Helmintologia do IOC, como também prestando solidariedade aos cassados; discurso do deputado federal Francisco Pinto, do Partido do Movimento Democrático da Bahia, sobre o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici e a aplicação dos atos institucionais 5 e 10; folder com dados biográficos dos cientistas e convite para a cerimônia de reintegração dos mesmos a Manguinhos.

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