Recife (PE)

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Visitas a Estados do Nordeste

Homenagem ao ministro da Saúde no Hospital Raymundo de Britto; visita ao Hospital Evangélico na Bahia; Hospital Maternidade Dr. Ruy Mariz; Maternidade de Fortaleza; visita a Recife, Sergipe, Alagoas e Ceará; álbum oferecido a Raymundo de Britto pelo governo do Ceará apresentando a cobertura de sua visita ao estado; fotografias de doação de veículos a Secretaria Estadual de Saúde do Ceará; evento em clube no Ceará; reunião e inauguração diversas; homenagem a Raymundo de Britto em visita ao Ceará.
Joaquim de Figueiredo Correia (1920-1981), advogado e político.

Fotografias

XV EBRAM - Encontro Brasileiro de Malacologia (21/07/1997 a 25/07/1997).

Célio Rodrigues de Almeida

Entrevista realizada por Antonio Torres Montenegro e Tânia Fernandes, em Recife (PE), nos dias 31 de janeiro a 14 de agosto de 1996. O lado A da fita 5 e as fitas 6 e 7 sofreram danificação; a entrevista foi refeita nas fitas 8 e 9.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Lembranças da infância em Canhotinho (PE); o trabalho do pai como motorista; Ascenso Ferreira em Canhotinho; o casamento do pai e a mudança para Canhotinho; mudança de toda a família para Garanhuns (PE); lembranças da adolescência em Garanhuns: o Colégio Diocesano e as matinês de cinema aos domingos.

Fita 1 - Lado B
A namorada, o carnaval, o irmão gêmeo falecido; os longos cabelos cacheados da infância; as diversões, os trabalhos domésticos auxiliando a mãe; a missa e a religiosidade; a mudança para Recife para servir o Exército.

Fita 2 - Lado A
O trabalho em teatro; lembranças da família; lembranças da 2ª Guerra Mundial e da Copa do Mundo de 1950; a situação política; o crime do padre Hosana de Siqueira e Silva; a participação no movimento anti-comunista; lembranças de Canhotinho e Garanhuns.

Fita 2 - Lado B
Lembranças da infância; a morte de Getúlio Vargas e de Francisco Alves; o interesse pela dança de salão; o serviço militar em Recife (PE); os estudos no Ginásio Pernambucano; o primeiro emprego; o ingresso na universidade; o vestibular em Recife; o início da carreira profissional.

Fita 3 - Lado A
Lembranças do vestibular; o ingresso no Laboratório Central da Peste; lembranças da adolescência; lembranças da ampliação da Avenida Conde da Boa Vista; a participação de congresso em Manaus (AM); a especialização em micopatologia; o golpe de 1964; os convites para trabalhar no sertão.

Fita 3 - Lado B
O ingresso no CPqAM; os trabalhos com a peste; a organização do projeto da peste; o estágio no Rio de Janeiro e alguns episódios; convênios com a SUDENE para o projeto da peste; o trabalho em Garanhuns; montagem do biotério em Garanhuns; a missão francesa e a escolha de Exu (PE).

Fita 4 - Lado A
O radioamador como sistema de comunicação; Exu (PE) como foco da peste; os programas de profilaxia da peste no Brasil; comentários sobre a história da peste no Brasil; Oswaldo Cruz e o trabalho na epidemia de peste em Santos; Oswaldo Cruz e a desratização no Rio de Janeiro; a peste em Pernambuco; urbanização da peste; a peste em Triunfo (PE); a criação do Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) e a atuação do governo federal nas grandes campanhas nacionais; a evolução de medidas contra a peste; o uso do DDT; o ciclo da peste; o caso do lança-chamas; as mudanças no combate à peste em 1958; o surto de peste em 1961; a divergência entre os pestólogos; o trabalho em Exu lembranças da vida naquela cidade.

Fita 4 - Lado B
A pesquisa em Exu; a ameaça de paralização dos trabalhos em Exu; o cotidiano em Exu; a perda de contatos com a França e o Irã nos anos 1970; a apresentação de trabalhos em Fortaleza (CE), em 1971; a produção científica do CPqAM e a peste; a relação com a Fiocruz sob a gestão de Vinícius da Fonseca; a polêmica em Fortaleza; a sustentação da tese de transmissão da peste por pulgas silvestres; o congresso em Fortaleza; o prestígio do tralho do CPqAM em peste; a incorporação à Fiocruz; o apoio aos estados do Nordeste; as mudanças nos meios de controle da peste.

Fita 5 - Lado B
O estágio em Paris; os trabalhos no Institut Pasteur; lembranças da França; a visita do ministro da Saúde brasileiro ao Institut Pasteur; a construção do laboratório em Garanhuns; a vinda de pesquisadores americanos a Garanhuns; trabalhos na área da peste em Garanhuns; a disputa por cargos na Fundação; as bolsas de pesquisa; a fase áurea do Instituto; as incompatibilidades em Garanhuns; a transferência para o Instituto Aggeu Magalhães (IAM), em Recife.

Fita 8 - Lado A
O convite para participar de um congresso na Rússia; a situação da peste na Rússia; os preparativos para a viagem à Rússia; a proibição da entrada de brasileiros na Rússia; a mudança da viagem; o estágio no Institut Pasteur, em Paris; a implantação dos cursos de peste em Garanhuns; a transformação do laboratório de Garanhuns em um laboratório regional, e do CPqAM em central para a peste; a pesquisa em Garanhuns e a relação com o CPqAM; as outras áreas de pesquisa no CPqAM naquela época; a gestão de Dirceu Pessoa no CPqAM; os estados e as localidades com maior incidência de peste no Brasil; o controle da peste; exemplo de controle na Rússia; o desaparecimento do foco de peste na Europa; referências à peste medieval; a situação da incidência da peste nos anos 1990 no Brasil; os focos de peste no Brasil; a situação em Exu nos anos 1990; os laboratórios no Ceará, Paraíba e Pernambuco; o trabalho de educação sanitária; o trabalho em Exu; os cursos oferecidos em Garanhuns; lembranças do trabalho em Garanhuns; o surto de peste em 1960, em Pernambuco; o Departamento de Bacteriologia no CPqAM; os estudos em biologia molecular no CPqAM.

Fita 8 - Lado B
Comentários sobre sua experiência em Garanhuns; a reunião no Rio de Janeiro com o Ministério da Saúde para delinear o projeto de controle da peste; o projeto de Baltazar, do Institut Pasteur, e o financiamento da OMS; a escolha de Garanhuns para o início do projeto; o CPqAM e a SUDENE como encarregados do projeto; a estruturação do laboratório em Garanhuns e a montagem de um biotério; as dificuldades de instalação do Biotério; a escolha de Exu para implantação do trabalho; a escola agrícola em Exu; a transferência de Exu para Garanhuns; o curso na Universidade Gama Filho; as gestões de Saul Tavares e de Dirceu Pessoa; a Fiocruz e o projeto em Exu; referência aos pesquisadores que trabalhavam no CPqAM; a transferência de Garanhuns para Recife; o trabalho no CPqAM; o foco de peste no Rio de Janeiro; o envio de material da Fiocruz para o CPqAM; a peste na zona rural do Rio de Janeiro; a falta de um combate excessivo à peste; o ressurgimento da peste em 1961; o processo de readaptação no IAM; a saída de Exu para Recife.

Fita 9 - Lado A
A campanha de peste da Fundação Nacional de Saúde; a organização dos trabalhos pesquisados; a criação de pulgas; o trabalho de campo e a transmissão de conhecimentos.

Diva Vitória Cardim

Entrevista realizada por Antonio Torres Montenegro e Tânia Fernandes, em Recife (PE), no dia 10 de maio de 1996.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Lembranças da infância e da família; a vida no sítio; o curso primário; o estudo dos irmãos; o diploma de professora; o primeiro emprego de secretária; o curso de especialização para professoras na Secretaria de Educação; o ingresso na profissão de educadora; o trabalho no preventório Bruno Veloso; a atuação como diretora de uma creche em Beberibe (Recife/PE); trabalho na Campanha Pernambucana Pró-Infância; o trabalho na Secretaria de Educação fora da regência de cadeira; a função como assistente social e a chefia das caixas escolares; a dificuldade na sala de aula por alergia ao giz; as viagens em Pernambuco como chefe de Caixa Escolar; a proposta de trabalho de controle da esquistossomose; o ingresso no DNERu como educadora sanitária; a proposta de participação no curso de educação em saúde; referência à Hortência Holanda; a campanha contra a filariose; o tratamento da filariose na época; o contato com Rinaldo de Azevedo; referência ao chefe Airton; a elaboração de material audiovisual; as palestras de educação preventiva contra a filariose; o trabalho de visitadora sanitária; a divulgação dos métodos preventivos em filariose; o apoio da companhia de eletricidade, da imprensa etc; a ideia da produção de um filme sobre prevenção da filariose.

Fita 1 - Lado B
A produção de um filme sobre filariose; a dúvida sobre o paradeiro do filme hoje; descrição do filme; o levantamento de recursos para a realização do filme educativo; a busca de um cineasta; as dificuldades para a produção do filme e problemas com a administração do DNERu; a finalização do filme; a utilização por várias instituições; as dificuldades em continuar o trabalho; a indicação de transferência para o sertão; as desavenças no DNERu; a participação na secretaria do XV Congresso Brasileiro de Higiene; o ingresso no Instituto de Higiene como secretária; o retorno ao DNERu; a intervenção na direção do DNERu; o ingresso no CPqAM como educadora sanitária; o trabalho com Frederico Simões Barbosa; o trabalho na Escola de Química; a tentativa de mudança do Ministério da Saúde para o de Educação; a campanha de desratização na Prefeitura de Recife; a elaboração de uma cartilha.

Fita 2 - Lado A
O trabalho no CPqAM na época do convênio da SUDENE para pesquisas ligadas à peste e à esquistossomose; considerações sobre Frederico Simões Barbosa e as atividades assumidas com a sua viagem; as responsabilidades na gestão do convênio com a SUDENE; referências ao trabalho na Secretaria de Higiene na Prefeitura; o Curso Básico Regionalizado de Saúde Pública, os professores, os alunos, as exigências; o início dos problemas pessoais de saúde; o trabalho no Centro de Saúde Couto Lessa Andrade; a licença médica; referências a André Furtado; os problemas com o afastamento; o retorno à secretaria dos cursos de saúde pública; a reclassificação na Fiocruz; a criação do NESC; o processo de aposentadoria; o agravamento de seu quadro de saúde; referência a seu processo de aposentadoria; referência a Arcelino e o processo de reclassificação; o criadouro de muriçocas para a realização do filme.

Fita 2 - Lado B
O criadouro de muriçocas e a alimentação dos insetos; o estúdio improvisado na garagem da casa; referência ao trabalho do pai e seus problemas de saúde; lembranças da infância, as brincadeiras e os castigos; comentários sobre a irmã; a doença do pai e o diagnóstico; a cirurgia do pai; a medicação trazida do Japão para o pai; o período com o pai no hospital; o falecimento do pai; o falecimento da mãe; os problemas de saúde e a cirurgia cardíaca; referência ao NESC e à documentação em sua posse; a campanha contra as muriçocas.

Fita 3 - Lado A
O filme sobre filariose: comentários na imprensa, a filmagem.

José Carlos de Moraes

Entrevista realizada por Antonio Torres Montenegro e Tânia Fernandes, em Recife (PE), nos dias 18 e 19 de janeiro de 1996.
Sumário
Fita 1 - Lado A
Considerações sobre a cidade de Quipapá (PE); suas atividades quando era criança; o trabalho do seu pai; lembranças da infância e da escola; as festas em Quipapá; seus irmãos; sua atuação como coroinha da missa; o assassinato do bispo de Garanhuns (PE); o livro sobre o assassinato do bispo Dom Francisco Expedito Lopes; referência ao padre Hosana de Siqueira e Silva; considerações sobre a religião; lembranças da infância; as diferenças sociais em Quipapá; seu cotidiano em Quipapá; lembrança de uma namorada; seu desejo de ser seminarista; referência ao cinema de Quipapá; considerações sobre seu pai; as desigualdades entre os frequentadores do cinema de Quipapá.

Fita 1 - Lado B
Considerações sobre o cinema; considerações sobre Quipapá; as peças teatrais escolares; o professor Amaro Matias; a atuação da Fundação SESP em Quipapá; o curso de admissão em Caruaru (PE); seu desejo de sair de Quipapá; a inauguração do Posto de Saúde de Quipapá; referência ao parteiro Cláudio Lopes; o jogo do bicho no interior; a primeira namorada; sua saída de Quipapá para Caruaru; lembranças dos estudos em Caruaru; o primeiro emprego em Caruaru; lembranças do seu trabalho em uma gráfica; referência a seu cunhado; o curso de contabilidade; o interesse por mecânica; a vinda para Recife; o trabalho na COPERBO; lembranças de Recife; a deposição de Miguel Arraes; a ida para o Rio de Janeiro.

Fita 2 - Lado A
Lembranças da infância; atuação de seu pai no jogo de bilhar; lembranças da chegada do primeiro televisor em Quipapá; os banhos públicos; os trabalhos em Recife; a simpatia por Francisco Julião; lembrança de um comunista em Quipapá; a atuação política do pai; os anos da ditadura em Quipapá; a chegada no Rio de Janeiro; referência a um amigo; considerações sobre a vida no Rio de Janeiro; o primeiro emprego no jornal Última Hora; o trabalho na Construtora Rabêlo; considerações sobre o Lloyd Brasileiro; o ingresso na Montreal Engenharia; o desejo de trabalhar por conta própria; reflexões sobre a morte de um amigo; considerações sobre o início de um trabalho independente.

Fita 2 - Lado B
Considerações sobre o início de um trabalho independente; o ingresso na Fundação SESP; referência ao trabalho na ABIFARMA; o trabalho na Unidade de Planejamento do Ministério da Saúde; lembrança de médicos famosos; o primeiro casamento; as amizades no Ministério da Saúde; considerações sobre as intrigas no Ministério da Saúde; a ida para Brasília; o segundo casamento; a estada em Brasília; o fim do segundo casamento; o ingresso na Fundação Oswaldo Cruz; considerações sobre suas viagens.

Fita 3 - Lado A
Considerações sobre o programa PIASS; considerações sobre o SUS; o trabalho antes de ingressar na Fiocruz; referência à vida social em Brasília; a chegada na Fiocruz e os relacionamentos; o cargo no Rio de Janeiro; o retorno a Recife; referência a sua transferência para o CPqAM; comparação entre o Rio de Janeiro e Recife; considerações sobre o CPqAM; as suas realizações no CPqAM; referência ao FioPrev; referência ao seu relacionamento no CPqAM.

Fita 3 - Lado B
Considerações acerca do setor de pesquisa do CPqAM; o seu relacionamento no CPqAM; considerações sobre as suas características pessoais; referência ao período em que perdeu a memória; referência aos problemas enfrentados no CPqAM.

Agenor Mendes Filho

Entrevista realizada por Maria Eugênia Noviski Gallo, em Recife (PE), no dia 25 de setembro de 2002.

Gráficos

Reúne imagens referentes à gráficos, diagramas, esquemas, modelos, organogramas, quadros e outras demonstrações gráficas acerca dos trabalhos sobre febre amarela no território brasileiro e no exterior.

XV Exposição de Demografia e Higiene de Berlim

  • BR RJCOC OC-COR-PES-05
  • File
  • 04/08/1907-14/01/1908
  • Part of Oswaldo Cruz

Cartas e cartões enviados à esposa, Emília, e à filha Elisa por ocasião de sua viagem à Europa em 1907, quando representou o Brasil, através do Instituto de Manguinhos, na XIV Exposição de Demografia e Higiene de Berlim. Foi montado um estande sobre o combate às doenças tropicais, como febre amarela e malária, e o Brasil saiu laureado com o primeiro prêmio. Antes de voltar foi encarregado pelo barão do Rio Branco de representar o Brasil em dois eventos na América do Norte: em Washington entrevistou-se com o presidente Theodore Roosevelt a respeito das condições de saúde no porto do Rio de Janeiro, e no México, participou da Convenção Sanitária Latino-Americana. Aproveitou ainda para conhecer o Instituto de Pesquisas Médicas em Nova York, financiado pela família Rockefeller. As cartas mantidas com sua esposa, que acabara de dar à luz a quinta filha do casal, atestam a boa repercussão obtida pelo sucesso das campanhas sanitárias no Rio de Janeiro ao serem divulgadas naqueles eventos.

Correspondência da Diretoria Geral de Saúde Pública

  • BR RJCOC OC-COR-PA-01
  • File
  • 30/09/1905-21/08/1906
  • Part of Oswaldo Cruz

Os documentos registram a expedição aos portos marítimos e fluviais do Brasil, desde o porto de Vitória, passando pelos portos do Nordeste, até Belém e Manaus, a bordo do rebocador República. Os telegramas registram a preocupação do titular com a vigilância sanitária dos portos como meio de evitar a entrada de doenças.

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